PRINCÍPIOS DA TEORIA DO FOGO, COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIOS

Por: Thiago Moreno

• No Brasil a ABNT NBR 13860 aduz que fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de luz e calor;

• Nos Estados Unidos da América a NFPA define fogo como um rápido processo de oxidação, por reação química que resulta na emissão de luz e calor em diferentes intensidades;

• A ISO 8421-1 entende por fogo o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos;

• Na Inglaterra a BS 422:Part1 compreende fogo com o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado por fumaça, chama ou ambos.

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O fogo: Fenômeno químico de transformação da matéria acompanhado da transferência de energia (térmica) de um meio interior para o meio exterior

CONCEITO

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TETRAEDRO DO FOGO

Para que esta reação ocorra e se mantenha serão necessários quatro fatores essenciais que didaticamente são unidos no chamado tetraedro do fogo.

Outros importantes aspectos, que influenciam na combustão, a ser considerados são: o estado físico da matéria (sólido, líquido, gasoso) massa, superfície, calor, calor latente de evaporação, ponto de fulgor, ponto de ignição, mistura inflamável (explosiva), composição química, quantidade de O2, umidade, etc..

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CALOR

Energia térmica em movimento entre partículas atômicas que gera aumento de temperatura e consequentemente a transferência dessa energia, do objeto com maior temperatura para o de menor temperatura, em busca de equilíbrio térmico

EFEITOS DO CALOR

• Aumento de temperatura• Dilatação ou aumento de volume• Mudança do estado químico da matéria• Efeitos fisiológicos• Alteração do estado físico da matéria

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PROPAGAÇÃO DO CALOR

Condução: é a transferência de calor de partícula para partícula, através da agitação atômica-molecular, somente possível em meios materiais e tendendo a ser mais acentuado em sólidos, pela maior interação entre as partículas;

Convecção: Transferência de calor que ocorre somente em fluídos (líquidos, gases e vapores) onde há movimentação de partículas em função a mudança de densidade destas pela alteração de temperatura. Quando um fluido é aquecido por sua parte inferior, esta

região se torna mais quente, menos densa, e o fluido sobe; região superior do fluido, relativamente mais fria e mais densa, desce. Formam- se então as denominadas correntes de convecção (uma

ascendente quente e outra descendente fria); Irradiação: Quando citamos que a transferência de calor busca o

equilíbrio entre corpos também estamos exemplificando o que ocorre na irradiação, quando um corpo libera calor por ondas eletromagnética ou radiação, fenômeno conhecido como irradiação térmica. A transferência eletromagnética se diferencia das demais, pois consegue atravessar até mesmo o vácuo, não necessitando de um meio material.

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FASES FOGO

• Fase Inicial: O foco da chama ainda não elevou significativamente a temperatura do ambiente, o O2 não está significativamente reduzido e há produção de vapor de H2O, bem como liberação de outros gases, como o CO2;

• Queima Livre: A elevação de temperatura juntamente com a liberação de vapor de H2O gera a Ascenção dessas partículas (resultado da convecção) movimentando o ar e arrastando mais comburente (O2) para o local do fogo. Nesta fase a transferência de calor aquecerá todos os combustíveis presentes no ambiente (Flashover);

• Queima Lenta: A queima continua a consumir o combustível presente no ar, até o momento onde ele é insuficiente para sustentar a combustão, que poderá extinguir as chamas caso não haja reposição de comburente. Assim o fogo será reduzido a brasas, tornando o ambiente completamente ocupado por fumaça densa e outros gases que se expandem (backdraft).

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CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

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TÉCNICAS DE EXTINÇÃO E COMBATE

Alguns cuidados básicos devem ser sempre tomados quando do combate ao incêndio, eles são:

•Utilizar apropriadamente cada equipamento de combate, conforme sua natureza e classe de incêndio;

•Identificar perigos resultantes de um incêndio no cenário do sinistro (ex.: edificação, floresta, etc.);

•Coordenar a fuga do local da maneira mais segura possível, observando as técnicas adequadas;

•Executar corretamente os procedimentos em ocorrências envolvendo correte elétrica;

•Cortas fluxo de eletricidade da edificação;•Saber atuar corretamente em ocorrência de vazamento de gases, com ou sem

fogo;•Utilizar métodos de aplicação da água (combate direto, indireto ou combinado)

conforme cada situação;•Descrever as precauções a serem seguidas durante o avanço de linha de

mangueira em local de incêndio;•Identificar o tipo de incêndio; •Seguir métodos de combate em mata e equipamentos necessários.

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TÉCNICAS DE EXTINÇÃO E COMBATE

• Ataque direto: O jato será concentrado na base do fogo (cerca de 30° ou menos), estando o bombeiro posicionado próximo ao incêndio, até extingui-lo.

• Ataque Indireto: Com a finalidade de reduzir a temperatura no ambiente (o estabilizando) e abafar o fogo, utilizando evaporação da água (1 litro de água gera 1,694 m3 de vapor ou cerca de 1700 litros de volume), o bombeiro irá, sem entrar no ambiente, direcionar o jato para

superfícies próximas da área do foco principal (parede ou teto), gerando os efeitos descritos.

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TÉCNICAS DE EXTINÇÃO E COMBATE

Ataque Combinado: Consiste na aplicação das duas técnicas anteriores, ou seja, o ataque direto a base do fogo combinado com a geração de vapor. O esguicho deve ser regulado de 30° a 60° e ter movimentação em movimento circular, da base para o topo do fogo (atingindo paredes e teto) em um ciclo.

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE (EXTINTORES)

São aparelhos destinados a combater Princípios de incêndios, bastando somente uma pessoa para sua operação

Recipientes metálicos que contêm em seu interior agente extintor para o combate imediato e rápido a princípios de incêndio. Podem ser portáteis ou sobre rodas, conforme o tamanho e a operação.

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE (HIDRANTES)

Hidrantes simples, com somente uma saída de água, normalmente encontrados em prédios residenciais e alguns comerciais, ou até em pequenas empresas de risco baixo de incêndio.

ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS (aduchada)

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ABANDONO DE ÁREA

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida (Plano de Abandono), removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final.

• Manter a calma;

• Não correr;

• Não tentar salvar objetos;

• Fechar portas e janelas, se possível;

• Não usar elevador;

• Seguir à risca o Plano de Abandono;

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ABANDONO DE ÁREA

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ABANDONO DE ÁREA

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ABANDONO DE ÁREA

Cabeça de Fila:

1° no acesso a escada de emergência• Coordena as pessoas p/ formar fila• Orientá-las a descer• Manter a calma e organização• Ir até o térreo, dirigindo-se à rua

Cerra fila:

• Orientar as pessoas à escada de emergência

• Certificar/ vistoriar o abandono de todos• Ser o último a sair do andar.

“Suporte”:

• Efetuar levantamento antecipado• Providenciar substituto• Auxiliar o Cabeça e o Cerra Fila• Deve ser o último a abandonar o andar

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OBRIGADO!