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Este trabalho tem com objetivo oferecer informações sobre as principais pragas que atacam a cultura do algodoeiro.
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Fitopatologia Aplicada
Curso: Bacharelado em agronomia “2010”
Acadêmicos:David OliveiraHiago BritoJuliana BorgesPedro PauloRodrigo Periquito
Confresa-MT 2012
Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso- Campus Confresa
Doenças do algodoeiro
Classificação Cientifica
Reino: Plantae; Divisão:
Magnoliphyta; Classe:
Magnoliopsida; Ordem: Malvales; Família: Malvaceae; Genero: Gossypium.
Gossypium hirsutum L.
Importância Econômica
Importância Econômica
Importância Econômica
Planta adultaDivisão em terços, caule e raizpara melhor identificação dalocalização dos danos
ALGUMAS CONDIÇÕES QUE FAVORECEMA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
Temperaturas médias elevadas (acima de 25ºC);
Alta pluviosidade;
Alta umidade relativa (acima de 85%);
Grandes áreas plantadas;
Solos arenosos;
Grande movimentação de máquinas e implementos;
Plantio alternado de espécies hospedeiras;
Uso de sementes infectadas;
Cultivares suscetíveis plantadas sucessivamente;
PRINCIPAIS DOENÇASDO ALGODOEIRO
Mancha de ramulária;Ramulose;Murcha de fusarium;Mosaico comum;Mosaico das nervuras;
Vermelhão;Mancha angularNematoses:
Nematoides de galhas;Nematoides das lesões;Nematoides reniformes.
Mancha de Ramulária
Doença causada por fungo;Conhecida como Míldio, oídio, mídio areolado
ou falso oídio. Principal doença nos Cerrados; Agressivo em incidência e severidade;Presente em hospedeiros susceptíveis e restos
culturais; Causa lesões pulverulentas e desfolha precoce. Reduz capacidade fotossintética;Provoca perda de até 35% na produtividade.
Etiologia:Ramularia areola Atk, Mycosphaerella areola.
Umidade do ar acima de 80% (sobrevive em 20%);
Temperatura entre 16 e 32ºC (ideal de 22 a 26ºC);
Veranico com molhamento das folhas e alta UR%;
Ambientes sombreados.
Mancha de Ramulária
Condições favoráveis
Disseminação
restos culturais contaminados; vento, água de irrigação;Pessoas e máquinas.
Manchas pulverulentas, brancas ou amareladas, farináceas.
Incidência principalmente no terço inferior (baixeiro).
Formato irregular ou angular
Padrão, normalmente ascendente
SINTOMATOLOGIA:
Mancha de Ramulária
Desfolha precoce, principalmente terço médio e baixeiro.
Abertura prematura das maçãs.
Perdas de até 35% na produtividade.
Variedades com níveis de
resistência. Uso de sementes sadias.Descontinuidade temporal e espacial. Rotação de Culturas. Destruição dos restos culturais. Reguladores de crescimento.Uma ou mais aplicações de
fungicidas combinados no início da infecção.
Mancha de Ramulária
MEDIDAS DE
CONTROLE:
Mancha de Ramulária em folhas de algodão
1-Parte adaxial da folha com sinais de Ramulária; 2-Parte abaxial da folha com sinais de Ramulária; 3-Folhas de Algodão com sinais de Ramulária vista em microscópio óptico ; 4-Mancha de Ramulária vista em microscópio óptico.
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Doença causada por fungos; Conhecida como superbrotamento do ponteiro Fungo Ascomiceto / Mitospórico. Infecta folhas, pecíolos, colmo. Causa lesões necróticas, nanismo e
superbrotamento. Pode reduzir em 38% a produtividade. Transmissão:
Sementes; Restos culturais; Plantas adjacentes;
Ramulose
Etiologia:Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
•Trânsito de máquinas;• Respingos de Água;• Solo contaminado.
Alta precipitação; Boa fertilidade do
solo; Temperatura entre
25 e 30 ºC; Umidade relativa do
ar acima de 80%.
Fatores que provocam a ramulose
Ramulose
Manchas necróticas na haste principal e lateral.
Lesões foliares (mancha estrelada).
Necrose apical. Manchas peciolares. Encurtamento dos entrenós. Superbrotamento do meristema
apical.Perdas de 70% em cult.
susceptíveis
Sintomatologia:
Ramulose
Utilização de variedades resistentes;Rotação de culturas;Destruição dos restos culturais;Uso de fungicidas.
MEDIDAS DE
CONTROLE:
Ramulose
Ramulose
Planta de algodoeiro com sintomas avançados de Ramulose (superbrotamento).
Sintomas de ramulose (mancha estrela) em folhas causadas por Colletotrichum gossypii var. cephasolporioides
Fonte: Embrapa Algodão
Foto: Nelson Dias Suassuna
MOSAICO COMUM
Doença causada por fungo;Podem apresentar hospedeiros alternativos;Soja (Glycine max), Tabaco (Nicotiana
tabacum), Alfafa (Medicago sativa), etc.Fungo produz Clamidósporos (esporos de
resistência);
Etiologia
Murcha de Fusarium
Fusarium oxysporum f. Sp. vasinfectum
Presença nematóides;
Temperatura de 25 a 32 ºC;
Alta umidade;
Solos com alto teor de areia;
Baixo pH;
Fertilidade desequilibrada;
Principalmente com baixo teor de potássio.
Dispersão: principalmente por meio de sementes contaminadas.
Epidemiologia
Murcha de Fusarium
Sintomatologia
Plantas pouco desenvolvidas;Lesões nas nervuras e folhas;Amarelecimento das bordas das
folhas;Crestamento do limbo;Murcha das folhas;Morte prematura das plantas;Descoloração dos feixes
vasculares;
Murcha de Fusarium
Uso de variedades resistentes ( IAC 16, IAC 22, IAC 23 e IAC 24);
Rotação de culturas;
Métodos de Controle
Murcha de Fusarium
Etiologia
É causada pelo vírus do gênero Begomovirus, da família Geminiviridae.
Transmitida na natureza pela mosca branca (Bemisia sp.),
Não é transmitido pela semente e nem através de inoculação mecânica.
Mosaico comum
Abutilon mosaic virus- AbMV
MOSAICO COMUM
Infecta malváceas nativas (Ex: Sida spp);
Não é encontrada em alta incidência nas lavouras;
A partir de 1990 com om lançamento da variedade CS 50 aumentou- se a ocorrência da doença;
Etiologia
Mosaico comum
Sida spp.
Sintomatologia
Redução do tamanho da planta; Plantas podem torna-se
parcialmente ou totalmente estéreis
Folhas apresentando mosaico de cor amarelada “cor de gema de ovo”;
A medida em que vai envelhecido os sintomas vão ficando menos visíveis e o mosaico vai ficando de cor avermelhado;
Mosaico comum
Controle do inseto vetor;
Eliminar plantas doentes, no desbaste.
Eliminar ao máximo, malváceas nativas em torno do futuro campo do algodoeiro
Usar cultivares resistentes: Exemplo: CNPA Precoce 2, CNPA 7H e IAC 22.
Métodos de Controle
Mosaico comum
MOSAICO COMUM
Vírus ainda não isolado na forma pura e identificado;
Virose transmitida principalmente por pulgões Aphis gossypii.
Causa nanismo e folhas coreáceas
Folhas com coloração azul.
Efeito secundário: fumagina
Conseguiu-se também a transmissão para Malva Parviflora.
Etiologia
Mosaico das nervuras
VíRUS
A ocorrência de pulgões infectados determina a disseminação da doença;
O percentual de plantas infestadas por pulgões determina a decisão de aplicação de inseticidas;
Dias quentes e úmidos;
Disseminação por adultos alados;
Reprodução por partenogênese (assexuada).
Epidemiologia
Mosaico das nervuras
Sintomatologia
Sintomas manifestam-se entre 9 a 28 dias após inoculação.
Encurtamento de entrenós.
Redução do porte das plantas (nanismo).
Palidez das nervuras.
Mosaico das nervuras
Sintomatologia
Mosaico das nervuras
Curvatura das bordas das folhas para baixo.
Rugosidade.
Folhas azuladas. Infecções em plântulas: esterilidade
Infecções na frutificação: redução de até 50% da produtividade
Uso de cultivares resistentes;
Controle do vetor (pulgões) através da pulverização com inseticidas;
As principais cultivares resistentes são: IAC 23, IAC 24, IPR 94, BRS Aroeira e BRS Sucupira.
Tratamento de sementes.
Métodos de Controle
Mosaico das nervuras
IMPORTANTE: Alternar grupos químicos de inseticidas nas aplicações
MOSAICO COMUM
Doença causada por vírus;
Não transmitido por sementes;
Transmitido pelo pulgão (Aphis gossypii);
Etiologia
Vermelhão
Cotton anthocyanosis virus - CAV
Tombamento;
Insetos e ácaros;
Queimaduras do sol;
Umidades do solo;
Toxidades de produto químico.
Fatores que provocam o vermelhão
Vermelhão
Sintomatologia
Folhas avermelhadas ou arroxeadas limitadas pelas nervuras;
Clorose antes de adquirir a coloração;
Redução de até 50% de produtividade;
Sintoma similar a deficiência de magnésio.
OBSERVAÇÃO: Os sintomas só pode ser detectado quando as plantas apresentarem pelo menos 4 a 5 folhas definitivas.
Vermelhão
Métodos de Controle
Uso de cultivares resistentes; As principais cultivares resistentes
são: Cambodia 3, 5 e 6, Pati, SU 0450, SU H 105, SU Watson, TNI HOA Vietnan.
Rotação de cuturas;Evitar plantio próximo de
pastagens ou áreas infectadas por malváceas nativas;
Arranquio de plantas infectadas;Controle do pulgão vetor
Vermelhão
MOSAICO COMUM
Causada por bactéria;Resistente à;
Dessecação;Calor seco;Radiação solar.
Sobrevive por vários anos na folha, caule, e capulho infectado;
Etiologia
Mancha Angular
Xantomonas axonopodis pv. malvacearum
Temperaturas entre 30ºC e 36ºC e
Umidade do ar, acima de 85%,
Alta pluviosidade; Cultivos adensados.
Condições favoráveis
Mancha Angular
Sementes infectadas; Restos de cultura; Vento; Chuva; Irrigação; Danos de insetos e
implementos agrícolas.
Disseminação
Sintomatologia
Lesões angulares nos pecíolos, caule, brácteas, folhas.
Manchas oleosas nas folhas e maçãs.
Escurecimento das nervuras.
Queda de maçãs.Desfolha precoce
Mancha Angular
Métodos de Controle
Variedades resistentes; Sementes sadias; Rotação de Culturas; Tratamento de sementes; Pulverizações foliares
preventivas.
Mancha Angular
MOSAICO COMUM
Ocorre praticamente todas as regiões produtoras de algodão;
Causa mais danos em áreas de solos arenosos; Clima tropical e subtropical (28°C a 32°C); Reproduz por partenogêneses; É endoparasita; O ataque prejudica a translocação de água e
nutrientes e altera a coloração das folhas tornando-as “carijós”, reduzindo o porte e a produtividade das plantas atacadas.
Sua ocorrência é observada em ceboleiras.
Descrição dos nematóidesNematoses
Nematóide de galha(Meloidogyne incognita)
Considerado de importância secundária para a cultura do algodão;
Normalmente provoca a redução do crescimento das plantas;
Completa todo o seu ciclo dentro da raiz;
O macho não é parasita.
Nematóide das lesões(Pratylenchus brachyurus)
Nematoses
Descrição dos nematóides
Ocorre em solos de teores médios de argila (30%).Considerado um dos principais problemas
fitossanitários da cultura do algodão, É uma espécie semi-endoparasita;As fêmeas imaturas e vermiformes são as únicas
que apresentam um estágio infectivo.Não são observados nódulos nas raízes atacadas
nem reboleiras definidas de ataque no campo.As plantas atacadas têm o porte reduzido e a
característica de folhas “carijós” não é muito comum, lembrando deficiências nutricionais (manganês).
Nematóide reniforme(Rotylenchulus reniformis)
Nematoses
Descrição dos nematóides
Folhas carijós (padrão amarelado), lembrando deficiência de Zn e K.
Reboleiras com acentuado redução de porte.
Engrossamento das raízes e galhas.
As folhas “carijós” permanecem visíveis nas plantas adultas durante praticamente todo o ciclo da cultura
Nematoses
Sintomatologia
Plantios sucessivos de algodão.
Altas temperaturas.
Condições favoráveis
Plantas hospedeiras; Homens; Animais;Equipamentos;máquinas.
Disseminação
Nematoses
Nematoses
Nematóides
Nematóide formador de galhas (fêmea)
Nematóide das galhas
Nematóides das lesões no interior de
raiz de algodoeiro
Manual de fitopatologia/edição de Hiroshi Kimati... [et al.]. – 4.ed.—São Paulo: Agronômica Ceres, 2005 2.:il.
Principais culturas. 2. ed. v.1. Campinas, Instituto Campineiro de ensino agrícola, 1973..
Manual de fitopatologia/ editado por A. bergamin Filho; H. Kimati; L. Amorim– 3. ed. V.1 Princípios e Conceitos – São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. 919 p. – 2v:il.
Sites relacionados:Embrapa Algodão:
http://sistemasdeprodução.cmptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodão/AlgodãoCerrado/index.htm ; > acessado em 29 de setembro de 2012.
Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia
http://www.seagri.ba.gov.br/Algodao.htm > acessado em 29 de setembro de 2012.
Bibliografia
Este trabalho é uma apresentação sobre as principais doenças que atacam o algodoeiro, apresentado como avaliação da
disciplina de Fitopatologia Aplicada do curso de Bacharelado em Agronomia do Instituto Federal de Mato
Grosso Campus Confresa.
Apresentado por
David OliveiraHiago Brito
Juliana BorgesPedro Paulo
Rodrigo Periquito
Editor dos slides
David Oliveira RodriguesEmail: [email protected]