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RECURSOS MARÍTIMOS RECURSOS MARÍTIMOS

Recursos Marinhos

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Recursos Marinhos em Portugal Geografia A, 10ºano

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RECURSOS RECURSOS MARÍTIMOSMARÍTIMOS

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A costa portuguesa tem uma extensão, aproximada, de 1853km – distribuída por uma área continental de 950km, acrescida de 691km do Arquipélago dos Açores e 212km do arquipélago da Madeira.

A importância das zonas costeiras e do mar, em si, é verificada no seu peso socio-económico, cultural

e ambiental: é lá que reside cerca de ¾ da população, e onde assentam actividades económicas imperantes e que podem ser preponderantes na balança comercial portuguesa:

pesca, aquicultura, indústria conserveira, sal, turismo, algas, estando umas actualmente em ascensão (aquicultura, por exemplo), e outras esmorecidas (pesca). O turismo balnear destaca-se por ser o principal atractivo turístico do nosso país.

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Hoje como sempre, o mar é presença genuína e marcante na vida dos portugueses. As evidências não oferecem dúvidas: num país com 91946km²

de superfície (INE, 2004), 93% da população reside a menos de 100km da linha de costa.

À parte estes aspectos poder-se-iam referir outros domínios a que a presença do mar não é alheia: quantos atribuem um carácter harmonioso ao mar sobre a sua personalidade? Quantas obras literárias e artísticas são criadas sobre a influência desta grandiosa massa de água? Pois é, o mar tem um forte efeito sobre o Homem!

No litoral, muitos dos factores de risco provêm do mar: risco de erosão, risco de poluição por derrame de petróleo, riscos de contaminação das quintas de aquacultura por algas tóxicas, entre outros. Podem por isso, afectar as áreas emersas ou permanentemente submersas. A insipiência das entidades responsáveis em ignorar estas premissas transformou a faixa costeira portuguesa num risco e ameaça.

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PESCAPESCA

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Pesca é a extracção de organismos aquáticos do meio onde

se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação

(captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais, incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de

fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau).

De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquicultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela actividade extractiva e mais 50 milhões pela aquicultura. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.

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Em Portugal, o sector pesqueiro assume um papel decisivo na subsistência de muitas famílias, pois muitas populações ribeirinhas dependem da Pesca e de muitas outras actividades associadas ao sector.

Mas, apesar da extensão da costa portuguesa o sector pesqueiro tem menos expressão nos dias de hoje. Isto porque a modernização da actividade pela adesão à União Europeia levou, por exemplo, a uma maior exigência no que toca à segurança das embarcações, que levou ao desaparecimento de barcos tradicionais, e aos métodos de Pesca a utilizar, pois é ainda evidente o peso da pesca local associada a uma pesca claramente artesanal. Contudo, é bom não esquecer que Portugal tem ao seu dispor uma estreita plataforma continentalestreita plataforma continental o que gera uma dependência de pesqueiros externos, um elevado esforço exercido nas águas nacionais.

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A ZEE (zona económica exclusiva) surge no sentido de dar mais garantias aos países na exploração dos recursos económicos e na sua

protecção. Sabendo que Portugal, agrupa uma parte continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, sai beneficiado, pois assim detém uma área

de exploração muito vasta.

Tendo registado um máximo histórico de capturas em 1964, e ao contrário

do comportamento das pescas noutros países, a produção nacional

nunca mais voltou a aproximar-se dos quantitativos dos anos 60 e a ligeira

melhoria registada no início dos anos 80 voltou a cair a partir de 1986, ano

da adesão à CEE. No contexto da produção das pescas dos estados que

hoje integram a UE, o país assume posição modesta, apenas se

colocando à frente da Bélgica, da Finlândia e da Grécia, encontrando-se muito longe dos níveis das principais

potências haliêuticas, como a Dinamarca e a Espanha.

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A Pesca é igualmente importante para Portugal, na medida em que o nosso país é aquele que apresenta um maior consumo e que, como já referimos, tem uma população dependente desta actividade. Este consumo elevado e o peso das importações face às exportações têm como consequência uma balança comercial deficitária como comprova o gráfico:

Evolução da balança comercial dos produtos de pesca, 1993/2002

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O actual estado da Pesca em Portugal, como foi possível observar, apresenta um cenário negativo, evidenciando várias carências e que há um longo caminho a percorrer no sentido de superar a situação de crise que se vive no sector pesqueiro. De seguida, enunciamos algumas das possíveis soluções a tomar.

• Desenvolver e divulgar junto dos operadores o conhecimento científico relacionado com o stock potencial de pescado existente ou migrador nos mares onde operam e controlar os parâmetros de sustentabilidade de exploração desse stock;

•Prosseguir com o programa que visa a adequação e renovação de frota pesqueira no segmento industrial visando pescar mais e melhor;

•Formar continuamente os profissionais da pesca em termos de tecnologias e engenhos mais eficientes e eficazes de pesca e capacitar os operadores em termos de gestão empresarial das pescas;

•Diversificar formas e abrangência de exploração das espécies: aquicultura;

•Instalar mais centros e fábricas de exportação de pescado e conservas que observem normas internacionais de qualidade, diversificar e aumentar a produção e exportação de subprodutos da pesca com valor acrescentado;

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• Converter progressivamente a pesca artesanal em termos de dimensão e condições de segurança das embarcações e formação dos pescadores.

• Implementar, a nível nacional, o sistema de lotas, redes e instalações de apoio e de mercado para a distribuição e comercialização adequadas dos produtos de pesca;

•Obter recursos financeiros para acordos de pesca tendo em vista a formação do empresariado e pescadores, adequação e segurança das embarcações pesquisa e aplicação de métodos sustentáveis da pesca;

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AQUICULTURAAQUICULTURA

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A aquicultura é a cultura de espécies aquáticas em ambientes

controlados pelo Homem, em água doce ou marinha, constituindo uma importante alternativa às formas tradicionais de abastecimento de pescado, embora em Portugal desempenhe um papel ainda relativamente modesto no conjunto do sector da pesca.

A aquicultura marinha em Portugal caracterizou-se, inicialmente, pela predominância de estabelecimentos explorados por estruturas familiares em regime extensivo, tendo nos últimos anos evoluído, no sector da piscicultura, para unidades funcionando em regime de exploração semi - intensivo e, nalguns casos exploradas por empresas com alguma dimensão, inclusive de nível internacional.

A aquicultura praticada em explorações de água doce localiza-se no norte e a produção é canalizada para as trutas e para o salmão do Atlântico. No caso das enguias tem-se verificado um decréscimo devido ao elevado custo das capturas nos estuários e da sua comercialização para consumo, destacando-se para o mercado espanhol. Em água marinha, a aquicultura desenvolveu-se ao longo da costa, preferencialmente em estuários e rias, localizando-se mais no Algarve, em Lisboa e Vale do Tejo e no Centro.

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Nas décadas de 80, a criação de espécies marinhas tinha pouca expressão em Portugal e praticava-se quase

exclusivamente em tanque de reserva de salinas.

Com a implantação da Politica Comum das Pescas, a aquicultura em Portugal passou a ter uma maior expressividade, o que se reflectiu num aumento do número de estabelecimentos. Assim, a produção marinha aumentou, apesar das oscilações. Actualmente, as produções em água doce tem apresentado um decréscimo.

Os principais obstáculos são a insuficiente especialização de algumas unidades, a morosidade no licenciamento do estabelecimento, a reduzida capacidade financeira.

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Deste modo, os apoios financeiros são fulcrais, e só recentemente é que o nível de produção recebeu algum apoio financeiro, canalizado pelos

programas comunitários, como o Programa para o Desenvolvimento Económico do Sector das Pescas, permitindo este a modernização, o aumento de produtividade sustentada e o aumento da competitividade.

Ou seja, Portugal necessita de maior apoio financeiro para poder promover mais este

sector, a nível de especialização, modernização dos equipamentos e das novas técnicas a aplicar levando a uma aumento de produção que consequentemente fará deste,

um país mais competitivo.

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INDÚSTRIA INDÚSTRIA CONSERVEIRACONSERVEIRA

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A indústria conserveira, após a década de 60, entrou em retrocesso, o que se deve

fundamentalmente à dificuldade de comercialização da produção, provocada pela forte concorrência de países como Marrocos, Filipinas, Vietname, Tailândia, entre outros.

Nestes países a mão-de-obra tem baixos custos, causando assim um decréscimo na produção de conservas e semi-conservas, afectando a

totalidade das espécies. Destacando-se a abundância de peixe, principalmente de sardinha, a extensão da linha de costa e a tradicional inclinação para as artes de pesca, criaram condições favoráveis para o

nascimento da indústria de conservas de peixe.

Assim, o mercado interno português de conservas de peixe é composto fundamentalmente e por ordem crescente de vendas, pelas conservas de atum, em primeiro lugar, ocupando as conservas de sardinha o segundo lugar, as conservas de cavala o terceiro lugar e por último ficam outras espécies, incluindo-se aqui as semi-conservas.

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O volume global de negócios do sector conserveiro em Portugal é, O volume global de negócios do sector conserveiro em Portugal é, aproximadamente, de 170 milhões de euros.aproximadamente, de 170 milhões de euros.

Os principais pontos de venda no mercado interno são as grandes superfícies, que hoje controlam praticamente o mercado nacional, enquanto que os destinos mais importantes das conservas na exportação são os mercados da União Europeia, da América do Norte, do Canadá, de Israel, do Japão, entre outros.

Todavia, pode afirmar-se que as conservas de peixe portuguesas chegam, em maiores ou menores quantidades, a quase todos os cantos do mundo, tendo contribuído e continuando a contribuir para a divulgação do nosso País no exterior.

Presentemente existem ameaças preocupantes contra este tipo de produtos, por enquanto ainda não visíveis no mercado interno, mas que já se fazem notar, embora de forma ainda não muito acentuada, nos tradicionais mercados de exportação.

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A defesa dos produtos nacionais passa pela aposta na maior informação ao consumidor, apostando também na maior qualidade

dos mesmos, utilizando-se matérias primas nobres nos ingredientes, como é o caso do azeite, como molho de cobertura.

Passa também por uma eficaz fiscalização sobre as importações provenientes de países terceiros, nomeadamente no que se refere ao

cumprimento das regras de etiquetagem, que são muito pouco respeitadas.

Realça-se ainda a importância do consumo de conservas de peixe no conceito de dieta mediterrânica e, portanto, para a saúde.

Com efeito, o conceito de dieta mediterrânica é sinónimo de alimentação saudável e equilibrada, e privilegiando o consumo de peixe, azeite e azeitonas, converteu-se num modelo a seguir pela medicina preventiva.

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ENERGIA DAS ONDAS ENERGIA DAS ONDAS E MARÉSE MARÉS

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A energia das ondas possuem energia cinética (energia de movimento) que pode ser transformada noutro tipo de energia aplicada as necessidades do quotidiano. A energia das ondas pode também ser transformada em energia eléctrica, por exemplo.

É na Noruega que a tecnologia deste tipo de energia está mais desenvolvida.

A energia das marés é influenciada pela força gravitacional do Sol e da Lua. É essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece a construção de uma central hidroeléctrica.

Actualmente a energia das ondas é uma das formas de energia dos oceanos que apresenta maior potencial de

exploração, tendo em conta a força das ondas e a imensidão dos oceanos.

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As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais entre as

mais favoráveis em qualquer parte do mundo para o aproveitamento da energia das ondas.

Mas, existem barreiras, tais como a passagem da fase de ensaios em laboratório para a demonstração com protótipo em mar real ser fortemente dispendiosa, o que requer uma longa preparação e envolve riscos de vária ordem.

O desenvolvimento dum sistema do tipo em questão, passa pelo projecto construção e operação de protótipo, até ao limiar da comercialização, e requer a participação e coordenação duma equipa multidisciplinar, envolvendo empresas e instituições de I&D.

Portugal tem pouca experiência e tradição de empreendimentos deste tipo e a escassa experiência portuguesa em tecnologia offshore pode implicar uma forte dependência de tecnologia estrangeira no desenvolvimento de sistemas de segunda geração.

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Portugal tem grandes

potencialidades neste tipo de energia, pois tem uma costa considerável que

beneficia a prática da actividade.

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Reconhecido como um dos sectores estratégicos da

economia portuguesa, o turismo desempenha um papel vital para o desenvolvimento do país.

Tem existido uma evolução no número de turistas que visita Portugal. Passou de pouco mais de 1 milhão nos finais dos anos 60 para mais de 11 milhões em 2002. Estes números são o reflexo de um processo que ainda mantém a sua principal aposta no turismo balnear.

O facto do turismo balnear permanecer como o principal produto turístico em Portugal, e a sua incapacidade para

escapar à condicionante sazonal, representa uma importante fragilidade deste sector, que conduz

simultaneamente à excessiva concentração regional do fenómeno, como demonstra o Algarve.

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O turismo balnear é muito importante para o nosso país, pois ajuda muito a equilibrar a balança comercial, no entanto existem alguns contras, a poluição marinha, (que faz, entre outras coisas, com que os haja uma diminuição de cardumes), poluição das praias, pressão sobre a linha de costa, por causa da construção de habitações e infra-estrutura turísticas…

Se o turismo balnear é o mais solicitado no nosso país, significa que os investimentos serão feitos em maior escala no litoral e isso vai fazer com que o interior seja prejudicado.

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• Obter meios p/ protecção do ambiente marinho (evitar a poluição marinha e consequentemente das praias);

•Gestão costeira adequada: actividades de construção civil e exploração de recursos compatíveis com o equilíbrio da ecologia costeira;

• Melhoria das acessibilidades, e segurança nas zonas marítimas balneares (delimitação e eliminação de rochedos inúteis na da zona de segurança balnear);

MEDIDAS A TOMAR:

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SALSAL

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As indústrias de salga e secagem, no nosso país, situam-se, em maior número, na região Centro e Lisboa e Vale do Tejo.

As salinas estão divididas em compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama talhos. Estes são feitos em cimento ou pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço por meio de um motor, sendo posteriormente distribuída pelos talhos, através de regueiras.

Os estreitos carreiros que separam os talhos, servem para os marinheiros circularem entre os compartimentos, e denominam-se baratas. Para além destes talhos existem os esgoteiros, onde é colocada a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos talhos.

Para o processo de secagem estar completo, o sal é colocado em eiras, sendo posteriormente transportado para as velhas casas de madeira, onde é

conservado e vendido.

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O Algarve é a região que possui melhor qualidade de sal a

nível mundial e tem como seu apanágio a flor do sal (é uma fina

flor de sal marinho, também chamada de nata ou coalho de sal – por ser recolhido à

superfície das pequenas peças, tal

como a nata do leite.).

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Portugal tem uma grande costa, e devia aproveita-la para, por exemplo, extrair o sal, visto que ele é considerado dos melhores a nível mundial.

É verdade que Portugal já faz extracção deste, no entanto ela é feita, na sua maioria, no Algarve.

Isso acontece porque a extracção é, normalmente, feita em águas calmas e em Portugal, quanto mais para sul, mais calmas são as águas. Apesar disto tudo, deveríamos apostar na extracção de sal em toda a linha da costa, porque haveria assim maior quantidade de sal e isso faria com que a exportação aumentasse.

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ALGASALGAS

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As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese.

A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem verdadeiras raízes, caules ou folhas.

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As algas apresentam grande participação em actividades industriais e económicas para o homem. São utilizadas como matéria-prima para a produção de espessantes ; na produção de medicamentos e indústria farmacêutica, para produção de culturas de fungos e bactérias; na indústria de tintas e filtros. No capítulo da Saúde e na Cosmética, as Algas têm diversas funções:

• AdelgaçanteAdelgaçante

•Anti-celulíticoAnti-celulítico

• Elimina toxinasElimina toxinas

• HidratanteHidratante

• Estimula a circulação sanguíneaEstimula a circulação sanguínea

• DesintoxicanteDesintoxicante

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Em Portugal, a actividade das Algas não é desconhecida, mas está longe de ser devidamente aproveitada. Portugal não possui uma grande riqueza piscícola, contudo é urgente apreender que não só da Pesca vive o mar, as Algas, o desporto, a energia das ondas e marés, etc…

Todas elas podem assumir uma maior preponderância na economia nacional e contribuir para o desenvolvimento do país. Neste caso concreto, das Algas, recolhemos, como podem constatar no ponto interior, uma série de vantagens que estas nos proporcionam.

É no entanto notório a nível nacional um desinteresse por esta e outras actividades.

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Há que consciencializar as empresas e apostar na formação para que sectores como este possam ser horizontes alcançáveis e constituir uma fonte de rendimentos para a economia nacional.

Em suma, as Algas representam um outro sector e uma potencialidade que se encontra nitidamente ainda numa fase de iniciação e de investigação.

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* concluindo…

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Portugal revela diversas lacunas e uma clara falta de coordenação e de prospecção relativamente aos recursos disponíveis. Estas deficiências de organização representam um efeito natural, tendo em conta a escassez de qualidade em termos de recursos humanos, pois mais uma vez a baixa qualificação apresenta-se como principal entrave ao desenvolvimento.

E este obstáculo está estritamente relacionado com o fraco poderio económico das empresas em Portugal, o que nos torna dependentes dos planos comunitários e dos fundos que estes disponibilizam.

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A adesão à União Europeia, se por um lado promove uma pesca mais produtiva e focada num desenvolvimento sustentável, a modernização de que foi alvo levou Portugal a perder expressividade no sector pesqueiro e, assim, à regressão da actividade.

O litoral pode ser reaproveitado a uma escala mais positiva e equilibrada. Avaliando o que, até agora, se fez de

melhor, poder-se-á desenvolver actividades ao nível do lazer, desporto, natureza, investigação, saúde, entre

outras que potencialmente encontrarão, neste panorama, fonte de rendimentos que, por inerência, irão gerar mais-

valias.

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Giríiiissimo!

Rita Santos

João Correia

Marta Pereira

Vânia Duarte

GEOGRAFIA A 10ºD