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Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e
Pombalinho
Sede: Escola B. 2,3/S Mestre Martins Correia - Golegã
Índice “Em nós estão os anos que já fomos.” ............................................................... 3
“Quanto tempo há?” ........................................................................................... 4
“Os anos que fazemos também nos fazem a nós” ............................................. 5
“Os anos que fazemos também nos fazem a nós” ............................................. 6
“Esses anos, que fizemos, somos nós, do cimo da cabeça até à ponta dos pés”
........................................................................................................................... 7
“É de anos que somos feitos” ............................................................................. 8
“Para onde vai o tempo que já foi? Onde está o tempo que virá?” .................... 9
“Em nós estão os anos que já fomos” .............................................................. 10
“Quanto tempo há?” ......................................................................................... 11
“Em nós estão os anos que já fomos” .............................................................. 12
“Quantos anos és?” .......................................................................................... 13
“Esses anos, que fizemos, somos nós,/do cimo da cabeça até à ponta dos
pés.” ................................................................................................................. 14
“Os anos que fizemos nos fizeram” .................................................................. 15
“De que é feito o tempo que nos faz?” ............................................................. 16
“Os anos que fizemos nos fizeram/ Os anos que faremos nos farão.” ............. 17
“De que é feito o tempo que nos faz?” ............................................................. 18
“Os anos que fizemos nos fizeram/ Os anos que faremos nos farão.” ............. 19
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Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e
Pombalinho
Sede: Escola B. 2,3/S Mestre Martins Correia - Golegã
“Em nós estão os anos que já fomos.”
Após a leitura do poema, o verso que mais me despertou a atenção foi “Em nós
estão os anos que já fomos”.
Nós somos aquilo que vivemos, somos “feitos” e educados, erramos e
aprendemos conforme o que passamos.
A vida é como um educador, um pai/mãe, que nos “dá na cabeça”, corrige e
nos ensina a praticar o bem. A vida leva-nos ao chão para que possamos
ganhar forças, coragem, esperança e finalmente tentarmo-nos levantar e, na
maioria das vezes, erguemos a cabeça e ultrapassamos os problemas, pois a
vida é mesmo assim, põem-nos á prova dia após dia.
Somos expostos a vários desafios e alguns são aceites podendo ou não
encontrarem-se dentro dos nossos limites. Aqueles que ultrapassam as nossas
capacidades e acabam por terminar com algumas vidas, servem de lição aos
que assistem.
Nós, física e psicologicamente, somos resultado de atos, decisões, esforços,
sofrimento, alegrias,…
A vida é um quebra-cabeças difícil de resolver, uns desistem e ficam pelo
caminho, outros, tentam com muita resistência, chegar a algum resultado.
Raquel Santos, Nº2, 12ºA
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Sede: Escola B. 2,3/S Mestre Martins Correia - Golegã
“Quanto tempo há?”
Muitas vezes só pensamos no tempo passado, naquele que já faz parte de nós,
dos anos que passaram por nós e nós nem demos por nada. Mas pensar no
tempo de agora, no tempo que temos para fazer o que temos de fazer, no
tempo que começa agora a fazer parte de nós. Nós nunca nos lembramos
deste tempo e só depois passado algum tempo refletimos sobre o que fizemos
ou deixamos de fazer.
Na correria do dia a dia temos o hábito de perguntar quanto tempo temos para
fazer algo, quanto tempo ainda falta para acabar algo, e no meio disto tudo não
nos lembramos em aproveitar o tempo, aproveitar cada momento como se
fosse o último porque na realidade podemos ter horários e saber bem a que
horas começam e terminam certas coisas, mas não temos a certeza de que
não será a última vez que as estamos a fazer. Não tenho a certeza de quanto
tempo tenho, a única certeza que tenho é que vou vivendo o tempo.
E, por isso, existem momentos que só se vive uma vez na vida! Nos momentos
certos, e no tempo indicado.
Carlota Boavista, Nº 3, 12ºA
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“Os anos que fazemos também nos fazem a nós”
Infelizmente o carácter não é nenhum medicamento para qual se passe uma
receita para levantar na farmácia, é algo que se adquire ao “bater com a
cabeça nas paredes” que a vida nos coloca à frente.
Ano após ano depara menos com escolhas, mesmo que não as queiramos
fazer elas têm de levar resposta e é nesses momentos que a nossa
personalidade se manifesta ao colocarmos tudo de parte de parte para
definirmos mais uma peça da nossa personalidade nesses miseres segundos.
Por experiência própria algo que trás me um furação de emoções são os anos
que passei no hospital, não internado mas em voluntariado ai vi cenários que
até ai nunca me havia deparado alguns deles preferia mesmo não me ter
encontrado neles no entanto são todos esses momentos que me definem hoje.
Francisco Martinho, Nº 4, 12ºA
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“Os anos que fazemos também nos fazem a nós”
Nós somos os anos que fizemos, fazemos e faremos. Somos o que vivemos e
viveremos. Em 17 anos de existência como ser vivo, menos como ser humano,
posso afirmar que ainda só passei por uma etapa, neste momento encontro me
numa etapa diferente, mas prestes a deixá-la para entrar noutra, e a vida é
assim, um espaço de tempo contínuo, em que não podemos estar à espera de
receber mais do que aquilo que damos.
Comemorei 17 aniversários e já a meio do 18º, tive 7412 oportunidades para
demonstrar o que os anos que eu fiz, me ensinaram. A infância ensinou-me a
separar o bem do mal e educou-me, a adolescência ensina-me a ter
responsabilidade e a trabalhar para obter o que eu pretendo com o objetivo de
me preparar para a próxima etapa, que me vai mostrar o peso das minhas
ações nas etapas antecedentes.
Frederico Riachos, Nº5, 12ºA
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“Esses anos, que fizemos, somos nós, do cimo da cabeça até à ponta dos
pés”
O verso do poema que me fez refletir foi “Esses anos, que fizemos, somos nós,
do cimo da cabeça até à ponta dos pés”.
O verso demostra que os anos que vivemos fazem de nós aquilo em que nos
tornamos. A vida é feita de anos, passados, presente e futuros. Esses anos
equivalem à nossa vida e estão cheios de experiências e memórias que nos
moldam, tornam-nos no que somos. Sem essas vivências deixamos de saber
quem somos ou tornamo-nos em alguém diferente. Por exemplo, uma pessoa
que perdeu a memória também se perde a si mesma, pois perde tudo aquilo
que a transforma no que é, perde as experiências e memórias que tão
importantes são para a sua vida. Também considerei o verso importante devido
ao facto que os anos que passamos somos nós “inteiros”, não é pela metade, é
“do cimo da cabeça até à ponta dos pés”.
Podemos retirar de tudo isto que tudo o que somos vem de tudo o que
passamos, as boas memórias e as más, é impossível escolher aquelas que
queremos que nos definam, todas o fazem.
Joana Lourenço, Nº6, 12ºA
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“É de anos que somos feitos”
A cada ano que passa mais histórias estão presentes em nós. Histórias que
nos completam e nos ajudam a crescer à medida que os anos passam.
Cada ano traz consigo experiências adquiridas e marcas deixadas pelas
mesmas, marcas mais profundas. São os anos que nos permitem crescer e
atingir marcos na vida, desde a infância até à fase “mais adulta” que é a
velhice.
Nada nos define melhor do que os anos que fizemos com tudo o que estes nos
trazem.
Com os anos percebemos a intensidade e velocidade do tempo que nos
condiciona.
Os anos permitem que seja possível o convívio com pessoas que também
contribuam para o que somos.
Crescer, vivenciar experiências, possuir marcas e conviver com outras pessoas
é o que caracteriza os anos de que somos feitos.
Do que seríamos feitos se não fosse de anos?
Joana Priscila, Nº 7, 12ºA
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“Para onde vai o tempo que já foi? Onde está o tempo que virá?”
Estes dois versos despertam em mim uma certa nostalgia, e também alguma
curiosidade. Primeiramente, porque são perguntas sem resposta e também
porque eu mesmo já me questionei, mas deparo-me sempre com uma resposta
muito vaga.
Por vezes tento imaginar o vazio. No fim de contas o vazio deve ser formado
por alguma coisa. Será isso palpável? Será que podemos afirmar que o tempo
que passou é isto ou aquilo? Se o tempo que está para chegar irá ser como
nós planeámos?
Na minha pouca experiência de vida sei que nunca vamos poder afirmar com
certeza o que será o nosso futuro, não se vá este alterar e afastar da realidade
que previamente tínhamos traçado.
Também sei que não podemos situar o tempo num determinado lugar que seja
físico. Simplesmente não dá para dizer que o tempo é isto ou aquilo, nem que o
tempo esteve aqui ou ali.
O tempo esteve em todo o lado e não esteve em lado algum, o tempo sou eu e
é toda a gente, e simultaneamente, não é ninguém…
João Afonso, Nº8, 12º A
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“Em nós estão os anos que já fomos”
Este excerto despertou a minha atenção para todas as lembranças já vividas
até hoje ao longo dos anos. Considero-a bastante pessoal, uma vez que cada
um retira as suas próprias lembranças ao ler este verso.
Todos nós somos feitos do que vivemos no passado, todas as nossas
memórias e ações passadas têm impacto no que somos hoje e no que
seremos amanhã. Somos um pedacinho do passado e aprendemos com ele
todos os dias para não voltar a repetir erros no futuro. Todas as vivências
ocorridas ao longo dos anos deixam marca em nós e moldam-nos no que
somos hoje, positiva ou negativamente.
A nível mais pessoal, nem sempre a vida foi a mais perfeita ou correu da
melhor maneira, mas sabermo-nos adaptar ao que cada situação exige, aspeto
que é fundamental. Isso irá fortalecer-nos no futuro. Quando uma pessoa olha
para outra pessoa, está a olhar também para o seu passado e para todas as
“marcas” pela qual essa pessoa já passou e ultrapassou. É por isso que em
cada um de nós há um passado que nos formou até ao presente.
Lourenço Cardoso, Nº9, 12ºA
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“Quanto tempo há?”
“Quanto tempo há?” é uma das perguntas mais relevantes e incertas que se
pode fazer, por isso é que escolhi este verso. Ninguém sabe ao certo quanto
tempo há, só sabemos que é curto.
“Quanto tempo há?” é uma incógnita.
A vida do ser humano resume-se a uma cansativa rotina diária e com um
tempo programado para cada tarefa e, por isso, criaram-se horários, horários
esses que têm de ser cumpridos.
O tempo passa e não damos por ele e geralmente, quando nos apercebemos
disso já é tarde e não é possível voltar atrás para o recuperar. A vida é um ciclo
em que nascemos, vivemos e morremos e é aí que perguntamos “Quanto
tempo há?”, quanto tempo tenho eu para viver? Tudo isto é um mistério. De um
momento para o outro tudo pode mudar, podemos pensar que temos muito
tempo para viver ou fazer algo e de repente podemos ter um acidente e
ficamos acamados ou falecemos e agora? Onde está o tempo? Acabou ou se
não acabou ficou sem sentido.
O tempo nunca poderá ser substituído e, por isso, só temos de o aproveitar.
Maria Beatriz Samarro, N.º10, 12ºA
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“Em nós estão os anos que já fomos”
A razão pela qual escolhi o verso “Em nós estão os anos que já fomos” foi ao
olhar para mim própria e perceber, como o verso demonstra, que tudo o que
sou hoje foi traçado pelo meu passado, pelos dezassete anos que vivi.
Com o passar do tempo e dos anos, o ser humano, a cada dia, aprende algo
novo, com o que observamos, com o que nos é dito, tudo o que sabemos no
dia de hoje, no agora, adquirimos anteriormente senão não o saberíamos. Na
minha perspetiva pessoal, ao longo dos anos, cometi erros e aprendi com
esses mesmos erros uma nova lição, que me fez ver as coisas de maneira
diferente em certos aspetos, contribuindo para a maturidade da adolescente
que sou hoje. Também as experiências que vivi até agora, tanto positivas como
negativas, ficaram marcadas e ajudaram-me a lidar com certas situações que
possam ter aparecido na minha vida.
Deste modo, tudo o que vivi até este momento foi o que construiu a pessoa que
sou e, portanto, em nós seres humanos, está presente tudo aquilo que já
aprendemos, pelo que passámos e que sentimos durante os anos da nossa
vida.
Maria do Rosário, nº11, 12ºA
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“Quantos anos és?”
Foram vários os versos que me chamaram à atenção e me marcaram.
No entanto, desses versos, escolhi um – “Quantos anos és?” (verso onze) -,
mas à medida que o meu pensamento se desenvolveu outros versos se
tornaram relevantes.
Pergunto: será mais coerente questionar “Quantos anos tens?” ou “Quantos
anos és?”?
Começo por fazer uma analogia com a frase, em inglês, - “I am seventeen
years old” (“Sou dezassete anos de idade”, traduzindo literalmente) -, pois acho
curioso a expressão ser “eu sou”, o que está de acordo com a pergunta do
verso em questão, e não “eu tenho”, como diria se fosse em português.
A verdade é que sou o que vivo e vivo no tempo e com a passagem deste, logo
sou tempo/sou anos – “É de anos que somos feitos” (verso cinco).
Continuando nesta linha de pensamento, e para concluir, eu sou tempo/anos,
então o tempo que já passou existe em mim, pois o que vivi ontem faz parte do
que sou hoje – “Para onde vai o tempo que já foi?” (verso catorze).
Eu sou o passado, o presente e o futuro.
Maria José Santos, Nº: 12, 12º A
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“Esses anos, que fizemos, somos nós,/do cimo da cabeça até à ponta dos
pés.”
O tempo voa como uma andorinha atrás da sua rota. Nada a impede de
percorrer o céu de outra forma, em vez de seguir as restantes. Aquilo que
somos molda-se consoante o que experienciamos e está nas nossas mãos
fazer com que o tempo passado valha a pena.
Quando nascemos assemelhamo-nos a uma folha branca. Primeiramente é
escrito o nosso nome. Por ele seremos identificados e dele queremos fazer
história. Com o decorrer dos anos, essa folha começa a ser preenchida e nada
podemos fazer para apagar aquilo que já foi escrito. As pessoas que nos
rodeiam e as vivências moldam essa identidade começando a ser feita a nossa
pessoa, como uma peça em barro. Não podemos ignorar o que somos, pois
quando somos postos à prova a face mais genuína, o tal barro moldado, a
folha, vem ao de cima. Somos nós mesmos, na primeira pessoa, “do cimo da
cabeça à ponta dos pés”. Se o tempo é efémero compete-nos olhar para o
passado e orgulharmo-nos dos anos que nos fizeram.
A vida deixa marcas de guerra e nós, como principais desencadeadores, temos
de fazer como a andorinha e traçar a nossa rota.
Mariana Afonso Nunes, Nº 13, 12ºA
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“Os anos que fizemos nos fizeram”
O verso escolhido foi “Os anos que fizemos nos fizeram”
A razão pela qual escolhi o verso “Os anos que fizemos nos fizeram” foi
porque, a meu ver, o tempo que já foi é o que nos faz, é o que nos modelou
para sermos quem somos hoje, por tudo aquilo que experienciámos e que nos
fez crescer.
A vida é efémera, pois o tempo vai passando e nunca dá para voltar para trás
para desfazer algo que tenhamos feito de errado ou reviver algo maravilhoso
que nos tenhas acontecido.
Todos nós somos feitos de escolhas, conquistas, derrotas, de momentos de
alegria e de tristeza, de conhecimento, de sentimentos… e a cada dia que
passa somos mais completos do que éramos. Crescemos todos os dias.
Envelhecemos todos os dias. Nascemos com um propósito e morremos com
uma história. É algo que nada nem ninguém pode evitar.
Não há como fazer frente ao tempo, pois o tempo é como um rio, um rio que
não em fim, que corre num único sentido e que nunca pode parar para
contemplar os caminhos por onde passa.
Mariana Mota Nunes, nº14, 12ºA
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“De que é feito o tempo que nos faz?”
O tempo corre, mas afinal “De que é feito o tempo que nos faz?”. Esta
pergunta mergulhou na minha mente, como um caçador de tesouros à procura
da sua joia dourada.
Assim que li o poema, esta foi a pergunta que mais ecoou na minha
cabeça. Questionei inúmeras coisas. O que é “o tempo que nos faz”? De que é
feito esse tempo? Acabei por me debruçar sobre estas perguntas e concluir
que “o tempo que nos faz” não passa da nossa vida e esta tem vários
elementos… Ações, escolhas, pessoas, relações, locais, momentos… Tudo
isto constitui aquilo que somos. Locais onde fui que me mostraram todo um
mundo novo, pessoas que conheci e com as quais aprendi grandes lições,
todos estes elementos fazem de mim o que sou hoje. Do professor da escola
primária, ao lar de idosos onde a minha avó passou os últimos momentos, tudo
me moldou.
Acabei por entender que tudo em meu redor compôs o meu “eu” atual. O
passado fez de mim o que sou e o tempo que me fez é composto por tudo e
por todos que já observei.
Mariana Guia, Nº 15, 12º A
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“Os anos que fizemos nos fizeram/ Os anos que faremos nos farão.”
Os versos supracitados são para mim aqueles que mais me marcaram porque
acredito que as experiências e as pessoas que conhecemos ao longo do
tempo, não propriamente os anos, nos fazem, no sentido em que moldam o
nosso caráter para nos tornarmos as pessoas que somos e que iremos ser.
Por um lado, temos o primeiro verso que nos diz que “os anos que fizemos nos
fizeram” e concordo plenamente porque na minha opinião tudo aquilo que vivi,
durante o meu tempo de vida, marcou-me de alguma forma e definiu-me, ou
seja, nos meus dezassete anos de vida, fui e tenho sido marcada pelos
momentos pelos quais já passei. Por outro lado, também o segundo verso fez-
me refletir sobre aquilo que irei fazer no futuro (os anos porque passar) irão
tornar-me outra pessoa ou vincular mais a que já sou agora, isto é, as escolhas
que fizer nos próximos anos farão de mim uma pessoa nova ou apenas mais
“definida”.
Por estas razões estes dois versos marcaram-me e, possivelmente, definiram-
me /ainda que pouco seja comparado com outros momentos.
Rita Lopes, Nº17, 12ºA
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“De que é feito o tempo que nos faz?”
O verso que escolhi do poema de Álvaro Magalhães foi “De que é feito o tempo
que nos faz?” (v 12), pois é uma questão que muitas vezes me passa pela
mente.
O tempo é um conceito único e exclusivo aos seres humanos, mas o tempo de
que somos feitos é composto por momentos ao contrário do tempo em si que é
composto por segundos. Momentos são compostos por todas as experiências
que tivemos e pelas pessoas que conhecemos, quer estes nos tenham
marcado pela positiva ou pela negativa. Nas minhas vivências isto é captado
em principal na minha irmã, pois todas as experiências que vivemos juntos,
assim como a sua personalidade, são algo que marcaram o meu tempo e quem
eu sou.
Concluindo, o tempo que nos faz é feito de todos os momentos que vivemos,
de todas as memórias que temos e todas as pessoas que conhecemos, pois
quando conhecemos alguém, mesmo que elas nos deixem, elas levam sempre
um pouco de nós e deixam um pouco delas connosco.
Rodrigo Cordeiro, Nº18, 12ºA
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“Os anos que fizemos nos fizeram/ Os anos que faremos nos farão.”
Tudo o que acontece na nossa vida, desde os momentos mais alegres aos
mais tristes, acaba por ter influência na formação da nossa personalidade.
"Os anos que fizeram nos fizeram": cada pessoa tem um passado, e é ao longo
do que passámos, que vamos construindo a nossa maneira de ser e de agira.
Por exemplo, as pessoas que assistiram a violência doméstica, hoje em dia,
não lidam bem com atos violentos. "Os anos que faremos nos farão": tal como
acontece no passado, o presente vai influenciar o nosso futuro. Uma vez mais,
tudo o que fazemos hoje, como as nossas atitudes e as nossas escolhas vão
desencadear o nosso "eu". Por exemplo, os estudantes do décimo segundo
ano, ao fazerem a escolha do que querem seguir vai influenciar o seu futuro.
Resumindo, tudo o que fazemos na nossa vida e tudo o que iremos fazer vai
ter influência no nosso "eu".
Sofia Nunes, Nº 19, 12ºA