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A partir de 1860, surge uma reviravolta intelectual portuguesa: O Romantismo está agonizante. Coimbra é a trincheira de jovens revolucionários influenciados pelas ideias européias. Começa o grito rebelde da massa estudantil.

Realismo Português

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- Decadência do Romantismo em Portugal;- Romantismo x Realismo;- Algumas mudanças;- Situação na Europa;- Realismo Português;- Origem do Realismo;- Gustave Goubert;- Grandes nomes franceses;- Como tudo começou;- Antônio Feliciano de Castilho;- Questão Coimbrã;- Enfim chega em Portugal;- Geração 70;- Cassino Lisbonense;- Características do Realismo;- A poesia Realista em Portugal;- A ficção Realista em Portugal;- Antero Tarquinio de Quental;- José Maria Eça de Queirós;- Naturalismo uma corrente do Realismo;- O crime do Padre Amaro;- O primo Basílio (O livro)- Primo Basílio (O filme);- A arte Realista;- A pintura Realista;- A escultura Realista;- A arquitetura do movimento Realista;- Citação de Antero de Quental;- Anhanguera - Curso de Letras o Professor Rubens Moraes - turma 4NA - Alunos: Camila Cristina, Adriana Teixeira, Aline Vendrame, Silva de Souza, Maria Auxiliadora e Sineudo Vitor

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A partir de 1860, surge umareviravolta intelectual portuguesa: O Romantismo está agonizante. Coimbra é a trincheira de jovensrevolucionários influenciados pelas ideias européias. Começa o grito rebelde da massa estudantil.

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No Romantismo, as histórias geralmente terminam em final feliz e em casamentos. No Realismo, elas quase sempre começam com casamento, que, envolto por interesses e contradições, facilmente é seguido de adultério.

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ROMANTISMO Subjetivismo; Descrições e adjetivação idealizantes, voltadas a elevar o objeto descrito; Linguagem culta, em estilo metafórico e poético; Mulher idealizada, anjo de pureza e perfeição; Amor sublime e puro, acima de qualquer interesse; Casamento como objetivo maior de relacionamento amoroso; Heroi íntegro, de caráter irrepreensível; Narrativa de ação e de aventura; Personagens planas, de pensamento e ações previsíveis; Individualismo, culto do eu

REALISMO Objetivismo; Descrições a adjetivação

objetivas, voltadas a captar o real como ele é;

Linguagem culta e direta; Mulher não idealizada, mostrada

com defeitos e qualidades; Amor e outros sentimentos

subordinados aos interesses sociais (casamento como instituição falida e contrato de interesses e conveniências);

Heroi problemático, cheio de fraquezas, manias e incertezas;

Narrativa lenta, acompanhando o tempo psicológico;

Personagens trabalhadas psicologicamente;

Universalismo

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O heroi romântico é trocado por pessoas comuns do cotidiano; Profundamente anticlerical, antiburguês e antiromântico; Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos realistas; A linguagem sofisticada do Romantismo é deixada de lado e entra em cena as palavras comuns do povo.

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Com as profundas transformações vividas pela sociedade europeia, foi exigido uma nova postura diante da realidade; não havia mais espaço para as exageradas idealizações romanticas.

Nesse momento a Europa vive a segunda fase da Revolução Industrial, ao mesmo tempo que conhece o desenvolvimento do pensamento cientifico e das doutrinas filosóficas.

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O GRITO REBELDE DA MASSA ESTUDANTIL

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O Realismo é de origem francesa e desde seu inicio já possuía traços de atitudes antiromânticas;

As manifestações de grande importância datam de 1850 a 1853, anos em que Gustave Coubert expôs duas de suas escandalosamente célebres telas realistas “Enterro de Ormans” e “As Banhistas”;

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Revoltado com a pintura imaginativa do Romantismo, procurou nos seus quadros “traduzir os costumes, as ideias e o aspecto atual de sua epoca”;

Gustave Coubert

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O esforço realista de Coubert vinha secundado por alguns escritores que defendiam igual ponto de vista; Henri Murger (Cenas da vida Boêmia) Jules Rudson (pseudônimo: Champfleury); Louis Edmond Duranty (discípulo de Champfleury que funda uma revista de combate em 1856); Gustave Flaubert é o nome de maior influencia em Portugal com o romance Madame Bovary - 1857 (ataque à hipocrisia romântica e burguesa);

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O poeta romântico Antônio Feliciano de Castilho, ao elogiar seu protegido Pinheiro Chagas, agrediu o estilo poético da “Escola Coimbrã” citando os nomes de Antero de Quental e Teófilo Braga. Essa atitude bastou para que a resposta viesse. Antero de Quental respondeu-lhe com folhetos denominados Bom Senso e Bom Gosto e logo se formaram grupos partidários de ambos os lados.

Durante os anos de 1865 e 1866 românticos e realistas se enfrentaram. Românticos pregando a tradição; Realistas, a revolução.

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Poeta árcade;

Idoso e cego;

Respeitado por sua vasta cultura e profundo conhecimento dos clássicos;

Representante do academicismo e do tradicionalismo literário;

Mestre de jovens escritores a quem protegia (Pinheiro Chagas).

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Uma polemica literária travada pelos jornais, o que determinou a crise cultural em Portugal; Golpe de morte no Romantismo; Antônio Castilho faz um posfácio onde critica os jovens da geração de 70;

“Muito há que eu me pergunto a mim donde proviria esta enfermidade que hoje grassa por tantos espíritos, de que até alguns dos mais

robustos adoecem, que faz com que a literatura e em particular a poesia ande marasmada, com fastio de morte à verdade e a simplicidade...”

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Carta aberta de Antero de Quental para Castilho “Bom Senso e Bom Gosto”, onde rebate as críticas do mestre romântico;

“Levanto-me quando os cabelos brancos de V.Exa. passam diante de mim. Mas o travesso o cérebro que está debaixo e as garridas e pequininas cousas que saem dele confesso não merecem, nem admiração, nem respeito, nem ainda estima. A futilidade num velho desgosta-me tanto com a gravidade numa

criança V.Exa. precisa menos cinqüenta anos de idade, ou então mais cinqüenta de reflexão.”

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Ironia à Questão Coimbrã

Bom Senso e Bom Gosto

Capa do Jornal onde foi publicada Questão Coimbrã

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Porque se chama “Questão Coimbrã” com ~ na letra A, já que

se refere a cidade de Coimbra?

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Coimbrã porque é relativo a Coimbra (cidade), assim como se a questão fosse no Brasil se chamaria “a questão

brasileira” e não a questão Brasil. Em São Paulo seria a “a questão paulista” e não a questão São Paulo.

A níveis gerais o cidadão de Coimbra era denominado coimbrão. Se fosse do gênero feminino coimbrã. Como a palavra questão com o artigo “a” tem todo um sentido feminilizado, daí A QUESTÃO COIMBRÃ. Se porventura

mudassem de questão para problema chamar-se-ia O problema Coimbrão.

Professor Rubens Morais

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“O Realismo é uma reação contra o romantismo: o Romantismo era a apoteose

do sentimento; - o Realismo é a anatomia do carater. É a critica do homem. É a arte que

nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houver de mau na nossa

sociedade”. Eça de Queirós, escritor português

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Também chamada Geração Coimbrã ou Geração Realista.

Grupo de jovens liderados por Antero de Quental e do qual faziam parte Oliveira Martins, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro.

De um lado, estes jovens estudantes de Coimbra, eram seguidores de ideias. De outro lado se defrontavam com os velhos românticos da Academia de Lisboa.

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Essa querela entre antigos e novos vai até o ano de 1871, quando acontecem as Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense, uma tentativa de revolucionar, transformar a sociedade portuguesa e elevar Portugal ao mesmo nível das potencias europeias, onde, entre outras coisas apregoa-se uma reforma, uma transformação política, econômica, social e religiosa da sociedade portuguesa.

Tais conferencias foram muito criticadas pela imprensa conservadora, que as considerou subversivas e foram proibidas pelo governo, pois segundo as autoridades, “atacavam a religião e as instituições políticas do Estado”.

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Retrato da sociedade e das suas relações sem idealização. Exclui-se da obra tudo o que vier da sorte, do acaso e do milagre. Tudo é regido por leis naturais; Cientificismo: uso de teorias científicas e filosóficas, como o determinismo, o evolucionismo, a psicologia e o positivismo; Linguagem simples e direta; Tempo da narrativa: preferencialmente o presente, o que faz com que a literatura sirva de denuncia dos aspectos sociais e políticos; Espaço urbano;

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Personagens caricaturados das pessoas dia-a-dia, retratando-se o aspecto psicológico ou o biológico; Preferência pela individualidade dos personagens; Romance documental; Observação direta e interpretação critica da realidade; Objetividade; Análise psicológica dos personagens; Materialismo; Critica às instituições burguesas, à monarquia, a religiosidade, às crendices populares.

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A poesia que se desenvolveu no Realismo teve um caráter revolucionário, serviu como arma de combate, bem como de denuncia de questões sociais. Foi uma poesia engajada, isto é, compromissada com uma causa política; ou, então, foi voltada para o lado filosófico, de reflexão profunda sobre a existência. Ou, ainda, trabalhou magistralmente o cotidiano. Representam essas tendências: Guerra Junqueiro e Antero de Quental -poesia revolucionária; Antero de Quental – poesia filosófica; Cesário Verde – poesia do cotidiano.

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Da mesma forma que a poesia, o romance foi uma arma de denuncia social e de ataque à burguesia, ao clero e a monarquia. Nesse sentido fez jus à plataforma realista de observação social aprofundada. O romance tornou-se umVerdadeiro documentáriosobre a burguesia.

Eça de Queirós foi o grande representante da ficção

realista.

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Principal poeta Realista; Nascido em Ponta Delgada (Açores); Aos 23 anos publicou Odes modernas, em 1842; Deu origem à Questão Coimbrã; Representante da poesia filosófica e da poesia revolucionária (em aspectos da obra); Suicidou-se em 11 de setembro de 1891 com 2 tiros.

Suas obras: Poesias – Odes Modernas; Primaveras românticas; Sonetos completos; Raios de Extinta luz. Prosa: Prosas dispersas; Prosas.

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Mais Luz!

Amem a noite os magros crapulosos, E os que sonham com virgens impossíveis, E os que inclinam, mudos e impassíveis, À borda dos abismos silenciosos...

Tu, lua, com teus raios vaporosos, Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis, Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis, Como aos longos cuidados dolorosos!

Eu amarei a santa madrugada, E o meio-dia, em vida refervendo, E a tarde rumorosa e repousada.

Viva e trabalhe em plena luz: depois, Seja-me dado ainda ver, morrendo, O claro sol, amigo dos heróis!

Antero de Quental, in "Sonetos"

Enquanto no Romantismo os

“românticos” sonhavam com amores impossíveis,

Antero de Quental os citava claramente na

segunda estrofe:

“... E os que sonham com virgens impossíveis...”

Isso como uma espécie de crítica,

porque ele era literalmente realista, mostrando

essa “realidade” no trecho:

“... Eu amarei a santa madrugada, E o meio-dia,

em vida refervendo , E a tarde rumorosa e

repousada...”

E para rematar, ainda aconselha:

“... Viva e trabalhe em plena luz: depois, Seja-me

dado ainda ver, morrendo, O claro sol, amigo dos

heróis...”

Porque para ele quem vivia “da noite”

era realmente os “românticos sonhadores”.

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Maior representante da prosa Realista; Nascido em Póvoa de Varzim, em 1845; Foi para Lisboa aos 21 anos; Não interfere na polêmica da Questão Coimbrã, preferindo se manter à distancia; Torna-se amigo de Antero de Quental emCoimbra; Em 1872 é nomeado cônsul em Havana; Casou-se em 1886 com Emilia de Castro Pamplona Resende; É nomeado cônsul em Paris em 1888; Falece em Paris no dia 16 de agosto de 1900.

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Romance: Mistério da estrada de Sintra; O crime do padre Amaro; A relíquia; O primo Basílio; O mandarim; Os Maias; A ilustre casa dos Ramires; Correspondências de Fradique Mendes; Dicionário de milagres; A cidade e as serras; A capital; Tragédia da rua das Flores.

Conto: Contos.

Jornalismo e Literatura de Viagem: Uma campanha alegre; Cartas de Inglaterra; Prosas bárbaras; Cartas familiares; O Egito; Últimas páginas.

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Nas obras de alguns escritores realistas podemos distinguir certas características que definem uma tendência chamada Naturalismo.

O Naturalismo enfatiza bastante o aspecto materialista da existência humana. Para os escritores naturalistas, influenciados pelas teorias das ciências experimentais da epoca, o homem era um simples produto biológico cujo comportamento resultava da pressão do ambiente social e da hereditariedade psicofisiológica.

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“– A verdade, meus senhores, é que os estrangeiros invejam-nos... E o que vou a dizer não é para lisonjear a vossas senhorias: mas enquanto neste país houver sacerdotes respeitáveis como vossas senhorias, Portugal há de manter com dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus senhores, é a base da ordem! – Sem dúvida, senhor conde, sem dúvida, disseram com força os dois sacerdotes. – Senão, vejam vossas senhorias isto! Que paz, que animação, que prosperidade! (...) Tipóias vazias rodavam devagar; (...) nalguma magra pileca, ia trotando algum moço de nome histórico, com a face ainda esverdeada da noitada de vinho; pelos bancos de praça gente estirava-se num torpor de vadiagem; um carro de bois, aos solavancos sobre as suas altas rodas, era como o símbolo de agriculturas atrasadas de séculos (...). E o homem de Estado, os dois homens de religião, todos três em linha, junto às grades do monumento (a estátua de Camões),gozavam de cabeça alta esta certeza gloriosa da grandeza do seu país (...).” 

Esse é um exemplo da ironia destrutiva de Eça, que contrapõe o discurso ufanista do conde de Ribamar, do padre Amaro e do cônego Dias com a descrição de um cenário sórdido em Lisboa, muito diferente do período de esplendor que Portugal teve na época de Camões.

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“Romance anticlerical dos mais ferozes, é ambientado em Leiria, onde o Padre Amaro Vieira, ingênuo e psicologicamente um fraco, vai assumir  sua paróquia. Hospedando-se na casa da Senhora Joaneira, acaba por se envolver sexualmente com sua filha, Amélia. Amaro conhece, então, o cinismo dos seus colegas, que em nada estranham  sua relação com a jovem. Grávida, Amélia acaba por morrer no parto e Amaro entrega a criança a uma "tecedeira de anjos". Morta também a criança, Amaro, agora um cínico descarado, prossegue com a sua carreira. O romance, que critica violentamente a vida provinciana e o comportamento do clero, foi, durante décadas, leitura proibida em muitas escolas de Portugal e do Brasil.”

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 “... Tinha suspirado... Tinha beijado o papel devotadamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas como um corpo ressequido que se estira num banho tépido. Sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante; Onde cada hora tinha o seu encanto diferente... Cada passo conduzia a um êxtase... E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações...”.

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“Luísa casara-se com o engenheiro Jorge, apesar de não amá-lo. Tendo que viajar para o Alentejo, Jorge deixa a esposa em Lisboa, sozinha, entregue a uma vida de tédio, pois Luísa não tem nenhuma ocupação. Um dia, recebe a visita de seu primo Basílio, antigo namorado, recém-chegado do Brasil. Tornam-se amantes em pouco tempo, encontrando-se freqüentemente em um quarto alugado especialmente para esse fim amoroso. Logo a criada Juliana descobre o relacionamento e intercepta a correspondência da patroa, escondendo as cartas comprometedoras de Luísa a Basílio. A criada passa a fazer chantagem com a patroa, e Luísa, desesperada, propõe a Basílio que fujam. Este não aceita a proposta da amante e parte sozinho para Paris. À mercê da empregada, Luísa torna-se pouco a pouco uma verdadeira presa nas mãos de Juliana: é obrigada a fazer o serviço doméstico em lugar da criada e sua situação fica insustentável. Jorge retorna do Alentejo e estranha bastante a situação da esposa. Luísa, desesperada, procura o amigo Sebastião e pede-lhe ajuda. Sebastião pressiona Juliana e recupera as cartas comprometedoras. A criada morre. Luísa fica doente em seguida. Um dia recebe uma carta de Basílio, que Jorge lê e toma conhecimento das relações entre a esposa e o primo. Quase convalescente, a moça tem uma recaída, delirando e entrando em estado irrecuperável. Termina por falecer.”

Ensaio sobre o Enredo

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“AS BANHISTAS” – Gustave Coubert

“O ENTERRO DE ORMANS” – Gustave Coubert

Em 1855, Coubert faz uma represália por ter sido recusado na Exposição Universal de Paris e afirmou que “o núcleo do Realismo é a negação do ideal. O Enterro em Ormans foi o enterro ao Romantismo”;

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“MOÇAS PENEIRANDO TRIGO” Gustave Coubert

O homem convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artisticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas do romantismo.

“OS QUEBRADORES DE PEDRA” Gustave Coubert

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“BURGUESES DE CALAIS” Gustave de Rodin

“BALZAC” – Auguste de Rodin

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Os arquitetos engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criada pela

industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e

tempos. Elas precisam de fabricas, estações ferroviárias, armazéns,

lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários

quanto para a nova burguesia.

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Referencias: “A Literatura Portuguesa através dos textos” –

Massaud Moisés “A Literatura Portuguesa” – Massaud Moisés “Presença da Literatura Portuguesa:

Romantismo-Realismo” – Massaud Moisés “O crime do Padre Amaro” – Eça de Queirós “O primo Basílio” – Eça de Queirós

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“Lembremo-nos que a literatura, porque se dirige ao coração, à inteligência, à imaginação e até aos sentidos, toma o homem por todos os lados; toca por isso em todos os interesses, todas as ideias,

todos os sentimentos; influi no indivíduo como na sociedade, na família como na praça pública; dispõe os espíritos; determina certas correntes de opinião;

combate ou abre caminho a certas tendências; e não é muito dizer que é ela quem prepara o berço aonde se há de receber esse misterioso filho do

tempo – O Futuro”

Antero de Quental

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4NA de Letras – Professor Rubens Moraes

Professora Adriana Teixeira Professora Aline Vendrame Professora Camila Cristina Professora Maria Auxiliadora Professora Silvana de Souza Professor Sineudo Vitor