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RECURSOS HÍDRICOS ANÁLISE DA VALIDADE DA ÁGUA DE UMA PRAIA DO LITORAL NORTE DE PORTUGAL CONTINENTAL Ana Barros, nº1, 10ºC

Recursos Hídricos

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RECURSOS HÍDRICOS

ANÁLISE DA VALIDADE DA ÁGUA DE UMA PRAIA DO LITORAL NORTE DE PORTUGAL CONTINENTAL

Ana Barros, nº1, 10ºC

ÍNDICE 1. Indicar quais as praias com bandeira Azul nas zonas de Matosinhos, Porto e Vila Nova de

Gaia2. Apresentar as águas balneares em 2012 agrupadas pela classificação obtida em 2011.3. Apresentar e analisar as águas balneares;4. Referir a evolução das águas balneares costeiras e de transição;5. Apresentar o perfil da água balnear de uma das praias da zona que apresentou6. Referir o enquadramento legislativo referente à gestão da qualidade das águas balneares;7. Identificação das águas balneares e duração da época balnear.8. Sinalética utilizada quando um dos parâmetros analisados ultrapassar os valores normais;9. POOC;10.Indicar as áreas de intervenção dos POOC;11.Faixa de Riscos das arribas;12.Comparar a qualidade das águas portuguesas com as europeias.

INDICAR QUAIS AS PRAIAS COM BANDEIRA AZUL NAS ZONAS DE MATOSINHOS, PORTO E VILA NOVA DE GAIA (APRESENTAR O QUADRO DE 2014)

Praias com bandeira azul em Matosinhos:

• Funtão• Pedras do Corgo• Agudela• Quebrada• Marreco• Memória• Cabo do Mundo• Aterro• Fuzelhas

Praias com bandeira azul no Porto:

• Homem do Leme• Gondarém• Foz

Praias com bandeira azul em Vila Nova de Gaia:

• Lavadores• Salgueiros• Canide Norte/Sul• Marbelo• Madalena Norte/Sul• Valadares Sul• Dunas Mar• Francelos

• Francemar• Sãozinha• Senhor da Pedra• Miramar• Mar e Sol• Aguda• Granja

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS BALNEARES DE ACORDO COM OS REQUISITOS ESTABELECIDOS NA DIRETIVA 2006/7/CE

Com a classificação das águas balneares de acordo com os requisitos estabelecidos na Diretiva 2006/7/CE verifica-se que a maioria das praias em Matosinhos têm como classificação “Excelente” nas três classes/estatuto

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS BALNEARES DE ACORDO COM OS REQUISITOS ESTABELECIDOS NA DIRETIVA 2006/7/CE

A classificação das águas balneares do Porto são excelente, na Foz, Gondarém e Homem do Leme. A classificação da água balnear da praia do Castelo do Queijo foi classificada em 2012 e em 2013 como “Aceitável” e em 2014 teve uma melhoria e ficou classificada como “Boa”.A categoria das águas balneares é costeira em todas estas praias.

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS BALNEARES DE ACORDO COM OS REQUISITOS ESTABELECIDOS NA DIRETIVA 2006/7/CE

A classificação das praias de Vila Nova De Gaia é “Excelente” em todas, menos na praia de S.Félix da Marinha, que está classificada como “Boa” em 2012, 2013 e 2014

REFERIR A EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES COSTEIRAS E DE TRANSIÇÃO EM 2011

• Tem-se verificado uma evolução positiva da qualidade das águas balneares nacionais ao longo dos anos.

A melhoria da qualidade das águas balneares deve-se, principalmente, ao controle das fontes de poluição de origem fecal existentes, em resultado de investimentos a nível de implementação de infraestruturas de tratamento de águas residuais e de uma gestão equilibrada a nível do ordenamento, com a entrada em vigor dos Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT), com destaque para os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), os Planos de Ordenamento de Albufeiras (POA),os Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas (POAP e os Planos de Ordenamento de Estuários (POE).

Referir a evolução da qualidade das águas balneares costeiras e de transição em 2011

APRESENTAR O PERFIL DA ÁGUA BALNEAR DE UMA DAS PRAIAS DA ZONA QUE APRESENTOU

A praia que selecionei foi a praia Homem do Leme, no Porto.A tipologia da água balnear regista-se como costeira. A categoria “Classe/Estatuto” 2012, 2013 e 2014 apresenta-se como excelente, sendo assim uma praia com boa qualidade na época balnear.

APRESENTAR O PERFIL DA ÁGUA BALNEAR DE UMA DAS PRAIAS DA ZONA QUE APRESENTOU

Caracterização Geográfica da Água Balnear:

• Nome da praia: Homem do Leme• Freguesia: Nevogilde• Concelho: Porto• Distrito: Porto• País: Portugal• Nome da Bacia Hidrográfica: Douro

Caracterização Física da Água Balnear

• Descrição: Areal extenso com afloramentos rochosos, delimitada por passeio urbano.

• Tipo de Substrato: Misto, com substrato rochoso sobre a qual existe uma camada de areia de espessura e dimensão variável.

• Serviços disponíveis: Equipamentos com função de apoio de praia. Parque de estacionamento.

APRESENTAR O PERFIL DA ÁGUA BALNEAR DE UMA DAS PRAIAS DA ZONA QUE APRESENTOU

Caracterização Hidrológica da Água Balnear:• Temperatura média da água: 18ºC• Hidrodinâmica (marés): Correntes alternadas

de enchente e vazante.• Precipitação: Pouco frequente, pontual.

Classificação da Qualidade da Água Balnear:

REFERIR O ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO REFERENTE À GESTÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES

Decreto-Lei n.º 135/2009 de 03 Junho.

O presente decreto-lei vem estabelecer o regime de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público sobre as mesmas, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Fevereiro, relativa à gestão da qualidade das águas balneares e que revoga a Directiva n.º 76/160/CEE, do Conselho, de 8 de Dezembro de 1975.

REFERIR O ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO REFERENTE À GESTÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES

• A gestão da qualidade das águas balneares é regida pela Diretiva 2006/7/CE de 15 Fevereiro de 2006, que estabelece o regime de identificação, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público sobre essas mesmas, tendo como objetivos a prevenção da saúde humana, proteção e melhoria do ambiente.

• São águas balneares as águas superficiais, quer sejam interiores, costeiras ou de transição, em que se preveja um grande número de banhistas e onde a prática balnear não tenha sido interdita ou desaconselhada de modo permanente.

IDENTIFICAÇÃO DE ÁGUAS BALNEARES E DURAÇÃO DAS ÉPOCAS BALNEARES

IDENTIFICAÇÃO DE ÁGUAS BALNEARES E DURAÇÃO DAS ÉPOCAS BALNEARES

• Na praia Homem do Leme, no Porto, a duração da época balnear entra em vigor em 15/06/2015 e termina em 15/09/2015

APRESENTAR A SINALÉTICA UTILIZADA QUANDO O RESULTADO DOS PARÂMETROS ANALISADOS ULTRAPASSAR QUALQUER UM DOS VALORES CONSIDERADOS NORMAIS.• Quando uma água balnear considera-se “Imprópria para banhos”, o banho

deverá ser desaconselhado ou mesmo proibido (neste último caso se a Autoridade de Saúde considerar relevante o risco para a saúde dos banhistas). Isto acontece quando um resultado dos parâmetros analisados ultrapassar qualquer um dos valores de limite.

• Sempre que os valores forem iguais ou inferiores aos da norma, considera-se a "Água própria para banhos", sendo a prática balnear decorrente sem restrições relacionadas com a qualidade da água balnear.

• Os resultados da monitorização que vão sendo efetuados durante a época balnear vão sendo disponibilizados ao público à medida que vão estando disponíveis e no caso de se verificarem resultados que o justifiquem o público será alertado.

APRESENTAR A SINALÉTICA UTILIZADA QUANDO O RESULTADO DOS PARÂMETROS ANALISADOS ULTRAPASSAR QUALQUER UM DOS VALORES CONSIDERADOS NORMAIS.

EXPLICAR EM QUE CONSISTEM OS POOC

• Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), surgem como um instrumento enquadrador para a melhoria, valorização e gestão dos recursos presentes no litoral.

• Estes planos preocupam-se, especialmente com a proteção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e com a conservação dos valores ambientais e paisagísticos.

• Os POOC abrangem uma faixa ao longo do litoral, a qual se designa por zona terrestre de proteção.

EXPLICAR EM QUE CONSISTEM OS POOC

• Estes planos têm como objetivos:• a definição de regimes de salvaguarda• proteção e gestão estabelecendo usos preferenciais, condicionados e interditos na

área de intervenção• articulação e compatibilização, na respetiva área de intervenção, os regimes e

medidas constantes noutros instrumentos de gestão territorial e de planeamento das águas.

INDICAR AS ÁREAS DE INTERVENÇÃO DO POOC

FAIXA DE RISCO DAS ARRIBAS

• O Algarve apresenta em alguns locais da zona costeira uma paisagem que se caracteriza pelo recorte irregular da erosão. A beleza natural procurada pelos utentes destas áreas é, no entanto, indissociável do risco decorrente da instabilidade das arribas.

• Nas costas rochosas chamam-se arribas às vertentes que são permanentemente ou periodicamente expostas à ação do mar.

• A evolução (erosão) natural das arribas processa-se numa sequência intermitente e descontínua de derrocadas instantâneas, dinâmica que constitui perigo para os utentes das praias.

• Os desmoronamentos são muito variáveis no espaço e no tempo, dependendo de inúmeros fatores, como o clima, a fraturação e o tipo de rocha em que a arriba é talhada, a ocupação humana, a presença de vegetação, a vibração, a sismicidade…

• A APA, IP e ARH do Algarve procedeu à colocação de placas de risco nas praias integradas dos concelhos, onde foram identificadas faixas de risco das arribas, como forma de informar e sensibilizar os utentes dessas zonas balneares.

CONCELHO DE ALBUFEIRA: PRAIA MARIA LUÍSA

• A faixa de risco corresponde à área passível de ser ocupada pelos resíduos de desmoronamentos e tem largura igual a 1.5 vezes a altura da arriba.

• Devido à existência de arribas, quanto mais próximos estiverem os utentes da praia, mais probabilidades têm de ser atingidos pelo desmoronamento da arriba.

COMPARAR A QUALIDADE DAS ÁGUAS PORTUGUESAS COM AS EUROPEIAS