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PET 0402 Mtodos de Recuperao Suplementar
Prof. Dr. Marcos Allyson Felipe Rodrigues
Introduo Recuperao Suplementar de Petrleo
Mtodos de Recuperao Suplementar - Introduo
As acumulaes de petrleo possuem, na sua descoberta, uma certa quantidade de energia, denominada energia primria;
Durante a produo h uma dissipao da energia;
Para minorar os efeitos da dissipao da energia primria, so praticadas duas linhas de ao:
- Suplementar com energia secundria;
- Reduzir as resistncias viscosas e/ou capilares por meios de
mtodos especiais;
A quantidade de leo retirada de um reservatrio unicamente devido a suas energias naturais chamada recuperao primria;
Recuperao secundria a quantidade adicional de leo obtida por suplementao da energia primria com energia secundria;
Mtodos de Recuperao Suplementar Introduo
Os mtodos de recuperao foram desenvolvidos para se obter uma produo maior de petrleo, alm de acelerar a produo;
As primeiras experincias buscavam fornecer presso ao reservatrio por meio da injeo de fluidos. Entretanto, nem sempre o aspecto mais crtico era a
baixa presso e, com isso, surgiram diversos processos que se conhecem
atualmente.
Mtodos de Recuperao Suplementar Definies gerais
Recuperao Primria (Primary Recovery)
Recuperao de leo por mecanismos naturais: gs em soluo, influxo de gua, capa de gs, segregao gravitacional.
. Recuperao Secundria (Secondary Recovery)
Injeo de um fluido, gua ou gs, cuja funes primrias so manter
a presso do reservatrio e deslocar o leo em direo aos poos produtores.
Recuperao Terciria (Tertiary Recovery)
Diversos processos ou injeo de fluidos outros que no gua e gs com o objetivo de recuperar leo adicional.
Mtodos de Recuperao Suplementar Definies gerais
EOR (Enhanced Oil Recovery) ~ Mtodos Especiais de Recuperao ~ Recuperao Terciria
So termos usados indistintamente. EOR foi o termo foi usado pelo SPE nas dcadas de 60 a 80, compreendendo tratamentos feitos em escala de
reservatrio.
. IOR (Improved Oil Recovery) ~ Recuperao Avanada de Petrleo.
Este termo passou a ser usado na dcada de 90 pelo SPE,
para revitalizar a atividade, desgastada devido ao baixo preo do petrleo que a inviabilizava e a alguns fracassos tcnicos, causados
muitas vezes por early breakthrough.
Compreende: EOR + injeo de gua + injeo de gs
Mtodos de Recuperao Suplementar O que se ganha com o IOR?
Mtodos de Recuperao Suplementar
CONVENCIONAL
Injeo de gua
Injeo de Gs
ESPECIAL
Trmicos
Miscveis
Qumicos
Mtodos de Recuperao Suplementar
Esquemas de injeo
Esquemas de injeo:
Injeo perifrica
Injeo na base,
Injeo no topo e
Injeo em malhas.
Para reservatrios planos, horizontais e de pouca espessura, pelo fato de
no existirem pontos preferenciais para injeo de fluidos, os poos de
injeo e produo so distribudos de maneira homognea em todo o
reservatrio.
Mtodos de Recuperao Suplementar
Esquemas de injeo - Injeo perifrica
Mtodos de Recuperao Suplementar
Esquemas de injeo - Injeo no topo
Mtodos de Recuperao Suplementar
Esquemas de injeo - Injeo na base
Mtodos de Recuperao Suplementar
Esquemas de injeo - Injeo em malhas
Malha five-spot
Mtodos de Recuperao Suplementar
Malha nine-spot invertido
Mobilidade e Razo de mobilidade
Para o deslocamento imiscvel de um fluido por outro
costuma-se definir as mobilidades dos fluidos e a razo de
mobilidades.
A mobilidade definida como: i
ii
k
Razo de mobilidade: o
DM
Se o fluido deslocante a gua:
o
wM
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de varrido horizontal
Em qualquer projeto, independentemente do esquema escolhido, existe uma rea total definida que est sujeita influncia da injeo. Por ex., em
um esquema five-spot essa rea total a rea da malha base, ou seja, um
quadrado.
Eficincia de varrido horizontal a relao entre a rea invadida pelo fluido injetado e a rea total do meio poroso:
tinvA A/AE
Eficincia Areal de Varrido
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de
Varrido Areal (ES)
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Varrido Vertical (EVV)
ltransversaseodatotalverticalrea
guapelainvadidaverticalreaEvv
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia Volumtrica (EV)
Mtodos de Recuperao Suplementar
malhadatotalvolume
guapelainvadidovolumeEv
Eficincia de Deslocamento (ED)
a frao do leo mvel na zona varrida que foi deslocado.
funo dos volumes injetados, da viscosidade dos fluidos e da permeabilidade relativa.
ED varia entre zero no incio da injeo e um, valor que seria obtido aps um nmero muito grande (infinito) de volumes porosos
injetados.
p
fpiD
SorSoi
SoSoi)V(E
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pisto
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pisto
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pisto
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pisto
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Eficincia de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos de Recuperao Suplementar
Recuperao Suplementar Convencional
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos convencionais de recuperao avanada -Injeo de gs
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais de recuperao avanada -Injeo de gua
Injeo de Gs Carbnico (CO2),
Nitrognio (N2),
Gs mido (LGN)
Mecanismo: O fluido injetado miscvel com o leo, que
encontra-se em estado residual, retido por foras capilares. A
saturao do novo fluido (leo + fluido injetado) maior e o
fluido pode escoar.
O CO2, mesmo quando injetado acima da presso mnima de
miscibilidade (CO2 miscvel) causa um inchamento de at 20%
no leo e reduz sua viscosidade
Indicao: Reservatrios de leo leve
Obstculos utilizao: custos; disponibilidade de fluidos para
injetar
Mtodos especiais Mtodos Miscveis
Mtodos de Recuperao Suplementar
Distribuio das reservas mundiais de petrleo
(Alboudwarej, 2007)
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
leos pesados no RN
Injeo de Vapor Cclico ou Contnuo
Indicao: Reservatrios de leo viscoso; reservatrios rasos
Mecanismo: reduo da viscosidade por fornecimento de calor ao reservatrio
Obstculos utilizao: segregao gravitacional em injeo contnua; perda de calor em ambientes offshore ou em reservatrios profundos; logstica em ambientes offshore
Combusto in situ
Indicao: Reservatrios de leo viscoso
Mecanismo: reduo da viscosidade; gases de combusto e frao leve do leo vaporizada vo frente deslocando o leo
Obstculos utilizao: controle da combusto; segurana
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Injeo cclica de vapor
Cold Oil
Steam
Steam Injection
Shut-In
Hot
Zone
Cold Conduction
Heating
Partially
condensed
steam
Soak Production
Low oil recovery, high oil-steam ratio
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Injeo Cclica de vapor
Injeo Contnua de vapor
Water
Oil
Steam
residual oil
Steam Zone Condensate
Zone Oil B ank
Flow
1000s of field tests; successful for heavy or light
oils; small well spacings, long steam injection
periods, can be expensive, but profitable.
High oil recovery, low oil-steam ratio
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Combusto in situ
Water
Oil
Ste
am
Zo
ne
Oil Bank
Flow
Co
mbu
stio
n
Zo
ne
Hot Sand
Air
Gas
Oil consumed
as fuel
>200 field tests; rarely economic; complex,
difficult to control; dominated by gas flow; many
mechanical problems; may have a special place.
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Trmicos
Polmero
Mecanismo: correo da mobilidade
Obstculos utilizao: custo; sensibilidade do polmero a gua salgada da formao e temperatura; gua de mistura salgada e problemas de logstica em ambientes offshore
Tensoativos, Custicos (soluo ASP)
Mecanismo: diminuio da tenso interfacial gua-leo com conseqente diminuio das foras de reteno capilar; eventualmente, inverso da molhabilidade de reservatrios oil-wet
Obstculos utilizao: custos
Mtodos de Recuperao Suplementar
Mtodos especiais Mtodos Qumicos
Como implantar um projeto de IOR?
Fase 1: Screening Que mtodo o mais adequado para um dado reservatrio?
Fase 2: Simulao Fsica Testes de laboratrio so conduzidos para verificar se, em escala de laboratrio, o mtodo funciona, e para determinar parmetros fsicos do sistema rocha/fluidos injetados ou do comportamento da rocha frente ao processo utilizado
Fase 3: Simulao Matemtica Simulao matemtica em escala do piloto de campo. A caracterizao do reservatrio tem um papel crucial
Fase 4: Estudo de Viabilidade Econmica O prmio (So) compensa o investimento e as despesas de custeio?
Fase 5: Piloto de Campo Fase 6: Expanso para Escala de Campo
Havendo sucesso tcnico (So) e econmico ($$$) repetem-se os passos 3 e 4 e passa-se para a escala de campo
Mtodos de Recuperao Suplementar