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Linha de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte

Redes de coautoria em ciência da informação

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O estudo analisa a dinâmica das redes sociais de coautoria no campo da ciência da informação. O universo é o Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB) promovido pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ANCIB) durante suas doze edições de 1994 a 2011. A população consiste na produção científica, atores, coautores e instituições vinculadas ao Grupo de Trabalho (GT2) “organização e representação do conhecimento”. A abordagem adotada é a qualiquantitativa e a pesquisa do tipo documental e descritiva. As fontes de dados são os anais do ENANCIB, os currículos Lattes e o Diretório de grupos do CNPq dos autores (atores) e seus coautores. Utiliza-se a modelagem de redes sociais e da representação em grafos, o software Pajek e a análise de redes sociais (ARS) para estruturar e analisar os dados coletados. Os resultados mais relevantes indicaram que, no período estudado, foram apresentados no GT2/ENANCIB 294 trabalhos, de 297 atores, afiliados a 60 instituições. Deste conjunto, 25 constituíram os atores mais produtivos, responsáveis por parcela significativa dos trabalhos, sendo a maioria elaborada em regime de coautoria. As instituições representadas pelos atores mais produtivos concentraram-se na região Sudeste. O vínculo desses atores concentra-se na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e na Universidade de São Paulo (USP). Os atores, em sua maioria, estabeleceram conexões mistas, de natureza inter e intrainstitucional. O estudo permite concluir que a formação de redes de coautoria promove a interação e a colaboração entre pesquisadores e pode contribuir para gerar novas relações, conhecimentos e produção científica. Todavia, acredita-se que essas redes possam incluir novos atores, instituições nacionais e internacionais e tecer mais conexões interinstitucionais.

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Page 1: Redes de coautoria em ciência da informação

Linha de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento

REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO

CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB

ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa

Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte

Page 2: Redes de coautoria em ciência da informação

1 INTRODUÇÃO 2 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS 2.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO2.1.1 Canal Formal2.1.2 Canal Informal2.1.3 Canal Eletrônico 2.2 A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS2.2.1 Rede social de coautoria na ciência da informação 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA3.2 CAMPO EMPÍRICO E SUJEITOS DA PESQUISA3.2.1 ANCIB e ENANCIB3.2.2 População estudada: o GT2/ENANCIB3.2.3 Corpus da pesquisa3.3 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS3.4.1 Análise das redes sociais

Page 3: Redes de coautoria em ciência da informação

4 ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT24.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS4.2.1 Gênero4.2.2 Formação4.2.3 Perfil com a área de ciência da informação4.2.4 Função desempenhada4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIA4.3.1 Produção científica4.3.2 Vínculo institucional e região geográfica4.3.3 Coesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucional4.3.4 Natureza das relações4.3.4.1 Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES

Page 4: Redes de coautoria em ciência da informação

INTRODUÇÃO

Novas formas de comunicar Desterritorialização, interatividade e interatuação

Experiência compartilhada

Redes sociais e cooperação científica Agregar grupos Integrar competências Aperfeiçoar o uso de recursos diversos

(FUJINO et al., 2009)

Page 5: Redes de coautoria em ciência da informação

Redes sociais e cooperação científica

Conjunto de pessoas, grupos ou organizações que compartilham ideias e interesses comuns, podendo expandir-se de forma ilimitada.

Facilitam o diálogo e o compartilhamento de informações e a geração de conhecimento.

Page 6: Redes de coautoria em ciência da informação

Redes sociais de coautoria

Coautoria são relações interligadas por diálogos para gerar uma produção.

Vários autores contribuem na criação de uma obra, trabalhando juntos.

(MELO, 2011)

Page 7: Redes de coautoria em ciência da informação

(BALANCIERI, 2004; VANZ; STUMPF, 2010)

Page 8: Redes de coautoria em ciência da informação

(MENEGUINI, 1996; COSTA, 2000)

Page 9: Redes de coautoria em ciência da informação

Redes sociais de coautoria na ciência da informação

Comunicação em periódicos científicos eletrônicos servidores de e-prints repositórios de assuntos repositórios institucionais de universidades autoarquivamento em páginas pessoais (BJÖRK, 2004)

Canais informais entre pesquisadores Redes espontâneas de colaboração Pessoas dispostas a compartilhar conhecimentos para

atender a uma comunidade científica Poucos grupos sólidos de cientistas Poucos ou superficiais os estudos sobre redes sociais

Page 10: Redes de coautoria em ciência da informação

Estudos sobre redes sociais de coautoria na ciência da informação

(OLIVEIRA; SANTAREM; SANTAREM SEGUNDO, 2009)

Page 11: Redes de coautoria em ciência da informação

(OLIVEIRA; SANTAREM; SANTAREM SEGUNDO, 2009)

Page 12: Redes de coautoria em ciência da informação
Page 13: Redes de coautoria em ciência da informação

Problema de pesquisa

Page 14: Redes de coautoria em ciência da informação
Page 15: Redes de coautoria em ciência da informação

Obj

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Page 16: Redes de coautoria em ciência da informação

A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E AS REDES SOCIAIS

Page 17: Redes de coautoria em ciência da informação

A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E OS CANAIS DE INFORMAÇÃO

•Comunicação científicaConjunto de atividades associadas à produção, disseminação e uso da informação (GARVEY, 1979).

•Produção científica Modalidades de publicações (impressa, digital, eletrônica), contendo os resultados da pesquisa científica (LARA, 2006).

•Produtividade científicaVolume de produção de pesquisa cuja medição constitui indicadores científicos e é geralmente medida pela quantidade de publicações produzidas por um autor, uma instituição ou um país, podendo incluir, também, a quantidade de pesquisadores por disciplina e o número de citações que recebem suas publicações (LARA, 2006).

•Comunidade científicaAgrupamento de pares que compartilham um tópico de estudo, desenvolvem pesquisas e dominam um campo de conhecimento específico (COSTA, 2000).

Page 18: Redes de coautoria em ciência da informação

QUADRO 1 - Indicadores de produção científica para análise de redes de coautoria

Autor (Ano de Publicação)

Méis

e L

eta

Brisolla

Macia

s-

Chapula

Rousseau

Spin

ak

Sancho

Rodrigues e

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al

Muller;

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t

al

Indicadores

1996

1998

1998

1998

1998

1999

2000

2001

2002

2002

2003

2003

2003

2003

2003

colaboração em publicação

distribuição geográfica

distribuição de autores por gênero

número de autores e procedência institucional e/ou Geográfica

procedência institucional e geográfica dos autores

número / média de autores por artigo

número de autores ocasionais

produtividade dos autores

co-autoria/ cooperação entre autores/ índice de colaboração

redes de colaboração temática

número de artigos publicados com colaboração internacional

identificação e número de autores segundo grupos temáticos

Fonte: Adaptado de Mugnaini, Carvalho e Campanatti-Osti (2006, p.323-324)

Page 19: Redes de coautoria em ciência da informação

QUADRO 2 - Classificação da comunicação quanto ao canal, nível e fonte

Fonte: Baseado em Katz e Martin (1997) e Gargiulo (2005)

CLASSIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

CANAL NÍVEL FONTE

F

orm

al

Individual Publicação, Orientação

Grupo Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento científico, Grupo temático

Departamento Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet

Instituição Publicação, Pesquisa, Grupo Focal, Treinamento, Banca, Evento científico, Grupo temático, Sítio Internet, Intranet

Info

rmal

Soci

al

Individual Sítio Internet Grupo Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de

discussão Departamento Reunião, Networking, Comunidade Virtual, Grupo/Lista de

discussão, Interações ad-hoc Instituição Reunião, Networking, Sítio Internet, Interações ad-hoc, Conferência

Pess

oal Individual Sítio Internet, Blog, Twitter, Site de relacionamento

Grupo Networking, E-mail, Telefone, Conversa direta, Grupo/Lista de discussão, Comunidade virtual, Grupo/lista de discussão, Grupo temático

Page 20: Redes de coautoria em ciência da informação

A DINÂMICA DAS REDES SOCIAIS

Bufrem, Gabriel Júnior e Sorribas (2011)Johnson (2011)Bufrem, Gabriel Júnior e Gonçalves (2010)Parente (2010)Vanz e Stumpf (2010)Miranda (2009)Oliveira, Santarém e Santarém Segundo (2009)Witter (2009)Maia e Caregnato (2008)Oliveira e Grácio (2008)Brandão, Parreiras e Silva (2007)Guerra Perez (2007)Lima, Velho e Faria (2007)Matheus, Vanz e Moura (2007)Población e Oliveira (2006)Silva et al. (2006)Gualda Caballero (2005)Marteleto e Tomaél (2005)Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005)Balancieri (2004)Lemieux e Ouitmet (2004)Hanneman e Riddle (2001)Marteleto (2001)Katz e Martin (1997)Melin e Persson (1996)Emirayer e Goodwin (1994)Luukkonen, Persson e Sivertsen (1992)Meadows e O1Connor (1971)

Page 21: Redes de coautoria em ciência da informação

• Redes sociais

Conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados (MARTELETO, 2001).

Campos para a formação de ações coletivas, acesso à informação, aquisição de conhecimento, aumento do poder de barganha ou influência política e maior solidariedade e engajamento cívico” (LAZZARINI; CHADDAD; NEVES, 2000).

Page 22: Redes de coautoria em ciência da informação

UNIDADES DE

ANÁLISE

Page 23: Redes de coautoria em ciência da informação

Redes informalmente organizadasSão redes de encontros informais entre os atores com interesses semelhantes. São formadas sem qualquer tipo de contrato formal que estabeleça regras.Agem em conformidade com os interesses mútuos de cooperação baseados, sobretudo, na confiança entre os atores (MARCON; MOINET, 2000)

Page 24: Redes de coautoria em ciência da informação

Técnica para analisar a colaboração em ciência

Dois ou mais atores participam da criação de uma produção científica (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007).

Atores colaboram ao partilhar dados, recursos, ideias, tendo como resultado experimentos ou publicações (KATZ; MARTIN, 1997).

Sua identificação é realizada por meio de artigos coassinados (MEADOWS; O’CONNOR, 1971).

• Redes de coautoria

Page 25: Redes de coautoria em ciência da informação

São aqueles que, ao trabalharem juntos, contribuem com frequência e substancialmente, tem seus nomes nessas atividades e são os responsáveis por algum elemento específico (VANZ; STUMPF, 2010).

Envolve o empréstimo de capital material ou intelectual, sob a forma de instrumentos, técnica, espaço e credibilidade (VANZ; STUMPF, 2010)Sugere o trabalho conjunto de indivíduos para atingir objetivos comuns (MATHEUS; VANZ; MOURA, 2007).

Colaboração

Colaborador

Page 26: Redes de coautoria em ciência da informação
Page 27: Redes de coautoria em ciência da informação

(BALANCIERI, 2004)

Page 28: Redes de coautoria em ciência da informação

(BALANCIERI, 2004; KATZ; MARTIN, 1997))

Page 29: Redes de coautoria em ciência da informação
Page 30: Redes de coautoria em ciência da informação

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

(SEVERINO, 2007; GIL, 2008)

Page 31: Redes de coautoria em ciência da informação

(MORAES; FADEL, 2008))

Page 32: Redes de coautoria em ciência da informação

(MORAES; FADEL, 2008, p.36-37)

Page 33: Redes de coautoria em ciência da informação

Tipo de pesquisa DescritivaDocumental

Natureza QuantitativoQualitativo

Campo ANCIBENANCIB (1994/2011)

População GT2/ENANCIB

Corpus Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB e seus coautoresProdução científica dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIBInstituições relacionadas aos atores e coautores mais produtivos - Abordagem nominalista (SOUSA, 2007; JOHNSON, 2011) - Rede ego com conexões “amigas” (HANNEMAN; RIDDLE, 2001) - Amostragem por tipicidade (intencional)

Instrumentos Planilha e FormulárioSoftware ExcelSoftware Pajek

Fontes Fontes documentais impressas (anais do ENANCIB)Fontes documentais eletrônicas (anais do ENANCIB, currículo Lattes e diretório de pesquisa do CNPq)

Metodologia de análise Análise de redes sociais

QUADRO 5 - Caracterização metodológica da pesquisa

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 34: Redes de coautoria em ciência da informação

CATEGORIAS INDICADORES FONTES DE COLETA DE DADOS

Ator

NomeGênero

Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIBPesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Dados gerais”

Vínculo institucional Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIBPesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Atuação profissional”

Formação Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial”

Perfil Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial”

Função desempenhada Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo “Texto inicial”

Produção Científica Indicação de autorias e coautorias

Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB

Natureza das Relações

Rede inter e intrainstitucional Pesquisa no Currículo Lattes dos atores nos campos perfil, dados pessoais – endereço profissional, formação acadêmica/titulação, atuação profissional

Orientação Pesquisa no Currículo Lattes dos atores no campo orientações

Membros de grupos de pesquisa

Pesquisa no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil a partir de link do Currículo Lattes

Rede Social Coesão social Pesquisa nos anais impresso/online/CD-ROM do ENANCIB Periferia

Cluster

QUADRO 7 - Categorias, variáveis e indicadores de coleta de dados

Fonte: Elaborado pela autora, 2009

Page 35: Redes de coautoria em ciência da informação

INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Page 36: Redes de coautoria em ciência da informação

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

(GARTON; HAYTHORNTHWAITE; WELLMAN, 1997)

Page 37: Redes de coautoria em ciência da informação

Análise de redes sociais (ARS)

Metodologia adotada para mapear especificidades e representar as colaborações.

Configura-se no espaço das relações que os atores estabelecem com outros em determinado contexto social.

(TOMÁEL, 2005)

Page 38: Redes de coautoria em ciência da informação

ANÁLISE DE REDES SOCIAIS

(TOMAÉL, 2005; SILVA , 2006)

Page 39: Redes de coautoria em ciência da informação

ANÁLISE DE REDES DE COAUTORIA

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO GT2AtoresProdução científicaInstituiçõesRegiões

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOSGêneroFormaçãoPerfil com o campo da ciência da informaçãoFunção desempenhada

4.3 CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIAProdução científicaVínculo institucional e região geográficaCoesão social, periferia e cluster, rede inter e intrainstitucionalNatureza das relações

Rede de orientação e membros de grupo de pesquisa

Page 40: Redes de coautoria em ciência da informação

CARACTERIZAÇÃO DO GT2

ENANCIBs QTD. ATOR QTD. PRODUÇÃO QTD. INSTITUIÇÃOEDIÇÃO ANO

I 1994 05 04 04II 1995 14 12 06III 1997 40 32 10IV 2000 41 28 11V 2003 40 17 16VI 2005 37 26 10VII 2006 31 23 13VIII 2007 82 46 27IX 2008 54 23 20X 2009 37 20 16XI 2010 56 29 17XII 2011 59 35 16

TOTAL GERAL ........ 421 294 183TOTAL* ........ 297 294 60

QUADRO 9 - Caracterização do GT2/ENANCIB (1994-2011)

Fonte: Elaborado pela autora, 2011 * Valor sem repetições de ator e de instituição

Média:35 atores24,7 trabalhos15,2 instituições

Page 41: Redes de coautoria em ciência da informação

ATORES E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

271 atores que publicaram menos de quatro vezes22 atores publicaram três vezes44 atores publicaram duas vezes205 atores publicaram uma vez (74,5%)

25 atores publicaram quatro vezes ou mais2 atores = 13 trabalhos2 atores = 12 trabalhos3 atores = 9 trabalhos1 ator = 8 trabalhos1 ator = 7 trabalhos4 atores = 6 trabalhos9 atores = 4 trabalhos

Page 42: Redes de coautoria em ciência da informação

0

20

40

60

80

100

UFMG UNESPUSP UFF UFRJ

UNIRIOPUCCAMP PUC-Minas

MAST IBGE FINEP UFES UELUFSC FURG UFPR

UFRGS

Ibict UnB

CNPq UFG UFPB UFBA UFPE UFC

UFPA

Univ. Carlos III

89

61

5147

2016 13

9 7 5 2 29 7

2 2 2

50

38

5 3

20 18

5 5 610

FIGURA 3 - Instituições que representam vínculo dos atores no GT2/ENANCIB (1994-2011)

Sudeste Sul Centro-oeste Nordeste Norte Internacional

Fonte: Elaborado pela autora, 2011Nota: Alguns atores incidiram em mais de uma

instituição

60 instituições

27 com mais de uma incidência

33 apareceu uma única vez

Complementaridade de competências, especialização e consolidação de infraestrutura (VILLELA, 2006)

Page 43: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2011

As instituições são, em sua maioria, universidades federais e públicas de ensino superior.

As relações internacionais podem ser ampliadas para gerar parcerias, colaborações e visibilidade.

Page 44: Redes de coautoria em ciência da informação

CARACTERIZAÇÃO DOS ATORES MAIS PRODUTIVOS

3

4

1

3

2

1 1 1 1

3

1

3

1

FIGURA 5 - Relação de gênero por instituição dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994-2011)

Feminino Masculino

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Feminino: 17 atores (68,0%) Masculino: 8 atores (32,0%)

Page 45: Redes de coautoria em ciência da informação

0

2

4

6

8

10

12

14

Bibliotec. Hist. Eng. Civ il Não inf. Arquiv. Eng. Elét. Arq. eUrb.

Ci. Soc. Linguíst. Direito Jornal. Letras Museol. Proc. deDados

13

2 2 2

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

FIGURA 6 - Graduação dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

4 atores possuem duas graduações cada:

biblioteconomia e documentação e

arquivologia; biblioteconomia e

direito; biblioteconomia e

jornalismo e; museologia e história.

17 atores (51,7%) realizaram graduações

em áreas afins:arquivologia e

museologia

Page 46: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

7 atores (28,0%) especialização em temas relacionados à CI -

documentação científica (42,8%)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3

1 1 1 1 1 1 1

Figura 7 - Especialização dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

Page 47: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012 10 atores (40,0%) mestre em CI

13 atores (52,0%) mestre em CI ou áreas afins 6 atores (44,0%) mestre nas mais diversas áreas

0

1

2

3

4

5

6

7

8

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1010

6

2

1 1 1 1 1 1 1

FIGURA 8 - Mestrado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

Page 48: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012 23 atores (92,0%) têm doutorado 1 ator doutorando

1 ator não tem doutorado

0

2

4

6

8

10

12 11

6

2 21 1

FIGURA 9 - Doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

Page 49: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

7 pós-doutores (28,0%)

1 em curso (2012)

4 atores (57,1%) CI ou afins

2 atores com livre docência

15 atores (60,0%) bolsistas de

produtividade

2

1 1 1 1 1

00,20,40,60,8

11,21,41,61,8

2

Ciência da In

form

ação

Teoria da In

form

ação

Recupera

ção da In

form

ação

Sem

iótica Cogn

itiva

Ontologias G

enômicas

Cinema

FIGURA 10 - Pós-doutorado dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

O impacto da produtividade está relacionado com a espetacular experiência dos pesquisadores “sêniores” que se reflete no domínio dos processos de

comunicação científica (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006)

Page 50: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 51: Redes de coautoria em ciência da informação

15 atores (60,0%) graduação em biblioteconomia e áreas afins (25)13 atores (52,0%) graduação em biblioteconomia

1 ator (4,0%) graduação em arquivologia1 ator (4,0%) graduação em museologia

5 atores (71,4%) especialização em biblioteconomia ou arquivologia (7)

14 atores (56,0%) mestrado em CI e áreas afins (25)

10 atores (40,0%) mestrado em CI4 (16,0%) mestrado em áreas afins

11 atores (47,8%) doutores em ciência da informação (23)

4 atores (57,1%) pós-doutor em temáticas da ciência da informação (7)

Page 52: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 53: Redes de coautoria em ciência da informação

CARACTERIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DE COAUTORIAQUADRO 10 - Atores mais produtivos do GT2/ENANCIB

(1994/2011)

Fonte: Elaborado pela autora, 2011

N. ATORES INSTITUIÇÕES PRODUÇÃO CIENTÍFICA

N. DE COAUTORES

Indiv. Coaut. Total

01 G.A.B.O Lima UFMG 5 8 13 502 R.F. Souza UFRJ/Ibict,

UFF/Ibict2 11 13 13

03 J.A.C. Guimarães UNESP 1 11 12 1304 M.L.A. Campos UFF/UFRJ/Ibict 4 8 12 1105 M.L.G. Lara USP 5 4 9 406 M.P. Manini UnB 4 5 9 707 M.A. Moura UFMG 2 6 8 608 R.R. Souza UFMG, FGV 1 7 7 1009 C.H. Marcondes UFF 2 4 6 610 D.A.B Neves UFPB - 6 6 711 M.B. Almeida UFMG - 6 6 912 M.F.G.M. Tálamo USP 2 4 6 513 M.S.L. Fujita UNESP 1 8 9 1114 M.B.B. Medeiros UnB 1 5 6 515 N.Y. Kobashi USP 2 3 5 216 V.L.D. Dodebei UNIRIO, UFRJ 3 2 5 217 E.I. Murguía UNESP, USP - 4 4 218 E.J.W. Dias UFMG - 4 4 519 H.E. Gomes Cons. Indep., UFF - 4 4 620 J.B.E. Moraes UNESP - 5 5 621 J.C.C.E. Souza Infoglobo

Comunicações S.A, UFF/Ibict

1 3 4 3

22 L. Alvarenga UFMG - 5 5 723 L.M. Campos UFRJ - 4 4 924 M.P. Moreira PUC-Minas - 6 6 525 R.I.N. Cordeiro UFF 1 4 5 5

TOTAL 25 13 37 137 174 165 (69)

Page 54: Redes de coautoria em ciência da informação

87 atores = publicaram em coautoria 1X28 atores = 2X5 atores = 3X

(93,0%)

9 atores (7,0%) = entre 4X a 10X

A produção dos 25 atores mais produtivos varia de 1 um a 5 trabalhos em autoria individual e entre 2 a 11 em coautoria.

Média de cerca de sete trabalhos por ator.

“[...] distorção da produção: 20% dos cientistas produzem, por exemplo, 80% da literatura” (LE COADIC, 2004)

Page 55: Redes de coautoria em ciência da informação

Atores mais produtivos (28,7% da produção científica):G.A.B.O Lima e R.F. Souza (13 trabalhos)

J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos (12 trabalhos)

Atores que mais vezes publicam em coautoriaR.F. Souza e J.A.C. Guimarães (11 trabalhos)

G.A.B.O Lima, M.L.A. Campos e M.S.L. Fujita (8 trabalhos)R.R. Souza (7 trabalhos)

M.A. Moura, D.A.B Neves, M.B. Almeida e M.P. Moreira (6 trabalhos)

Atores que mais publicaram individualmenteG.A.B.O. Lima e M.L.G. Lara (5 trabalhos)

M.L.A. Campos e M.P. Manini (4 trabalhos)

• Titulação de doutor e progresso da carreira docente (POBLACIÓN; NORONHA, 2002)• “Pesquisa produtora de papeis” (TARGINO, 2000)• Ampliação do repertório de abordagens e ferramentas (OLIVEIRA; GRÁCIO, 2008)• Colaboração oferece uma fonte de apoio para a potencialidade e a competência

desta produção (BALANCIERI et al., 2005)• A autoria múltipla é uma tendência (POBLACIÓN; NORONHA, 2002)• É necessário grupos estáveis trabalhando em cooperação

Page 56: Redes de coautoria em ciência da informação

Produção científica/

Atores/Coautores

1ª a 6ª edição (1994-

2005)

Média do primeiro período

7ª a 12ª edição

(2006-2011)

Média do segundo período

Variação percentual

Média geral

Autoria individual

24 4,0 13 2,2 -45,00% 3,1

Coautoria 29 4,8 107 17,8 207,83% 11,3N. atores 40 6,7 89 14,8 120,90% 10,7N. coautores 42 7,0 132 22,0 214,29% 14,5

QUADRO 11 – Média e variação da produção científica do GT2 por períodos

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

• processo de descentralização da produção científica• liberdade de troca de informações• democratiza as opções para aqueles interessados em nela ingressarem• dificulta o controle da área por parte dos seus gatekeepers tradicionais• corre-se o risco de perda de foco e mesmo de qualidade do que é produzido• (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010)

Page 57: Redes de coautoria em ciência da informação

INSTITUIÇÕES PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ATORES PRINCIPAIS

N. DE COAUTORES POR INSTITUIÇÃO

UFMG 42 32UNESP 30 30UFF/Ibict 29 9UFRJ/Ibict 25 2USP 24 6UnB 15 9UFF 11 10UFRJ 9 6PUC-Minas 6 4UFPB 6 5UNIRIO 5 1Consultoria Indep. 4 1Infoglobo Comun. S.A 4 -

QUADRO 12 – Ocorrência de produção científica e de coautores por instituição

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 58: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

12 instituições e 1 consultoriaSudeste: 10 instituições (UFMG, UFF, UFRJ,

UNESP, USP, UNIRIO, PUC-Minas, FGV, Infoglobo e a Consultoria independente).

Centro-oeste: 2 instituições (UnB, IBICT em convênio com a UFRJ e a UFF do Sudeste)

Nordeste: 1 instituição (UFPB)

Proximidade geográficaFacilidade de diálogo com as TICsArticulação institucional (SMITH; KATZ, 2000)

Page 59: Redes de coautoria em ciência da informação

GRAFO 3 - Rede interinstitucional dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011)

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 60: Redes de coautoria em ciência da informação

Maior número de vínculo institucional: UFMG, UFF, UNESP, USP, IBICT, UFRJSem relações de coautoria interinstitucional: PUC-Minas, UFPB e UnB

Rede de produção científica: UNESP e USP (E.I. Murguia)UFMG e FGV (R.R. Souza)

UFRJ e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza)UFF e IBICT (M.L.A. Campos; R.F. Souza)

UFF, IBICT e Infoglobo Comunicações S.A (J.C.C.E. Souza)Consultoria independente e UFF (H.E. Gomes)

UFRJ e UNIRIO (V.L.D. Dodebei)

A colaboração entre universidade é forte, mas os laços entre universidade pública e órgão público e universidade e

empresa privada são fracos (LETA; GLANZEL; THIJS, 2006)

Page 61: Redes de coautoria em ciência da informação

GRAFO 4 - Rede de vínculo institucional dos coautores do GT2/ENANCIB (1994/2011)

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 62: Redes de coautoria em ciência da informação

Colaboradores com boa distância – tanto geográfica quanto intelectual – podem assumir experiências e

pontos de vista diferentes (VANZ, 2009)

69 coautores se vincularam a 24 instituições e 1 consultoria

Maior número de vínculos entre os coautores: UNESP (31), UFMG (30), IBICT (11), UFRJ e UFF (9), UnB (8)

Vínculo apenas com um ator: FGV, UNIRIO, UFSC, FINEP, PRT - 13ª Região, PUCCAMP, CEFET-PB, UFMT, UFBA e Consultoria Independente

Relações interinstitucionais: UFMG e FGV, UFMG e a USP, UNESP e USP, UFF e IBICT, UFRJ e IBICT, UFRJ e MAST, FIOCRUZ e IBICT.

O IBICT manteve vínculo de coautoria com o maior número de instituições, seguido da UFMG, USP e UFRJ.

Page 63: Redes de coautoria em ciência da informação

COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER, REDE INTER E INTRAINSTITUCIONAL

Page 64: Redes de coautoria em ciência da informação

GRAFO 5 – Rede social de coautoria dos atores mais produtivos do GT2/ENANCIB (1994/2011)

Fonte: Elaborado pela autora, 2012Rede total

Page 65: Redes de coautoria em ciência da informação

COESÃO SOCIAL, PERIFERIA, CLUSTER31 pares de ligações fortes entre díades

Coesão social mais forte e de maior densidade: díades L.M. Campos e M.L.A. Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes (4 ligações cada dupla)

Maior coesão: M.L.A. Campos na relação UFF/IBICT e M.L. Lima (3) na relação com a UNESP

Cluster: L.M. Campos e M.L.A. Campos

8 duplas de atores com três ligações cada dupla

21 duplas de atores com duas ligações cada dupla

131 relações com uma ligação

Formação de pequenas subredes e não de um grupo coeso

Os vínculos normalmente antecedem a rede (MARQUES, 1999)

Page 66: Redes de coautoria em ciência da informação

GRAFO 6 – Rede social de coautoria de R.F. Souza

Fonte: Elaborado pela autora, 2012Rede egocêntrica

Page 67: Redes de coautoria em ciência da informação

Rede social de coautoria de R.F. Souza

15 relações de coautoria com 13 coautores e 8 instituiçõesMAST e IBICT (4 relações de vínculo institucional)CNPq e UFF (3 relações)

Coesão social mais forte: R.M. Santini e R.P. Silva (2 relações)Demais coautores foram periféricos na rede (uma relação de coautoria)

Cluster presente nas relações entre os coautores da coesão social

Relações institucionais com Museu, Fundações, Conselho, Instituto e Instituição Financeira

Rede horizontal e mista (vínculo com a UFRJ/Ibicit e UFF/Ibicit)

Conexões com 5 instituições - rede mais inter do que intrainstitucional

Page 68: Redes de coautoria em ciência da informação

Rede inter e intrainstitucional18 atores possuem relações inter21 atores possuem relações intra14 atores possuem relações mista (inter e intra)

Inter: M.L.G. Lara; N.Y. Kobashi, V.L.D. Dodebei, E.I. Murguía

Intra: G.A.B.O. Lima, J.A.C. Guimarães, R.R. Souza, C.H. Marcondes, E.J.W. Dias, J.B.E. Moraes e L. Alvarenga

Intra e Inter: R.F. Souza, M.L.A. Campos, M.P. Manini, M.A. Moura, D.A.B. Neves, M.B. Almeida, M.F.G.M. Tálamo, M.S.L. Fujita, M.B.B. Medeiros, H.E. Gomes, J.C.C.E. Souza, L.M. Campos, M.P. Moreira e R.I.N. Cordeiro

Necessária descentralização da produção científica (GRAEML; MACADA; ROSSON, 2010)Colaboração científica interdisciplinar (SANTOS,2008)

Inserção social e visibilidade internacional

Page 69: Redes de coautoria em ciência da informação

Atores mais centrais no estabelecimento de conexõesM.L.A. Campos (19)R.F. Souza (15)J.A.C. Guimarães e L.M. Campos (14)R.R. Souza (13)M.B. Almeida e M.S.L. Fujita (12)M.S.L. Fujita (11)G.A.B.O. Lima e R.R. Souza (10)

Maior número de relações de coautoriaR.F. SouzaJ.A.C. Guimarães

Líderes em ORC

Page 70: Redes de coautoria em ciência da informação

NATUREZA DAS RELAÇÕES

Graduação, projetos de iniciação científica e de monitoria, especialização, mestrado, doutorado e grupo de pesquisa

Page 71: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

GRAFO 31 - Rede natureza das relações dos coautores

Page 72: Redes de coautoria em ciência da informação

Elevado grau de relações entre orientador/ orientando

Colaboração de formação pela necessidade de contribuição especializada, adquirir novas habilidades e conhecimentos (BEAVER; ROSEN, 1979)

Partilhar a vivência com colegas e orientandos (WITTER, 2009)

Afinidade com o orientador (POBLACIÓN; OLIVEIRA, 2006)

Relações pessoais e de amizade, familiares e oriundas da formação, vínculos de trabalho e afinidade política (MARQUES, 1999)

Afetividade, confiança, respeito, admiração (CARVALHO, 2009)

O orientador deve ser núcleo de formação de redes (WITTER, 2009)

Page 73: Redes de coautoria em ciência da informação

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Resultados agrupados:mestrado, doutorado, mestrado/grupo de pesquisa, graduação, doutorado/mestrado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação e doutorado/grupo de pesquisa, mestrado/graduação/grupo de pesquisa e mestrado/especialização

Page 74: Redes de coautoria em ciência da informação

GRAFO 32 – Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores

Fonte: Elaborado pela autora, 2012

Page 75: Redes de coautoria em ciência da informação

Natureza das relações entre G.A.B.O. Lima e seus coautores

G.A.B.O. Lima manteve mais relações entre orientador/orientando em nível de mestrado (5) e membro de grupo de pesquisa (4)

Menor incidência nas relações de doutorado e de graduação (2) e iniciação científica (1)

As relações de monitoria e especialização não incidiram

Destacou-se a relação com a coautora B.C.M.S. Maculan. Provavelmente, há confiança e identificação nesta relação, beneficiando a coautoria e outros laços que possam ser estabelecidos.

Page 76: Redes de coautoria em ciência da informação

Natureza das relações

Os coautores quando estavam na graduação, pouco se envolveram em projetos de iniciação científica ou monitoria;

A especialização não foi uma opção predominante ao realizar uma pós-graduação, pois a maioria optou pelo mestrado;

O mestrado e o doutorado teve forte presença de pós-graduandos;quando chegaram ao doutorado foram orientados pelo mesmo pesquisador que orientou no mestrado e, algumas vezes, também na graduação;

O número de produção científica em coautoria ampliou, significativamente, durante a realização do mestrado e do doutorado e;

Não houve relação entre ser orientando e participar dos grupos de pesquisa do orientador durante o período da pós-graduação.

Page 77: Redes de coautoria em ciência da informação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aumento da produção científica em coautoria:

decorrente do crescimento de parcerias intrainstitucionais e do vínculo das relações de orientação.

Page 78: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto aos atores

Elevado nível de formação

Participam de grupos de pesquisa em comum, de ações colaborativas entre programas de pós-graduação

Desenvolvem parcerias e projetos inter e intrainstitucionais em colaboração.

Recomendação: pesquisar as redes de coautoria com outros atores do campo da CI no Brasil e mesmo em nível internacional

Page 79: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto à incidência de produção

294 trabalhos, sendo a maioria elaborada em regime de coautoria

Recomendação: estudos bibliométricos e de análise de redes que identifiquem os assuntos, as citações e a metodologia adotada; estudar as motivações que geram a produção em colaboração e a busca pela produção em coautoria; bem como outras naturezas das relações

Page 80: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto ao vínculo institucional

Concentração da produção científica na UFMG, UNESP e USPOportunidade de intensificar as relações interinstitucionais

Recomendação: estudos sobre a dinâmica das redes sociais em outras temáticas e eventos no campo da CI e, mesmo em suas áreas interdisciplinares, que mapeiem as relações inter e intrainstitucionais entre os atores; abordar a ocorrência de convênios nacionais e internacionais e as relações decorrentes dessa colaboração

Page 81: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto à região geográfica de procedência dos atores

Concentração na Região Sudeste, até mesmo por agrupar a maior parte dos programas de pós-graduação em CI

Recomendação: análise de redes que investigue, com profundidade, os pesquisadores que atuem no campo da CI por região

Page 82: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto às redes de coautoria dos mais produtivos com as suas relações

Os atores que se destacaram foram G.A.B.O Lima, R.F. Souza, J.A.C. Guimarães e M.L.A. Campos. Esta última foi quem manteve o maior número de relações de coautoria e R.F. Souza e J.A.C. Guimarães foram aqueles com o maior número de coautores.

A afinidade temática, o vínculo de amizade e as parcerias já consolidadas, favorecem a colaboração e a coautoria.

Recomendação: Pesquisas sobre outras redes de coautoria dos autores mais produtivos

Page 83: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto à formação de redes inter e intrainstitucional

Os atores, em sua maioria, estabeleceram conexões inter e intraorganizacionais, apesar de ter havido certa predominância na rede intra.

Recomendação: Qual o impacto da produção científica em coautoria? Quais os programas e os países que colaboram em redes inter e intrainstitucionais? E quais os que estão na periferia dessas redes? O que tem motivado a formação de redes intrainstitucionais? E como motivar a formação de redes interinstitucionais?

Page 84: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto à natureza das relações entre os coautores

A maioria das relações entre orientador/orientando ocorreu em nível de mestrado, seguidas pelas relações em nível de doutorado

Recomendação: pesquisas que identifiquem a relação orientador/orientando e mensurem os trabalhos em coautoria

Page 85: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto às medidas de coesão social, periferia e cluster

Coesão social mais forte entre as díades L.M. Campos e M.L.A. Campos e; M.L.A. Campos e H.E. Gomes

Cluster formado apenas por dois atores, M.L.A. Campos e L.M. Campos e, com muitos atores periféricos, sem um grupo coeso que publica entre si, mas, a formação de pequenas subredes

Recomendação: analisar a totalidade da rede do GT2; a relações entre os PPGCI ou entre outros tipos de instituições.

Page 86: Redes de coautoria em ciência da informação

Quanto aos procedimentos metodológicos

Oportuniza estudos que adotem a metodologia de ARS para identificar redes de coautoria

Recomendação: estudos bibliométricos, de análise de citações, temporais, sobre outros tipos de natureza das relações entre atores e coautores em outros corpus ou mesmo outros GTs e eventos ou estudos em periódicos nacionais e internacionais

Page 87: Redes de coautoria em ciência da informação

Uma rede não se move porque uma voz de comando a mobilizou: ela se move quando todos e cada um de seus membros começam, por decisão própria, a se mover. Uma rede é como um corpo: todos os seus membros a fazem funcionar, todos são a rede, nas suas ligações uns com os outros (WHITAKER, 1993, p.5).

Obrigada!

Page 88: Redes de coautoria em ciência da informação

REDES DE COAUTORIA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL: DINÂMICA NA PRODUÇÃO

CIENTÍFICA DOS ATORES MEDIADA PELA ANCIB

ALZIRA KARLA ARAÚJO DA SILVA

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa

Coorientadora: Profa. Dra. Emeide Nóbrega Duarte