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Publicidade Audiovisual Brasileira

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Trabalho do professor Maurício, na disciplina História do Audiovisual Brasileiro.Centro Universitário Senac - 2011Por: Ivo Duran

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André GomesAndré TorralboIvo DuranRicardo Nisiyama

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A PUBLICIDADEPor definição, a publicidade é o ato ou o efeito de dar a conhecer um produto ou um conjunto de produtos, incitando ao seu consumo. Pode ser entendida como a arte de convencer, persuadir e seduzir. É um processo comunicativo que difunde informação através de diferentes meios, tais como a televisão, a rádio, a internet, e a imprensa escrita (jornais e revistas).

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Getúlio VargasGetúlio VargasCom o Decreto Lei no 21.111, de 1o/março/1932, o presidente Getúlio Vargas, autorizou e regulamentou a publicidade e a propaganda pelo Rádio, embora no primeiro ano de funcionamento experimental era vedada a veiculação comercial.

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Os anúnciosOs anúncios

Muitas vezes os anúncios veiculados em jornais e revistas eram simplesmente lidos no ar, da mesma forma como eram as notícias retiradas daquelas fontes.

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A primeira rádioA primeira rádioEm 1922 foi criada a primeira rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, dirigida por Roquette-Pinto. Em 1936 ela foi doada ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), que tinha como titular Gustavo Capanema, que comunicou a Roquette-Pinto que a rádio seria incoporada ao tão temido Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura durante a era de Getúlio Vargas.

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ReclamesReclamesA publicidade veiculada no rádio, sem qualquer sistematização e, principalmente, sem considerar as características da linguagem do veículo, mostrava-se monótona, talvez por isso era chamada de “reclames”.

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Agências de publicidadeAgências de publicidadeAgências de publicidade que já se instalavam no país passaram a elaborar textos específicos para o veículo e mais adequados à divulgação dos produtos de seus clientes. Já no ano de 1932 a verba publicitária destinada ao Rádio superava a verba destinada a painéis e cartazes.

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Page 9: Publicidade Audiovisual Brasileira

Ademar CaséAdemar CaséO grande representante destes primeiros profissionais da propaganda no Rádio foi Ademar Casé, responsável pela introdução de cantores populares e humoristas no rádio, criando o seu elenco próprio, incentivado a produzir uma publicidade especialmente pensada para o rádio.

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CONARCONAREM 1980 foi criado o CONAR - Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, que tinha como principais actividades evitar a veiculação de anúncios e campanhas de conteúdo enganoso, ofensivo, abusivo ou que desrespeitam, entre outros, a leal concorrência entre anunciantes.

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A queda no rádioA queda no rádioA queda do investimento publicitário iniciada nas décadas de 60 e 70 se manteve durante os anos 80 e o rádio entrou na década de 90 com apenas 4,8% de participação no mercado. A televisão, por sua parte, consolidou a sua liderança, no começo dos anos 90, o meio tinha uma quota de 57,3% na distribuição da publicidade.

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Rádio vs. TVRádio vs. TVO rádio foi perdendo espaço na divisão de investimentos publicitários em mídia, De 1950 (ano em que surgiu a televisão no Brasil) até 1990, a participação do rádio na distribuição dos recursos publicitários caiu 82%, em contrapartida, a participação da televisão subiu 135%.

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Primeira DécadaPrimeira Década1950 - A primeira década da publicidade na televisão no Brasil foi muito limitada em termos criativos. As agências de publicidade McCann Erikson e a J. W. Thompson instaladas no Brasil, trazem o "know how" americano e começam a utilizar a televisão brasileira como veículo publicitário. Devido a falta de profissionais experientes no novo meio de comunicação, passam a decidir o conteúdo de seus programas, criando, redigindo e produzindo, mas adaptado ao modelo brasileiro.

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Comerciais Ao VivoComerciais Ao VivoA propaganda na TV surge da necessidade de apresentar os produtos dos patrocinadores para um outro público crescente que não o do rádio. E assim, nascem os comerciais feitos ao vivo.

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PatrocinadoresPatrocinadoresA partir de 1952, e por vários anos seguidos, os telejornais e alguns programas possuem o nome do patrocinador, como: "Telenotícias Panair", "Repórter Esso", "Telejornal Bendix", "Reportagem Ducal", "Telejornal Pirelli", "Gincana Kibon", "Sabatina Maizena", "Teatrinho Trol".

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Década de 60 - VideotapeDécada de 60 - VideotapeAs imagens chegam a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Inicia-se a utilização do videoteipe (VT). As propagandas, antes apresentadas por belas garotas vestidas com roupa de gala e que utilizavam de muita improvisação, tornam-se agora comerciais gravados. Em 62 a televisão já absorve 24% dos investimentos publicitários do país.

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Década de 70Década de 70

Nos anos 70, os anunciantes passam a comprar espaços entre os programas em vez de patrocinarem o programa como um todo.

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CENSOCENSOO censo registra que 27% das residências brasileiras já estão equipadas com televisores. Devido a Copa do Mundo ser ao vivo do México, chega ao número de 4 milhões os lares que possuem aparelhos de televisão, equivalendo, aproximadamente, a 25 milhões de telespectadores.

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1980 – Comunicação em massa1980 – Comunicação em massa

Em 1980 que as pesquisas sobre publicidade deixaram de analisar os anúncios publicitários como meras mensagens de venda, passando a considerar a indústria publicitária como forte elo entre interesses econômicos e políticos através da comunicação de massa.

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1980 – As agências1980 – As agências

Ainda nesta década, das dez maiores agências do país, sete eram nacionais, graças à política oficial do governo de só conceder suas verbas publicitárias a agências nacionais. Oito dos mais importantes anunciantes da televisão, seis eram empresas multinacionais, como a Gessy-Lever, Nestlé e Johnson & Johnson.

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Produtoras PublicitáriasProdutoras PublicitáriasEm 1957 surgem em São Paulo as principais produtoras de filmes publicitários da época: Jota filmes (Jaqcues Deheizelin e John Waterhouse) e a Lynx Filmes (César Mêmolo Jr).Os três eram profissionais do meio cinematográfico, vindos de empresas paulistas de cinema como a Vera Cruz, Maristela, Multifilmes, entre outras.

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Experiência da Vera CruzExperiência da Vera CruzAlguns profissionais como Carlos Manga e Ary Fernandes criaram empresas para a produção de filmes curtos de caráter publicitário, atentos a uma possível demanda de mercado com o desenvolvimento da televisão no país, levando consigo a experiência de produção, direção e fotografia de filmes como Candinho (Vera Cruz, 1954), o Caiçara (Vera Cruz,1950) e o Cangaceiro (Vera Cruz, 1952).

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Vera Cruz + FordVera Cruz + FordPublicitários de outros países vinham ao Brasil para promover a inserção de produtos estrangeiros de maneira mais eficiente no mercado, como é o caso da JW Thompson que, em campanha com a Ford, recorreu a Vera Cruz no inicio dos anos 50 para a produção e montagem de comerciais. 

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EUA + BRASILEUA + BRASILAs produtoras recorreram as agências para contratação de técnicos estrangeiros, principalmente americanos, para a produção de comerciais no Brasil. Isso criou uma maior sintonia entre a publicidade brasileira e a americana. Os profissionais brasileiros iam absorvendo aqueles conhecimentos, sobre iluminação, lentes, sonorização, melhorando a qualidade da produção nacional.

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LynxLynxA segunda metade dos anos 60 é marcada pelo rápido crescimento, como é o caso da Lynx, que chegou a importar equipamentos estrangeiros e comprar material de iluminação da Vera Cruz. A empresa cresce e chega a ter 130 funcionários, cinco equipes de filmagem, realizando até 100 comerciais por mês.

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A evolução dos comerciaisA evolução dos comerciais1960 - Os comerciais passam então a se tornar mais luxuosos e sua linguagem se aprimora. A duração cresce e aumenta o número de comerciais com mais de um minuto de duração. Além disso, celebridades da televisão passam a participar dos comerciais como uma garantia de identificação da marca com o publico aumentando assim suas vendas.

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Publicidade indiretaPublicidade indiretaMais conhecido como “product placement” é o método de inserir mensagens publicitárias de formas sutil no conteúdo de programas de televisão, filmes, games… É uma forma de comunicar um produto ou uma marca sem que o espectador possa rejeitar as mensagens publicitárias.

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BIBLIOGRAFIA• www.brainstorm9.com• www.ufscar.br/rua/site/?p=3375• www.seculovinte.com.br/pt/reclames_radio• www.tudosobretv.com.br/histortv/tv50.htm#• www.fag.edu.br/adverbio/v5/artigos/• www.slideshare.net/renatofrigo/a-historia-da-propaganda-no-mundo• www.programastimo.blogspot.com/histria-da-publicidade-no-

rdio.html