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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - PNAIC PREFEITURA MUNICIPAL DE CIANORTE ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Projeto pnaic joãozinho e o pé de feijão

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁPROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - PNAIC

PREFEITURA MUNICIPAL DE CIANORTEESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CIANORTE2015

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GIZELE DOTE MARTINS

BRUNA LIBERATTI

DAIANE DECÓL

MICHELA ROLIM DE OLIVEIRA

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: LITERATURA INFANTIL E DIVERSIDADE

OS PROBLEMAS OCASIONADOS PELAS DIFERENÇAS SOCIAIS DE NOSSO PAÍS

Projeto didático referente à literatura

infantil e diversidade desenvolvido no

município de Cianorte pelos

professores alfabetizadores

participantes do Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa PNAIC-

Secretaria de Educação Básica,

coordenado pela Universidade

Estadual de Maringá.

CIDADE

2015

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JUSTIFICATIVA

O trabalho com a Literatura infantil “Joãozinho e o Pé de Feijão” recontado

por Ruth Rocha foi desenvolvido com o intuito de se trabalhar os conteúdos das

diferentes disciplinas existentes nos anos iniciais do ensino fundamental, os quais

estão propostos no quarto bimestre do planejamento anual da rede de ensino de

Cianorte. A exploração dos elementos da história permite que as crianças se

interajam com o ambiente vivido pelos personagens, discutam a características dos

personagens, o desenrolar do problema e a solução encontrada faz com que eles

entre no mundo mágico da literatura. A partir da história será abordado o tema

“Trabalho infantil” que segundo o artigo 403 da lei 10.097 de 19 de dezembro de

2000 proíbe qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na

condição de aprendiz a partir dos quatorze anos; e o “Trabalho escravo” com a Lei

nº 10.803/2003 - Altera o art. 149 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de

1940 para estabelecer penas ao crime nele tipificado e indicar as hipóteses em que

se configura condição análoga à de escravo; além das diferenças sociais. E no

desenvolvimento das atividades em torno da história será trabalhada a consciência

fonológica com o intuito de trabalhar a alfabetização, serão desenvolvidos atividades

que envolvem o letramentro, pois além das discussões, pesquisas e explorações de

vídeos que envolvem o tema, os alunos também terão que coletar materiais escritos

de sua família como convites e receitas. Na área de Geografia será abordado a

distribuição geográfica de nosso país, localização dos estados e cidade, distribuição

geográfica de uma cidade e em história será explanado o trabalho escravo e infantil

desde a colonização até os dias de hoje. Em matemática será trabalhado a relação

numeral quantidade, sequência numérica, construção e interpretação de gráfico,

ordem crescente e decrescente. As atividades de Ciências serão germinação,

crescimento, cuidados e partes da planta, também será abordado a alimentação

saudável. Em Arte os alunos irão montar palitoches, serão autores e ilustradores de

um livrão e também farão a dramatização da história. Na atividade de recreação as

crianças irão participar de um jogo de percurso, o qual além de divertir irá trabalhar a

contagem, alfabeto, consciência fonológica e interpretação da história.

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PROJETO DIDÁTICO

1.TÍTULO

Alfabetização e Letramento: Literatura Infantil e Diversidade

Os problemas ocasionados pelas diferenças sociais de nosso país

2. ÁREA DE CONHECIMENTO

Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte e Recreação;

3. TRABALHO INTERDISCIPLINARPortuguês (Literatura infantil, interpretação de texto, consciência fonológica, reconstrução do código, produção de textos (Bilhete, Convite, Frases), Matemática (numeral – quantidade, interpretação de gráficos, ordem decrescente, antecessor e sucessor), Geografia (mapa, localização), Ciências (solo, água e sol, germinação e partes da planta, Alimentação Saudável), História (História do Brasil em relação ao trabalho escravo, iniciando com a captura de índios, escravidão africana, trabalho escravo adulto e infantil, Estatuto da Criança e do Adolescente), Arte (dramatização, confecção de palitoches, ilustração com desenhos, recorte e colagem), Recreação (Jogo de percurso tamanho gigante para os alunos ler, contar e relembrar a história do João e o Pé de feijão, brincadeiras de caça ao tesouro e corrida com ovos de ouro).

4. TEMAS TRANSVERSAISMeio Ambiente; Alimentação Saudável; Diferenças Sociais; Trabalho Escravo;

Trabalho Infantil; Estatuto da Criança e do Adolescente.

5. TEMASO Trabalho escravo e infantil e a dificuldade para todos poderem ter uma alimentação saudável em decorrência das Diferenças Sociais;

6. TEMPO ESTIMADO Período de 26 de outubro de 2015 à 27 de novembro de 2015.

7. PRODUTOProdução de livretos de atividades envolvendo o tema, texto coletivo e confecção de um livrão reproduzindo a história com elementos estudados (diferenças sociais e trabalho escravo e infantil); Dramatização com uso bonecos, fantoches e palitoches do texto produzido.

8. CONHECIMENTOS E HABILIDADES

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Respeito e amor ao próximo; Compreender a divisão social das riquezas do país; Conhecer a história da vida social do Brasil; Compreender o desenvolvimento e partes de uma planta; Localização dos estados mais pobres do país; Trabalhar alimentação saldável; Alfabetização da Língua Portuguesa e Matemática.

Língua Portuguesa:

• Conceituar a palavra diversidade e suas possibilidades de uso no cotidiano;

• Refletir sobre a linguagem oral e escrita;

• Explorar diferentes gêneros como a o bilhete, convite, receita e listas;

• Trabalhara a consciência fonológica.

Matemática

• Relacionar os números a quantidades;

• Trabalhar a sequência numérica, antecessor, sucessor, maior e menor;

• Trabalhar ordem crescente e decrescente;

• Relacionar dúzias e dezenas;

• Construir o gênero textual gráficos;

• Solucionar situações-problema por meio de jogos e materiais concretos;

História

Trabalho escravo desce a colonização do Brasil até os dias de hoje;

Trabalho infantil.

Ciência

Alimentação saudável;

Germinação, crescimento, cuidados e partes da planta;

Solo, água e sol.

Geografia

Distribuição geográfica do nosso país;

Localização de Estados e Cidades;

Organização geográfica de uma Cidade.

Educação Física

• Ampliar as formas de expressão corporal.

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Artes

• Possibilitar a expressão artística em suas diferentes formas.

9. ETAPAS Primeira etapa: Contar a história “Joãozinho e o Pé de Feijão” autora Ruth

Rocha, utilizando apenas o livro de Literatura Infantil, na sequência conversar com as crianças sobre os acontecimentos da história, também realizar perguntas sobre o título, autor, ilustrador, locais onde se passa a história, o problema e a solução. Em seguida identificar com os aluno o início, o meio e o final da história e fazer um desenho para cada etapa.

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Segunda etapa: Trabalhar a capa do livro, apresentar a imagem da capa no Data Show, explorando cada elemento, em seguida realizar a seguinte atividade:

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Também realizar a interpretação escrita da história.

Quarta etapa: Relembrar a História do João e o Pé de Feijão com um filme, e depois trabalhar a Consciência Fonológica, usar a palavra João como pretexto para trabalhar o som ÃO, e também trabalhar as rimas (palavras terminadas com o mesmo som).

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Concluir a atividade com um jogo de percurso, onde serão trabalhado as sílabas iniciais e finais, rimos e número de sílabas.

Quinta etapa: Recontar a história do Joãozinho e o pé de Feijão utilizando bonecos e fantoches dando enfoque ao trabalho escravo e infantil. Fazer uma explanação oral sobre o tema, mostrando a importância de conhecer a realidade de nosso país. Na sequência responder a seguinte questão:

Sexta etapa: Relembrar que o Gigante tinha uma mesa farta, cheia de frutas enquanto João e as demais pessoas da vila não tinham o que comer. Trabalhar as frutas, conversar com os alunos sobre a importância de ingerir frutas e que cada criança deve comer no mínimo três frutas ao dia, pedir no dia anterior a atividade que as crianças tragam frutas para fazermos uma salada de frutas após a atividade. Trabalhar listas de nomes de frutas, fazer uma pesquisa com os alunos em relação as frutas preferidas, montar um cartaz com um gráfico com as preferências dos alunos, realizar a

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interpretação do gráfico. Também conversar com os alunos sobre outros tipos de alimentos saudáveis e não saudáveis. A importância de uma boa alimentação para o corpo, falar sobre o feijão que muitas crianças não gostam e que é fonte de ferro e muito importante para o desenvolvimento da criança. Realizar as atividades e concluir a aula com a salada de frutas.

Sétima etapa: Levar um mapa político do Brasil para a sala de aula e conversar com os alunos explicando que nosso país é muito grande e possuem diferentes estados, uns com praia, outros com muitas matas, uns mais quentes por ficar mais próximo da linha do Equador e outros mais frios por ficar mais próximo do Polo Sul. E também existem diferenças sociais, estados que existem muita pobreza e as pessoas que até passam fome. Usar o Data Show e passar vídeos de documentários mostrando as riquezas e pobrezas de nosso país. Também apresentar vídeos sobre o Trabalho escravo e Trabalho infantil. Nas sequência realizar as atividades propostas.

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Oitava etapa: Trabalhar as atividades sobre os numerais, relembrando ordem crescente e decrescente. Utilizar a escala cuisenaire (confeccionada com caixas de leite em tamanho gigante) e as caixas pedagógicas de escala cuisenaire. Também trabalhar numerais até 50 (montando em grupos cartazes de sequência numérica até 50) e fixar o aprendizado sobre dezenas. Concluir a aula com o DVD - Mickey e o Pé de Feijão – Diversão com números e palavras.

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Nona etapa: Trabalhar a Consciência fonológica utilizando os personagens da História Joãozinho e o Pé de Feijão. Na sequência trabalhar localização e Gênero Textual Bilhete, relembrando o Trajeto que Joãozinho fez para chegar ao castelo e o que viu lá no alto e imaginar o que ele poderia escrever para sua mãe.

Décima etapa: Trabalhar o solo, explicar para os alunos o que é solo?O solo

O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por aglomerados minerais e matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e plantas. Esse elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola.Entre os fatores que contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.Solo arenoso: possui grande quantidade de areia. Esse tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra facilmente pelos espaços formados entre os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em nutrientes.

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Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica essencial para a prática da atividade agrícola.Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola.Solo calcário: com pouco nutriente e grande quantidade de partículas rochosas em sua composição, o solo calcário é inadequado para o cultivo de plantas. Ele é típico de regiões desérticas.

A composição do solo interfere na agriculturaPortanto, as características do solo influenciam diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento socioeconômico de um determinado lugar. Porém, é importante destacar que técnicas agrícolas têm adaptado alguns solos para o cultivo, através da introdução de nutrientes.Outro aspecto que deve ser pontuado é a poluição do solo, que é causada principalmente pelo lixo despejado em lugares inadequados e pelos agrotóxicos utilizados nas plantações.

Por Wagner de Cerqueira e FranciscoGraduado em GeografiaEquipe Escola Kidshttp://www.escolakids.com/o-solo.htm

Depois entregar um copinho de iogurte com um furinho ao fundo e pedir para os alunos encontrar terra e encher o copinho para fazermos uma plantação de feijão. Explicar como acontece a germinação do feijão.

Décima etapa: Explicar para os alunos o desenvolvimento de uma planta e as partes da planta, pesquisar no pátio da escola matinhos onde podemos retirar do solo e classificar o que é folha, caule e raiz. Fazer a plantação do

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feijão e desenhar o primeiro dia do cultivo, durante a semana realizar o registo do desenvolvimento dessa planta. Na sequência trabalhar as dificuldades ortográfica com um caça palavras, onde estão presentes palavras da história.

Décima primeira etapa: Trabalhar sequência numérica, antecessor e sucesso. Utilizar os ovos de ouro para o desenvolvimento da atividade, relembrar que a galinha botava vários ovos de ouro e com a morte do gigante todos os moradores da vila ganharam um ovo de ouro. Pensando nisso iremos organizar os ovos e realizar contagens, iniciaremos primeiramente a apresentação da caixa de ovos com ovos de plástico trabalhando a organização por dúzias e explicando que uma dúzia possui 12 ovos. Realizaremos as atividade e para concluir a aula faremos a brincadeira da corrida do ovo com colher.

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Décima segunda etapa: Trabalhar a alimentação saudável e a importância de comer feijão. Pesquisar em casa com a família receitas realizadas com feijão.

Comer feijão por quê?9 de janeiro de 2011 por Daiana Avelar

O feijão é uma leguminosa, rico em proteínas, vitaminas, fibras e minerais. Esse alimento faz parte dos hábitos alimentares de grande parte população mundial, aqui no Brasil (um dos maiores produtores) seu consumo vem diminuindo, frente aos industrializados.O feijão é um dos principais componentes da cesta básica, pois oferece quantidades consideráveis de proteínas a baixo preço, quando comparado a carne.Além de proteínas o feijão contém cálcio, magnésio, zinco e ferro, porém há fatores anti-nutricionais que dificultam a absorção desses minerais como a casca (taninos).Por outro lado a vitamina C facilita a absorção do ferro do feijão. Portanto uma laranja após a refeição é uma boa opção.O feijão também é uma ótima fonte de energia. Possui papel importante por conter carboidrato complexo, que favorece o controle da glicemia, sendo um aliado para diabetes.Outro benefício do feijão são as fibras alimentares, que produz maior sensação de saciedade, aumenta o tempo de ingestão, isso favorece a redução de doenças degenerativas como: diabetes, câncer de cólon, doenças cardiovasculares.Estudos demonstram que o consumo diário de feijão diminui a concentração de colesterol sérico, devido sua relação com a fibra alimentar.Na pirâmide alimentar o feijão está ao lado do grupo das carnes, isso demonstra a importância desse alimento na dieta.A recomendação é de uma porção diariamente.Aproveite os benefícios, coma feijão, seu corpo agradece!

https://avelare.wordpress.com/2011/01/09/feijao-colesterol-diabetes-emagrecer-comer-feijao-porque/

Relembrar que o João não tinha nada para comer e as pessoas do nosso país que não possuem uma boa remuneração pelo seu trabalho também não conseguem ter uma boa alimentação. Quando o adulto que mora com você recebe o salário, ele faz a compra do mês em um Super Mercado, além de alimentos também compramos produtos para nossa higiene pessoal e para a limpeza da casa, hábitos de higiene também são importantes para a nossa saúde. Agora que João tem dinheiro também pode fazer compras com a sua mãe, vamos ajudar ele a fazer a sua lista de compras.

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Décima terceira etapa: Nesse momento iremos trabalhar o Gênero Textual Receita e convite, após ler as receitas trazidas de casa iremos construir uma receita maluca para dar enfoque de como é um título de receita, como é organizado a lista de ingredientes e o modo de preparo.

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Na sequência pedir para os alunos pesquisarem em casa os convites que já receberam e observarem como é organizada a estrutura de tipo de texto.

Décima terceira etapa: Agora que as pessoas ficaram livres do Gigantão, João decidiu fazer uma festa para comemorar, iremos então produzir um convite para a festa de Joãozinho e depois desenhar a festa.

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Décima quarta etapa: Trabalhar distribuição geográfica e localização, desenhar como ficou estruturada a Vila de João.

Décima quinta etapa: Brincar de caça ao tesouro e desenhar coordenadas no quadro negro explicando a localização na escola de onde estão escondidos os ovos de ouro. Depois que os alunos encontrarem os ovos de ouro pedir para as crianças escreverem o que fariam se encontrassem um ovo de ouro.

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Décima sexta etapa: Relembrar a história do João e o Pé de Feijão e escrever um texto coletivo dando enfoque ao trabalho escravo e trabalho infantil e também mostrando a importância de uma alimentação saudável. Na sequência dividir a história em partes e dividindo a turma em grupos instruir cada grupo para realizar a ilustração de uma parte da história, utilizando desenho, recortes e colagens. No final do trabalho montar um livrão com a história produzida pelos alunos.

Décima sétima etapa: Dramatizar a história criada com bichos de pelúcia, fantoches e palitoches. Também confeccionar palitoches que os alunos irão levar para casa e recontar a história para a família.

10. MATERIAIS NECESSÁRIOS

Livro de Literatura Infantil (Joãozinho e o Pé de Feijão – Ruth Rocha; Data show;

DVD; Cartolinas e Cartonados; Tinta e pincel; A4 , lápis de cor; tesoura, cola, bichos

de pelúcias e bonecos, fantoches e palitoches, terra, água e grãos de feijão;

11. AVALIAÇÃO

A avaliação desse projeto será de caráter diagnóstico, observando a participação e o desenvolvimento de cada criança, valorizando cada etapa das atividades desenvolvidas tanto as escritas como as de cunho lúdico.

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12. REFERÊNCIAS

http://escravonempensar.org.br/livro/4-trabalho-infantil/#5https://youtu.be/CQswJT7qOKIhttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38311http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/eca_anotado_2013_6ed.pdfhttp://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/escravidao-ainda-existe-historia-trabalho-escravo-cana-agronegocio-546462.shtmlhttp://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao_indigena.htmhttp://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htmhttps://www.youtube.com/watch?v=TVSPEQEscwMhttps://www.youtube.com/watch?v=MJfYF9giTmMhttps://www.youtube.com/watch?v=N_Kzpm2grT8http://www.escolakids.com/o-solo.htmhttps://avelare.wordpress.com/2011/01/09/feijao-colesterol-diabetes-emagrecer-comer-feijao-porque/

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ANEXOS

TEXTOS PARA ORIENTAR O TRABALHO DO PROFESSOR

Escravidão Indígena no Brasil Colonial O litoral brasileiro era repleto de tribos indígenas no começo do século XVI, época em que os portugueses chegaram ao Brasil. Como o objetivo principal dos colonos era a obtenção de lucro na nova terra conquistada, a opção pela escravidão indígena foi quase que imediata. O auge da escravidão indígena no Brasil foi no período inicial da colonização, entre os anos de 1540 e 1580. 

O escambo A primeira “relação de trabalho” entre portugueses e índios brasileiros foi o escambo. Os portugueses ofereciam objetos (espelhos, apitos, cordas, facas e etc.) aos índios em troca do trabalho no corte e transporte de pau-brasil. O trabalho nos engenhos Com o estabelecimento dos engenhos de açúcar no nordeste do Brasil, os colonos precisavam de grande quantidade de mão-de-obra. Muitos senhores de engenho recorreram a escravização de índios. Organizavam expedições que invadiam as tribos de forma violenta, inclusive com armas de fogo, para sequestrarem os indígenas jovens e fortes para levarem até o engenho.   O trabalho na região Norte A mão-de-obra escrava indígena foi muito utilizada na segunda metade do século XVII, principalmente no Maranhão. Os índios foram usados em pequenas lavouras e também na exploração das "drogas do sertão". A falta e o alto custo dos escravos africanos fizeram com que os colonos optassem pelos índios. O uso dos nativos como escravos teve forte oposição dos jesuítas, que entraram em conflito com os colonos da região. Foi somente em 1682, com a criação da Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, que a mão-de-obra indígena começou a deixar de ser usada, sendo substituída pelos escravos africanos. O comércio de escravos indígenas Houve até um mercado de negócios com escravos indígenas. Comerciantes organizavam expedições de captura indígena para lucrar com a venda destes escravos aos senhores de engenho. Outra forma de obtenção de escravos indígenas Era muito comum a guerra entre tribos indígenas. Os portugueses aproveitaram esta rivalidade, faziam alianças com determinadas tribos e, em troca de apoio militar, recebiam índios adversários capturados como recompensa. Principais problemas e dificuldades da escravidão indígena no Brasil Desde o início a escravidão indígena não deu certo pelos seguintes motivos: - Os índios não aguentava o trabalho forçado e intenso nos engenhos; - Muitos indígenas resistiam ao trabalho forçado, não trabalhando (mesmo recebendo punições físicas) ou tentando a todo custo fugir para a mata; 

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- Havia forte oposição ao trabalho escravo indígena por parte dos jesuítas portugueses que vieram para o Brasil catequizarem os indígenas no período colonial; - Com o aumento do lucrativo tráfico de escravos africanos, a própria coroa portuguesa começou a se opor à escravização indígena no final do século XVI; - Muitos indígenas morreriam de doenças trazidas pelos colonos portugueses como, por exemplo, sarampo, varíola e gripe. Diminuição e fim da escravidão indígena A partir do final do século XVI houve uma forte redução da escravidão indígena. Isso ocorreu, principalmente, em função das dificuldades apontadas acima e também do aumento da escravidão negra africana. Esta segunda era bem mais lucrativa aos comerciantes e também a cora portuguesa. Não houve também, como ocorre com a indígena, uma forte oposição dos jesuítas ao trabalho escravo africano no Brasil. Oficialmente, a escravidão indígena só foi proibida em 1757 através de um decreto do Marques de Pombal. 

Escravidão no BrasilA história da escravidão no Brasil, escravidão negra africana no Brasil Colônia, tráfico de escravos, os navios negreiros, trabalho escravo nos engenhos e nas minas de ouro, os castigos, as revoltas, os quilombos, carta de alforria, fim da escravidão

História da Escravidão: Introdução  Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos comerciantes portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América. Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.  Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.   Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.   Escravidão no Brasil No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. 

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O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar. Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia. Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira. As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia. No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas. O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi. Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática. Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.    A vida dos negros após a abolição da escravidão Se a lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e

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sofriam preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários. Você sabia? - 25 de março é o Dia Internacional em memória da vítimas da escravidão e do tráfico transatlântico de escravos. - No Brasil, 28 de janeiro é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

A escravidão ainda existeApesar de ilegal, o trabalho escravo não está extinto. Mais de 36 mil pessoas foram resgatadas dessa situação nos últimos 15 anos no BrasilInfelizmente, tratar o trabalho escravo como uma página virada da história do Brasil é um erro. A Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, foi, sem dúvida, um passo fundamental para que o Estado brasileiro reconhecesse como ilegal o direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra. O problema, no entanto, ainda persiste, embora se apresente de forma diferente da ocorrida até o século 19. Mostra disso são os mais de 36 mil trabalhadores resgatados em situação análoga à de escravo desde 1995, segundo dados do Ministério do Trabalho (veja o mapa abaixo). 

PRESENTE POBRE O combate à escravidão se intensifica, mas a miséria facilita o trabalho dos aliciadores. Foto: Andre PennerTratar das formas contemporâneas de escravidão em sala de aula pode ser uma valiosa estratégia para desenvolver o conceito de trabalho, de uma maneira que o assunto faça sentido para os alunos. Assim, o professor abre diversas possibilidades de abordagem do tema: demonstra que o problema existe na sociedade atual e alerta e previne as pessoas sobre ele. Além disso, faz a comparação entre a escravidão no passado e nos dias atuais, buscando relações sobre as precárias condições de vida e trabalho dos escravos libertos pela Lei Áurea e seu possível impacto na atual desigualdade social, entre outras perspectivas. A Escola da Vila, em São Paulo, trabalha o tema da escravidão contemporânea com os alunos do 5º ano durante todo o segundo trimestre. A proposta consiste na apresentação da questão para a construção do conceito de trabalho. "Começamos com a apresentação de notícias sobre a escravidão para que eles possam saber da existência do problema no Brasil", conta a professora Clarice Barreira Camargo. Ela também instiga os estudantes a identificar a data das reportagens para reforçar que são eventos contemporâneos (leia a sequência). 

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Durante a proposta, são utilizados diversos materiais, entre eles, textos de diferentes gêneros e épocas, que incentivam o estudante a investigar documentos históricos. Também estão presentes mapas, que apontam os estados onde o problema é mais recorrente, e gráficos com as atividades econômicas que mais utilizam mão de obra escrava. Além desses, cópias de anúncios sobre escravos fugitivos, imagens e cartas do período colonial e o texto da Lei Áurea são recursos utilizados pela escola. Por fim, é feita uma comparação com a escravidão existente no período colonial e imperial no país. "Também indicamos textos da homepage da organização não governamental Repórter Brasil e os próprios estudantes vão descobrindo novos caminhos", afirma Clarice.

Vergonha nacional 

O Norte e o Centro-Oeste brasileiros concentram mais de 80% dos casos registrados de trabalho escravo no Brasil*

O mapa do trabalho infantil no BrasilA maioria das crianças trabalhadoras está nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

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O estudo da OIT prevê que, ao final de 2015, as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste terão as menores taxas de trabalho infantil. Mas o Nordeste deve continuar com o maior índice. De acordo com Renato Mendes, da OIT, antes de analisar essa situação, é preciso considerar que o Nordeste tem uma das maiores concentrações populacionais do país, o que o torna, naturalmente, um candidato a campeão de vários indicadores relacionados a número de habitantes.O que preocupa é que a quantidade de crianças que trabalham nessa região (quase 13%) é bem superior à do Sul (9,85%) e do Sudeste (4,96%). No Nordeste, elas atuam principalmente no setor agrícola, grande parte sem registro em carteira ou qualquer garantia legal. Há muitas pequenas propriedades familiares, que envolvem as crianças desde cedo na agricultura. Entre as atividades rurais, as mais comuns são a da cana-de-açúcar, abacaxi, coco e sisal. Os acidentes são comuns, conforme conta Renato Mendes: “Em dezembro de 2005, um menino morreu atropelado por um trator enquanto trabalhava na cultura do abacaxi, na Paraíba”.Saiba mais sobre o sisal e outras atividades.Nas cidades nordestinas, o que mais preocupa é o trabalho doméstico. A atividade é comum em todo o Brasil, mas, no Nordeste, as crianças que fazem esse tipo de trabalho — a maioria, meninas — enfrentam condições precárias. Muitas chegam a perder quase que totalmente o vínculo com a família e, em algumas situações, trabalham sob regime de escravidão. Nessa região, é forte também o trabalho de crianças no setor de serviços, comércio e na coleta e reciclagem de lixo. Isso também acontece bastante na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná — o que explica, em parte, a grande participação do Sul nos números do trabalho infantil no Brasil. Outra preocupação na região nordestina é a exploração comercial de crianças em pontos turísticos, bem como o vínculo delas com o tráfico de drogas.