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PROJETO: UMA LENDA, DUAS LENDAS, TANTAS LENDAS... 5º ANO C Prof.ª Juliana Cosenza Camara E.M.PROF.º OSCAR ARANTES PIRES. 2014 Caro leitor.

Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

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Projeto realizado pelos alunos do 5º ano C da E.M Profº Oscar Arantes Pires- São José do Rio Preto - SP

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Page 1: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

PROJETO:

UMA LENDA, DUAS LENDAS,

TANTAS LENDAS...

5º ANO C

Prof.ª Juliana Cosenza Camara

E.M.PROF.º OSCAR ARANTES PIRES.

2014

Caro leitor.

Essa coletânea de lendas é o produto final do projeto “Uma lenda, duas lendas, tantas lendas...”, desenvolvido pelos alunos do 5º ano C.

Os textos foram selecionados após leitura de diversas lendas e diversas origens.

Page 2: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Escolhemos as lendas preferidas da turma, recontamos na roda de leitura, reescrevemos e revisamos de forma coletiva e em duplas.

Dedicamos este livro a todos da E.M.Profº Oscar Arantes Pires, aos nossos pais e colegas.

Agradecemos a todos que contribuíram para a confecção deste livro.

As histórias são repletas de grandes aventuras.

Leia e divirta-se!

SUMÁRIO:

O DONO DA LUZ -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

A DANÇA DOS OSSOS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

O NEGRINHO DO PASTOREIO -------------------------------------------------------------------------------------- 3

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BEOWULF E O DRAGÃO --------------------------------------------------------------------------------------------- 4

NARCISO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

VITÓRIA RÉGIA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6

SANTO TOMÁS E O BOI QUE VOAVA --------------------------------------------------------------------------- 7

A LENDA DO UIRAPURU -------------------------------------------------------------------------------------------- 8

BOITATA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

A LENDA DA LAGOA DAS GURARÍRAS ------------------------------------------------------------------------ 10

MARIA PAMONHA ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

PAPAGAIO CRA CRA ------------------------------------------------------------------------------------------------- 12

A LENDA DO ARCO ÍRIS -------------------------------------------------------------------------------------------- 13

O CURUPIRA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14

SACI – PERERÊ --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

MULA – SEM – CABEÇA --------------------------------------------------------------------------------------------- 16

O BOTO COR DE ROSA ---------------------------------------------------------------------------------------------- 17

LOBISOMEM ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 18

A LENDA DO GUARANÁ -------------------------------------------------------------------------------------------- 19

AUTORES --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

ILUSTRADORES ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

O Dono Da Luz

                   

Page 4: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

             No principio, todo mundo vivia nas trevas. Os waraos procuravam o que comer na escuridão, a

única luz que conheciam. 

Não existiam nem o dia nem à noite.

  Um dia, um homem que possuíam duas filhas ficou sabendo que existia um jovem dono da luz.

Então, chamou a filha mais velha e disse:

 -Vá até onde se encontra o jovem dono da luz e traga-o para mim.

  Mas a filha mais velha percebeu que tinha muitos caminhos diferentes e acabou pegando o caminho

errado, mas acabou se distraindo com um veado.

  Quando o Pai viu o fracasso da filha mais velha mandou a filha mais nova e sem se distrair

conseguiu chegar até o dono da luz e falou:

  -Vim para ficar conhecê-lo e ser sua amiga.

O jovem gostou da aparência da menina então lhe deu a caixa com a luz.

Quando chegou com a caixa em casa a filha mais nova entregou a luz para o pai. Os outros povoados

souberam e também queriam a luz.

O pai ficou muito estressado e falou:

- Vocês querem a luz, ai a vai.

  Ele deu um soco no baú, o tempo passava muito rápido dia e noite muito rápida, depois o pai teve

uma ideia ele falou pra filha mais velha para trazer-lhe uma tartaruga e o pai ofereceu ao sol.

A partir deste momento, o sol ficava esperando a tartaruga. O sol caminhava lentamente exatamente

como anda hoje em dia.

MURILO E BRENO

A Dança Dos Ossos

Page 5: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Há muito tempo atrás Zeca bigode andava com seu burrinho pela floresta em uma sexta-feira a noite,

e passava por um bosque onde seu tio Manoel que tinha morrido estava enterrado por ali e já ficou com

medo e disse: --Ai, meu Deus! Melhor eu não passar aqui em uma sexta-feira à noite. E bebeu um gole de

cachaça, e rezou Ave Maria, e saiu de novo.

E, quando chegou ao tumulo de seu tio Manoel saiu um esqueleto branco com ossinhos

branquíssimos pulando e girando como marionetes, de repente os ossinhos começaram a se juntar e

formaram um pé, outros ossos e formou outro esqueleto, mas faltava a cabeça que lá do alto veio e o

burrinho saiu voando e os esqueletos estavam atrás do burro, até que conseguiu chegar em casa. No dia

seguinte, Zeca estava deitado em sua cama, com a cabeça pesada e o corpo todo doído. Deste dia em diante,

nunca mais ele saiu à noite em uma sexta feira.

MATHEUS E ISABELA

O NEGRINHO DO PASTOREIO

Page 6: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

   No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo em relho e gritos.

Naqueles fins de mundo não havia cerca de arame, apenas pedras para cima para marcar os terrenos.

Nessa fazenda existia um escravo chamado Negrinho do pastoreio. Ele cuidava dos baios e dos

outros animais e apanhava uma barbaridade.

Um dia fugiu um cavalo e o dono da fazenda mandou o Negrinho busca-lo, depois de muito apanhar.

Quando foi procurar o baio que tinha fugido, agarrou num toquinho de vela e um naco de fumo.

Como foi chegando, voltou para a casa sem o baio e apanhou mais ainda. Acabou morrendo, ou parecendo

morrer.

O estancieiro mandou abrir uma panela de formigueiro e jogar o pobre menino la dentro e depois de

um dia foi ver o Negrinho. Abriu a panela do formigueiro e ele estava de pé, com a pele lisa, sem nenhuma

marca de chicotada. Ao seu lado estava a Virgem Nossa Senhora, o baio e outros animais.

O estancieiro jogou – se aos pés do Negrinho, que nada falou. Ele beijou a mão de Nossa Senhora,

montou em seu baio e conduziu a tropilha.

Desde este dia, ficou conhecido com o achador das coisas perdidas. E não custa caro, só basta

acender uma vela e um naco de fumo e jogar em um canto qualquer.

BRUNO e ENRICO

Beowulf e o Dragão

Page 7: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Antigamente,  havia   um homem  sábio nos tempos  de paz ele morava em um castelo esplendido. Ele

era convidado para muitas festas  e um rei dinamarquês  que dava muitas festas em seu castelo.

Em um dia  de festa  apareceu  Grandel o Dragão e engoliu o primeiro homem  e gostou tanto do

sangue humano que continuou a atacar os homens nos dias de festa.

O castelo ficou abandonado e depois  de doze anos a noticia chegou a Beowulf e o rei  reuniu quatorze

homens  e foi para a Dinamarca deter este dragão que atacava o castelo.

Eles estavam festejando quando Grandel  apareceu, mas Beowulf apertou a sua garganta  e arrastou o

dragão ate o lago e lá o dragão morreu.

No fundo do lago havia um feiticeiro que era a mãe  de Grandel sentada  em cima de ossos humanos.

Ela atacou Beowulf, mas  ele foi mais rápido e cortou a garganta da bruxa  com sua espada mas ela

continuou a atacar  Beowulf mas ele avistou uma espada enorme, agarrou a e cortou a garganta da bruxa.

Do lado ele viu a cabeça de Grandel e também cortou  sua garganta, mas ele sentiu saudade de sua

terra e já que seu tio tinha acabado de morrer.

Mas quando soube  que o mal do castelo voltou ele juntou sua tropa  e foi para a Dinamarca e quando

chegou o monstro estava a sua espera com chamas saindo pela sua garganta e Beowulf apertou sua garganta,

mas ele foi atingido  e sentiu uma dor insuportável quando escutou uma voz que falou:

__Estou ao seu lado meu rei disse Wiglaf, mas Beowulf morreu e Wiglaf trouxe paz a seu povo e

continuo  a acabar com o mal na Dinamarca como Beowulf fazia para salvar as pessoas do mal.

FELIPE E JOÃO BRENO

NARCISO

Page 8: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Há muitos anos, na floresta, passeava Narciso, ele era filho do rio Kiphissos. O rapaz era muito,

bonito, porém tinha um gênio frio e egoísta de ser.

Ele sempre dizia que seu coração nunca seria ferido pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois

nunca se apaixonaria por ninguém.

Foi assim até o dia em que a Ninfa Eco o viu e se apaixonou.

Ela era maravilhosa, mas tinha um problema, não falava, só conseguia repetir as ultimas silabas das

palavras que ouvia.

Narciso perguntou:

- Quem está ai?

- Ai, ai.

- Vamos, quero ver você!

- Ver você!

Então a Ninfa se aproximou, e nem a beleza e o misterioso brilho nos olhos da Ninfa, amoleceram o

coração de Narciso.

- Saia daqui! Eu não nasci para ser igual a você. Sua tola!

- Sua tola! Repetiu ela, fingindo de vergonha.

A deusa do amor não podia deixar isso de lado.

Um dia, Narciso estava na floresta e sentiu sede. Por isso parou e viu um lago, quando foi se abaixar

para beber, ele foi atingido pela flecha e se aplainou pela sua imagem.

Ele ficava lá, tentando e tentando, porque sempre que se abaixava a imagem sumia. Até que um dia

ele não aguentou mais e morreu.

A Ninfa viu e começou a chorar. No dia seguinte Narciso não estava lá, mais em seu lugar tinha uma

flor, que é conhecida como: Narciso, a flor da noite.

LAYSLA E ANA JULIA

Page 9: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Vitória Régia

Conta a lenda que, uma enorme folha boiava nas águas, nasceu o curumim, um raio, caiu em uma

seringueira e dilacerou o tronco da árvore.

Se alguém tem que corta – lá é meu filho que nasceu, hoje, ele será forte como o raio ele cortará a árvore

e fará seu ubá.

Nos seus sete anos caminhavam perto do rio quando veio uma vitória – régia imaginou navegando em

cima dela, os índios eram muito cautelosos em subir na planta, ele subiu e fez suas mãos de remos, sua mãe

e outras moças ele disse:

- Mãe, já tenho um barco posso pescar no rio?

A mãe disse:

- Barco? Mas isso é apenas um uapê uma índia que foi transformada por tupã

- Então não é um barco?

- Meu filho, você fará seu barco isso é apenas uma folha, Naia que se apaixonou pela lua

- Mãe conta essa história aí.

- Vou contar uma vez, uma formosa índia Naia se apaixonou pela lua ela tentava alcança – lá e não

conseguia um dia viu o reflexo da lua no rio, pulou no rio e morreu afogado, tupã por pena da formosa índia

a transformou em uma flor. Meu filho corte aquela árvore vencida pelo raio e faz o seu ubá, e deixe a flor

em paz.

Gustavo e Pedro Henrique Santarelli de Oliveira

Page 10: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Santo Tomás e o boi que voava

  Conta à lenda, que na ordem de São Domingos, achando Santo Tomás de Aquino na sua cela, no

convento de São Jacques, debruçado sobre obscuros manuscritos medievais, entrou ali, um frade folgazão,

que foi falando com escândalo:

  - Venha ver irmão Tomás, venha ver um boi voando!

  Tranquilamente, o Santo se levantou de seu banco e foi para o átrio do mosteiro, olhando para o céu

o frade começou a rir...

  - Ora Tomás, como é tão tolo de acreditar que um boi pode voar?

  - Porque não? Eu prefiro admitir que um boi voasse a um religioso pudesse mentir.

ENRICO e BRUNO

Page 11: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

A lenda do Uirapuru

Contam que lá na Região Norte há muito tempo... Havia duas melhores amigas, uma chamada

Moema e a outra se chamava Juçara as duas se apaixonaram por Peri um guerreiro da sua tribo. Mas

nenhuma falava de seu amor para a outra, até que em um troca-troca de segredos as duas descobriram que

amavam o mesmo índio.

Aí pediram ajuda para o shamã da sua tribo, o shamã falou com Peri que respondeu:

- Amanhã as duas tentarão acertar um pássaro com flechas e quem acertar se casará comigo.

E assim aconteceu, e Juçara ganhou e se casou com Peri.

Moema estava triste e pediu para que o Tupã a transformasse em um pássaro chamado Uirapuru para

ver Juçara, mas na forma de ave. Quando olhava, a sua amiga chorava. Assim ela ganhou uma bela voz e

sempre que alguém fica triste ela canta para esta pessoa na floresta.

Pedro Henrique P. e Olésio C. Junior

Page 12: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Boitatá

Essa lenda é contada por varias regiões do Brasil, e de várias formas.

A lenda do boitatá foi feita por um padre chamado José de Anchieta, ele descreveu o boitatá como

uma grande cobra de fogo, com olhos que parecem duas luzes fortes e couro transparente que brilha nas

noites, andando na beira do rio.

A lenda fala que o boitatá pode se transformar em tora de brasa para punir quem, pois fogo na mata.

Quem se depara com o boitatá pode ficar, louco ou pode morrer, assim quem se deparar com o

boitatá deve ficar com os olhos bem fechados e sem respirar.  

EMILY E NICOLAS

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A LENDA DA LAGOA DOS GUARAIRAS

Certo índio da aldeia das Guaraíras, em um  momento de retorno esquecido das lições matou uma

criança e a comeu.

O povo da pequena  aldeia reagiu, não preocupavam aquela altura  prejudicarem  o trabalho, mas a

superfície Jesuítica.

Os superiores da missão não puderam omitir na circunstancia, mas não podiam usar de violência,

segundo a norma adotada nos métodos da catequese dos discípulos de Santo Inácio.

E mandou que o índio ficasse  dentro da água até ser chamado.

Assim o índio ficou  lá, e não foi mais encontrado.

Foi quando viu nas águas  um peixe-boi indo e vindo de um lado para o outro. Alta noite  o que ouvia

subindo das águas salgadas  um gemido.

O castigo poderia perdurar por anos segundo a sentença dos missionários.

Antes mesmo  de eles lançarem  a rede, o peixe-boi aparecia velejando a canoa com toda a

velocidade possível.

E quando a marreta se erguia,  via-se  ao reflexo da luz o dorso do peixe-boi que subia à superfície.

Pedro Henrique P. e Olésio C. Junior

Page 14: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

MARIA PAMONHA

Certo dia apareceu  uma menina na casa grande  toda suja e muito faminta.

            Ela ficou vários dias sem que a dona da casa grande  soubesse.

            Os meninos da fazenda perguntaram-lhe:

            - Como é o seu nome?

            E ela  com aquela vozinha fina respondeu:

            - Maria.

            E os moleques ficaram zombando:

            Maria, Maria Pamonha, Maria, Maria Pamonha.

            Um dia  o filho da patroa estava se arrumando para o baile. A Maria pediu-lhe:

            - Me leva no baile.

            O filho da patroa ficou irritado e falou:

            - Você quer dançar comigo? Saia daqui ou você quer  levar uma cintada?

            Quando o rapaz foi para o baile a Maria tomou banho  no poço e passou um capim cheiroso.

            Ela entrou na casa e pegou um vestido da filha da patroa. E quando chegou no baile o rapaz ficou de

boca aberta com  a beleza  dela, quando chegou em casa o rapaz não parava de falar dela para a mãe.

            No dia seguinte, ele procurou  ela pelas fazendas vizinhas  e não  a encontrou, ai ele foi convidado

para outro baile e a  Maria pediu-lhe:

            - Me leva no baile! O rapaz disse:

            - Sai daqui ou quer levar uma espetada?

            Quando o rapaz foi para o baile, a Maria foi para o poço e tomou banho e ela pegou um capim

cheiroso, o vestido da filha da patroa e foi para o baile.

            O moço se impressionou com  a beleza de Maria.

            Todos queriam dançar  com ela e o filho  da patroa dançou com ela  e deu-lhe um anel.

            No outro dia, o rapaz ficou doente porque não a encontrou.

            A patroa foi no quarto  e viu que  ela estava com febre e foi fazer  um mingau, e a Maria pediu para

ela fazer o mingau. A patroa disse:

            - Meu filho não vai querer  seu mingau e a  Maria implorou ate que a patroa deixou.

            A Maria  fez o mingau e colocou o anel dentro do prato.

            O filho da patroa estava comendo e viu o anel, e perguntou para a mãe:

            - Quem fez o meu mingau? Foi a Maria.

            Ele casou na hora  e ficaram juntos pra  sempre.

ANA JÚLIA E LAYSLA

Page 15: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

PAGAGAIO CRA-CRA

Em um vilarejo há muito tempo morava um menino muito guloso, tudo que via  queria comer e nem

mastigava.

Um dia, sua  mãe pegou uma fruta  que se chamava batoí. A mãe  colocou  no fogo  e o menino

comeu, mas estava muito quente, e essa fruta não  poderia ser comida quente por que queimava a garganta.

Quando  ele comeu a fruta, sua garganta começou a queimar, e ele  tentou vomitar a fruta  que tinha

comido, ele estava tentando tirar ela da garganta, fazia sons que pareciam um crá, crá, crá...

E começou a coçar a garganta, cresceram penas e também as asas. Que o transformou em um

pássaro.

E dizem  que ate hoje  ainda ouve  o grito  do papagaio cra-cra.

MANUELA

Page 16: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

A LENDA DO ARCO-IRIS

Depois de muito tempo de noivado, chega o dia do casamento da raposa.

Como o leão devia-lhe algumas coisas para a raposa foi-lhe arrancar-lhe alguma coisa.

O leão agradeceu o convite, prometeu e disse:

-Devo-lhe vários favores, dona raposa. Por isso deixo que você escolha no dia do seu casamento que

faça sol ou chuva?

Como você  deve saber o sol é bom para os festejos e a chuva trás felicidade.

A raposa ficou em duvida: se fizer sol  todos os bichos irão à festa e eu muitos presentes, mas talvez

não  encontraria a felicidade que a chuva traz.

Compadre leão em seu trono de rei dos animais esperou um tanto impaciente. A comadre sabida

meditou. Parece ter encontrado um problema difícil.

O leão perguntava sol ou chuva?

Depois de um tempo, a raposa com brilho de satisfação nos olhos, decidiu que queria sol e chuva ao

mesmo tempo.

-A senhora manda comadre.

-Concordou o leão, todo gentil.

No dia  do casamento o sol estava lá e a bicharada carregada de presentes no final da tarde começou

a chover. Os bichos ficaram assustados.

-Como sol e chuva

E ficaram mais assustados quando viram um arco com sete cores no céu.

Vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e violeta.

ANA JULIA

Page 17: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

O Curupira (Lenda indígena)

Ressoa ruidoso barulho pela mata a fora.

É o Curupira com o seu machado, feito de casco de jabuti, ele bate fortemente no tronco para ver se as

árvores estão firmes, para ver se elas vão resistir aos ventos e tempestades.

Ele conhece todos os segredos da floresta sabe até os segredos das plantas.

Esconde os animais e caçadores indefesos, ele apaga os rastros e dissolve no ar os cheiros.

E poucas vezes, ajuda os homens.

O Curupira é moleque, feioso, muito pequeno e peludo. Seus dentes são verdes, suas orelhas são pontudas

ele é muito esquisito.

Os pés dele são virados para trás.

Ele é muito esperto, confunde com as pegadas quem o persegue.

E nunca se sabe quando vai ou vem, porque suas pegadas enganam.

Ele vive bem no meio da floresta no oco dos paus. 

E se ele ganha fumo para seu pito, é ate capaz de ajudar os homens a encontrarem seus caminhos ou ensinar

seus segredos, da mata.

Se ele ouvia mau humor e se viu algumas maldade feita aos animais e as planta, imita a voz dos quadrupedes

ou pio das aves e atrai e engana os caçadores.

Leva-os para bem longe, então deixa-os perdidos.

Ele protege principalmente os animais que vivem em grupos.

Talvez o Curupira saiba que o bando sentirá muito a falta do companheiro perdido.

Se o caçador não lhe obedece, podre dele.

O Curupira não perdoara.

BRENO

Page 18: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Saci-Pererê

              Conta a lenda que o saci é um neguinho muito danado e tem uma perna só.

              À noite ele gosta de queimar a comida dos outros, dar nó em rabos de cavalos e espantar as galinhas

do galinheiro, deixando-as apavoradas.

Se quiser um dia pegá-lo, é só esperar um dia de bastante ventania. Quando você vir o seu

redemoinho, pegue uma garrafa com tampa e coloque no redemoinho.

Retire o chapéu dele porque sem o chapéu o saci não é nada.

Enquanto ele estiver preso, ele não aparecerá de dia, só aparecerá à noite.

Se você acordar no meio da noite e vir o saci, tenho certeza que ele vai implorar dizendo que vai

parar de aprontar. É mentira porque esse neguinho nunca vai deixar de ser bagunceiro!

VICTOR

Page 19: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Mula-sem-cabeça

            Diz a lenda que há muitos anos uma mulher se casou com um padre e como castigo se transformou

em uma mula-sem-cabeça.

            O feitiço só se quebrará se um homem arrancar seu casco.

        Uma mulher não acreditou na maldição e se atreveu a se casar com um padre. À noite ela olhou para

lua e se transformou em uma mula que não tinha cabeça.

            No dia seguinte ela estava normal, mas à noite ela se transformou novamente e saiu para a floresta.

            Um homem corajoso foi até ela e salvou-a.

            Nunca mais ela se atreveu a não acreditar nas lendas acontecidas na região.

PEDRO SANTARELI

Page 20: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

O Boto cor de rosa

            Há muito tempo havia um boto rosa que se transformava em homem para ir aos bailes.

Ele atraía as moças com seu olhar fundo, marcava a hora do amanhecer para as donzelas irem se

encontrar com ele perto do rio.

Chegando lá, o homem percebia que tinha alguém por perto e se transformava em boto de novo. As

donzelas apaixonadas ficavam esperando...

JOÃO BRENO

Page 21: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

Lobisomem

            Há muito tempo, em um sítio muito distante da cidade rondava um homem muito esquisito e tinha

gente que falava que ele se transformava em lobisomem.

            Lá pela meia-noite os vizinhos escutaram um barulho que vinha lá do galinheiro.

            No dia seguinte, quando foram olhar o galinheiro, faltava uma galinha e no caminho da estrada eles

acharam aquela galinha morta. Estava sem cabeça. Os vizinhos procuraram o bicho que tinha feito aquilo.

Depois de muito tempo, conseguiram achar. Eles descobriram que era o lobisomem.

Um dos vizinhos matou o lobisomem com uma bala de prata. Depois de morta, a fera voltou a ser

homem.

FELIPE

Page 22: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

LENDA DO GUARANÁ

Das tribos de mutôcuri eram prósperos os males. Venciam as guerras, as colheitas eram fartas, as

pescas abundantes e as doenças raras.

Todo esse bem estar, diziam eles decorrer da presença de um certo Curumim e por isso, atenção e os

cuidados que lhe desprezaram eram enormes. Se ele ia pescar, os pescadores iam juntos com ele para

defendê-lo de aguas infestadas de piranhas, cobras e crocodilos.

Um dia, a segurança foi burlada pelo gênio do mal, disfarçado de cascavel, num bote certeiro, atingiu

o Curumim, que foi morrendo aos poucos. O desespero era tanto que se ouviam gritos para todos os lados,

até Tupã atender aos pedidos e dizer:

- Tirem os olhos do menino e enterrem bem firmes, durante quatro luas e reguem com lágrimas. Os

índios fizeram o que Tupã mandou e do olho do Curumim nasceu uma planta, a planta da vida, que dava

energia dos mais velhos aos mais jovens. Essa fruta é vermelha com o desenho de um olho.

PEDRO H. PINHEIRO

Page 23: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

A LENDA DA COBRA NORATO

Conta-se que uma índia engravidou da Boiúna e quando as crianças nasceram a mãe percebeu que

eram duas.

Já o irmão, que se chamava Norato, era meigo e bondoso. Ele fazia de tudo para salvar os

pescadores, o que fazia crescer um ódio incontrolável em sua irmã. Um dia eles tiveram uma grande briga,

em que Honorato ficou cego e sua irmã morreu.

Finalmente as pessoas ficaram livres das suas maldades.

Desse dia em diante, Norato passou a viver ainda mais sozinho. Seu grande desejo era virar humano.

Existia uma forma de realizar este sonho, mas Norato precisava da ajuda de alguém muito corajoso. Esta

pessoa deveria derramar "leite materno" na cabeça da cobra, mas ninguém tinha coragem de chegar perto

dele para realizar a simpatia. Um dia, um soldado de uma cidade distante chegou naquela região e ficou

sabendo de Norato. Sem pensar duas vezes ele procurou a cobra e fez o que era preciso.

Norato, a partir deste dia, se livrou da sua maldição e em agradecimento virou soldado também.

ALEXIA

Page 24: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

AUTORES:

ALEXIA GONÇALVES FERREIRA

ANA JULIA CARVALHO TANGI

BRENO DAVANZO BERTELLLI CAPUCCI

EMILY SOFIA MORENO BATISTA

ENRICO JOSÉ SANTOS BERTONI

FELIPE ANDRÉ DE GRANDE OLIVEIRA

GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA CAMPOS

JOÃO BRENO DOS SANTOS CRISTINO

LAYSLA SANTIAGO DE SOUZA ROSA

MANUELA DE ALMEIDA SANTANA

MATHEUS KELLVIN FERREIRA BUENO

MURILO HENRIQUE DE PAULA LIMA

OLESIO CUNTO JUNIOR

PEDRO HENRIQUE PINHEIRO

PEDRO HENRIQUE SANTARELLI DE OLIVEIRA

YASMIN REZENDE DE ALMEIDA GOMES

ISABELA FONSECA MACHADO

VICTOR PAULO ALVES DOS SANTOS DE OLIVEIRA

Page 25: Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C

ILUSTRADORES:

ALEXIA GONÇALVES FERREIRA

ANA JULIA CARVALHO TANGI

BRENO DAVANZO BERTELLLI CAPUCCI

EMILY SOFIA MORENO BATISTA

ENRICO JOSÉ SANTOS BERTONI

FELIPE ANDRÉ DE GRANDE OLIVEIRA

GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA CAMPOS

JOÃO BRENO DOS SANTOS CRISTINO

LAYSLA SANTIAGO DE SOUZA ROSA

MANUELA DE ALMEIDA SANTANA

MATHEUS KELLVIN FERREIRA BUENO

MURILO HENRIQUE DE PAULA LIMA

OLESIO CUNTO JUNIOR

PEDRO HENRIQUE PINHEIRO

PEDRO HENRIQUE SANTARELLI DE OLIVEIRA

YASMIN REZENDE DE ALMEIDA GOMES

ISABELA FONSECA MACHADO

VICTOR PAULO ALVES DOS SANTOS DE OLIVEIRA

ANGELA

GESEKA