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1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CMEI JARDIM PRIMAVERA 2017/2018 Rio Negrinho

PPP 2017/2018

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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO CMEI JARDIM PRIMAVERA

2017/2018

Rio Negrinho

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1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3

1.1 IDENTIFICAÇAO E LOCALIZAÇÃO..............................................................3

1.2 HISTÓRICO DE CRIAÇÃO ...........................................................................4

1.3 NÍVEIS DE ESINO QUE OFERECE EM 2017..............................................5

1.4 CLIENTELA DE 2017 ...................................................................................5

1.5 OBJETIVO GERAL DO CMEI JARDIM PRIMAVERA................................24

1.6 EXPECTATIVAS.........................................................................................24

2.0 O PAPEL DA ESCOLA:...............................................................................25

2.1 OS DOCENTES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA 2015.............................25

2.2 OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS DO CMEI 2015..........................................35

2.3 O PERFIL DOS DOCENTES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA

2017...................................................................................................................43

2.4 OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS DO CMEI 2016 ..........................................53

2.5 OBJETIVOS E PRIORIDADES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA...............62

2.6 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO CMEI 2017..............................62

3.0 PROPOSTA CURRICULAR:.......................................................................64

3.1 AVALIAÇÃO................................................................................................67

4. DIMENSÃO ADMINISTRAÇÃO ...................................................................69

4.1 ASPECTOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO

ESCOLAR..........................................................................................................69

4.2 A FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE E

DIRETIVO..........................................................................................................70

4.3 CONDIÇÕES DE TRABALHO.....................................................................70

4.4 DA ESCOLHA DE TURMAS E TURNOS....................................................71

4.4.1 Escolha de Turma....................................................................................72

4.4.2 Referente à matrícula...............................................................................72

4.4.3 A respeito das Vagas................................................................................72

4.4.4 Da Transferência......................................................................................78

4.4.45Da Adaptação..........................................................................................78

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4.4.5 Da Transferência......................................................................................78

4.4.6 Avaliação dos estagiários........................................................................78

4.5 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................79

5 DIMENSÃO FÍINANCEIRA:...........................................................................79

6 DIMENSÃO FÍSICA .......................................................................................80

7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS...........................................................97

7.1 METAS FÍSICAS..........................................................................................97

7.2 METAS ADMINISTRATIVAS.......................................................................99

7.3 METAS PEDAGÓGICAS............................................................................99

8. CONSOLIDAÇÃO DO P.P.P.......................................................................100

REFERÊNCIAS...............................................................................................101

ANEXOS..........................................................................................................103

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1 APRESENTAÇÃO:

Um Projeto Político Pedagógico corretamente construído ajuda a pensar um processo de ensino aprendizagem com melhor qualidade e tornar-se possível de provocar mudanças. (Veiga, 1996).

Os avanços tecnológicos e científicos levaram a sociedade a uma

intensa mudança em seus aspectos culturais, políticos e sociais. Assim sendo,

a escola que desempenha importante papel na sociedade, precisa estar

constantemente repensando sua práxis a fim de alinhar-se com os progressos

que ocorrem de forma tão intensa.

O Projeto Político Pedagógico ao ser elaborado visa desenvolver junto a

comunidade educacional e o entorno da instituição, as reflexões necessárias às

práticas pedagógicas e organização das metas a serem alcançadas visando a

melhoria da qualidade do ensino ofertado.

O PPP apresenta-se como um referencial teórico-metodológico para a

criação da autonomia da escola, que através do trabalho reflexivo contínuo,

criará sua própria identidade, respeitando sua diferenças e adotando seus

próprios critérios de organização.

1.1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

O Centro Municipal de Educação Infantil Jardim Primavera, localiza-se à

Rua Marino Picolli nº 370, no bairro Vista Alegre, o telefone da instituição (47)

3644-3927, E-mail: [email protected]. Conta atualmente com

18 funcionários públicos, sendo estes: 01 auxiliar de serviços, 01 Merendeira,

06 Assessoras de docência, 05 pedagogas, 01 Professor de Educação Física e

01 Professora de Arte, assim como 1 especialista em educação, 1 secretária

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educacional e uma gestora. Possui 56 alunos matriculados, distribuídos em

turmas de Nível I e Nível II.

O CMEI Jardim Primavera tem como Visão: Ser reconhecida através

do processo de ensino-aprendizagem, preocupando-se com o

desenvolvimento integral da criança, onde o ato de educar e cuidar

estejam presentes de forma prazerosa e eficiente.

A Missão refere-se em: Proporcionar aos educandos condições plenas

de desenvolvimento, psicomotor, físico, psíquico, intelectual, cultural e social,

respeitando as diferenças. Para inseri-lo na sociedade, com condições de agir

e interagir de forma crítica e criativa. Considerando aspectos relevantes do

aprender e brincar, que caracteriza a criança de 0 a 6 anos.

Valores: Entende-se que os valores defendidos em nosso CMEI são:

respeito para com todos, no ambiente escolar e com a comunidade em geral,

Solidariedade e Generosidade para com o corpo docente e discente,

Amizade,Cordialidade, União, Diálogo, Confiança e Amor, sentimento que se

faz presente todas as práticas e ações de nosso CMEI.

1.2 HISTÓRICO DE CRIAÇÃO

O Centro Municipal de Educação Infantil Jardim Primavera, foi criado

no dia 12 de agosto de 1996, pelo decreto nº. 5409 e inaugurado em 22 de

junho do mesmo ano, com a denominação de Núcleo Educacional Infantil

Jardim Primavera.

Inicialmente tinha 27 alunos matriculados e 4 funcionários (1 diretora, 2

Professoras, que cumpriam uma jornada de trabalho de 30 horas semanais e 1

Merendeira, que realizava também os serviços gerais). Os alunos não eram

separados por faixa etária.

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Em 2002, através do decreto nº. 7410 de 10 de abril de 2002 houve

alteração na identificação passando a ser Centro Municipal de Educação

Infantil Jardim Primavera.

No início do ano de 2004 o prédio passou por revitalização e ampliação.

1.3 NÍVEIS DE ENSINO QUE OFERECE NO ANO DE 2017/2018

O CMEI Jardim Primavera funciona em prédio próprio vinculado à

Administração Municipal e disponibiliza, atualmente, 56 vagas distribuídas em

dois turnos, matutino e vespertino.

As quatro turmas estão compostas por alunos na faixa etária de dois a

três anos de idade, frequentando os níveis I e II respectivamente.

Nas turmas de nível I estão dispostas 14 crianças, ao todo, e de nível II

15 crianças. A vaga e o turno serão oferecidos conforme a disponibilidade do

CMEI.

O período de atendimento inicia ás 6:00hs da manhã até 18:00h.

1.4 CLIENTELA DE 2017/2018

Os alunos que frequentam o CMEI Jardim Primavera residem

majoritariamente no bairro Vista Alegre, entretanto o CMEI atende alunos

oriundos dos bairros Quitandinha e Jardim Hantschel. Os alunos são filhos de

pais que trabalham em indústrias, repartições públicas, comércio, autônomos,

do lar. Segundo o diagnóstico a maioria é de classe média baixa. Tais

informações foram obtidas através de um questionário, composto por 23

questões fechadas, entregue para cerca de 56 famílias. 47 famílias, ou seja,

84% do universo pretendido devolveram o questionário, bem como imprimiram

suas opiniões no mesmo.

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7

Através do instrumento de pesquisa, acima relatado, pode-se fazer um

diagnóstico a respeito da família, clientela, atendida pelo CMEI Jardim

Primavera. Tal diagnóstico será elucidado a seguir:

Análise de dados dos Pais ou Responsáveis:

Tabela 1- Faixa Etária das Mães ou Responsáveis:

Frequência %

Entre 15 a 20 4 8,51

Entre 21 a 25 10 21,27

Entre 26 a 30 14 29,78

Entre 31 a 35 12 25,53

Entre 36 a 40 6 12,76

Não informaram 1 2,12

Total 47 100

Gráfico 1:

A partir das respostas percebe-se que a maioria das mães e/ou responsáveis

apresenta idade entre 26 e 30 anos.

Tabela 2- Faixa Etária dos Pais ou Responsáveis:

Frequência %

Entre 15 a 20 0 0

Entre 21 a 25 9 19,14

Entre 26 a 30 8 17,02

Entre 31 a 35 12 25,53

Entre 36 a 40 8 17,02

Acima de 41 anos 5 10,63

Sem resposta 5 10,63

Total 49 100

Gráfico 2:

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8

Através das respostas obtidas pelo questionário, percebe-se que a maioria dos

pais e/ou responsáveis concentra-se na faixa etária entre 31 e 35 anos.

Tabela 3- Estado Civil dos Pais ou Responsável

Frequência %

Solteiros 7 14,89

Divorciados 1 2,12

Casados 13 27,66

Amasiados 24 51,06

Separados 2 4,25

Total 49 100

Gráfico 3:

A maioria das famílias e/ou responsáveis de nossas crianças é amasiado,

seguido pelo estado civil casado.

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Tabela 4- Escolaridade da Mãe ou Responsável

Frequência %

Sem escolaridade 0 0

Fundamental Incompleto 5 10,63

Fundamental Completo 14 29,78

Ensino Médio Incompleto 12 25,53

Ensino Médio Completo 10 21,27

Superior Incompleto 1 2,12

Superior Completo 3 6,38

Sem resposta 2 4,25

Total 47 100

Gráfico 4:

A escolaridade das mães e/ou responsáveis concentra-se no Ensino

Fundamental Completo, seguido pelo Ensino Médio.

Tabela 5- Escolaridade do Pai ou Responsável

Frequência %

Sem escolaridade 0 0

Fundamental Incompleto 11 23,40

Fundamental Completo 7 14,89

Ensino Médio Incompleto 11 23,40

Ensino Médio Completo 12 25,53

Superior Incompleto 0 0

Superior Completo 1 2,12

Sem resposta 5 10,63

Total 47 100

Gráfico 5:

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Através das respostas obtidas, percebe-se que os pais/responsáveis que

possuem Ensino Médio Completo, seguido de Ensino Fundamental Incompleto

e o Ensino Médio Incompleto igualam-se.

Tabela 6- Meio de atuação da Mãe ou Responsável:

Frequência %

Comércio 3 6,38

Indústria 22 46,80

Autônomo 11 23,40

Agricultor 0 0

Setor Público 4 8,51

Desempregado 1 2,12

Do lar 5 10,63

Sem resposta 1 2,12

Total 47 100

Gráfico 6:

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Com as respostas obtidas, percebe-se que a grande maioria das mães ou

responsáveis trabalham na indústria.

Tabela 7- Meio de atuação do Pai ou Responsável:

Frequência %

Comércio 6 12,76

Indústria 18 38,29

Autônomo 12 25,53

Agricultor 0 0

Setor Público 1 2,12

Desempregado 2 4,25

Sem Resposta 5 10,63

Ferroviário 1 2,12

Motorista 2 4,25

Total 47 100

Gráfico 7:

Consonante com as respostas da tabela acima, uma parcela significativa de

pais/ responsáveis trabalham na indústria, seguido por pais que se declararam

autônomos.

Tabela 8- Faixa salarial da família corresponde a:

Frequência %

Até 1 salário mínimo 12 25,53

Entre 1 e 2 salários mínimos (937,00 a 1.874,00

22 46,80

Entre 2 a 4 salários mínimos (1.874,00 a 3.748,00)

10 21,27

Acima de 5 salários mínimos ( 4.685,00)

2 4,25

Não opinou 1 2,12

Total 47 100

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Gráfico8:

A faixa salarial da maioria das famílias está compreendida entre 1 e 2 salários

mínimos.

Tabela 9- Número de Filhos:

Frequência %

1 filho 19 40,42

2 filhos 15 31,91

3 filhos 6 12,76

4 filhos 6 12,76

5 filhos 1 2,12

6 filhos ou mais 0 0

Total 47 100

Gráfico 9:

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Através das respostas obtidas, constatou-se que a maioria das famílias tem 01

filho, em seguida as famílias que possuem 02 filhos.

Tabela 10- A família é beneficiária do bolsa família

Frequência %

Não 38 80,85

Sim 6 12,76

Não respondeu 3 6,38

Total 47 100

Gráfico 10:

Observa-se, através das respostas obtidas, que grande parcela das famílias

não é beneficiária do programa bolsa família.

Tabela 11- Imóvel onde a família reside é:

Frequência %

Próprio 27 57,44

Alugado 15 31,91

Cedido por parentes 5 10,63

Cedido pela prefeitura 0 0

Total 47 100

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Gráfico 11:

Verifica-se que a maioria das famílias reside em imóvel próprio, seguido por

imóveis alugados.

Tabela 12- O bairro em que a família mora:

Frequência %

Vista Alegre 45 95,74

Bela Vista 1 2,12

Jardim Hantschel 1 2,12

Total 47 100

Gráfico 12:

As famílias moram impreterivelmente no bairro Vista Alegre.

Tabela 13- A criança vive com:

Frequência %

Pai/ Mãe 35 74,46

Mãe/ Avós 2 4,25

Mãe/Padrasto 3 6,38

Pai/Madrasta 0 0

Pai/Avós 1 2,12

Avós/Tios 0 0

Outros 6 12,76

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15

Total 47 100

Gráfico 13:

Com as respostas obtidas, nota-se que a prevalência das crianças vive com o

Pai e a Mãe, seguido de outra configuração familiar.

Tabela 14- Na residência a família possui:

Frequência %

Aparelho de som 20 42,55

DVD 17 36,17

Computador 14 29,78

Geladeira 47 100

Banheiro 47 100

Chuveiro 47 100

TV 46 97,87

Microondas 25 53,19

Forno Elétrico 35 74,46

Fogão 47 100

Telefone Fixo 5 10,63

Internet 20 42,55

A partir das respostas, descritas no questionário, pode-se afirmar que a grande

maioria das famílias possui elementos que proporcionam um conforto básico a

elas, como geladeira, banheiro, fogão e chuveiro.

Tabela 15- A família é adepta à religião:

Frequência %

Sim 40 85,10

Não 7 14,90

Católica 28 70

Evangélica 9 22,5

Espírita 1 2,50

Não emitiu resposta 2 5

Total 47 100

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Gráfico 15:

As famílias, predominantemente, seguem alguma religião, com destaque para

a religião católica.

Tabela 16- O trabalho da direção é percebido como:

Frequência %

Ótimo, porque é eficiente 44

93,61

Médio porque ás vezes falha e não se corrige

2 4,24

Baixo, porque sempre falha e impede a participação dos

pais.

0

0

Não opinou 1 2,12

Total 47 100

Gráfico 16:

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17

Através das respostas, entende-se que a família percebe o trabalho da direção

como Ótimo, pois é eficiente; seguindo do conceito médio, porque ás vezes

falha e não se corrige. Nenhuma família apontou o trabalho como baixo, porque

sempre falha e impede a participação dos pais.

Tabela 17- Como a família verifica o atendimento escolar:

Frequência %

Ótimo 30 63,83

Bom 17 36,17

Suficiente 0 0

Insuficiente 0 0

Total 47 100

Gráfico 17:

A maioria das famílias verifica o atendimento escolar como ótimo .

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Tabela 18- Se convidados, a família participa das reuniões do CMEI:

Frequência %

Sim 38 80,85

Não 5 10,63

Ocasionalmente 1 2,12

Não emitiu opinião 3 6,38

Total 47 100

Gráfico 18:

De acordo com as respostas, percebe-se que grande parte das famílias

freqüentaria as reuniões do CMEI.

Tabela 19- Na visão da família o melhor horário para comparecer ás reuniões

do CMEI é:

Frequência %

Durante o dia 8 17,02

Á noite 33 70,21

Aos finais de semana 6 12,76

Total 47 100

Gráfico 19:

Page 19: PPP 2017/2018

19

Para as famílias, o melhor horário para comparecer nas reuniões seria à noite,

seguido por reuniões realizadas durante o dia.

Tabela 20- Em relação à participação na vida escolar de seu filho (a)

Frequência %

É presente, procurando sempre saber como foi o dia

na escola e assina (lê) a agenda diariamente

47

100

Não sabe como foi o dia da criança e também não tem

tempo de ler a agenda porque o trabalho exige

muito.

0

0

Total 47 100

Gráfico 20:

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20

Todas as famílias afirmam que participam ativamente da vida escolar dos

filhos, relatando que são presentes, procurando sempre saber como foi o dia

na escola, assina e lê a agenda diariamente.

Tabela 21- Qual a freqüência que você lê histórias para seu (s) filho(s)?

Frequência %

De uma a duas vezes por semana

18 38,30

De três a cinco vezes por semana

4 8,51

Todos os dias 2 4,25

Dificilmente leio histórias para meu filho(a)

23 48,94

Total 47 100

Gráfico 21

Com as respostas obtidas, percebe-se que os pais dificilmente lêem histórias

para seus filhos.

Tabela 22- Seu filho (a) assiste televisão:

Frequência %

Sim 43 91,48

Não 3 6,38

Demais respostas 1 2,12

Total 47 100

Gráfico 22-

Page 21: PPP 2017/2018

21

Impreterivelmente, a maioria dos alunos assistem televisão.

Tabela 23- Quantidade de horas que a criança fica exposta à televisão:

Frequência %

De 30 minutos a 1 hora 22 46,80

De 1 a 2 horas 17 36,17

De 3 a 4 horas 2 4,25

Mais de cinco horas diárias 1 2,12

Não emitiu resposta 5 10,63

Total 47 100

Gráfico 23:

Uma grande parte das crianças assiste televisão de 30 minutos a 1 hora.

Tabela 24: Programas preferidos do filho (a):

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22

Frequência %

Desenho animado 39 82,98

Filmes 0 0

Novelas 0 0

Outros 6 12,76

Não respondeu 2 4,25

Total 47 100

Gráfico 24:

Observando o gráfico percebe-se que a maioria das crianças assiste desenho

animado.

Tabela 25: Mudanças necessárias no CMEI:

Frequência %

Ampliar o ambiente físico 16 34,04

Segurança 6 12,76

Parque 3 6,38

Não expressou a opinião 11 23,40

Ampliar o ambiente físico/ Segurança

4 8,51

Ampliar o ambiente físico/

Segurança/Parque

3 6,38

Ampliar o ambiente

físico/Parque

1 2,12

Total 47 100

Gráfico 21:

Page 23: PPP 2017/2018

23

De acordo com as respostas obtidas, a família destacou que mudanças

poderiam acontecer na ampliação do ambiente físico do mesmo, bem como no

parque, a segurança também foi citada.

Tabela 22- Se fosse preciso, como a família poderia colaborar com o CMEI

voluntariamente:

Frequência %

Serviços Gerais 28 59,57

Pintor (a) 2 4,25

Eletricista 1 2,12

Encanador 0 0

Pedreiro 0 0

Tocar/ cantar 0 0

Apresentações artístico-culturais

1 2,12

Outros: jardinagem 1 2,12

Serviços gerais/ apresentações culturais

1 2,12

Serviços gerais/ pintor/pedreiro

1 2,12

Não respondeu 12 25,53

Total 47 100

Gráfico 22:

Page 24: PPP 2017/2018

24

A colaboração das famílias em participar voluntariamente no CMEI resume-se

em serviços gerais, uma grande parcela escolheu essa opção. Salienta-se o

grande número de pais/responsáveis que não emitiram opinião a respeito

dessa questão.

1.5 OBJETIVO GERAL DO CMEI JARDIM PRIMAVERA:

✓ Proporcionar Educação de qualidade, a qual visa o desenvolvimento

integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, social e

emocional. Para alcançar tal objetivo, brincadeiras e interações são

fundamentais nessa busca.

1.6 EXPECTATIVAS EDUCACIONAIS:

✓ A capacidade de utilizar as diversas formas de linguagem do mundo

contemporâneo de maneira crítica e criativa;

✓ O desenvolvimento de uma atitude de investigação, reflexão e crítica

frente ao conhecimento;

✓ O desenvolvimento da capacidade de construir novos conhecimentos e

novas formas de interferir na realidade;

✓ O desenvolvimento da compreensão dos processos da natureza e da

consciência ecológica;

✓ O desenvolvimento de uma atitude de valorização, cuidado e

responsabilidade individual e coletiva em relação à vida;

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25

✓ A construção da autonomia;

✓ O exercício da cidadania, a participação social e política e a

transformação crítica, criativa e ética da realidade social;

✓ O autoconhecimento, a auto-estima, a simplicidade, a capacidade de

introspecção e a sensibilidade;

✓ A construção de competências para atuar no mundo do trabalho;

✓ A motivação e a competência para dar prosseguimento à sua própria

educação.

✓ Socializar a criança com seus colegas e demais funcionários do CMEI.

✓ Possibilitar o contato com materiais didáticos, incentivando-os no seu

desenvolvimento afetivo, emocional cognitivo e social.

✓ Visar à formação integral da criança.

✓ Integrar a escola e a comunidade visando uma construção coletiva do

espaço escolar.

2.0 O PAPEL DA ESCOLA

2.1 OS DOCENTES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA 2017:

CMEI Jardim Primavera conta atualmente com 16 educadores, os quais

são formados a nível médio, Magistério, ou licenciados em Pedagogia, Arte

Visuais ou ainda Educação Física. Para elucidar suas impressões, opiniões,

bem como metodologias empregadas na prática pedagógica foram entregues

questionários, contendo 12 perguntas fechadas. Foram entregues 16

questionários, e foram devolvidos 12, contabilizando 75% do universo

pretendido. As respostas obtidas serão explanadas a seguir:

Tabela 1- Referente à formação:

Frequência %

Ensino Fundamental 0 0

Ensino Médio 0 0

Magistério 4 33,33

Ensino Superior Incompleto 1 8,33

Ensino Superior Completo sem pós-graduação

1 8,33

Ensino Superior Completo com pós-graduação

6 50

Total 12 100

Page 26: PPP 2017/2018

26

Gráfico 1:

Percebe-se que uma parcela significativa da equipe pedagógica do CMEI

Jardim Primavera possui Magistério, seguido por profissionais com

especialização na área de Educação.

Tabela 2- Referente ao tempo de atuação na rede:

Frequência %

Menos de 5 anos 4 33,33

Entre 5 a 10 anos 4 33,33

Entre 10 a 15 anos 2 16,66

Mais de 15 anos 2 16,66

Total 12 100

Gráfico 2:

Page 27: PPP 2017/2018

27

Compreende-se, através das respostas obtidas, que iguala-se o número de

funcionários possuem até 05 anos e entre 5 e 10 anos de atuação na rede

municipal.

Tabela 3- Quanto a carga horária:

Frequência %

10 horas 0 0

20 horas 1 8,33

30 horas 5 41,66

40 horas 6 50

Total 10 100

Gráfico 3:

Quanto à carga horária, percebe-se que uma grande quantidade do corpo

docente do CMEI Jardim Primavera trabalha 40 horas semanais, assim como

funcionários que trabalham 30 h. semanais.

Tabela 4- Referente a Concepção Pedagógica

Frequência %

O profissional de educação é mediador do conhecimento

12

100

O profissional da educação transmite o conhecimento

0

0

O profissional de educação é agente de conhecimento

0

0

Total 12 100

Page 28: PPP 2017/2018

28

Gráfico 4:

Percebe-se que toda a equipe pedagógica compreende que o profissional da

educação medeia o conhecimento dos alunos.

Tabela 5- Qual a metodologia utilizada em sala:

Frequência %

Atividades práticas que estimulem o cognitivo e o

emocional da criança

2

16,66

Atividades que envolvam música, ritmos corporais,

histórias e expressão verbal e corporal

0

0

Atividades diversas

Contempla todos os itens 10 83,33

Total 12 100

Gráfico 5:

Page 29: PPP 2017/2018

29

Percebe-se que os educadores, em suas propostas pedagógicas, contemplam

atividades que práticas, que estimulem o cognitivo e o emocional, assim como

educadores que contemplam todos os itens.

Tabela 6- Refere-se a importância do profissional da Educação em se fazer

presente nas reuniões e encontros que o CMEI promove:

Frequência %

Apenas participo quando solicitado e procuro não me

envolver

0

0

É de fundamental importância de me fazer presente, pois sou comprometido (a) com meu trabalho, uma vez que

só tenho a crescer.

11 91,66

Não participo, comunicando sempre com antecedência

meus superiores.

1 8,33

Não participo e também não dou satisfação aos meus

superiores.

0 0

Total 12 100

Gráfico 6:

Page 30: PPP 2017/2018

30

Com as respostas supracitadas, afirma-se que os funcionários do CMEI

acreditam que seja de fundamental importância estar presente nas reuniões.

Tabela 7- A importância da organização escolar, bem como os materiais

pedagógicos é vista como:

Frequência %

Sou comprometido(a), zelando pela boa

conservação, uma vez que é de uso coletivo.

8

66,66

Procuro na medida do possível mantê-los em ordem

e nos lugares corretos.

4

33,33

Uso, mas não me comprometo com o cuidado, pois acabo me esquecendo

de guardar no lugar.

0

0

Total 10 100

Gráfico 7:

Page 31: PPP 2017/2018

31

Compreende-se que uma grande parcela dos funcionários do CMEI Jardim

Primavera demonstra ser comprometido, zelando pela conservação do que é

de uso coletivo.

Tabela 8- Referente á entrega de materiais solicitados:

Frequência %

Sou responsável e comprometido (a) com meu trabalho, procuro seguir os cronogramas de datas e de

solicitações extras.

12

100

Sei que é de minha responsabilidade zelar pelo meu profissional e cumprir com minhas obrigações, porém dificilmente isso

acontece.

0

0

Na maioria das vezes entrego documentos com atraso.

0

0

Total 10 100

Gráfico 8:

Page 32: PPP 2017/2018

32

Entende-se que toda a equipe do CMEI Jardim Primavera mostra ser

comprometida com o trabalho, procurando seguir os cronogramas de datas.

Tabela 9- A maneira como o profissional avalia o relacionamento com os pais e

demais pessoas da comunidade:

Frequência %

Ótimo, sou bastante prestativo (a) e sei ouvir.

2

12,66

Bom, atendo as expectativas. 10

83,33

Regular. 0 0

Total 12 100

Gráfico 9:

Page 33: PPP 2017/2018

33

Com as respostas obtidas, percebe-se que a equipe atende as expectativas

quanto ao relacionamento com pais e comunidade.

Tabela 10- Quanto ao seu comprometimento com o trabalho em equipe:

Frequência %

É sempre prestativo (a) e procura ajudar outros colegas

quando percebe que há necessidade sem que lhe

solicitem.

10 83,33

Apenas faz o seu trabalho como de costume e colabora com outros colegas apenas

quando é solicitado

2 16,66

Nega-se a colaborar com o trabalho do outro, pois isso irá facilitar muito o trabalho dele e sobrecarregar o seu.

0 0

Total 12 100

Gráfico 10:

A grande maioria dos funcionários do CMEI demonstra ser prestativo,

procurando ajudar os outros quando há necessidade.

Tabela 11- Referente ao aperfeiçoamento profissional:

Frequência %

Constantemente buscou manter-se atualizado, aprofundando os seus

conhecimentos a respeito das atividades desenvolvidas

12

100

Demonstra certa habilidade na execução das atividades do dia-a-dia, apresentando

Page 34: PPP 2017/2018

34

interesse em aperfeiçoar-se, sem, entretanto, buscar

meios para tal.

0

0

Desconhece as atividades realizadas em sua unidade, não demonstrando interesse

em aperfeiçoar-se na sua área de atuação.

0

0

Total 12 100

Gráfico 11:

Todos os membros da equipe procura manter-se atualizados, aprofundando

seu conhecimento em sua área de atuação.

Tabela 12- Refere-se a capacidade de iniciativa e capacidade:

Frequência %

Procura ser criativo (a), demonstra ainda, alto grau de

interesse, sempre tomando decisões, apresentando

propostas e alternativas de forma a aperfeiçoar o seu trabalho e de sua equipe.

6

50

Ocasionalmente apresenta propostas, buscando

soluções alternativas para a execução de novas

atividades.

6 50

Apresenta baixo grau de interesse e iniciativa em relação a execução de

atividades, somente apresentando iniciativa para

0 0

Page 35: PPP 2017/2018

35

lidar com situações rotineiras.

Total 10 100

Gráfico 12:

Percebe-se que iguala-se as respostas: uma parcela da equipe procura ser criativa, demonstrando interesse, tomando decisões, apresentando propostas, alternativas para aperfeiçoar seu trabalho, entre outras ações, outra parcela de

membros que ocasionalmente apresenta propostas e busca soluções e alternativas para o cotidiano.

2.2 DEMAIS FUNCIONÁRIOS DO CMEI EM 2015

Os demais funcionários, que atuam no CMEI, tais como: Merendeiras e

Auxiliar de Serviços Gerais, também são sujeitos envolvidos nesse cenário

educacional. Suas impressões e opiniões também foram ouvidas e serão

relatadas a seguir:

Tabela 1- Formação Escolar:

Frequência %

1º grau

0

0

2º grau

1

50

Magistério

1

50

Total 2 100

Gráfico 1:

Page 36: PPP 2017/2018

36

Percebe-se que as funcionárias do CMEI Jardim Primavera possuem o Ensino

Médio Completo.

Tabela 2- Refere-se ao tempo de atuação na rede:

Frequência %

Menos de 5 anos 0 0

Entre 5 e 10 anos 1 50

Entre 10 a 15 anos 1 50

Mais de 15 anos 0 0

Total 2 100

Gráfico 2:

O tempo de serviço na rede municipal igualou-se: entre cinco e dez

anos e entre 10 e 15 anos.

Page 37: PPP 2017/2018

37

Tabela 3- Quanto à carga horária:

Frequência %

10 horas 0 0

20 horas 0 0

30 horas 0 0

40 horas 2 100

Total 2 100

Gráfico 3:

Todos os funcionários têm como carga horária 40 horas semanais.

Tabela 4-Refere-se a importância do profissional em se fazer presente

nas reuniões:

Frequência %

Apenas participo quando solicitado e procuro não me

envolver.

1

50

É de fundamental importâncias de me fazer

presente, pois sou comprometido (a) com meu trabalho, uma vez que só

tenho a crescer.

1

50

Não participo comunicando sempre com antecedência

aos meus superiores.

0

0

Não participo e também não dou satisfação aos meus

superiores.

0

0

Total 2 100

Gráfico 4:

Page 38: PPP 2017/2018

38

Percebe-se que os funcionários do CMEI Jardim Primavera participam

das reuniões apenas quando é solicitado e não procuram se envolver.

Tabela 5- Refere-se à organização do espaço escolar e dos materiais:

Frequência %

Sou comprometido (a), zelando pela boa

conservação, uma vez que é de uso coletivo.

1

50

Procuro na medida do possível mantê-los em ordem

e nos lugares corretos.

1

50

Uso, mas não me comprometo com o cuidado, pois acabo me esquecendo

de guardar no lugar.

0

0

Total 2 100

Gráfico 5:

Page 39: PPP 2017/2018

39

Percebe-se que a opinião dos funcionários dividiu-se em: ser comprometido

em zelar pela conservação e em manter a organização na medida do possível.

Tabela 6- Quanto à entrega de documentos solicitados

Frequência %

Sou responsável e comprometido(a), com meu trabalho, procuro seguir os cronogramas de datas e de

solicitações extras.

2

100

Sei que é de minha responsabilidade zelar pelo meu profissional e cumprir

com meu minhas obrigações, porém dificilmente isso

acontece.

0

0

Na maioria das vezes entrego documentos com atraso.

0

0

Total 2 100

Gráfico 6:

Page 40: PPP 2017/2018

40

Tabela 7-Corresponde de que maneira você avalia o seu relacionamento com

os demais funcionários e demais pessoas da comunidade:

Frequência %

Ótimo, sou bastante prestativo(a) e sei ouvir.

2

100

Bom, atendo as expectativas. 0

0

Regular. 0 0

Total 2 100

Gráfico 7:

Todos os funcionários do CMEI afirmaram que são prestativos e sabem ouvir

os demais funcionários, os pais e a comunidade.

Tabela 8- Refere-se ao comprometimento com o trabalho em equipe:

Frequência %

Page 41: PPP 2017/2018

41

É sempre prestativo (a) e procura ajudar outros colegas

quando percebe que há necessidade sem que lhe

solicitem.

2

100

Apenas faz o seu trabalho como de costume e colabora com outros colegas apenas

quando solicitado.

0

0

Nega-se a colaborar com o trabalho do outro, por isso irá facilitar muito o trabalho dele

e sobrecarregar o seu.

0

0

Total 2 100

Gráfico 8:

Percebe-se que todos os funcionários são prestativos e procuram auxiliares os

outros colegas quando há necessidade para tal.

Tabela 9- Quanto ao aperfeiçoamento profissional:

Frequência %

Constantemente busca manter-se atualizado, aprofundando os seus

conhecimentos a respeito das atividades desenvolvidas.

2

100

Demonstra certa habilidade na execução das atividades do dia-a-dia, apresentando

interesse em aperfeiçoar-se, sem, no entanto, buscar

0

0

Page 42: PPP 2017/2018

42

meios para tal.

Desconhece as atividade realizadas em sua unidade, não demonstrando interesse

em aperfeiçoar-se na sua área de atuação.

0

0

Total 2 100

Gráfico 9:

Percebe-se que as funcionárias buscam manter-se constantemente manter-se

atualizadas.

Tabela 10- Quanto a capacidade de iniciativa:

Frequência %

Procura ser criativo (a), demonstra ainda, alto grau de

interesse, sempre tomando decisões, apresentando

propostas e alternativas de forma a aperfeiçoar o seu trabalho e de sua equipe.

2

0

Ocasionalmente apresenta propostas, buscando

soluções alternativas para a execução de novas

atividades.

0

0

Apresente baixo grau de interesse e iniciativa em relação a execução de

atividades, somente apresentando iniciativa para

lidar com situações rotineiras.

0

0

Total 2 100

Gráfico 10:

Page 43: PPP 2017/2018

43

.

A partir das respostas obtidas, pode-se concluir que as funcionárias procuram

ser criativas, bem como demonstram interesse em aperfeiçoar o seu trabalho.

2.3 PERFIL DOS DOCENTES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA 2017

CMEI Jardim Primavera conta atualmente com 16 educadores, os quais

são formados a nível médio, Magistério, ou licenciados em Pedagogia, Arte

Visuais ou ainda Educação Física. Para elucidar suas impressões, opiniões,

bem como metodologias empregadas na prática pedagógica foram entregues

questionários, contendo 12 perguntas fechadas. Foram entregues 16

questionários, e foram devolvidos 12, contabilizando 87,5% do universo

pretendido. As respostas obtidas serão explanadas a seguir:

Tabela 1- Referente à formação:

Frequência %

Ensino Fundamental 0 0

Ensino Médio 0 0

Magistério 4 33,33

Ensino Superior Incompleto 1 8,33

Ensino Superior Completo sem pós-graduação

0 0

Ensino Superior Completo com pós-graduação

7 58,33

Total 12 100

Gráfico 1:

Page 44: PPP 2017/2018

44

Percebe-se que uma parcela significativa da equipe pedagógica do CMEI

Jardim Primavera possui graduação com especialização na área de Educação,

seguido por profissionais que possuem o Magistério.

Tabela 2- Referente ao tempo de atuação na rede:

Frequência %

Menos de 5 anos 4 33,33

Entre 5 a 10 anos 4 33,33

Entre 10 a 15 anos 2 16,66

Mais de 15 anos 2 16,66

Total 12 100

Gráfico 2:

Page 45: PPP 2017/2018

45

Compreende-se, através das respostas obtidas, que se iguala o número de

funcionários que atuam entre 0 a 05 anos e 05 a 10 anos de atuação na rede

municipal.

Tabela 3- Quanto à carga horária:

Frequência %

10 horas 0 0

20 horas 0 0

30 horas 5 41,66

40 horas 7 58,33

Total 12 100

Gráfico 3:

Quanto à carga horária, percebe-se que uma grande quantidade do corpo

docente do CMEI Jardim Primavera trabalha 40 horas semanais, assim como

funcionários que trabalham 30 h. semanais.

Tabela 4- Referente a Concepção Pedagógica

Frequência %

O profissional de educação é mediador do conhecimento

12

100

O profissional da educação transmite o conhecimento

0

0

O profissional de educação é agente de conhecimento

0

0

Total 12 100

Page 46: PPP 2017/2018

46

Gráfico 4:

Percebe-se que toda a equipe pedagógica compreende que o profissional da

educação medeia o conhecimento dos alunos.

Tabela 5- Qual a metodologia utilizada em sala:

Frequência %

Atividades práticas que estimulem o cognitivo e o

emocional da criança

2

16,66

Atividades que envolvam música, ritmos corporais,

histórias e expressão verbal e corporal

0

0

Atividades diversas 0 0

Contempla todos os itens 10 83,33

Total 12 100

Gráfico 5:

Page 47: PPP 2017/2018

47

Percebe-se que os educadores, em sua grande maioria, contemplam todos os

itens descritos acima em suas propostas pedagógicas.

Tabela 6- Refere-se a importância do profissional da Educação em se fazer

presente nas reuniões e encontros que o CMEI promove:

Frequência %

Apenas participo quando solicitado e procuro não me

envolver

0

0

É de fundamental importância de me fazer presente, pois sou comprometido (a) com meu trabalho, uma vez que

só tenho a crescer.

11

91,66

Não participo, comunicando sempre com antecedência

meus superiores.

1

8,33

Não participo e também não dou satisfação aos meus

superiores.

0

0

Total 12 100

Page 48: PPP 2017/2018

48

Gráfico 6:

Com as respostas supracitadas, afirma-se que os funcionários do CMEI

acreditam que seja de fundamental importância estar presente nas reuniões.

Tabela 7- A importância da organização escolar, bem como os materiais

pedagógicos é vista como:

Frequência %

Sou comprometido(a), zelando pela boa

conservação, uma vez que é de uso coletivo.

7

58,33

Procuro na medida do possível mantê-los em ordem

e nos lugares corretos.

5

41,66

Uso, mas não me comprometo com o cuidado, pois acabo me esquecendo

de guardar no lugar.

0

0

Total 12 100

Gráfico 7:

Page 49: PPP 2017/2018

49

Compreende-se que uma grande parcela dos funcionários do CMEI Jardim

Primavera demonstra ser comprometida, zelando pela conservação do que é

de uso coletivo.

Tabela 8- Referente á entrega de materiais solicitados:

Frequência %

Sou responsável e comprometido (a) com meu trabalho, procuro seguir os cronogramas de datas e de

solicitações extras.

12

100

Sei que é de minha responsabilidade zelar pelo meu profissional e cumprir com minhas obrigações, porém dificilmente isso

acontece.

0

0

Na maioria das vezes entrego documentos com atraso.

0

0

Total 12 100

Gráfico 8:

Page 50: PPP 2017/2018

50

Entende-se que a equipe do CMEI Jardim Primavera mostra-se comprometida

com o trabalho, procurando seguir os cronogramas de datas.

Tabela 9- A maneira como o profissional avalia o relacionamento com os pais e

demais pessoas da comunidade:

Frequência %

Ótimo, sou bastante prestativo (a) e sei ouvir.

2

16,66

Bom, atendo as expectativas. 10

83,33

Regular. 0 0

Total 12 100

Gráfico 9:

Com as respostas obtidas, percebe-se que a equipe atende as expectativas

quanto ao relacionamento com pais e comunidade.

Page 51: PPP 2017/2018

51

Tabela 10- Quanto ao seu comprometimento com o trabalho em equipe:

Frequência %

É sempre prestativo (a) e procura ajudar outros colegas

quando percebe que há necessidade sem que lhe

solicitem.

10

Apenas faz o seu trabalho como de costume e colabora com outros colegas apenas

quando é solicitado

2

Nega-se a colaborar com o trabalho do outro, pois isso irá facilitar muito o trabalho dele e sobrecarregar o seu.

0

Total 12 100

Gráfico 10:

A grande maioria dos funcionários do CMEI demonstra ser prestativo,

procurando ajudar os outros quando há necessidade.

Tabela 11- Referente ao aperfeiçoamento profissional:

Frequência %

Constantemente buscou manter-se atualizado, aprofundando os seus

conhecimentos a respeito das atividades desenvolvidas

12

100

Demonstra certa habilidade na execução das atividades do dia-a-dia, apresentando

interesse em aperfeiçoar-se, sem, entretanto, buscar

meios para tal.

0

0

Page 52: PPP 2017/2018

52

Desconhece as atividades realizadas em sua unidade, não demonstrando interesse

em aperfeiçoar-se na sua área de atuação.

0

0

Total 12 100

Gráfico 11:

Uma parcela significativa da equipe procura manter-se atualizada,

aprofundando seu conhecimento em sua área de atuação.

Tabela 12- Refere-se a capacidade de iniciativa e capacidade:

Frequência %

Procura ser criativo (a), demonstra ainda, alto grau de

interesse, sempre tomando decisões, apresentando

propostas e alternativas de forma a aperfeiçoar o seu trabalho e de sua equipe.

6

50

Ocasionalmente apresenta propostas, buscando

soluções alternativas para a execução de novas

atividades.

6

50

Apresenta baixo grau de interesse e iniciativa em relação a execução de

atividades, somente apresentando iniciativa para

lidar com situações rotineiras.

0

0

Total 12 100

Page 53: PPP 2017/2018

53

Gráfico 12:

A partir das respostas obtidas, percebe-se que a equipe docente do CMEI Jardim Primavera divide-se em procurar ser criativa, demonstrando interesse, tomando decisões, apresentando propostas, alternativas para aperfeiçoar seu

trabalho, entre outras ações, apresentar propostas e busca soluções e alternativas para o cotidiano.

2.4 DEMAIS FUNCIONÁRIOS DO CMEI EM 2017

Os demais funcionários, que atuam no CMEI, tais como: Merendeiras e

Auxiliar de Serviços Gerais, também são sujeitos envolvidos nesse cenário

educacional. Suas impressões e opiniões também foram ouvidas e serão

relatadas a seguir:

Tabela 1- Formação Escolar:

Frequência %

1º grau

0

0

2º grau

1

50

Magistério

1

50

Total 2 100

Gráfico 1:

Page 54: PPP 2017/2018

54

Percebe-se que as funcionárias do CMEI Jardim Primavera possuem o Ensino

Médio Completo.

Tabela 2- Refere-se ao tempo de atuação na rede:

Frequência %

Menos de 5 anos 0 0

Entre 5 e 10 anos 1 50

Entre 10 a 15 anos 1 50

Mais de 15 anos 0 0

Total 2 100

Gráfico 2:

O tempo de serviço das funcionários na rede municipal dividiu-se entre 5

e a 10 anos e 10 e 15 anos.

Page 55: PPP 2017/2018

55

Tabela 3- Quanto à carga horária:

Frequência %

10 horas 0 0

20 horas 0 0

30 horas 0 0

40 horas 2 100

Total 2 100

Gráfico 3:

Todos os funcionários têm como carga horária 40 horas semanais.

Tabela 4-Refere-se a importância do profissional em se fazer presente

nas reuniões:

Frequência %

Apenas participo quando solicitado e procuro não

me envolver.

1

50

É de fundamental importâncias de me

fazer presente, pois sou comprometido (a) com meu trabalho, uma vez que só tenho a crescer.

1

50

Não participo comunicando sempre com antecedência aos

meus superiores.

0

0

Não participo e também não dou satisfação aos

meus superiores.

0

0

Total 2 100

Gráfico 4:

Page 56: PPP 2017/2018

56

Percebe-se que os funcionários do CMEI Jardim Primavera dividem-se

entre participar quando solicitados e se fazer presente e comprometido com o

trabalho.

Tabela 5- Refere-se à organização do espaço escolar e dos materiais:

Frequência %

Sou comprometido (a), zelando pela boa

conservação, uma vez que é de uso coletivo.

1

50

Procuro na medida do possível mantê-los em ordem e nos lugares

corretos.

1

50

Uso, mas não me comprometo com o

cuidado, pois acabo me esquecendo de guardar

no lugar.

0

0

Total 2 100

Gráfico 5:

Page 57: PPP 2017/2018

57

Percebe-se que a opinião dos funcionários dividiu-se em: ser comprometido em

zelar pela conservação e em manter a organização na medida do possível.

Tabela 6- Quanto à entrega de documentos solicitados

Frequência %

Sou responsável e comprometido(a), com meu trabalho, procuro seguir os cronogramas

de datas e de solicitações extras.

2

100

Sei que é de minha responsabilidade zelar pelo meu profissional e

cumprir com meu minhas obrigações,

porém dificilmente isso acontece.

0

0

Na maioria das vezes entrego documentos

com atraso.

0

0

Total 2 100

Gráfico 6:

Page 58: PPP 2017/2018

58

Os funcionários responderam impreterivelmente que são comprometidos com

as datas e cronogramas.

Tabela 7-Corresponde de que maneira você avalia o seu relacionamento com

os demais funcionários e demais pessoas da comunidade:

Frequência %

Ótimo, sou bastante prestativo(a) e sei ouvir.

1

50

Bom, atendo as expectativas.

1

50

Regular. 0 0

Total 2 100

Gráfico 7:

Page 59: PPP 2017/2018

59

Todos os funcionários do CMEI afirmaram que são prestativos e sabem ouvir

os demais funcionários, os pais e a comunidade.

Tabela 8- Refere-se ao comprometimento com o trabalho em equipe:

Frequência %

É sempre prestativo (a) e procura ajudar outros

colegas quando percebe que há necessidade

sem que lhe solicitem.

0

0

Apenas faz o seu trabalho como de

costume e colabora com outros colegas apenas

quando solicitado.

2

100

Nega-se a colaborar com o trabalho do outro, por isso irá facilitar muito

o trabalho dele e sobrecarregar o seu.

0

0

Total 2 100

Gráfico 8:

Percebe-se que todos os funcionários colaboram com os colegas apenas

quando solicitado.

Tabela 9- Quanto ao aperfeiçoamento profissional:

Frequência %

Page 60: PPP 2017/2018

60

Constantemente busca manter-se atualizado, aprofundando os seus

conhecimentos a respeito das atividades

desenvolvidas.

2

100

Demonstra certa habilidade na execução das atividades do dia-a-

dia, apresentando interesse em

aperfeiçoar-se, sem, no entanto, buscar meios

para tal.

0

0

Desconhece as atividade realizadas em

sua unidade, não demonstrando interesse

em aperfeiçoar-se na sua área de atuação.

0

0

Total 2 100

Gráfico 9:

Percebe-se que as funcionárias buscam manter-se constantemente manter-se

atualizadas.

Tabela 10- Quanto a capacidade de iniciativa:

Frequência %

Page 61: PPP 2017/2018

61

Procura ser criativo (a), demonstra ainda, alto

grau de interesse, sempre tomando

decisões, apresentando propostas e alternativas de forma a aperfeiçoar o

seu trabalho e de sua equipe.

2

0

Ocasionalmente apresenta propostas, buscando soluções alternativas para a execução de novas

atividades.

0

0

Apresente baixo grau de interesse e iniciativa em relação a execução de

atividades, somente apresentando iniciativa

para lidar com situações rotineiras.

0

0

Total 2 100

Gráfico 10:

.

A partir das respostas obtidas, pode-se concluir que as funcionárias procuram

ser criativas, bem como demonstram interesse em aperfeiçoar o seu trabalho.

Page 62: PPP 2017/2018

62

2.5 OBJETIVOS E PRIORIDADES DO CMEI JARDIM PRIMAVERA:

Possibilitar a valorização do que a criança já sabe e do que puder

descobrir por si só, a afetividade e o profissionalismo do corpo docente, um

ambiente rico e prazeroso;

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez

mais independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas

limitações;

Descobrir e conhecer, de forma progressiva, seu próprio corpo, suas

potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de

cuidado com a própria saúde e bem-estar;

Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças,

fortalecendo sua auto-estima e ampliando, de forma gradativa, suas

possibilidades de comunicação e interação social;

Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-

se cada vez mais como integrante, dependente e elemento transformador do

meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua conservação;

Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades;

Utilizar as diferentes linguagens com, por exemplo: corporal, musical,

plástica, oral e escrita, ajustadas às diferentes intenções e situações de

comunicação;

Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e

participação, valorizando a diversidade.

2.6 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO CMEI 2017:

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PESSOAS/SEGMENTOS

RESPONSÁVEIS

Page 63: PPP 2017/2018

63

Mostra de Conhecimento, tema:

Branca de Neve e os sete Anões

Professores, Assessores, Equipe

gestora, alunos, pais e comunidade

em geral.

Homenagem Dia das Mães

11/05

Professores, Assessores, Equipe

gestora.

Festa Junina

24/06

Professores, Assessores, Equipe

gestora

Festa O Jardim da Branca de Neve

26/08

Professores, Assessores, Equipe

gestora, alunos, pais e comunidade

em geral.

Semana do dia das Crianças Professores, Assessores, Equipe

gestora

Atividade diferenciada a cada mês Professores, Assessores, Equipe

gestora

Paradas pedagógicas/ reunião de

estudos

Professores e Equipe gestora

Ao início do ano letivo, é realizada uma reunião com todos os pais e com

todos os pais e esclarecidas regras e normas do CMEI, bem como horário de

funcionamento do mesmo. É explanado principalmente sobre contribuição

espontânea, peças de roupa suficientes para o dia, higiene, doenças

contagiosas como pediculose, e a administração de medicamentos. Tal item

possui uma resolução da secretaria de educação, a qual é exposta a seguir:

Resolução Nº 04/2015 CME – Regulamenta a administração de

medicamentos aos alunos na Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Tal documento resolveu que:

Art. 1° - Orientar aos pais ou responsáveis a administração de

medicamentos aos alunos.

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64

§1º - Só devem ser ministrados aos alunos da Educação Infantil e

Ensino Fundamental doses que realmente não possam ser oferecidas no

horário que a criança estiver em casa.

§2º - Ao enviar o medicamento, acompanhado de receita médica, nome

do medicamento, via de administração, dose indicada e horário a ser

ministrado, anotados diariamente na agenda.

§3º - Recomendações quanto à forma de administrar o medicamento,

diluições, se necessárias e indicação se houver a necessidade de manter o

mesmo em refrigeração.

Art. 2º - Caberá aos pais ou responsáveis os tipos de via de

administração: remédios controlados (de tarja preta na embalagem) como

anticonvulsivantes, antidepressivos e outros, não devem ser ministrados aos

alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como medicações

injetáveis e vasos dilatadores como nebulização e bombinhas.

Art. 3º - Aos alunos que realizam este procedimento sem auxílio de um

adulto, deverão ter em seu prontuário uma autorização escrita de próprio punho

de seus pais ou responsáveis, eximindo a Unidade Escolar frente a este ato. A

resolução na íntegra encontra-se no Anexo desse documento.

3. PROPOSTA CURRICULAR

Acreditando que a proposta educacional para a primeira infância

efetivamente contribui para o processo através do qual as crianças vão se

constituindo como sujeitos singulares e históricos o currículo do CMEI

Jardim Primavera procura criar situações que permitam à criança

desenvolver-se integralmente.

Para tanto, é necessário propiciar à criança oportunidades de

experimentar, descobrir, manipular objetos e vivenciar situações em um

ambiente seguro e acolhedor permitindo a criança ser independente,

fazendo-a sentir-se amada e reconhecida em suas tentativas.

Para o enriquecimento do processo de interação social, deve-se levá-

la a valorizar a cooperação e o trabalho em conjunto. O período que vai de

zero a seis anos é decisivo para a estruturação da personalidade do

indivíduo e este passa por grandes transformações: define-se a inteligência,

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65

nasce a linguagem, cresce o corpo e o domínio sobre ele, aperfeiçoam-se os

aspectos cognitivos, sensoriais, sócio-emocionais e da comunicação oral.

Assim, a criança constrói o homem.

A criança aprende com o corpo inteiro, através da boca, da pele, dos

olhos, ouvidos, nariz, braços e pernas. Suas experiências sensoriais

influenciarão no seu desenvolvimento intelectual. A sua inteligência, antes

de ser lógica será intuitiva, e primeiro dar-se-á a fase das operações

concretas, pré-requisito para o pensamento lógico. Seguir-se-á a

incorporação de noções, conceitos e abstrações. Quando a criança brinca

com água, barro ou areia, faz pintura a dedo, empilha, arrasta, quebra,

amassa e tantas outras atividades, está aumentando a consciência de si

mesma e do mundo que a cerca. Assim, consegue relacionar-se melhor com

o meio-ambiente e com as pessoas, percebendo gradativamente que não é

o centro do mundo e, sim, parte dele.

Sendo um Projeto Político que visa à cidadania e busca a

democratização do saber, o mesmo não só respeita o conhecimento que a

criança traz para o CMEI Jardim Primavera, como assume a função de

ampliá-lo e sistematizá-lo de forma a facilitar o acesso aos elementos

fundamentais da cultura brasileira, imprescindíveis para a vida na sociedade

contemporânea, entendendo estes como os objetos de conhecimento da

Língua Portuguesa, da Matemática, das Ciências, dos Estudos Sociais, das

Arte e da Psicomotricidade como formas de expressão.

A Educação Infantil norteia-se por alguns documentos legais entre eles:

Referencial Curricular de Educação Infantil, este propõem dois grandes

âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Conhecimento de Mundo,

este se divide em eixos: Identidade e autonomia, Movimento, Arte visuais,

Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, e Matemática.

Parâmetros Nacionais de Qualidade na educação Infantil, Os

indicadores de Qualidade na educação Infantil, as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil a qual preconiza os seguintes princípios:

Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao

bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades.

Page 66: PPP 2017/2018

66

Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito

à ordem democrática.

Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de

expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

As Diretrizes também orientam que as práticas pedagógicas que

compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos

norteadores as interações e a brincadeira.

O documento supracitado cita que o currículo da Educação Infantil é

concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as

experiências e os saberes da criança com os conhecimentos que fazem

parte do patrimônio cultural, artísticos, científico e tecnológico. Tais práticas

são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças desde bem

pequenas estabelecem com os Professores e as outras crianças e afetam a

construção de sua identidade.

Intencionalmente planejadas e permanentemente avaliadas, as práticas

que estruturam o cotidiano das instituições de Educação Infantil devem

considerar a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-

motora, afetiva, linguística, ética, estética e sócio-cultural das crianças,

apontar as experiências de aprendizagem que se espera promover junto às

crianças e efetivar-se por meio de modalidade que assegurem as metas

educacionais de seu projeto pedagógico.

A partir de tais documentos, a Rede Municipal de Ensino de Rio

Negrinho elaborou o Planejamento Anual, um documento baseado nos eixos

preconizados pelo Referencial Nacional da educação Infantil, o qual orienta

os Professores de Educação Infantil, vinculados a rede de ensino. Tal

documento encontra-se em anexo.

Outro documento elaborado pela rede municipal de ensino é o Plano

Municipal de Ensino, esse plano explicita ações a serem tomadas pelo

município a fim de construir uma educação de qualidade do município.

O CMEI Jardim Primavera organiza ao final do ano, geralmente no mês

de Novembro, uma Mostra de conhecimento, o qual todo CMEI se organiza

em torno de um tema em comum. Para esse ano(2015) tema selecionado

foi Higiene, para o ano de 2016 o tema será Monteiro Lobato.

Page 67: PPP 2017/2018

67

3.1 A AVALIAÇÃO

A avaliação na Educação Infantil constitui-se como instrumento de

reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para

orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir sobre todo o contexto

de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como foram realizadas, as

instruções e os apoios fornecidos às crianças individualmente e ao coletivo de

crianças, a forma como Professor respondeu as manifestações e as interações

das crianças, os agrupamentos que as crianças formaram o material fornecido

e o espaço e o tempo garantido para a realização das atividades.

Espera-se, a partir disso, que o Professor possa pesquisar e quais

elementos estão contribuindo, ou dificuldade, as possibilidades de expressão

da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e então fortalecer, ou

modificar, a situação, de modo a efetivar o Projeto Político Pedagógico de cada

instituição.

A avaliação, conforme estabelecido na Lei nº 9394/96, deve ter a

finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado. Nunca é demais

enfatizar que não devem existir práticas inadequadas de verificação da

aprendizagem, tais como provinhas, nem mecanismos de retenção das

crianças na Educação Infantil. Todos os esforços da equipe devem convergir

para a estruturação de condições que melhor contribuam para a aprendizagem

e o desenvolvimento da criança sem desligá-la de seus grupos de amizade.

A observação sistemática, crítica do comportamento de cada criança, de

grupos de crianças, das brincadeiras e interações entre as crianças no

cotidiano, e a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças

(relatórios, fotografia, desenhos, álbuns, etc.), feita ao longo do período em

diversificados momentos, são condições necessárias para compreender como

a criança se apropria de modos de agir, sentir e pensar culturalmente

constituídos.

Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participarem nas

atividades, seus parceiros prediletos para a realização de diferentes tipos de

tarefas, suas narrativas, pode ajudar oi Professor a reorganizar as atividades

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68

de modo mais adequado ao alcance dos propósitos infantis e das

aprendizagens coletivamente trabalhadas.

A documentação dessas observações e outros dados sobre a criança

devem acompanhá-la ao longo de sua trajetória da Educação Infantil e ser

entregue por ocasião de sua matrícula no Ensino Fundamental para garantir a

continuidade dos processos educativos vividos pela criança (Brasil,2014).

A Rede Municipal de Ensino de Rio Negrinho institui, como documento

oficial da avaliação na Educação Infantil, o portfólio, o qual é realizado a cada

semestre.

No primeiro bimestre a avaliação dar-se-á através de um encontro com

as famílias para apresentar calendário de atividades da instituição, propostas

de trabalho, projetos, metas e parcerias a serem desenvolvidas durante o ano

letivo.

No segundo bimestre a avaliação acontecerá através da entrega do

parecer descritivo do desenvolvimento da criança junto ao portfólio (produções,

registros, fotografias) que revelam diferentes aspectos no desenvolvimento da

criança. O portfólio conterá a avaliação descritiva do professor da turma, sendo

que esta se divide em duas partes: Experiências em grupo: relatar experiências

coletivas e do grupo. Citando projetos, atividades e estratégias de ensino a

partir do planejamento do professor; e experiências individuais: destacando os

aspectos individuais do desenvolvimento do aluno, observados pelo professor.

Os professores de área, Arte Educação Física, irão fazer uma avaliação

descritiva contendo um relato das experiências vivenciadas pela turma. Citando

ainda projetos, atividades e estratégias de ensino a partir do planejamento do

professor. O parecer do desenvolvimento da criança (individual) permanecerá

conceitual.

No terceiro bimestre a avaliação dar-se-á através da apresentação das

atividades desenvolvidas pelas crianças como exposição de trabalhos, projetos

e mostra de atividades. Neste ano a mostra de atividades do CMEI Jardim

Primavera acontecerá no dia 26 de agosto.

No quarto bimestre a avaliação acontecerá novamente através do

portfólio. A avaliação acontecerá através da entrega do parecer descritivo do

Page 69: PPP 2017/2018

69

desenvolvimento da criança junto ao portfólio (produções, registros, fotografias)

que revelam diferentes aspectos no desenvolvimento da criança. O portfólio

conterá a avaliação descritiva do professor da turma, sendo que esta se divide

em duas partes: Experiências em grupo: relatar experiências coletivas e do

grupo. Citando projetos, atividades e estratégias de ensino a partir do

planejamento do professor; e experiências individuais: destacando os aspectos

individuais do desenvolvimento do aluno, observados pelo professor.

Os professores de área, Arte Educação Física, irão fazer uma avaliação

descritiva contendo um relato das experiências vivenciadas pela turma. Citando

ainda projetos, atividades e estratégias de ensino a partir do planejamento do

professor. O parecer do desenvolvimento da criança (individual) permanecerá

conceitual.

O portfólio será enviado aos pais para se tornarem cientes do

desenvolvimento de seu filho.

4. DIMENSÃO ADMINISTRAÇÃO

4.1 ASPECTOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:

A instituição escolar, denominada Centro Municipal de Educação Infantil

Jardim Primavera, conta com uma equipe com 18 profissionais, entre eles: 01

Merendeira, 01 Auxiliar de Serviços Gerais, 06 Assessoras de docência, 05

Pedagogas, 01 Professor de Arte, 01 Professor de Educação Física, 01

Secretária Educacional, 01 Especialista em Educação e 01 Diretora.

Tais profissionais possuem carga horária diferentes, como por exemplo:

Merendeira, Auxiliar de Serviços Gerais, Professor com 40 horas semanais,

bem como Assessor de Docência 30 horas semanais, Professor, Secretária

Educacional e Especialista em Educação 20 horas semanais.

O vínculo empregatício também difere de profissional para profissional,

alguns possuem vinculo efetivo, ou seja, entraram via concurso público. Outros

são contratados como ACT, ou seja, Admitido em Caráter Temporário, via

processo seletivo. Esse contrato, geralmente, tem vigência de dois anos.

Page 70: PPP 2017/2018

70

As atribuições do cargo, bem como a carga horária referente ao mesmo

estão descritas no Plano de Carreira e de Cargos e vencimento dos Servidores

Públicos do município de Rio Negrinho, presente em Anexos, bem como os

servidores públicos são amparados pelo Estatuto do Servidor Público, o qual

dispõem sobre o regime jurídico dos mesmos. Tal documento também se

encontra em anexo.

Os profissionais efetivos são avaliados anualmente, por um sistema de

avaliação de desempenho funcional. A cada 02 anos o funcionário será

avaliado por merecimento, e a cada 02 anos será avaliado por formação e/ou

capacitação. O funcionário que alcançou na Avaliação o mínimo estabelecido,

será gratificado em forma de pecúnia. A avaliação de desempenho funcional

está inserida no Plano de Carreira e Cargos.

Propõe-se que uma avaliação seja elaborada para os funcionários

admitidos em caráter temporário, ACT, a cada 06 meses, a fim de encerrar ou

dar continuidade ao contrato.

4.2 A FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE E

DIRETIVO:

A formação acadêmica da equipe pedagógica, bem como da equipe

gestora constitui-se em: 33,33% da equipe possuem Magistério, 8,33% da

equipe com Superior Incompleto, 8,33 com superior completo e 50% da equipe

possuem Especialização, na área da Educação.

4 33,33

1 8,33

1 8,33

6 50

A formação dos demais funcionários do CMEI Jardim Primavera divide-

se em 01 funcionária com Magistério e 01 funcionária com Ensino Médio.

4.3 CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Os funcionários da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho possuem um

salário base, definido para cada cargo, bem como todos tem concedido o

Page 71: PPP 2017/2018

71

auxílio alimentação, mensal, assim como o vale transporte, também concedido

mensalmente.

O O uso do telefone celular está proibido nas dependências do

CMEI, conforme resolução N°02/ 2015 CME – Disciplina o uso de telefone

celular e aparelhos eletrônicos durante o horário de trabalho aos alunos e

funcionários da Rede Municipal de Ensino.

Art.1° - Fica proibida a utilização de aparelhos de telefone celular,

congêneres e quaisquer outros dispositivos sonoros, durante horário de

trabalho, hora atividade e dentro da sala de aula. Sendo permitido o uso para

fins pedagógicos.

§1º - Estão sujeitos à proibição prevista no “caput” deste artigo:

I – todos os servidores da Unidade Escolar;

II - os alunos dentro da sala de aula e fora da sala bem como servidores

que porventura estejam atuando nas atividades.

Art. 2° - As escolas manterão cartazes em locais apropriados e de boa

visibilidade, contendo o conteúdo desta Resolução.

Art. 3° - O desrespeito a qualquer dispositivo desta Resolução

acarretará às restrições constantes nos PPPs das Unidades de Educação

Infantil e Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino.

O funcionário que for flagrado fazendo uso de telefone celular, em seu

horário de trabalho, será advertido verbalmente por até três vezes. Caso as

advertências verbais não surtam o efeito desejado, o funcionário será chamado

e será advertido por escrito através de ata. Após três incidências por escrito,

será aberto um processo disciplinar contra o mesmo.

Neste ano o decreto 12.716 vem proibir o acesso às redes sociais e

jogos eletrônicos nas dependências da administração municipal, ou fora delas,

durante o horário de expediente e da outras providencias aos servidores

públicos municipais.

4.4 FORMA DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS:

Page 72: PPP 2017/2018

72

O CMEI Jardim Primavera atende atualmente 56 alunos, distribuídos nas

turmas de Nível I e Nível II, os alunos podem ser atendidos em jornada integral

ou parcial. Alunos com 2 anos de idade completos ou a completar até dia 31 de

março do decorrente ano, freqüentam a turma de Nível I, para os alunos com 3

anos completos ou a completar até dia 31 de março do presente ano, fazem

parte da turma do Nível II.

4.4.1 Escolha de Turmas:

A resolução nº 007/2014 CME- Regulamenta o processo de escolha

de turmas e aulas nas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino

Art.1º -Regulamenta a escolha de turmas e aulas nas Unidades Escolares da

Rede Municipal de Ensino promovendo a valorização profissional decorrente da

habilitação, assim como incentivar a busca de aperfeiçoamento e

titulação,colaborando para a melhoria da qualidade educacional no município;

Art. 2º - Para atender ao disposto no Art. 1º, a escolha de turmas e aulas

nas Unidades Escolares da rede Municipal de Ensino, por Professores e

Assessores de Docência efetivos, deverá acontecer de acordo com os critérios

referentes à formação profissional, da seguinte maneira:

1 – Mestrado em Educação

2 – Graduação de Licenciatura Plena com Habilitação na Área Específica e

Pós-Graduação na Área Educacional.

3 – Graduação de Licenciatura Plena com Habilitação na Área Específica e

Declaração de que o Professor está cursando Pós – Graduação na Área

Educacional.

4 – Graduação de Licenciatura Plena com Habilitação na Área Específica.

5 – Declaração de que o Professor está cursando Graduação de Licenciatura

Plena na Área Específica, com data atualizada. Respectivamente: 8ª fase,7ª

fase, 6ª fase, 5ª fase, 4ª fase, 3ª fase, 2ª fase, e, 1ª fase.

Page 73: PPP 2017/2018

73

6 – Ensino Médio Magistério

b) Assessores de Docência

1- Graduação de Licenciatura Plena com Habilitação na Área de Atuação e

Pós-Graduação na Área Educacional.

2- Graduação de Licenciatura Plena com habilitação na Área de Atuação e

Declaração de que o Assessor de Docência está cursando Pós-Graduação na

Área Educacional.

3- Graduação de Licenciatura Plena com Habilitação na Área de Atuação.

4- Declaração de que o Professor está cursando Graduação de Licenciatura

Plena na Área de Atuação, com data atualizada. Respectivamente: 8º Fase, 7º

Fase, 6º Fase, 5º Fase, 3º Fase, 2º Fase e 1º Fase.

5- Ensino Médio: Magistério

Art.3º - A titulação deverá ser comprovada através do diploma de graduação,

e certificado de pós-graduação, sendo permitida a apresentação de declaração

para quem estiver cursando pós-graduação conforme o item 03 e graduação

conforme o item 05 do art.2º desr=ta resolução.

Art. 4º - Tendo sido realizada a classificação por titulação, deverá ser

utilizada como critério ordenador, o Tempo de Serviço na Rede Municipal de

Ensino, a ser comprovado por declaração expedida pelo órgão competente,

com data atualizada, tendo como base o dia 30 de outubro do corrente ano.

Art. 5º - Conforme o Art. 151 da Lei Complementar nº 059 de 14 de

dezembro de 2010, para vigorar a partir do início letivo seguinte, será realizado

anualmente, processo seletivo de lotação específica em Unidade Escolar e

aumento de carga horária temporária, para os servidores em efetivo exercício

no Serviço Público Municipal, excluindo assim os que estejam em licença para

Page 74: PPP 2017/2018

74

tratar de interesse particular, em cumprimento ao disposto, respectivamente,

nos artigos 94 e 61 dessa lei.

Art 6º Para a operacionalização do processo de escolha das turmas e turnos,

cada CMEI constituirá uma comissão,com duração de 2 (dois) anos, podendo

ser reconduzida por mais 2 (dois) anos, composta por servidores efetivos,

sendo um Titular e um suplente, preferencialmente em efetivo exercício na

Unidade Escolar, conforme relação abaixo:

1) EMEB’s

a) 01 representante dos Professores I

b) 01 representante dos Professores II

c) O diretor da Unidade Escolar

2) CMEI’s

a) 01 representante dos Professores I

b) 01 representante dos Professores II

c) 01 representante dos Assessores de Docência

d) O diretor da Unidade Escolar

Art.6º - Aos Professores efetivos com a carga horária de 40 horas

semanais, deverá ser garantida a escolha de turmas e/ou aulas, em turnos

opostos.

O documento encontra-se na íntegra no final do P.P.P.

4.4.2 Referente à matrícula

A Secretaria Municipal de Educação de Rio Negrinho estabeleceu

diretrizes a respeito das matrículas, as mesmas estabelecem que:

Art. 1º A Secretaria Municipal de Educação fixa diretrizes para o procedimento

destinado à matrícula e cadastro nas Unidades Escolares da Rede Municipal de

Ensino de Rio Negrinho, para o ano letivo de 2016.

Page 75: PPP 2017/2018

75

Parágrafo Único – A matrícula não poderá ser vinculada à exigência de

contribuição financeira.

Art. 2º A educação Infantil é ofertada em:

I. Centros Municipais de Educação Infantil, para crianças até 03 (três) anos de

idade e 04 (quatro) anos onde houver atendimento em período integral;

II. Em Centros Municipais de Educação Infantil, para crianças de 4 (quatro) a 5

(cinco) anos de idade;

III. Unidades Escolares de Ensino Fundamental, para crianças de 4 (quatro) a 5

(cinco) anos de idade;

CAPÍTULO II

DA MATRÍCULA

Art. 3º A matrícula é o ato normativo que inclui o educando no Sistema Municipal

de Ensino. É dever dos pais e ou responsáveis legais efetuar a matrícula nas Unidades

Escolares.

Parágrafo Único – Para crianças que completam 6 (seis) anos de idade até o dia

31 de março do ano em curso, é obrigatória a matrícula para o Ensino Fundamental.

CAPÍTULO III

DA RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA

Art. 4º A renovação é a confirmação da matrícula para alunos que estão cursando

a Educação Básica em Unidade Escolar da Rede Municipal de Ensino. É de

responsabilidade dos pais e ou responsáveis efetuar a confirmação junto à Unidade

Escolar de acordo com o prazo previsto.

(...)Art. 12 Para o cadastro de vaga na Educação Infantil em período integral, os pais ou

responsáveis legais deverão preencher cadastro próprio e anexar os seguintes

documentos:

I. Cópia da certidão de nascimento

Page 76: PPP 2017/2018

76

II. Cópia carteira de identidade da criança (se tiver);

III. Cópia de comprovante de residência;

IV. Cópia da carteira de vacinação da criança devidamente atualizada e cópia

do teste de APGAR;

V. Cópia do comprovante de renda familiar (folha de pagamento atual), dos

pais ou responsáveis legais;

VI. Cópia do documento de guarda ou tutela dos responsáveis legais;

VII. Cópia do comprovante de pagamento de aluguel e ou financiamento da casa

própria (contrato);

VIII. Declaração de trabalho (com os respectivos horários);

Parágrafo Único – A confirmação dos recibos/comprovantes e de atividade informal

entregues estará sujeito a averiguação de assistente social.

a) Para efetivação das novas matrículas, inicialmente serão analisados os

cadastros inscritos dentro do prazo previsto e assim sucessivamente até iniciar

os cadastros que serão realizados em 2016;

Art. 13 A ordem de matrícula para Educação Infantil Integral dar-se-á através da

análise do cadastro do aluno, observando os seguintes critérios:

I. Vulnerabilidade social ou encaminhamentos feitos pelo Ministério Público

II. Da menor para maior renda per capita;

III. Para efetivação da matrícula, sempre que possível, será observado o

zoneamento residencial e/ou de local de trabalho dos pais ou responsáveis.

A confirmação dos recibos/comprovantes e de atividade informal entregues

estará sujeito a averiguação de assistente social. Em caso de empate, o

número de filhos será usado como critério.

.CAPÍTULO VI

DAS VAGAS/TURNOS

Art. 14 A Rede Municipal de Ensino oferta vagas nos turnos matutino, vespertino e

integral, em Unidade Escolar mais próxima, respeitando sempre que possível, o

zoneamento de 3 (três) quilômetros de distância residência/escola.

Page 77: PPP 2017/2018

77

Parágrafo Único – A vaga está condicionada ao número de alunos por turma, não

garantindo o turno matutino ou vespertino.

Art. 15 O número de alunos por turma deverá obedecer aos critérios que visam

garantir acesso e a permanência na escola, bem como o seu direito de aprender,

respeitando em cada Unidade Escolar o espaço físico disponível.

I. Educação Infantil:

a) Creche:

1. Berçário: 4 meses a 1 ano – 10 a 14 crianças;

2. Maternal I: 1 ano a 2 anos – 12 a 16 crianças;

3. Nível I: 2 anos e 3 anos – 16 a 18 crianças.

4. Nível II: 3 anos e 4 anos – 16 a 18 crianças.

b) Pré-Escola:

1. Nível III: 4 anos - 18 a 20 crianças;

2. Pré - escolar: 5 anos - 18 a 22 crianças;

CAPÍTULO VII

Do ENSINO INTEGRAL

Art. 16 A educação integral é ofertada em:

I. Centros Municipais de Educação Infantil, para crianças até 04 (quatro) anos

de idade;

II. Escola de Período Integral EMEBI Padre Claudio Longen para crianças de

Nível III e Pré-Escola.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 17 Terá direito ao atendimento emergencial em janeiro de 2016, o aluno

matriculado nas turmas de Berçário, Maternal, Nível I e Nível II no ano de 2015, mediante

necessidade comprovada.

Art. 18 As matrículas novas para o ano de 2016 terão atendimento a partir do início do ano letivo. As diretrizes, na íntegra, encontram-se no final do P.P.P.

Page 78: PPP 2017/2018

78

4.4.3 A respeito das Vagas:

A RESOLUÇÃO N°05/2015 CME - Regulamenta vagas na Educação

Infantil na Rede Municipal de Ensino, a qual resolve que:

Art. 1°- Autorizar a alteração de matrícula em período integral nas

Unidades de Educação Infantil ao aluno que ausentar-se por 15 (quinze) dias

consecutivos sem parecer médico, perdendo o direito da vaga integral,

devendo frequentar somente meio período de livre escolha dos pais ou

responsáveis na Unidade Escolar.

§1º A ausência de 30 (trinta) dias consecutivos sem justificativa perde a

vaga automaticamente, podendo preencher essa vaga com outra criança

devidamente cadastrada.

Art. 2º - Caberá à direção escolar programar os atos administrativos,

referentes aos artigos mencionados acima. O restante da resolução encontra-

se no final do documento.

4.4.4 Da transferência

A transferência poderá ser concedida ou recebida em qualquer época do

ano. A criança vinda por transferência de outro CMEI, ressalta-se a importância

do atestado de freqüência, emitido pela unidade escolar anterior, terá a

preferência da vaga, contudo somente será matriculado se realmente houver a

vaga na turma solicitada.

4.4.5 Da Adaptação

Adaptação é o processo através do qual a instituição busca integrar o

aluno recebido, a uma nova convivência social.

Para tanto neste período, a criança frequentará a instituição em horários

a serem combinados com os pais ou responsáveis para que a criança se

acostume gradativamente com este espaço que para ela é totalmente novo e

diferente.

Page 79: PPP 2017/2018

79

4.4.6 Avaliação dos Estagiários cursando Nível Superior:

A resolução 07/2015 institui que: Art. 1° Autorizar a consolidação de

critérios para a avaliação de desempenho de estagiários cursando Nível

Superior na área da Educação.

Art. 2º Caberá à Direção da Escola e ao Especialista em Educação

em consonância com a SME e Instituição de Ensino Superior que o aluno

frequenta, acompanhar, supervisionar e avaliar o trabalho do Estagiário,

constatando se o mesmo está desempenhando as suas reais funções na

Unidade Escolar, baseando-se nesta avaliação para solicitar a renovação

ou (não) do contrato.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

4.5 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:

A Avaliação Institucional constitui-se em uma ferramenta muito

importante para balizar o trabalho da unidade escolar, bem como auxilia o

trabalho da gestão escolar, pois permite diagnosticar os problemas, as

necessidades, os anseios e colher sugestões de todos os profissionais que

atuam na mesma.

Diante do diagnóstico, obtido através da avaliação institucional, pode-se

realizar melhoria das condições que afetam diretamente a qualidade da

educação, do ensino, da aprendizagem e da gestão educacional, cuja

finalidade é transformar a escola atual em uma instituição comprometida

com a aprendizagem dos alunos e com a transformação da sociedade.

5. DIMENSÃO FINANCEIRA

O CMEI Jardim Primavera é uma instituição mantida pela Prefeitura

Municipal de Rio Negrinho, assim recebe ajuda da Secretaria Municipal da

Educação com doações de materiais didático-pedagógicos, para as

necessidades emergenciais.

Page 80: PPP 2017/2018

80

É atendido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -

FNDE - através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, sendo esse

recurso utilizado para comprar materiais permanentes e materiais de custeio

(consumo).

O CMEI Jardim Primavera recebe colaboração espontânea dos

pais/responsáveis dos alunos que freqüentam a instituição. O valor não foi

estipulado aos pais/responsáveis.

A prestação de contas é realizada mensalmente, a qual estipula os

valores de entrada e saída do CMEI. Outro órgão que auxilia na gestão

democrática da escola e do financeiro da mesma é a Associação de Pais e

Professores - A.P.P.

A A.P.P do CMEI Jardim Primavera foi eleita no ano de 2016 elegendo

como presidente a senhora Josiane Aparecida Schoel dos Santos, vice-

presidente Taila Naomi Uhlig, tesoureira Daiane Zawadzki e Jucilene Carina de

Goes Santos. O mandato da A.P.P tem duração de dois anos.

6. DIMENSÃO FÍSICA

As instalações físicas do CMEI Jardim Primavera foram adaptadas ao

fim a que se destina. O imóvel apresenta condições adequadas de uso das

crianças e funcionários, mas necessita ainda de pequenos reparos,

manutenção e ampliação. Situa-se à Marino Picolli, nº 370 – Bairro Vista

Alegre – Rio Negrinho. Nele encontramos: 4 salas de aula, um banheiro de uso

comum para os alunos;1 secretaria/direção; 1 sala dos Professores, 01

banheiro para os funcionários; espaço de recreação livre em área coberta

(varanda); 1 refeitório; 1 cozinha e depósito de alimentos, 1 lavanderia, 1

depósito de materiais de Educação Física, 1 depósito de brinquedos e demais

materiais e área de circulação interna.

No Ano 2013, o CMEI Jardim Primavera foi beneficiado com o programa

do Governo Federal intitulado Escola Acessível, o qual proporcionou a compra

de materiais didáticos e pedagógicos, materiais de expediente, aparelhos

eletrônicos (impressora, geladeira, televisor e outros), colocação de piso

Page 81: PPP 2017/2018

81

antiderrapante na rampa de acesso ao CMEI, abertura da porta, a fim de torná-

la acessível para cadeirante.

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva

Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria

Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948,

de 09 de outubro de 2007.

I – Introdução

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política,

cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os

alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de

discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional

fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e

diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de

eqüidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da

exclusão dentro e fora da escola.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino

evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar

alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no

debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na

superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de

sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes

especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural

da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.

Nesta perspectiva, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação

Especial apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva

da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das

lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação

de qualidade para todos os alunos.

II – Marcos históricos e normativos

Page 82: PPP 2017/2018

82

A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que

delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi

legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social.

A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo

inclusão/exclusão quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas

continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões

homogeneizadores da escola. Assim, sob formas distintas, a exclusão tem

apresentado características comuns nos processos de segregação e

integração, que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.

A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania

fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos

sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de

hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Essa

problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em

razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e lingüísticas,

entre outras, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.

A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento

educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando

diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação

de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais. Essa

organização, fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade,

determina formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados

nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas

escolares para os alunos com deficiência.

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na

época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos

Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto

dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação

dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é

fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento

às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação

de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro

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83

atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na

Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.

Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa

a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos

“excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de

ensino.

A Lei nº 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento

especial” para os alunoscom “deficiências físicas, mentais, os que se

encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os

superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de

atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o

encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.

Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial –

CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob

a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas

com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por

campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado.

Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à

educação, permanecendo a concepção de “políticas especiais” para tratar da

educação de alunos com deficiência. No que se refere aos alunos com

superdotação, apesar do acesso ao ensino regular, não é organizado um

atendimento especializado que considere as suas singularidades de

aprendizagem.

A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos

fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,

sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV).

Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno

desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o

trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de

acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e

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84

garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no

artigo 55, reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar que “os pais

ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede

regular de ensino”. Também nessa década, documentos como a Declaração

Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994)

passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.

Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial,

orientando o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às

classes comuns do ensino regular àqueles que “(...) possuem condições de

acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino

comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p.19). Ao reafirmar os

pressupostos construídos a partir de padrões homogêneos de participação e

aprendizagem, a Política não provoca uma reformulação das práticas

educacionais de maneira que sejam valorizados os diferentes potenciais de

aprendizagem no ensino comum, mas mantendo a responsabilidade da

educação desses alunos exclusivamente no âmbito da educação especial.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96,

no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos

currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas

necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram

o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas

deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para

conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a

organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas

séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...]

oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do

alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e

exames” (art. 37).

Em 1999, o Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, ao

dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de

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85

Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a

todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar

da educação especial ao ensino regular.

Acompanhando o processo de mudança, as Diretrizes Nacionais para a

Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no

artigo 2º, determinam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os

alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos

educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as

condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.

(MEC/SEESP, 2001).”

As Diretrizes ampliam o caráter da educação especial para realizar o

atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à

escolarização, porém, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular,

não potencializam a adoção de uma política de educação inclusiva na rede

pública de ensino, prevista no seu artigo 2º.

O Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que

“o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a

construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade

humana”. Ao estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino

favoreçam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos,

aponta um déficit referente à oferta de matrículas para alunos com deficiência

nas classes comuns do ensino regular, à formação docente, à acessibilidade

física e ao atendimento educacional especializado.

A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto

nº 3.956/2001, afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos

humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como

discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que

possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades

fundamentais. Este Decreto tem importante repercussão na educação, exigindo

uma reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da

diferenciação, adotado para promover a eliminação das barreiras que impedem

o acesso à escolarização.

Page 86: PPP 2017/2018

86

Na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002,

que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior

devem prever, em sua organização curricular, formação docente voltada para a

atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as

especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.

A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras

como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam

garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a

inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos

de formação de Professores e de fonoaudiologia.

A Portaria nº 2.678/02 do MEC aprova diretrizes e normas para o uso, o

ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as modalidades de

ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e

a recomendação para o seu uso em todo o território nacional.

Em 2003, é implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva:

direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de

ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo

de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a

garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento

educacional especializado e à garantia da acessibilidade.

Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento O Acesso de

Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o

objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão,

reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem

deficiência nas turmas comuns do ensino regular.

Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04

regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e

critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com

mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do

Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de promover a

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87

acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos

espaços públicos.

O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando

ao acesso à escola dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como

disciplina curricular, a formação e a certificação de Professor, instrutor e

tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda

língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino

regular.

Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas

Habilidades/Superdotação –NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal,

são organizados centros de referência na área das altas

habilidades/superdotação para o atendimento educacional especializado, para

a orientação às famílias e a formação continuada dos Professores, constituindo

a organização da política de educação inclusiva de forma a garantir esse

atendimento aos alunos da rede pública de ensino.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada

pela ONU em 2006 e da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados-

PArte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis

de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e

social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando

medidas para garantir que:

a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional

geral sob alegação de

deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino

fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;

b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental

inclusivo, de qualidade

e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade

em que vivem (Art.24).

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88

Neste mesmo ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, os

Ministérios da Educação e da Justiça, juntamente com a Organização das

Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, lançam o

Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que objetiva, dentre as

suas ações, contemplar, no currículo da educação básica, temáticas relativas

às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem

acesso e permanência na educação superior.

Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,

reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de Professores

para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais,

a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência

das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do

acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada –

BPC.

No documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da Educação:

razões, princípios e programas é reafirmada a visão que busca superar a

oposição entre educação regular e educação especial.

Contrariando a concepção sistêmica da transversalidade da educação

especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades de ensino, a educação

não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às

necessidades educacionais especiais, limitando, o cumprimento do princípio

constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino

(2007, p. 09).

Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que

estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do

acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades

educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas

públicas.

III – Diagnóstico da Educação Especial

O Censo Escolar/MEC/INEP, realizado anualmente em todas as escolas

de educação básica, possibilita o acompanhamento dos indicadores da

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89

educação especial: acesso à educação básica, matrícula na rede pública,

ingresso nas classes comuns, oferta do atendimento educacional

especializado, acessibilidade nos prédios escolares, municípios com matrícula

de alunos com necessidades educacionais especiais, escolas com acesso ao

ensino regular e formação docente para o atendimento às necessidades

educacionais especiais dos alunos.

Para compor esses indicadores no âmbito da educação especial, o

Censo Escolar/MEC/INEP coleta dados referentes ao número geral de

matrículas; à oferta da matrícula nas escolas públicas, escolas privadas e

privadas sem fins lucrativos; às matrículas em classes especiais, escola

especial e classes comuns de ensino regular; ao número de alunos do ensino

regular com atendimento educacional especializado; às matrículas, conforme

tipos de deficiência, transtornos do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação; à infra-estrutura das escolas quanto à acessibilidade

arquitetônica, à sala de recursos ou aos equipamentos específicos; e à

formação dos Professores que atuam no atendimento educacional

especializado.

A partir de 2004, são efetivadas mudanças no instrumento de pesquisa

do Censo, que passa a registrar a série ou ciclo escolar dos alunos

identificados no campo da educação especial, possibilitando monitorar o

percurso escolar. Em 2007, o formulário impresso do Censo Escolar foi

transformado em um sistema de informações on-line, o Censo Web, que

qualifica o processo de manipulação e tratamento das informações, permite

atualização dos dados dentro do mesmo ano escolar, bem como possibilita o

cruzamento com outros bancos de dados, tais como os das áreas de saúde,

assistência e previdência social. Também são realizadas alterações que

ampliam o universo da pesquisa, agregando informações individualizadas dos

alunos, das turmas, dos Professores e da escola.

Com relação aos dados da educação especial, o Censo Escolar registra

uma evolução nas matrículas, de 337.326 em 1998 para 700.624 em 2006,

expressando um crescimento de 107%. No que se refere ao ingresso em

classes comuns do ensino regular, verifica-se um crescimento de 640%,

passando de 43.923 alunos em 1998 para 325.316 em 2006.

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90

Quanto à distribuição dessas matrículas nas esferas pública e privada,

em 1998 registra-se 179.364 (53,2%) alunos na rede pública e 157.962 (46,8%)

nas escolas privadas, principalmente em instituições especializadas

filantrópicas. Com o desenvolvimento das ações e políticas de educação

inclusiva nesse período, evidencia-se um crescimento de 146% das matrículas

nas escolas públicas, que alcançaram 441.155 (63%) alunos em 2006,

conforme demonstra o gráfico:

Com relação à distribuição das matrículas por etapa de ensino em 2006:

112.988 (16%) estão na educação infantil, 466.155 (66,5%) no ensino

fundamental, 14.150 (2%) no ensino médio, 58.420 (8,3%) na educação de

jovens e adultos, e 48.911 (6,3%) na educação profissional. No âmbito da

educação infantil, há uma concentração de matrículas nas escolas e classes

especiais, com o registro de 89.083 alunos, enquanto apenas 24.005 estão

matriculados em turmas comuns.

O Censo da Educação Especial na educação superior registra que, entre

2003 e 2005, o número de alunos passou de 5.078 para 11.999 alunos,

representando um crescimento de 136%. A evolução das ações referentes à

educação especial nos últimos anos é expressa no crescimento de 81% do

número de municípios com matrículas, que em 1998 registra 2.738 municípios

(49,7%) e, em 2006 alcança 4.953 municípios (89%).

Aponta também o aumento do número de escolas com matrícula, que

em 1998 registra apenas 6.557 escolas e, em 2006 passa a registrar 54.412,

representando um crescimento de 730%. Das escolas com matrícula em 2006,

2.724 são escolas especiais, 4.325 são escolas comuns com classe especial e

50.259 são escolas de ensino regular com matrículas nas turmas comuns.

O indicador de acessibilidade arquitetônica em prédios escolares, em

1998, aponta que 14% dos 6.557 estabelecimentos de ensino com matrícula de

alunos com necessidades educacionais especiais possuíam sanitários com

acessibilidade. Em 2006, das 54.412 escolas com matrículas de alunos

atendidos pela educação especial, 23,3% possuíam sanitários com

acessibilidade e 16,3% registraram ter dependências e vias adequadas (dado

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91

não coletado em 1998). No âmbito geral das escolas de educação básica, o

índice de acessibilidade dos prédios, em 2006, é de apenas 12%.

Com relação à formação inicial dos Professores que atuam na educação

especial, o Censo de 1998, indica que 3,2% possui ensino fundamental, 51%

ensino médio e 45,7% ensino superior. Em 2006, dos 54.625 Professores

nessa função, 0,62% registram ensino fundamental, 24% ensino médio e

75,2% ensino superior. Nesse mesmo ano, 77,8% desses Professores,

declararam ter curso específico nessa área de conhecimento.

IV – Objetivo da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos

alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de

ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais,

garantindo:

Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a

educação superior;

Atendimento educacional especializado;

Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;

Formação de Professores para o atendimento educacional especializado

e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;

Participação da família e da comunidade;

Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e

equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e

Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

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92

V – Alunos atendidos pela Educação Especial

Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial,

organizada de forma paralela à educação comum, seria a forma mais

apropriada para o atendimento de alunos que apresentavam deficiência ou que

não se adequassem à estrutura rígida dos sistemas de ensino.

Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da educação

especial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos relacionados à

deficiência, em contraposição à sua dimensão pedagógica. O desenvolvimento

de estudos no campo da educação e dos direitos humanos vêm modificando os

conceitos, as legislações, as práticas educacionais e de gestão, indicando a

necessidade de se promover uma reestruturação das escolas de ensino regular

e da educação especial.

Em 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas

regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de

combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades

educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, tendo como

princípio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças

independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,

emocionais, lingüísticas ou outras” (BRASIL, 2006, p.330).

O conceito de necessidades educacionais especiais, que passa a ser

amplamente disseminado a partir dessa Declaração, ressalta a interação das

características individuais dos alunos com o ambiente educacional e social. No

entanto, mesmo com uma perspectiva conceitual que aponte para a

organização de sistemas educacionais inclusivos, que garanta o acesso de

todos os alunos e os apoios necessários para sua participação e

aprendizagem, as políticas implementadas pelos sistemas de ensino não

alcançaram esse objetivo.

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a

integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento

às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos

globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e

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93

outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação

especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o

atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.

A educação especial direciona suas ações para o atendimento às

especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma

atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a

formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o

desenvolvimento de práticas colaborativas.

Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam

que as definições e uso de classificações devem ser contextualizados, não se

esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de

deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considerase que as

pessoas se modificam continuamente, transformando o contexto no qual se

inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a

situação de exclusão, reforçando a importância dos ambientes heterogêneos

para a promoção da aprendizagem de todos os alunos.

A partir dessa conceituação, considera-se pessoa com deficiência

aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou

sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua

participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com

transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam

alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um

repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.

Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do

autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação

demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas

ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e Arte,

além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e

realização de tarefas em áreas de seu interesse.

VI – Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva

Page 94: PPP 2017/2018

94

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos

os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional

especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua

utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do

ensino regular.

O atendimento educacional especializado tem como função identificar,

elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as

barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas

necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento

educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula

comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento

complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia

e independência na escola e fora dela.

Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são

disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de

linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia

assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento

deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. O

atendimento educacional especializado é acompanhado por meio de

instrumentos que possibilitem monitoramento e avaliação da oferta realizada

nas escolas da rede pública e nos centros de atendimento educacional

especializados públicos ou conveniados.

O acesso à educação tem início na educação infantil, na qual se

desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e

desenvolvimento global do aluno. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas

diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos,

emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as

diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da

criança.

Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado

se expressa por meio de serviços de estimulação precoce, que objetivam

otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os

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95

serviços de saúde e assistência social. Em todas as etapas e modalidades da

educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para

apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos

sistemas de ensino. Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum,

na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional.

Desse modo, na modalidade de educação de jovens e adultos e educação

profissional, as ações da educação especial possibilitam a ampliação de

oportunidades de escolarização, formação para ingresso no mundo do trabalho

e efetiva participação social.

A interface da educação especial na educação indígena, do campo e

quilombola deve assegurar que os recursos, serviços e atendimento

educacional especializado estejam presentes nos projetos pedagógicos

construídos com base nas diferenças socioculturais desses grupos.

Na educação superior, a educação especial se efetiva por meio de

ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos.

Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços

para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos

sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser

disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as

atividades que envolvam o ensino, a pesquisa e a extensão.

Para o ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação

bilíngüe – Língua Portuguesa/Libras desenvolve o ensino escolar na Língua

Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como

segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de

tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os

demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado para esses

alunos é ofertado tanto na modalidade oral e escrita quanto na língua de sinais.

Devido à diferença lingüística, orienta-se que o aluno surdo esteja com outros

surdos em turmas comuns na escola regular.

O atendimento educacional especializado é realizado mediante a

atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua

Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como

Page 96: PPP 2017/2018

96

segunda língua, do sistema Braille, do Soroban, da orientação e mobilidade,

das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do

desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de

enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais didáticos e

pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia

assistida e outros.

A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o

conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às

possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica

processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu

progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que

indiquem as intervenções pedagógicas do Professor. No processo de

avaliação, o Professor deve criar estratégias considerando que alguns alunos

podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso

da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia

assistida como uma prática cotidiana.

Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na

perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor,

tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de monitor ou

cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene,

alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no

cotidiano escolar.

Para atuar na educação especial, o Professor deve ter como base da

sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da

docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua

atuação no atendimento educacional especializado, aprofunda o caráter

interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas

salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos

núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes

hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e

recursos de educação especial.

Page 97: PPP 2017/2018

97

Para assegurar a intersetorialidade na implementação das políticas

públicas a formação deve contemplar conhecimentos de gestão de sistema

educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em

parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica, aos

atendimentos de saúde, à promoção de ações de assistência social, trabalho e

justiça.

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos

espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a

promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender

as necessidades educacionais de todos os alunos. A acessibilidade deve ser

assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na

edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e nos

transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e

informações.

O CMEI Jardim Primavera, conta ainda com um refeitório, no qual são

servida quatro refeições por dia. Tais refeições são balizadas pelo cardápio

semestral elaborado por nutricionistas. O cardápio difere aos alunos que

freqüentam o berçário e as outras etapas da Educação Infantil. Para os alunos

que apresentam intolerância a lactose, um cardápio diferente é assegurado aos

mesmos.

7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS:

7.1 METAS FÍSICAS:

AÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO

Parque coberto com grama

sintética, a fim de oferecer um

espaço mais aconchegante aos

alunos, bem como proporcionar

um ambiente propício para as

aulas de Educação Física.

SME Longo prazo

Realizar a compra de uma

chaleira elétrica para agilizar o

café das crianças.

APP/ PDDE Curto prazo

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98

Multiprocessador de alimentos

para cozinha.

SME Curto prazo

Realizar pintura dos corredores

para proporcionar um ambiente

mais agradável às crianças

APP, professores e doações Curto prazo

Realizar a compra de um

computador, para agilizar o

trabalho da secretaria, bem

como professores.

SME Curto prazo

Realizar a compra de um fogão

de mesa com balcão para

cozinha.

APP, PDDE Curto prazo

Troca do forro da varanda por

forro PVC. O mesmo está

danificado.

SME Médio prazo

Manutenção hidráulica, elétrica,

fossa séptica, caixa de gordura,

caixa de água.

SME Durante o ano todo

Manutenção do parque infantil

APP, professores e doações Curto prazo

Ajardinamento

APP, doações Durante o ano todo

Adquirir um aparelho de TV e

um rádio para sala de aula.

PDDE

Médio prazo

Realizar a compra de uma

caixa amplificadora, para ser

utilizada nos eventos internos

realizados no CMEI

APP Médio prazo

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Escada de 3 degraus. APP/PDDE Curto prazo

Conserto do túnel para

utilização nas aulas de

Educação Física.

APP Curto prazo

7.2 METAS ADMINISTRATIVAS:

AÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO

Orientar todos os funcionários

sobre o registro correto do

ponto eletrônico

Gestora, Especialista e

secretária

Durante o ano todo

Atender individualmente o

funcionário que não esteja

cumprindo suas funções

Gestora, Especialista e

secretária

Durante o ano todo

Evidenciar a importância de

cada profissional, para o bom

andamento do Cmei

Gestora, Especialista e

secretária

Durante o ano todo

Prestação de contas Gestora Mensamente

Encontros periódicos com a

equipe de trabalho

Especialista e gestora Durante o ano todo

Organização de documentos e

materiais

Gestora e demais funcionários Durante o ano todo

Reuniões de pais e

professores, buscando assim o

comprometimento dos pais na

vida escolar de seus filhos

Funcionários em geral e pais Bimestralmente

Reformular e atualizar o PPP Gestora, especialista,

docentes e comunidade em

geral

Curto prazo

7.3 AÇÕES PEDAGÓGICAS:

AÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO

Garantir às crianças que

sejam tratadas com

respeito

Funcionários em geral Durante o ano todo

Promover um atendimento

de qualidade às crianças

Funcionários em geral Durante o ano todo

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Acompanhar trabalho dos

professores e assessores,

através de visitas

periódicas em sala

Especialista e gestora Durante o ano todo

Subsidiar sugestões e

informações para a

melhoria da prática

docente

Especialista e gestora Durante o ano todo

Estabelecer vínculos com

as famílias através de

reuniões, eventos

Funcionários em geral Bimestralmente

Promover a realização de

projetos

Docentes, especialista e gestora Durante o ano todo

Promover mostra de

conhecimentos

Docentes, especialista, gestora Médio prazo

Dificuldade de

aprendizagem

Docentes, especialista e gestora

Durante o ano todo

Conversa com professores Reunir-se com professores

semanalmente para verificar o

andamento pedagógico

Semanalmente

Promover cursos de

capacitação

SME Curto prazo

Reunir todos os

profissionais da educação

infantil para reformular o

planejamento anual

SME Médio prazo

8 CONSOLIDAÇÃO DO P.P.P:

A consolidação do P.P.P acontecerá por meio da visualização e explanação

do documento para os pais, alunos, equipe pedagógica, equipe gestora,

demais funcionários, comunidade em geral, conselho escolar e Associação de

Pais e Professores.

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101

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Grais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, BEB, DICEI, 2013. 562 p. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa

Oficial, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº.

7.853, de 24 de outubro de 1989.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de

julho de 1990.

BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para

satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem.

UNESCO, Jomtiem/Tailândia, 1990.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades

educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política

Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº

3.298, de 20 de dezembro de 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes

Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília:

MEC/SEESP, 2001.

RIO NEGRINHO. Resolução nº 007/2014 CME- Regulamenta o processo de escolha de turmas e aulas nas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino.

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RIO NEGRINHO. RESOLUÇÃO 02/2015 CME. Disciplina o uso de telefone celular e aparelhos eletrônicos durante o horário de trabalho aos alunos e funcionários da Rede Municipal de Ensino. RIO NEGRINHO. Resolução Nº 04/2015 CME – Regulamenta a administração de medicamentos aos alunos na Educação Infantil e Ensino Fundamental. RIO NEGRINHO. RESOLUÇÃO N°05/2015 CME - Regulamenta vagas na Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino. RIO NEGRINHO. RESOLUÇÃO N° 07/2015 CME – Consolidar os critérios para a avaliação de desempenho de estagiários cursando Nível Superior na área da Educação para auxílio nas atividades pedagógicas nas Unidades Escolares da Rede Municipal.

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ANEXOS: