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Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano

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PPT da pressão atmosférica e precipitação - Geografia 7º ano.

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Pressão atmosférica – é a força que o ar atmosférico exerce por unidade de

superfície.

Varia com

Temperatura Altitude Densidade

Quanto maior a

temperatura, menor a

pressão

Quanto maior a altitude,

menor a pressão

Quanto maior a

densidade, maior

a pressão

Convergentes Divergentes

A pressão atmosférica varia no tempo e no espaço, devido a:

-Variações da temperatura (influência térmica);

- Densidade do ar;

- Movimentos da atmosfera (influência dinâmica).

Movimentos do ar na atmosfera

Verticais Horizontais

Ascendentes Subsidentes

A pressão atmosférica é, normalmente, reduzida ao nível do mar, traduzindo-

se num valor, designado de pressão normal:

• 1013 mb (milibares) ou hPa (hectopascais) – os mb são mais

utilizados em meteorologia.

As linhas isóbaras ou isobáricas, são

linhas que unem pontos com igual valor

de pressão atmosférica. Estas formam

determinadas configurações,

designadas de sistemas de pressão

ou centros barométricos.

Assim…

•Valores superiores a 1013 mb – Altas pressões

• Valores inferiores a 1013 mb – Baixas pressões

Os centros barométricos resultantes são:

Centros de Alta Pressão ou

Anticiclones

Centros de Baixas Pressão ou

Ciclones ou

Depressões Barométricas

Quando a pressão

atmosférica é superior a

1013 mb (hPa)Quando a pressão

atmosférica é inferior a 1013

mb (hPa)

A pressão aumenta da

periferia para o centro.

Os anticiclone representam-

se com a letra A (como na

figura acima), ou com o sinal +

(por ser maior que o normal),

ou apenas pelo valor da

pressão, por exemplo 1020.

A pressão diminui da periferia

para o centro

Representam-se com a letra

B, D, com o sinal - , ou

apenas com o valor (por

exemplo 990).

CIRCULAÇÃO DO AR NOS CENTROS BAROMÉTRICOS

Ao longo da superfície da Terra, distribuem-se em faixas mais ou menos

alternadas, dois tipos núcleos de pressão ou centros barométricos: as

altas e baixas pressões. Dando origem aos movimentos do ar, ou seja,

aos ventos.

Esta circulação ocorre sempre das altas para as baixas pressões!

No hemisfério Norte os ventos sofrem um desvio para a direita

Mais

Forte

Mais Fraco

Quanto mais próximas estão as

linhas isobáricas, mais forte é a

velocidade do vento

A origem e os estados do tempo

associados aos centros barométricos

Distribuição dos centros

barométricos

Existe uma variação em latitude dos centros barométricos de origem

dinâmica, que se distribuem em faixas paralelas ao Equador;

Os centros barométricos encontram-se intercalados, entre baixas e

altas pressões, em latitude;

De acordo com a estação do ano, os centros barométricos sofrem

pequenas oscilações, para Norte, no Verão, e para Sul no Inverno – no

Hemisfério Norte.

Variação da pressão atmosférica com a Latitude e a Circulação Geral da

Atmosfera

- -

+ + + +

- - - -

+ +

+ + + + + ++ +

- -

+ +

- - - -

- - - -

PN

PN

+ +

+ + Altas pressões polares (N)

Altas pressões polares (S)

Baixas pressões

subpolares (N)

Baixas pressões

subpolares (S)

Altas pressões

subtropicais (S)

Altas pressões

subtropicais (N)

Baixas pressões

equatoriais

Círculo Polar Árctico

Círculo Polar Antárctico

Trópico de Cancer

Trópico de Capricórnio

Equador

Ventos de

Leste

Ventos de

Leste

PN

PS

Deslocação das cinturas ciclónicas e anticiclónicas com as estações do

ano

Dada a influência meteorológica

dos centros de pressão, as áreas

do globo que registam fracos

níveis de precipitação

encontram-se, geralmente, sob a

influência dos centros de altas

pressões, como acontece, por

exemplo, com o deserto quente do

Sara, localizado entre os 30º e 35º

de latitude a Norte.

Pelo contrário, as regiões que

registam elevados totais de

precipitação encontram-se,

normalmente, sob a influência

dos centros de baixas pressões,

como se verifica na região

equatorial.

Distribuição da precipitação

Mapa de isoietas*

* Isoietas - linhas que unem

lugares com igual valor de

precipitação

Processo de formação

Chuvas Frontais

Porção da atmosfera horizontalmente homogénea, no que respeita à

temperatura, à humidade e à densidade.

De acordo com a humidade as massas podem classificar-se como:

Massa de ar marítima – formada no oceano

Massa de ar continental – formada no continente

De acordo com a temperatura, podem ser:

Massa de ar quente – vinda do equador/trópicos

Massa de ar frio – vinda dos pólos

Nota: As características de uma massa de ar não são constantes, acabando por

se modificarem ao afastarem-se das regiões de origem – adquirindo as

características das áreas envolventes.

No H.N.:

a massa de ar frio desloca-se para sul

a massa de ar quente para norte.

Deste deslocamento surge o confronto entre duas massas de ar

completamente diferentes, o que constitui como que uma “frente de

batalha”, onde disputam o ar frio e ao quente.

Ar frio Ar

Quente

Ar frio

Superfície Frontal – é uma

superfície de descontinuidade

entre duas massas de ar de

natureza diferentes.

Frente – é a linha de

intersecção da superfície

frontal com a superfície

daTerra.

Quando se movimentam na direcção

das baixas pressões, as massas de ar frio

e quente colidem umas com as outras –

essa área de confronto entre duas

massas de ar chama-se superfície

frontal.

Quando a massa de ar frio “empurra” a

massa de ar quente surge a superfície

frontal/frente fria.

Superfície muito inclinada, o ar frio

introduz-se sob o ar quente e “obriga-o” a

subir de forma rápida e violenta, o que

leva à formação de nuvens de grande

desenvolvimento vertical, dando origem a

aguaceiros e trovoadas.

Quando a massa de ar quente

“empurra” a massa de ar frio surge a

superfície frontal/ frente quente.

Superfície pouco inclinada e o ar

quente desloca-se lentamente sobre o

ar frio, onde se formam nuvens de

desenvolvimento horizontal e

precipitação sob a forma de chuvisco.

Embora se desloquem no mesmo sentido, as duas frentes avançam a velocidades

diferentes, influenciando a evolução da perturbação frontal:

A superfície frontal fria/frente fria deslocam-se mais rapidamente que a quente.

O sector do ar quente vai sofrendo um progressivo estrangulamento, reduzindo cada vez

mais a distância que separa as duas frentes.

A frente fria atinge a frente quente, havendo uma junção do ar frio posterior e anterior,

levando à ascensão forçada de todo o ar quente.

Ocorre a oclusão, dando origem à superfície frontal oclusa/frente oclusa – frente

resultante da junção da frente fria com a frente quente.

No princípio da oclusão a chuva pode ser violenta, o mau tempo dissipa-se gradualmente.

Consulta o site (animações das diferentes superfícies frontais):

http://www.educaplus.org/climatic/03_fact_frentes.html

Cartas Sinópticas do tempo

Mapa onde estão assinalados os fenómenos atmosféricos registados à

superfície, por forma a dar uma imagem geral do estado da atmosfera num dado

momento e região.

É possível verificar, entre outras coisas, a posição das superfícies frontais

ao nível do solo (as frentes).

Bom Tempo e Mau Tempo

em Portugal

Primavera/Verão

Somos afectados pelas altas pressões e

a inclinação dos raios solares é menor –

as temperaturas são elevadas e o céu

apresenta-se limpo.

Elevado aquecimento da P.Ibérica

(interior) origina a formação de uma baixa

pressão – temperaturas elevadas, chuvas

fortes e possibilidade de trovoadas.

Bom Tempo e Mau Tempo

em Portugal

Outono/Inverno

Somos afectados (perturbação da frente

polar) pelas superfícies frontais – chuva e

alternância de temperaturas amenas e

baixas.

Somos afectados ar frio continental –

céu geralmente limpo e temperaturas

baixas. Pode formar-se geada e neve

nas terras altas.

Chuvas Convectivas

Frequentes nas regiões equatoriais e no interior dos continentes durante o

verão (em Portugal, no Alentejo)

Quando o ar entra em contacto com a superfície terrestre muito aquecida,

torna-se mais quente e leve, por isso sobe em altitude, ao subir arrefece

perdendo a sua capacidade de conter vapor de água, aumenta a humidade

relativa, atinge o ponto de saturação e condensa – Estado do tempo:

ocorrência de precipitação intensa com probabilidade de trovoada.

Chuvas Orográficas/relevo

Ocorre nas regiões de montanha.

O ar húmido ao encontrar uma barreira – vertente da montanha exposta aos

ventos húmidos – é obrigado a ascender, ao subir a temperatura do ar diminui

e facilmente é atingido o ponto de saturação e a condensação, pelo que há

grande probabilidade de ocorrência de precipitação.

Nas vertentes opostas, o ar desce, aquece e a precipitação diminui.