Primeiros Socorros Turismo

PRIMEIROS SOCORROS PRIMEIROS SOCORROS Profissionais de TurismoProfissionais de TurismoProfº.Enfº.Eduardo Gomes da SilvaProfº.Enfº.Eduardo Gomes da SilvaProfª.Enfª.Juliana Lopes Figueiredo - APHProfª.Enfª.Juliana Lopes Figueiredo - APH

Conteúdo ProgramáticoConteúdo Programático

IntroduçãoIntrodução

Objetivos da palestraObjetivos da palestra

Procedimentos geraisProcedimentos gerais

Aspectos legaisAspectos legais

Avaliação da vítimaAvaliação da vítima

Suporte básico à vidaSuporte básico à vida

Noções básicas de imobilizaçãoNoções básicas de imobilização

Transporte de acidentadosTransporte de acidentados

Considerações FinaisConsiderações Finais

Introdução Introdução

Cursos de qualificaçãoAproveitamentoProcedimentos padronizados = Qualidade do atendimento

Objetivos Objetivos

Orientar os profissionais da área de turismo em noções de primeiros socorros para atuar em ambiente pré-hospitalar;Reconhecer situações que ponham a vida em risco;Aplicar RCP;Tratar de condições que ponham a vida em risco;Providenciar assistência médica e transporte

Problema dos AcidentesProblema dos Acidentes

Principal causa de morte e invalidez envolvendo jovens e criançasProblema de saúde pública1.488 óbitos na cidade de São Paulo em 20065.100 óbitos em todo Estado2.364 óbitos compreendendo a faixa etária de 13 a 60 anos

Fonte: Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito

Definição de Primeiros SocorrosDefinição de Primeiros Socorros

Todo atendimento prestado a uma vítima de acidente ou de mal-súbito;

Envolve Envolve

Capacidade de liderançaControle emocionalConfiança de outras pessoas

Slide casal paisagemSlide casal paisagem

Procedimentos Gerais Procedimentos Gerais

Avalie a cena Observe à medida em que se aproximaCuide de sua segurança e da segurança de outros turistasSinalizar o local e desviar o trânsito do local do acidenteMantenha a aglomeração em distância segura

Procedimentos GeraisProcedimentos Gerais

Desligar os motores que ainda estiverem em funcionamentoSomente acesse a vítima se não oferecer perigo ao socorristaEstabeleça prioridades de atendimento às vítimas mais gravesAtive o serviço de emergência se necessário

Procedimentos GeraisProcedimentos Gerais

Avalie rapidamente o ambiente e a vítimaPerigos ambientais: fios elétricos rompidos, vazamento de combustível, etc;Tome todas as precauções de segurança apropriadas para se protegerNunca movimente a vítima, antes de obter uma avaliação completa, exceto exposição que ameacem ainda mais a sua condiçãoNunca assumir que as lesões óbvias são as únicas

Precauções Universais

Aspectos básicos em RCP

Uso de EPI - Luvas

Sempre em que houver possibilidade de contato:

Sangue

Saliva contaminada com sangue

Contato por mucosa ou com superfície contaminada

TODO PACIENTE DEVE SER CONSIDERADO FOCO DE INFECÇÃO!

Tipos de Máscara

Máscara de bolso – isolamento total

Aspectos LegaisAspectos Legais

““Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei”. fazer alguma coisa, senão em virtude da lei”. Constituição Federal 1988, art. 5º, inciso IIConstituição Federal 1988, art. 5º, inciso II

Obrigação moralObrigação moral

Obrigação legalObrigação legal

Artigo 135 do Código penal Brasileiro:Artigo 135 do Código penal Brasileiro:

““Deixar de prestar socorro à vítima de acidente Deixar de prestar socorro à vítima de acidente ou pessoas em perigo eminente, podendo ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.fazê-lo, é crime.

Pena: detenção de um a seis meses ou multaPena: detenção de um a seis meses ou multa

Aspectos Legais Aspectos Legais Obter Consentimento Obter Consentimento

Oral ou por escritoOral ou por escrito

Sempre solicitado a vítimas Sempre solicitado a vítimas conscientesconscientes

Vítimas inconscientesVítimas inconscientes

Menores de idadeMenores de idade

Distúrbios mentaisDistúrbios mentais

Aspectos Legais - AbandonoAspectos Legais - Abandono

Refere-se ao fato de um socorrista Refere-se ao fato de um socorrista que após iniciar auxílio, interrompe o que após iniciar auxílio, interrompe o atendimento antes que o socorro atendimento antes que o socorro profissional ou outro socorrista profissional ou outro socorrista chegue para substituí-lochegue para substituí-lo

Aspectos Legais - AbandonoAspectos Legais - Abandono

Socorrista com treinamento igual ou Socorrista com treinamento igual ou superiorsuperior

Local oferece risco de vida para o Local oferece risco de vida para o socorristasocorrista

ExaustãoExaustão

Recusa do atendimentoRecusa do atendimento

Aspectos Legais Aspectos Legais Direito de RecusaDireito de Recusa

Tentar por todos os meios o Tentar por todos os meios o consentimentoconsentimento

Recusa Recusa

Vítima alcoolizada ou hostilVítima alcoolizada ou hostil

Ativando Central de Emergência

Ativando Central de Emergência

• Fale devagar e com clareza• Local da ocorrência: vila, bairro, nº da residência• Pontos de referência• Número do telefone• Natureza da ocorrência• Número de vítimas envolvidas• Condição do local• Condições da vítima• O que foi feito• DESLIGUE POR ÚLTIMO

Resposta à Emergência Resposta à Emergência

Resposta à EmergênciaResposta à Emergência

A cessar: reconhecimento, segurança, proteção individual, avaliação do cenário e consentimentoA lertar: ativando central de emergênciaA tender: BLS

Suporte Básico à Vida - BLSSuporte Básico à Vida - BLS

RCPFisiologia da RCPNecessidade de treinamentoSinais de sucessoInterrompendo RCPSituações perigosas da RCPErros comuns

Combinação da respiração boca-máscara-boca com compressões externas sobre o peito

Manter as funções básicas da vida até que o atendimento profissional com suporte técnico avançado possa chegar ao local

RCP

Fisiologia da RCP

• As compressões sobre o peito, diretamente sobre o coração, produzem uma pressão na cavidade torácica fazendo com que o sangue flua através do coração para o sistema circulatório

• As ventilações passam para o sangue cerca de 16% a quantidade de oxigênio

Necessidade de TreinamentoNecessidade de Treinamento

Doenças do coração são responsáveis por mais da metade das mortes, sendo a principal situação de emergência nos dias de hojeVítimas de pré-afogamento, engasgo, eletrocussão, abuso de drogas podem ter outro destino se a RCP for aplicada corretamenteA demora no atendimento =

Sinais de sucesso na RCPSinais de sucesso na RCP

Refere-se somente a aplicação tecnicamente correta da RCP e não que a vítima tenha sobrevividoA maioria das vítimas não sobrevive ao ataque cardíaco, a menos que receba suporte básico adequado e complemente o atendimento com suporte avançado

Interrompendo RCP

Vítima volta a respirar

For substituído por outro socorrista de nível igual ou superior

Local torna-se perigoso

Exaustão

Um profissional médico orientar para que pare

Quando Não Iniciar RCP

Sinais evidentes de morte!!

*Atenção!! As cenas a seguir foram selecionadas para melhor acompanhamento didático.

Situações Perigosas da RCP

Vômitos: pode ocorrer durante aplicação RCP

A broncoaspiração poderá matar a vítima por sufocação ou por pneumonia após todos os esforços feitos


Distensão Gástrica: expansão que ocorre devido entrada de ar para o estômago

Sopros muito rápido

Sopros dados com muita força

Vias aéreas parcialmente bloqueadas

O ar dentro do estômago comprime os pulmões, diminuindo a amplitude dos pulmões


Lesões resultantes das compressões no

peito:

podem ocorrer mesmo durante aplicação RCP

fraturas de costelas, separação de costelas, laceração do pulmão, fígado e baço

Erros Comuns da RCP

Hiperextensão do pescoço inadequada

Esquecer de pinçar o nariz da vítima antes de ventilar

Não dar sopros com moderação

Não observar se o peito sobe e sentir se há exalação

Não selar devidamente a máscara sobre a boca da vítima

Medidas de Prevenção

Aplique sopros adequadamente, esperando a exalação da vítima

Mantenha as vias aéreas abertas

Dentaduras?

Manter o posicionamento correto das mão com compressões harmônicas, ritmado e sem interrupções

Avaliação da Vítima

Avaliação Primária: A, B, C, D e E.

Avaliação Secundária: A-M-P-L-A (Realizada por profissionais da área da saúde)

Avaliação Primária

Consiste em identificar problemas que ponham a vida em risco no exato momento

Parada Respiratória

Parada Cardíaca

Avaliação Secundária

Consiste em uma busca complementar à análise primária

Tem como objetivo identificar problemas que não ameacem a vida naquele exato momento mas poderá evoluir para um padrão de risco à vida se não forem corrigidos a tempo

Hemorragias, fraturas e emergências clínicas

Avaliação Primária

Verificar o nível de consciência

A = (airway) abertura de vias aéreas

B = (breathing) respiração

C = (circulation) circulação

D = (deficiência de movimentos: fraturas, luxações, entorses)

E = (exposition) exposição a fatores externos

Avaliação Primária - A

abrir as vias aéreas: a vítima está com as vias aéreas abertas?

hiperextensão do pescoço

Avaliação Primária - A

Verificar respiração com método ver-ouvir-sentir

Avaliação Primária - B

Se respiração ausente, aplicar 2 respirações de resgate (máscara-boca)


Se o tórax não se eleva, repita a manobra

Se o tórax ainda não elevar, as vias aéreas estão obstruídas

Aplicar manobra de Heimlich


Manobra de Heimlich em vítimas conscientes

(se a vítima perder a consciência, deite-a no chão e continue a manobra até sair o objeto e o tórax elevar durante as ventilações)

Avaliação Primária - C

Verificar pulso carotídeo, se ausente, iniciar as manobras de ressussitação

Avaliação Primária - CEm adultos, aplicar:

30 compressões cardíacas X 2 ventilações (com 01 ou mais socorristas)


As compressões cardíacas devem ser suaves, mantenha os dedos fora das costelas, levantando as pontas dos dedos,

Após comprimir o tórax, deixe que o mesmo retorne, mas não retire as mãos do tórax


Faça 4 ciclos e depois verifique o pulso carotídeo, se a vítima apresentar pulso, continue somente com as ventilações, e verifique o pulso a cada minuto, se ainda estiver em PCR, continue as manobras de ressussitação até a vítima apresentar pulso e respiração presente, ou chegar o resgate, ou até a sua exaustão!


Após estabilizar o retorno da PCR, verifique a presença de hemorragias (faça compressão direta sobre o ferimento com gaze ou pano limpo)


Compressão Direta Com pano limpo


Não remover a gaze, elevar o membro e após enfaixar


Compressão da raiz das artérias braquial ou femural


Uso do torniquete somente como medida extrema para controle da hemorragia

Lesão de nervos e artérias;

Ausência de circulação sanguínea na área abaixo da lesão;

Formação de coágulos sanguíneos e substâncias da degeneração celular abaixo do local de aplicação.

NÃO DEVE SER REMOVIDO

Avaliação Primária - D

Lesão hemorrágica com exposição óssea

Avaliação Primária - D

fraturas (proteja a lesão) até a remoção da vítima pelo resgate, se sangramento intenso, comprima a raiz da artéria

Lesões Ósseas

Fratura

Luxação

Entorse

Fratura

Perda da continuidade de um segmento ósseo

Aberta: a pele se rompe e há sangramentos externos

Fechada: quando a pele não foi rompida

Fratura Aberta

Fratura Aberta

Fratura Fechada

Fratura Fechada

Sinais e Sintomas

Edema

Deformidade

Dor e sensibilidade

Perda do uso

Sensação de atrito

Luxação

Deslocamento de uma articulação de sua forma anatômica

Tipos de Imobilização

Não substitui a avaliação médica em serviço especializado

Medidas de intervenção temporária

Avaliação Primária - E

Lesão por frio

Lesão por calor

Retire, se possível, a vítima do local

Emergências Clínicas - IAM

IAM – Infarto Agudo do MiocárdioÉ causado pela obstrução das artérias coronárias,

causando necrose do músculo cardíaco.

Sintomas: dor no peito em aperto, irradiando para o braço, pescoço e reg. dorsal.

Tratamento: medicamentoso. Encaminhar a vítima para o hospital mais próximo ou acionar o resgate (192), verificando o A,B,C,D,E.

Emergências Clínicas - Crise convulsiva

Crise Convulsiva - são contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o corpo, decorrente do funcionamento anormal do cérebro. Tem duração aproximada de 3 a 5 minutos.

Abra as vias aéreas e segure a cabeça da vítima lateralizada, afaste objetos ao redor, e espere a crise terminar para verificar a respiração.(A,B,C,D,E)

É comum a vítima vomitar, urinar ou evacuar (relaxamento esfincteriano)

Após estabilizar a vítima, encaminhe-a

a um hospital.

Referências Bibliográficas

AEHLERT,B; ACLS – Advanced Cardiac Life Support; 3ª ed.; Elsevier; 2005-2010.

HAFEN,B.Q; Guia de primeiros socorros para estudantes; Manole; 2002

FONSECA,R; Rescue training international; Fonseca;2004

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