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PRIMAVERA ÁRABE
A primavera inacabada
Mulheres iemenitas mostram punhos pintados com as cores das bandeiras nacionais de cinco nações árabes: Iêmen, Líbia, Síria,
Tunísia e Egito (da esquerda para a direita), durante protesto contra o presidente Ali Abdullah Saleh (Gamal Noman/AFP).
Quadro geral
Entende-se por Primavera Árabe a onda de
protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio
e norte da África;
A população foi às ruas para tirar ditadores do
poder que estavam no controle de seus países há
décadas.
Os países envolvidos
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia,
com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali.
Em seguida, a onda de protestos se arrastou para
outros países.
Entre países que passaram e que ainda estão
passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia:
Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein,
Síria, Jordânia e Omã.
Tunísia
Jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo
(dezembro/2010): marco inicial da “primavera”;
Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o
presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a
Arábia Saudita apenas dez dias depois (estava no
poder desde 1987).
Egito
Inspirados pelo que ocorreu na Tunísia, os egípcios foram às ruas;
A saída do presidente Hosni Mubarak (no poder havia 30 anos) demorou um pouco mais;
Renunciou 18 dias depois do início das manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), no Cairo, a capital do Egito;
Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
Mudanças no poder
A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro
ano da Primavera Árabe;
Partidos islâmicos saíram na frente;
Tunísia: Ennahda;
Egito: Irmandade Muçulmana.
Líbia
Demorou bem mais até derrubar o coronel MuamarKadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969;
O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi;
Trípoli, a capital, caiu em agosto;
Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.
Iêmen
O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh,
presidente do Iêmen;
Meses depois de ficar gravemente ferido em um
atentado contra a mesquita do palácio presidencial em
Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder;
O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi,
anunciou então um governo de reconciliação nacional;
A saída negociada de Saleh foi também fruto de
pressão popular.
Síria
Assistiu a protestos pacíficos em 2011 contra o
governo do ditador Bashar Assad;
Está mergulhada em uma guerra civil sangrenta
que já acumula mais de 100.000 vítimas fatais.
Novas mudanças no Egito
Interrompida a era Mubarak, Mohamed Mursi foi eleito em junho de 2012;
Membro da Irmandade Muçulmana, Mursi ampliou os próprios poderes e acelerou a aprovação de uma Constituição de viés autoritário
Opositores foram às ruas contra o governo e pediram a renúncia de Mursi, que falhou na estabilização política e econômica nacional;
No dia 3 de julho de 2013, o presidente foi destituído pelo Exército;
O chefe da Força, Abdel Fattah Al Sisi, anunciou a criação de um governo de transição e a convocação de eleições.
Vídeos
Comentário – Golpe de Estado no Egito:
http://www.youtube.com/watch?v=hLFNQIn0Weo
Documentário – Discovery/BBC:
http://www.youtube.com/watch?v=rUg6qIwKepA