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1 FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL – FEBAC CURSO DE FARMÁCIA VANDERLEY DA SILVA CASTRO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO DE ANÁLISES CLÍNICA II

Relatorio analise clinicas vanderley 3

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL – FEBAC

CURSO DE FARMÁCIA

VANDERLEY DA SILVA CASTRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO DE ANÁLISES CLÍNICA II

BACABAL-MA

2015

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VANDERLEY DA SILVA CASTRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO DE ANÁLISES CLÍNICA II

Relatório apresentado para demonstrar as

atividades de Estágio Curricular obrigatório,

desenvolvido no 10º período do curso de

Farmácia como requisito para obtenção de

nota tendo como orientador(a) a professor(a):

Wandson Rodrigues Sousa.

.

BACABAL-MA

2015

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, autor e princípio de toda saberia, ele que sempre tem me

dado força para seguir em frente e trilhar essa longa jornada. A minha esposa

maravilhosa que amo muito, a meus filhos fontes de expiração, e que ajudam a

enfrentaram todos os obstáculos no decorrer desses anos junto comigo, pois se não fosse

pelo incentivo deles não estaria aqui hoje nas etapas finais do meu curso, A meu sogro e

minha sogra pelo apoio e incentivo, a minha mãe que lutando contra a vontade de todos

me tirou lá do interior para levar para cidade com o objetivo de colocar-me para estudar

e ser alguém na vida. Aos profissionais farmacêuticos Bioquímicos que contribuíram

com seus conhecimentos dando orientações conselhos, incentivo e o aprendizado

adquirido.

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RESUMO

Este trabalho tem como finalidade relatar as observações e as práticas

decorrentes durante o Estágio de análises clínicas, que é um seguimento da área

farmacêutica que engloba a parasitologia, a microbiologia, a micologia, a hematologia,

a imunológica, a citologia e a bioquímica. Nessa, o profissional atua buscando a

promoção da saúde através do auxílio no diagnostico de uma situação do paciente, ora

no tratamento, ora na pesquisa de enfermidades. Desta forma, é imprescindível a

dedicação do estagiário durante o cumprimento do estágio curricular, pois os

ensinamentos aprendidos são indispensáveis para se tornar um bom profissional

farmacêutico atuante nas análises clínicas. É um momento bastante valorizado como

atividade acadêmica, uma vez que é um dos principais momentos em que há a

aproximação dos conteúdos teóricos desenvolvidos durante o curso e a atividade

profissional, propriamente dita. Através deste conhecimento obtido pela prática, o

estudante pode futuramente se direcionar a uma área que tenha mais afinidade e

desenvolver um serviço em saúde de qualidade na comunidade em que estiver inserido.

PALAVRAS-CHAVE: Análises clínica. Farmacêutico. Amostras biológicas

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06

2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................07

3 OBJETIVOS ..............................................................................................................08

3. 1. Objetivo Geral ........................................................................................................08

3. 2. Objetivos Específicos .............................................................................................08

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .........................................................................09

5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, PAPEL DO FARMACÊUTICO NA

ATENÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA....................................................12

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................14

REFERÊNCIAS

ANEXOS

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas no decorrer do estágio de

análises clínicas II, do curso de Farmácia da Faculdade de Educação de Bacabal -

FEBAC, realizado pela acadêmico Vanderley da Silva Castro. Realizado em duas

etapas: a primeira aconteceu no Hospital Materno Infantil, localizado na Rua Magalhães

de Almeida, cidade de Bacabal - MA, onde o mesmo foi supervisionado pelo preceptor

Hermeson Ricardo Gomes Reis, a segunda etapa foi concluída no LACMAR –

Laboratório de Análises Clinica do Maranhão, localizado em São Luís –MA., tendo

como preceptor Vinicius Muniz Prazeres. A primeira etapa do estágio iniciou-se no dia

08 de setembro de 2015 e seu término foi no dia 02 de Outubro de 2015, a segunda

iniciou-se dia 04 de janeiro de 2016 e teve seu término em 09 de janeiro de 2016,

totalizando assim uma carga horária de 180 horas.

O Estágio Supervisionado para o curso de Farmácia é uma atividade acadêmica

de caráter obrigatório, está inserido na carga horária total do plano curricular e a sua

execução. É uma estratégia de profissionalização que complementa o processo de

ensino/aprendizagem. Consiste na fase de preparação do aluno para o seu ingresso no

mercado de trabalho, desenvolvendo ações que integram a formação acadêmica do

aluno com a atividade prático-profissional.

Nos estágios foram desenvolvidas práticas que contribuíram para a capacitação e

aprendizagem, o que só engrandece esta experiência contribui para a formação de

profissionais totalmente aptos.

Para o acadêmico, todo o conhecimento prático obtido pelos estágios fornece

uma base prática para o trabalho que escolherá. Este conhecimento é estritamente

necessário, já que este é um dos profissionais que tem uma função primordial perante a

população, seus acertos podem salvar vidas, seus erros tiram uma vida.

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2 JUSTIFICATIVA

Os estágios são de fundamental importância, visto que representam o momento

que favorece a articulação, de forma sistemática e orientada, a teoria e a prática,

permitindo-lhe instrumentalizar-se para o exercício profissional.

O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites

da Faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos junto às

instituições públicas e privadas, correlacionando a teoria e a prática. (Santos et al,

2010).

A área das Análises Clínicas está em constante expansão e desenvolvimento e

constitui umas das áreas fundamentais dentro das ciências da saúde. As técnicas

utilizadas têm cada vez mais tendência para a eficácia, garantindo assim a qualidade dos

resultados. (Rosário, 2012).

A bioquímica é o ramo do laboratório clínico onde os métodos químicos e bioquímicos são

aplicados para a identificação de uma doença. Na prática, geralmente utilizam-se,

embora não exclusivamente, a pesquisa do sangue e da urina devido à facilidade obter

estas amostras. Os testes de bioquímica clínica representam mais de um terço de todas

as investigações laboratoriais de uma clínica ou um hospital e seus resultados são

usados no diagnóstico ou monitoramento do tratamento de doenças (GAW, 1999).

O laboratório de bioquímica, assim como qualquer outro laboratório de ensino

ou pesquisa, abrange um grande número de equipamentos, materiais e reagentes

utilizados com freqüência para a realização das atividades de trabalho, por isto, nesse

ambiente, são inerentes vários riscos às atividades desenvolvidas, exigindo desta forma,

uma atenção especial durante todos os procedimentos (MASTROENI & GERN, 2008).

O ramo de análises clínicas está comprometida com a saúde publica em grandes

aspectos. Além de complexo, apresenta grande responsabilidade e importância, a

implantação de Sistemas de qualidade nesse serviço torna-se firmemente relevante

(Rabelo, 2005).

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Receber a experiência da prática do exercício profissional farmacêutico,

relacionando o conteúdo teórico desenvolvido pela prática da profissão, oportunizada

por uma visão do campo de trabalho, na área de Analises Clinica.

3.2 Objetivos Específicos

Proporcionar aos alunos uma visão dos princípios gerais que regem um

Laboratório de Análises Clinica, objetivando enfrentar e resolver problemas

relacionados às Análises Clínicas, através de vivência prática de exames.

Ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre a área de atuação de análise

clínica, sobre como realizar as análises, o correto manuseio das informações e

dos reagentes fornecidos pelos kits utilizados nos testes, e inclusive a

interpretação dos resultados.

Verificar a vivência do ambiente de trabalho, colocando o estudante em

condições de atuar no mercado com competência e desembaraço.

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4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No decorrer do estágio foram feitos os exames onde podemos acompanhar e

fazer cada um, como exames parasitológicos de fezes, urina, hemograma, tipagem

sanguínea, colesterol, glicemia, VDRL, prova cruzada. Essa análise ajuda a diagnosticar

algum dado ou característica que possa ajudar no diagnóstico de alguma anomalia ou

problema de saúde. O exame pode incluir, por exemplo, a coleta de materiais como

urina, sangue, fezes ou outros, para serem analisadas e servirem para construir dados

(FISCHBACH, 2005).

Os exames mais comuns são: hemograma completo, glicose, ureia, creatinina,

colesterol total, triglicerídeos, ácido úrico, hemostasia, imunologia, parasitológico,

sumário de urina, cultura bacteriológica e antibiograma (MOTA 2005). O VDRL é

utilizado para pesquisa de reaginas da sífilis, onde se utiliza soro ou líquido

cefalorraquidiano (límpido e isento de fragmentos de coágulos). Não utilizar soros

hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir aglutinação inespecífica. A amostra é

estável por 05 dias entre 2 e 8ºC, Agitar manualmente com movimentos circulares ou

em um agitador por 4 minutos a 180 rpm. Em seguida, examinar no microscópio no

aumento 100 X (FERREIRA 2001).

Exame parasitológico de fezes é indicado ao paciente, como se faz a coleta

correta, usando um frasco descartável de boca larga, devendo tomar cuidado para não

contaminar a amostra, na hora da coleta. Deve ser encaminhado ao laboratório o mas

rápido possível. E o mesmo encaminhado para o farmacêutico para ser efetuado a

leitura. Urina é indicado ao paciente como se faz a coleta, desprezando o primeiro jato

da urina, tomando cuidado para não contaminar, e assim levar ao laboratório. E assim

encaminhar ao farmacêutico para ser feito a leitura.

Tipagem sanguínea o princípio básico do teste é a aglutinação observada a olho

nu. Hemácias que possuem antígeno A aglutinam-se em presença de anti-A; hemácias

que possuem antígeno B aglutinam-se em presença de reagente anti-B. Caso ocorra

aglutinação para anti-A e anti-B o sangue será AB e se não aglutinar na presença dos

dois é O (SOUSA 2012).

Prova cruzada é o exame laboratorial que determina a presença de anticorpos pré-

formados no sangue do receptor contra as células do possível doador. Para se realizar a

prova cruzada, coloca-se uma pequena quantidade de soro do receptor em contato com

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linfócitos do doador. A prova cruzada positiva representa uma possível contra-indicação

à realização do transplante, pois indica que o receptor tem condições para atacar as

células do doador e, conseqüentemente, o órgão ou tecido a ser transplantado

(VERRASTRO 2005).

Hemograma contagem manual do número de hemácias, plaquetas e

leucócitos podem ser feitas em câmara de Neubauer, após uma diluição prévia do

sangue. O método dificilmente é usado, sendo usado em poucos casos de dúvidas da

metodologia automática (VERRASTRO 2005).

Reticulócito é um eritrócito jovem, que todavia contém um fino retículo basófilo,

composto por cadeias de ARN, cuja observação é possível através de uma técnica

supravital, recorrendo ao corante azul brilhante de Cresil. Após cerca de dois dias na

medula óssea, os reticulócitos são libertados no sangue periférico e à medida que

perdem o seu retículo basófilo convertem-se em eritrócitos maduros (Mc Donald et al,

1985).

Colesterol total mede as taxas de colesterol e de suas frações – HDL (o

“colesterol bom”), LDL (o “colesterol ruim”) e triglicerídeos – na corrente sanguínea.

Produzida pelo fígado, essa substância está envolvida em diversos processos vitais do

organismo e seu excesso no sangue está relacionado a um maior risco de

desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É necessário jejum (de 3 a 12 horas,

dependendo da idade). É recomendável evitar excesso de comida gordurosa nas últimas

48 horas e o uso de álcool nas últimas 72 horas antes do exame. O uso de remédios deve

ser informado. Depois da amostra coletada e feito a medição das taxas através do

aparelho especifico (SOUSA 2012).

Glicemia em jejum, o teste é útil no diagnóstico das hiperglicemias e

hipoglicemias. Os valores de glicemia de jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/dL já são

considerados como inapropriados ou mesmo como pré-diabetes. Em tais casos, deve-se

realizar o teste oral de tolerância à glicose com medidas no jejum e duas horas após a

sobrecarga. O diagnóstico de diabetes mellitus é confirmado por resultados de glicemia

de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dL em duas ocasiões ou, então, por valores

iguais ou superiores a 200 mg/dL após duas horas no teste oral de sobrecarga ou, ainda,

por níveis de glicose iguais ou superiores a 200 mg/dL em exames colhidos em qualquer

horário, desde que haja sintomas de diabetes. (SILVA 2002).

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O Antibiograma é uma técnica microbiológica que determina a sensibilidade ou

resistência bacteriana a um ou mais agentes antimicrobianos. O seu objetivo não é

apenas analisar o espectro de sensibilidade e resistência das bactérias às drogas, mas

também determinar a concentração mínima inibitória, ou seja, a concentração mínima

do antimicrobiano necessária para inibir a multiplicação de um isolado bacteriano.

(PIASKOWSKI, 2007)

O antibiótico presente nos discos se difunde no meio de cultura sólido, atingindo

concentrações decrescentes em torno do disco. A presença ou ausência de crescimento

em torno dos discos é interpretada, respectivamente, como resistência ou

susceptibilidade do microrganismo ao antibi- ótico. As colônias no halo de inibição de

crescimento são de bactérias mutantes resistentes à ação do antibiótico.

(PIASKOWSKI, 2007)

4. 1. ANALISES CLÍNICAS

O laboratório clínico possui vasta importância uma vez que tem a função de

auxiliar o médico na detecção e na identificação de condições fisiológicas ou de

processos patológicos, bem como na avaliação da gravidade do caso ou da resposta ao

tratamento (Moura, 1987). Segundo Vieira et al, os resultados de análises laboratoriais

são responsáveis por 65% a 75% das informações pertinentes à decisão médica (Vieira,

et al 2011).

O Serviço prestado pelo laboratório clínico é uma atividade complexa,

influenciada por vários fatores internos e ambientais que podem comprometer seus

resultados. A complexidade da prestação de serviços médico-laboratoriais evidencia a

necessidade de os laboratórios clínicos repensarem em suas estruturas, em seus

processos e também em suas relações de trabalho, pois seus serviços estão

profundamente comprometidos com a qualidade dos resultados (Motta et al, 2001;

Cunha & Bittar, 2006).

Para assegurar a qualidade dos trabalhos de laboratório é necessário, utilização de

uma metodologia apropriada, de um laboratório bem equipado e propriamente instalado

e da utilização de pessoal treinado (Moura, 1987). O processo operacional do

Laboratório Clínico no ambiente da qualidade está interligado a diversas etapas,

constituindo assim, um sistema com entrada, processamento e saída em que o produto

final é a emissão do laudo analítico e serviços (Chaves, 2010).

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O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, de

forma fidedigna e consistente, a situação clínica apresentada pelos pacientes,

assegurando que não representem o resultado de alguma interferência no processo. A

informação produzida deve satisfazer as necessidades de seus clientes e possibilitar a

determinação e a realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico das

doenças (ISO 2007).

O estágio de análises clínicas deu se inicio com a apresentação do laboratório,

equipamentos, utensílios, e sua estrutura. Onde é divido em salas específicas, para

coleta, armazenamento, preparação de amostras, microscópio para leitura de lâminas.

Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo dinâmico que

se inicia na coleta do espécime diagnóstico (amostra biológica obtida adequadamente

para fins de diagnóstico laboratorial) e termina com a emissão de um laudo.

Didaticamente, o processo pode ser dividido em três fases: pré-analítica, analítica e pós-

analítica (ISO 2007).

A fase pré-analítica consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e

armazenamento do espécime diagnóstico, antes da determinação analítica. Ou seja,

engloba todas as atividades que precedem o ensaio laboratorial, dentro ou fora do

laboratório de análises clínicas (ANVISA 2005).

A fase analítica inicia-se com a validação do sistema analítico, através do controle

da qualidade interno na amplitude normal e patológica, e se encerra, quando a

determinação analítica gera um resultado. Já a fase pós-analítica, inicia-se, após a

geração do resultado analítico, quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada, após a

entrega do laudo conforme legislação vigente (ANVISA 2005).

5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, PAPEL DO FARMACÊUTICO NA

ATENÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

O farmacêutico tem, entre suas competências, a prática da atenção e assistência

farmacêutica, seja em qualquer ambiente em que esteja inserido, desde o hospital até a

prática na farmácia comercial, seja na manipulação de fórmulas ou na prática da

farmácia comunitária, a assistência e atenção farmacêutica é imprescindível, fazendo jus

à necessidade da presença do farmacêutico nestes ambientes.

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O Código de Ética Farmacêutico Brasileiro rege que o profissional deve atuar

buscando a saúde do paciente, orientando-o em todos os sentidos (Manual de Diretrizes

do Conselho Regional do Goiás- GO, 2011).

A atenção farmacêutica incide em um conjunto de práticas realizadas pelo

farmacêutico, ter em vista à orientação do paciente quanto ao uso correto de

medicamentos. Essa prática é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

como um serviço indispensável na relação paciente-medicamento (WHO, 2000).

Os problemas crescentes dos erros de medicação, concomitantes com a maior

utilização dos medicamentos têm provocado importante impacto sobre a saúde das

pessoas e na economia dos sistemas de prestação de serviços.

Em nosso país, as farmácias perderam seu “status” de estabelecimento de saúde

e, hoje, são considerados estabelecimentos comerciais (setor privado) ou depósitos de

medicamentos (setor público), afastando o farmacêutico de sua atividade primária

(PEREIRA, 2008).

Para que a farmácia desempenhe importante função social, retorne à atividade de

estabelecimento de saúde e tendo o farmacêutico como líder, torna-se necessário

investir na formação que resulte na melhoria do atendimento e, consequentemente, na

conscientização da população para o uso correto dos medicamentos. Para isto, o

farmacêutico deve possuir o conhecimento teórico, aliado à habilidade de comunicação

nas relações interpessoais (CHAUD; GREMIÃO e FREITAS, 2004).

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o cumprimento do estágio foi possível compreender, de uma maneira

geral, o funcionamento e a rotina dos locais designados para os estágios. O estágio

realizado trouxe, não só conhecimentos técnicos, mas também crescimento pessoal,

principalmente por possibilitar aprender a trabalhar em equipe e com responsabilidades

e assim compreender o exercício do farmacêutico na área de Analises Clinica.

No decorrer dos estágios foi possível visualizar as competências do farmacêutico

em diferentes situações, adquirindo conhecimento em relação ao funcionamento de cada

setor, juntamente com as dificuldades enfrentadas diariamente na rotina de um

Laboratório de Analises Clinica.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Resolução RDC 67, de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre as Boas Práticas

de Manipulação de Medicamentos para Uso Humano em Farmácias e seus anexos,

ANVISA, Diário Oficial da União de 09/10/2007, páginas 29 a 58.

CHAUD, M.V.; GREMIÃO, M.P.D.; FREITAS, O. Reflexão sobre o ensino farmacêutico. Rev. Ciên. Farm., v.25, n. 1, p.65-68, 2004.

Carlos Augusto PIASKOWSKI, C. A.; YAMANAKA, E. H. U; ROMANEL, M.

Manual para antibiograma. Técnica de difusão por disco. Laborclin produtos para

laboratórios ltda. Pinhais – PR. Maio de 2007.

GAW, Allanet at Bioquímica clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999.

Vieira, Keila Furtado; SHITARA, Edson Shusaku; MENDES, Maria Elizabete. (2011) ]

MASTROENI, Marco F.; GERN, Regina M. M.Bioquímica: práticas adaptadas. São

Paulo:Editora Atheneu, 2008.

Moura, Roberta A. de Almeida. (1987) Colheita de material para exames de

laboratório. 241 p.: Atheneu Ed., 241 p.

Motta, Valter T.; CORRÊA, José Abol; MOTTA, Leonardo R. (2001) Gestão da

qualidade no laboratório clínico. 2. ed Porto Alegre: Médica Missau, 244p.

PEREIRA LRL, FREITAS O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. BrazilianJournalofPharmaceuticalSciences vol. 44, n. 4, out./dez., 2008

Rabelo, Samira Gomes. (2005) Gestão da qualidade: controle de amostras de

urina para as análises clínicas. 36 f. Monografia (Especialização em Gestão

Empresarial) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma.

WHO-WORLD HEALTH ORGANIZATION. Program of racional use of drugs Geneva: WHO, 2000. p.16

FERREIRA, A.W.: Diagnóstico Laboratorial das Principais Doen- ças Infecciosas e auto-imunes, 2 ed., Editora Guanabara Koogan SA, 2001.

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FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. São Paulo: Nacional, 2005. 756 p.

ISO.Medical laboratories — Particular requirements for quality and competence ISO 15189.2 ed2007.

Lima-Oliveira G, Barcelos LF, Correia JA, Guimaraes JC, Neufeld PM, Grinberg I. Quality management in pre analytical phase part I: Critical analyze of CLSI H3-A6. RBAC2011;43(2):83-6.

MARIN. Nelly. et al.; Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p.

MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório. São Paulo: Nacional, 2005. 419 p.

MOTA, D.M. et al.; A farmácia comunitária, a automedicação e o farmacêutico: projeções para o século XXI. O Mundo da Saúde. São Paulo: São Camilo, ano 24, v.24, n.2, p.98-105. Mar/abr, 2000.

PERETTA, M.; CICCIA, G. Reingeniería de laprácticafarmacéutica: guia para implementar atención farmacêutica em la farmácia. Buenos Aires: Panamericana, 1998

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SOUZA, Gabriela Fátima.Instrumento de boas práticas de enfermagem em hemoterapia na Unidade de Terapia Intensiva: Uma construção coletiva. Florianópolis: UFSC, 2012

VERRASTRO, Therezinha. Hematologia e hemoterapia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

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ANEXO A – FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

NOME: VANDERLEY DA SILVA CASTRO

SEMESTRE: 2º MATRICULA: 11113022

PERÍODO: 10º

TELEFONE: 98- 981607011

E-MAIL: [email protected]

CURSO: FARMÁCIA

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