Upload
cruchinho
View
2.397
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Citation preview
7
PORTUGALnos séculos XV e XVI
5º hgp
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇA
RAZÕES DA EXPANSÃO
POVO Sofria de fome pela constante falta de cereais
REI Os seus interesses estavam afetados pela falta de ouro para cunhar moeda
BURGUESIA Sentia necessidade de expandir o comércio e encontrar novos mercados
NOBREZA Estava inativa e era necessário dar-lhe novas em-presas militares
CLERO Desejava alargar a fé cristã
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇACO
NQ
UIS
TA D
E CE
UTA
Em 1415, a bordo de 200 navios, onde seguiam também D. João I e seus filhos, a cidade de CEUTA, no norte de África, foi conquistada. Era o início da expansão portuguesa.
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇA
A CONQUISTA DE CEUTA NÃO DEU RIQUEZA
Por isso, os portugueses foram obrigados a virar-se para sul, para as regiões da África de onde vinham o ouro, os escravos e outras riquezas.Optou-se pela exploração da costa africana
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇAIN
FAN
TE D
. HEN
RIQ
UE
Filho de D. João I, mestre da Ordem de Cristo, ficou responsável, até à data da sua morte, em 1460, por organizar as viagens dos Descobrimentos.
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇAU
M M
UN
DO
DES
CON
HEC
IDO
Os navegadores, ao navegarem para sul, tiveram de enfrentar medos porque se imaginava que o mar estava povoado por monstros terríveis que engoliam barcos e marinheiros
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇA
DESCOBRIMENTOS
1419 MADEIRA
1427 AÇORES
1434 CABO BOJADOR
1441 CABO BRANCO
1446 GUINÉ
1456 CABO VERDE
1460 SERRA LEOA
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇAD
IFIC
ULD
ADES
E P
ERIG
OS
DAS
GRA
ND
ES V
IAG
ENS
Os ventos e as correntes marítimas constituíam as principais dificuldades para os portugueses na navegação.Para se orientarem no mar, tiveram de se melhorar as técnicas de navegação.
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇATÉ
CNIC
AS D
E N
AVEG
AÇÃO
Para se orientarem em mar alto, utilizaram-se instrumentos que permitiam localizar-se medindo pelo sol ou outras estrelas recorrendo a cálculos e medições. Com eles se construíram mapas (cartas náuticas).
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇAA
CARA
VELA
Mais rápida e esguia, era muito fácil de manobrar e conseguia navegar mesmo com ventos contrários, devido às velas triangulares ou latinas, permitindo a chamada navegação à bolina.
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇADA
GU
INÉ
AO P
ROJE
TO D
E D.
JO
ÃO II
(D
IOG
O C
ÃO/
BART
OLO
MEU
DIA
S)
D. Afonso V estabeleceu um contrato com Fernão Gomes que chegou ao Golfo da Guiné. D. João II, sobretudo com dois navegadores – Diogo Cão e Bartolomeu Dias -, conseguiu contornar a África. O objetivo era chegar à Índia. Para obter informações sobre este território, enviou, por terra, Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã.
DE PORTUGAL ÀS ILHAS ATLÂNTICAS E AO CABO DA BOA ESPERANÇATR
ATAD
O D
E TO
RDES
ILH
AS
Entre portugueses e castelhanos houve vários conflitos pela exploração dos mares e das costas pelo que, em 1480, se fez um primeiro tratado – Tratado de Alcáçovas – e, em 1494, depois da descoberta das Antilhas por Cristóvão Colombo, o Tratado de Tordesilhas que permitia a Portugal a posse da África, Ásia e parte da América do Sul.
A CHEGADA À ÍNDIA E AO BRASILA
VIAG
EM D
E VA
SCO
DA
GAM
A À
ÍND
IA
D. João II entregou a Vasco da Gama a missão de descobrir o caminho marítimo para a Índia, em busca das especiarias, onde chegou em 1498.
A CHEGADA À ÍNDIA E AO BRASILPE
DRO
ÁLV
ARES
CAB
RAL
NO
BR
ASIL
Na segunda viagem à Índia, Pedro Álvares Cabral, seguindo a mesma rota de Vasco da Gama, descobriu o Brasil, quando os seus navios foram desviados para ocidente pelos ventos do Atlântico.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVID
E CE
UTA
A T
IMO
RU
M IM
PÉRI
O E
M 4
CO
NTI
NEN
TES
Nos séculos XV e XVI, os portugueses estabeleceram contato com diversos continentes, povos e culturas, descobrindo e explorando várias rotas marítimas e espalhando-se por quatro continentes.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIM
ADEI
RA E
AÇO
RES
Os arquipélagos dos Açores e da Madeira situam-se no Oceano Atlântico.MADEIRA –Madeira, Porto Santo e ilhéus das Desertas e das SelvagensAÇORES – S. Miguel, Sta. Maria, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico, Faial, Flores, Corvo
1400 Km
1000 Km
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIRE
LEVO
MAD
EIRA
E A
ÇORE
S
Os arquipélagos dos Açores e da Madeira são de origem vulcânica e montanhosos.A altitude da Madeira é superior à dos Açores, apesar de aqui se encontrar a montanha mais alta de Portugal – o PICO (2351 m)
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVI´C
URS
OS
DE
ÁGU
AM
ADEI
RA E
AÇO
RES
Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira existe grande abundância de água devido às chuvas que criaram um grande número de RIBEIRAS.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVICL
IMA
MAD
EIRA
E A
ÇORE
S
Nos arquipélagos existem duas regiões climáticas:1. MEDITERRÂNICA - quente e seca (sul da Madeira e Porto Santo)2. ATLÂNTICA – norte da Madeira e ilhas dos AçoresNos dois arquipélagos, a precipitação é forte sobretudo nas terrasmais altas e as temperaturas são suaves todo o ano.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIVE
GET
AÇÃO
MAD
EIRA
E A
ÇORE
S
Os arquipélagos estavam povoados por uma densa floresta aquando da sua descoberta. Foi necessário desbastá-la para criar terrenos agrícolas.MADEIRA – dragoeiros, urzes, loureiros, pastel e urzela.AÇORES – faias, cedros, urze, loureiro, pastel, urzela, incenso, azevinho.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVICO
LON
IZAÇ
ÃODA
MAD
EIRA
A colonização do arquipélago da Madeira fez-se pelo sistema de divisão em CAPITANIAS. Os colonizadores vieram sobretudo do Minho, Entre Douro e Algarve.Exploraram as plantas tintureiras, cereais, árvores de fruto, vinha, açúcar.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVICO
LON
IZAÇ
ÃOD
OS
AÇO
RES
A colonização do arquipélago dos Açores fez-se pelo sistema de divisão em CAPITANIAS. Os colonizadores vieram sobretudo do Minho, Alentejo e Algarve.Exploraram as plantas tintureiras, trigo, criação de gado.
cc
cc
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIPR
ESEN
ÇA P
ORT
UG
UES
A EM
ÁFR
ICA
Produtos levados objetos de cobre e latão, contas de vidro, tecidos e sal Produtos trazidos ouro, marfim, malagueta, escravosFeitorias Arguim, S. Jorge da Mina
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVICO
NTA
TO C
OM
A ÍN
DIA
Para além de uma forte presença militar, foi necessário a nomeação de Vice-Reis para impor a presença portuguesa na ÍndiaPortugal trocava por ouro, prata e cobre as especiarias e outros produtos orientais
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIA
“CAR
REIR
A DA
ÍND
IA”
As especiarias eram transportadas da Índia por naus. A “Carreira da Índia” que ligava Lisboa a Goa passou a realizar-se todos os anos
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIA
COLO
NIZ
AÇÃO
DO
BRAS
IL
A colonização do Brasil só se fez no reinado de D. João III, quando os rendimentos do Oriente começaram a diminuir.Foram criadas Capitanias e o primeiro produto explorado foi o pau-brasil. Em 1549, as capitanias foram substituídas pelo governo-geral, com capital em S. Salvador da Baía
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIA
COLO
NIZ
AÇÃO
DO
BRAS
IL
A cana-de-açúcar e a banana passaram a ser novas culturas onde começaram a trabalhar escravos africanos
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIA
COLO
NIZ
AÇÃO
DO
BRAS
IL
Os escravos africanos vieram para trabalhar nas fazendas do Brasil onde se produzia o açúcar
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIA
COLO
NIZ
AÇÃO
DO
BRAS
IL
Nas fazendas trabalhavam escravos no engenho do açúcar.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
Até ao século XIV, o crescimento da cidade de Lisboa levou à construção de duas muralhas: a Cerca Velha e a Cerca Nova.Nos séculos XV e XVI, com a expansão marítima, a cidade continuou a crescer até atingir os 100.000 habitantes. O rei passou a residir em Lisboa passando do castelo de S. Jorge para o Paço da Ribeira.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
A – Ribeira das Naus B – Casa da Índia C – Paço da Ribeira D – Rossio e Hospital Real de Todos o Santos E – Terreiro do Paço F – Alfândega e Terreiro do Trigo G – Castelo de S. Jorge (antigo paço real)
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
A – Ribeira das Naus
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
B – Casa da Índia
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
C – Paço da Ribeira
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
D – Rossio e Hospital de Todos os Santos
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
E – Terreiro do Paço
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
F – Alfândega e Terreiro do Trigo
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
G – Castelo de S. Jorge
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
Rua Nova dos Mercadores
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTALI
SBO
A Q
UIN
HEN
TIST
A
Alfama
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAA
CORT
E D
E
D. M
ANU
EL I
D. Manuel I era senhor de uma corte luxuosa devido às riquezas que vinham do monopólio do comércio marítimo. A Casa da Índia era o centro de toda esta riqueza onde se armazenavam as especiarias e as pedras preciosas. O poder do rei afirmou-se junto do clero e da nobreza e perante toda a Europa
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTARE
LATO
S D
E
VIAG
ENS
Pêro Vaz de Caminha, Álvaro Velho e Fernão Mendes Pinto são exemplos de navegadores e escritores que escreveram, no século XVI, sobre as novas terras, gentes e costumes que viram nas suas viagens.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTACO
NTR
IBU
TOS
PARA
AS
CIÊN
CIAS
Pedro Nunes, Duarte Pacheco Pereira e Garcia de Orta foram alguns dos portugueses que se destacaram, no século XVI, no desenvol-vimento de várias ciências como a Geografia, a Cartografia, a Bo-tânica, a Zoologia, a Astronomia e a Matemática.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAO
TEA
TRO
E A
PO
ESIA
Protegidos pelos reis que os apoiavam para dar prestígio à corte, surgiram Gil Vicente, que criou o teatro em Portugal, e Luís Vaz de Camões, poeta que, entre outros, escreveu o poema Os Lusíadas.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAAR
QU
ITET
URA
Os reis, nomeadamente D. Manuel I, decidiram, como testemunho da grandeza dos seus reinados, apoiar a construção de belos e grandiosos edifícios. A sua decoração ficou a chamar-se Estilo Manuelino, sendo os seus elementos decorativos baseados nas viagens marítimas.
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAAR
QU
ITET
URA
Edifício de decoração manuelina: Mosteiro dos Jerónimos
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAAR
QU
ITET
URA
Edifício de decoração manuelina: Torre de Belém
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAPI
NTU
RA, E
SCU
LTU
RA E
AR
TES
DEC
ORA
TIVA
S
ESCULTURA – Deposição de Cristo no túmulo, de João de Ruão
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAPI
NTU
RA, E
SCU
LTU
RA E
AR
TES
DEC
ORA
TIVA
S
PINTURA – Quadro de Vasco Fernandes (Grão Vasco)
A VIDA URBANA DE LISBOA NO SÉCULO XVI – LISBOA QUINHENTISTAPI
NTU
RA, E
SCU
LTU
RA E
AR
TES
DEC
ORA
TIVA
S
ARTES DECORATIVAS – Custódia de Belém