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UNICAMP Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel Eixo Temático para o Desenvolvimento 4 Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada Carlos António Brandão Relatório Final das Atividades Realizadas (março de 2009 a julho de 2010) Agosto de 2010

Relatorio final brandão

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Page 1: Relatorio final brandão

UNICAMP

Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel

Eixo Temático para o Desenvolvimento 4

Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada

Carlos António Brandão

Relatório Final das Atividades Realizadas

(março de 2009 a julho de 2010)

Agosto de 2010

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Sumário

Apresentação

O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel

Atividades Realizadas no Período

CurricularesExtra-curriculares

Considerações Finais

Anexos

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"A descoberta de elos débeis na economia brasileira,qualquer que seja sua origem, implica a descobertade oportunidades de inversão" (Rangel, 1957b: 113).

"Era preciso descobrir recursos ociosos e descobriros meios de pô-los em evidência" (Rangel, 1980: 6).

"Os setores que permanecem sobre o comando docapital privado nacional, tem uma característicaimportante. Neles, sistematicamente, a fração doexcedente geral da economia de que se apropriamsupera as possibilidades de transformação em novocapital no setor" (Lessa, 1985: 214).

"O livro que não existe (...) deve sair em busca deuma teoria social global, na qual se entronquem (...)a teoria das decisões intertemporais, a teoria daestratificação social e a teoria do poder" CelsoFurtado (l976: 11).

"Na sociedade atual não é fácil discriminar, fazerescolhas, que é toda a tarefa do planejamento. O queescolher? O que hierarquizar?" (Oliveira, 2008: 18).

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Desenvolvimento e Planejamento: como identificar e acionar recursos ociosos elatentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades deinversão e para a construção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada eregionalmente coesa e articulada?.

Carlos António Brandão1

Apresentação

Esta Cátedra IPEA para o Desenvolvimento, sob a inspiração da liberdade,

independência intelectual e da originalidade e criatividade de Ignácio Rangel

(1914/1994) buscou resgatar as principais ideias deste grande cientista social,

funcionário público exemplar e cidadão comprometido com as problemáticas sociais,

políticas e económicas brasileiras para pensar os desafios estratégicos do

desenvolvimento do Brasil na atualidade e suas perspectivas futuras.

Promoveu-se um conjunto de atividades centradas na reflexão que procurasse

contribuir com o debate do desenvolvimento brasileiro promovido pelo IPEA, com

destaque para a questão-chave 4 de seu plano de trabalho, qual seja, o desafio de

construir uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada no

Brasil.

Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" implementou, durante mais de um

ano (abril de 2009 a julho de 2010), diversas atividades e iniciativas que procuraram

não apenas resgatar e valorizar o pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro,

com ênfase nas contribuições instigantes do original autor que foi Ignácio Rangel, mas,

sobretudo engendrar espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que

possam contribuir para a discussão de orientações de políticas públicas comprometidas

com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras e a valorização

de sua diversidade.

O ponto chave do sistema teórico-analítico rangeliano eleito foi a existência na

economia brasileira de recursos ociosos. Neste sentido, buscou-se promover e articular

diversas atividades e iniciativas que pudessem abrir espaço para uma reflexão acerca

das possibilidades de identificar, mobilizar e acionar recursos, ativos e capacitações

ociosos e latentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades de

inversão, procurando sugerir opções estratégicas para o desenvolvimento brasileiro.

Professor Titular do Instituto de Economia da UN1CAMP. E-mail: [email protected]

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O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel

Ignácio Rangel (1914/1994), advogado, estudioso de economia e história,

servidor público exemplar e comprometido com as causas nacionais e a busca concreta

da formulação e implementação de estratégias criativas de desenvolvimento para o país,

teve sua obra e suas ideias, infelizmente, pouco divulgadas e debatidas no Brasil até o

momento.

Não teve o merecido reconhecimento e difusão de seu pensamento, talvez pelas

interpretações inovadoras, a extrema originalidade, imaginação, independência,

ecletismo, pluralismo de um pensquisador totalmente autónomo, solitário e livre, dotado

de enorme perspicácia e ousadia para realizar inusitadas articulações e buscar renovadas

hierarquização de determinações e mediações teóricas e históricas, tendo por base,

dentre outros Marx, Keynes e Schumpeter. Embora tenha participado de diversas

instituições, corno Iseb e Cepal, nunca submeteu sua rebeldia intelectual a qualquer

filiação ou orientação de organismos públicos ou, muito menos, privados.

Procurou sempre entender o funcionamento dinâmico do capitalismo em seu

processo histórico e contraditório e estudou profundamente as especifícidades do

capitalismo periférico, buscando vislumbrar as particularidades deste no Brasil.

A agenda de inquietações e pesquisas de Rangel contém todos os elementos-

chave para se pensar o Brasil, buscando investigar: a natureza do pacto de dominação

interna; as alianças e os interesses divergentes das diferentes frações de classes; o papel

das estruturas de propriedade, com destaque para a fundiária; a lógica intersetorial e

interdepartamental da economia, em seu movimento dinâmico; o papel central do

investimento; os condicionantes das estruturas de mercado oligopólicas; a questão da

distribuição de renda; a problemática do padrão de consumo; o papel constitutivo e

decisivo do Estado; a necessidade das ações de coordenação e planejamento públicos

etc.

Das diversas contribuições teórico-analíticas de seu amplo aparato científico-

metodológico, que procurou examinar meticulosamente nossas heterogeneidades

estruturais e nossas especifícidades e mazelas, destacaremos aqui, inspirados na

liberdade intelectual que este Patrono do pensamento crítico sobre o processo de

Page 6: Relatorio final brandão

desenvolvimento brasileiro nos ensina e instiga, a questão das formas criativas de se

buscar descortinar novos horizontes de aplicação de capitais e de promover ações

sistémicas e articuladas que possam enfrentar nossas múltiplas desigualdades sociais e

regionais.

O objetivo primordial da Cátedra foi o de demonstrar a atualidade do

pensamento de Rangel para armar estratégias de desenvolvimento para o Brasil. As

diversas atividades realizadas, com destaque para o livro em elaboração, poderão

contribuir para a missão do IPEA de contribuir para disseminar conhecimento e para

aperfeiçoar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional.

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ATIVIDADES REALIZADAS:

CURRICULARES:

Na gradução do Curso de Economia do lE/Unicamp:

1) 1° Semestre de 2010: Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na graduação

"Monografia" em que se procurou, dentre outras atividades, incentivar pesquisas e

trabalhos de final de curso sobre aspectos e temáticas da vasta obra de Ignácio Rangel.

Algumas monografias sobre Rangel deverão ser defendidas ao final de 2010.

2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina de graduação "Teorias do

Desenvolvimento", totalmente voltada à Cátedra IPEA, em que foi realizada a

divulgação da obra e os possíveis diálogos de Ignácio Rangel, seja com os grandes

intérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki, este último

que, infelizmente, ele não teve contato, embora seja autor totalmente integrável ao

sistema teórico rangeliano), seja com outros grandes intérpretes do Brasil (Celso

Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de

Holanda). Foi realizada uma reflexão sobre os possíveis diálogos entre a obra de Ignácio

Rangel e o pensamento crítico latino-americano, as possíveis articulações com a

chamada "Escola de Campinas" e as perspectivas interpretativas do autor para se

examinar questões atuais do desenvolvimento brasileiro frente à crise atual. (Programa

da Disciplina no Anexo).

3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na graduação "Economia Regional

e Urbana", apresentando a visão rangeliana de "complexo rural", divisão inter-regional

do trabalho e de integração nacional, além de debater as estratégias de desenvolvimento

e as propostas de políticas públicas e ideias defendidas na Cátedra, além dos temas do

"Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". Ou seja, procurou-se refletir sobre as

possibilidades de construir no Brasil uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e

regionalmente articulada. (Programa da Disciplina no Anexo).

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No Programa de Pós-Gradução em Desenvolvimento Económico do lE/Unicamp:

1) 1° Semestre de 2010: Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na pós-

graduação "Política Económica e Desenvolvimento Urbano", que analisa a experiência

brasileira de urbanização, partindo do "Complexo Rural" e o papel da unidade

mercantil, até a integração da economia nacional, segundo Ignácio Rangel, até a

atualidade urbano-regional do Brasil, contribuindo para o debate do "Eixo 4 do Plano de

Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo).

2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e

Políticas Urbanas Recentes", buscando identificar e examinar experiências

internacionais de estratégias de desenvolvimento urbano que promovam ações propostas

nesta Cátedra, refletindo sobre possíveis lições para a estruturação de políticas públicas

no Brasil que tenham tal perspectiva. (Programa da Disciplina no Anexo).

3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e

Políticas Regionais Recentes", buscando identificar e examinar experiências

internacionais de estratégias de desenvolvimento regional que possam se constituir em

possíveis lições para o Brasil que tenham a perspectiva proposta no "Eixo 4 do Plano de

Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo).

ATIVIDADES REALIZADAS:

EXTRA-CURRICULARES:

1) Organização do site wwvv.interpretesdobrasil.org, de divulgação de trabalhosde/sobre os seguintes 13 principais intérpretes do Brasil, dentre outros:

Ignácio RangelCaio Prado JúniorCelso FurtadoFlorestan FernandesGilberto Freyre

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Sérgio Buarque de HolandaDarcy RibeiroJosué de CastroManoel Correia de AndradeMilton SantosOliveira ViannaRaimundo FaoroRuy Mauro Marini

O site será um espaço privilegiado e permanente de divulgação dos trabalhosdos/sobre os autores (teses, dissertações, monografias, artigos etc) e Textos paraDiscussão de propostas de estratégias de desenvolvimento inspiradas pelacriatividade, ousadia e originalidade desses pensadores.

2) Foi organizado o livro "Ignácio Rangel: intérprete do Brasil" no prelo.

Editora E-papers, da cidade do Rio de Janeiro, ISBN

Sumário:

APRESENTAÇÃO

Carlos António Brandão

IGNÁCIO RANGEL: DADOS BIBLIOGRÁFICOS

Leonardo Dias Nunes

AS INSTIGANTES CONTRIBUIÇÕES DE IGNACIO RANGEL PARA SE PENSARCRITICAMENTE O BRASIL

Carlos António Brandão

A DINÂMICA DAS ÓRBITAS MOBILIÁRIO/IMOBILIÁRIO DE VALORIZAÇÃODOS CAPITAIS: INSIGHTS DE IGNACIO RANGEL PARA PENSAR O BRASILCONTEMPORÂNEO

Carlos António Brandão e Roberto Alexandre Zanchetta Borghi

A DUALIDADE BÁSICA DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMAINTERPRETAÇÃO DO BRASIL

Leonardo Dias Nunes

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A DIALETICA INTERNO-EXTERNO EM ALGUNS INTÉRPRETESBRASILEIROS

Carlos António Brandão e João Paulo de Toledo Camargo Hadler

IGNACIO RANGEL E SUA VISÃO DA QUESTÃO AGRÁRIA NA REVOLUÇÃOBURGUESA NO BRASIL

Fabiana de Cássia Rodrigues

DIVISÃO SETORIAL E REGIONAL DO TRABALHO NO BRASIL:TRANSFORMAÇÕES URBANO-REGIONAIS RECENTES SOB A ÓTICAANALÍTICA DE IGNACIO RANGEL

Hipólita Siqueira

CONSIDERAÇÕES FINAIS: A PERENIDADE E A ATUALIDADE DE IGNACIORANGEL

Carlos António Brandão

3) Foram organizados, segundo os objetivos da Cátedra IPEA, 4 seminários edebates sobre as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento brasileiro, emque se discutiram:

A - Interpretações e impactos sobre a crise atual - 16/09 - 14 horas

Morfologia e dinâmica do capitalismo financeiro contemporâneo: agentes e processos.Relações entre acumulação financeira e produtiva. Liberalização financeira e hierarquia:bancos x mercados de capitais. Financeirização e governança corporativa. A crisesubprime nos EUA e sua propagação. Propostas pós-crise de regulação do sistemafinanceiro e os caminhos de superação da crise.

B - Perspectivas do Brasil frente à crise: mudanças no padrão de desenvolvimentoprodutivo - 21/10 -14 horas

Relações entre acumulação financeira e produtiva. A dupla via de inserção periférica:produtivista x financeirizada. As forças dinâmicas: export led X domestic led. Osagentes dinâmicos: setor privado x setor público. Os setores dinâmicos: intensivos emtecnologia x recursos naturais. Mudanças nas estratégias globais de segurança alimentare energética: riscos e oportunidades para a inserção brasileira (posicionamentocompetitivo no agronegócio e pré-sal). Impactos das mudanças na estrutura de renda econsumo sobre os setores e empresas industriais. Impacto do câmbio sobre acompetitividade industrial.

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( - Perspectivas Regionais, Urbanas e Ambientais do Brasil: Desenvolvimento,desequilíbrios espaciais, infraestrutura e meio ambiente - 04/11 -14 horas.

A expansão da fronteira agromineral, desconcentração regional, mudanças naurbanização e nos indicadores regionais; estrutura do emprego atual e passado;reestruturação agroindustrial paulista; efeitos (económicos e sociais) do comércioexterno brasileiro sobre as diferentes regiões. Política Regional de Desenvolvimento.Agenda ambiental e desenvolvimento sustentado: riscos e oportunidades para o Brasil.Evolução da capacidade produtiva e competitiva da infra-estrutura brasileira(telecomunicações, energia elétrica, saneamento, rodovias, ferrovias, construção civil,obras de urbanização). Impactos sobre a indústria. Aparato institucional, normativo e deregulação.

D - Heterogeneidade social e políticas sociais no Brasil - 18/11 - 14 horas

Heterogeneidade estrutural x excedente de mão de obra x superpopulação relativa.Estrutura ocupacional e dinâmica do emprego: mudanças quantitativas e qualitativas.Estrutura ocupacional e remunerações: a distribuição da renda. Políticas de emprego:liberalização x regulação. Políticas de distribuição de renda: o salário mínimo. Políticassociais: focalização x universalização. Mudanças qualitativas e quantitativas no padrãode renda e consumo. Impactos sobre a indústria e o comércio.

4) Participação em eventos e atividades em que têm sido divulgadas a obra e asinspirações do sistema analítico de Ignácio Rangel e contribuído para o debate do"Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA".

Importante destacar que os eventos organizados, as palestras proferidas e osminicursos ministrados sempre descaram a importância do resgate do pensamentode Ignácio Rangel e a oportunidade de reflexão sobre os rumos dodesenvolvimento brasileiro proporcionada pela "Cátedra IPEA para doDesenvolvimento".

Conferências da Cátedra IPEA

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Qual desenvolvimento regional?". CriseMundial e Desenvolvimento Regional: desafios e oportunidades para o Brasil.IPEA/BNDES/Ministério da Integração Nacional, Rio de Janeiro, Auditório doBNDES, de 1° a 3 de setembro de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Atualidade do desenvolvimentoregional". 50 anos da SUDENE. Seminário Internacional Desenvolvimento Regional doNordeste. Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.Recife, Centro de Convenções da UFPE, de 13 a 16 de outubro de 2009.

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Artigos em Periódicos

BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento nacional, políticas regionais e o poderde decisão segundo Celso Furtado. Cadernos do Desenvolvimento , v.7, p.56 - 72, 2009.

BRANDÃO, Carlos António. O compromisso com a (n)ação em Celso Furtado: notassobre seu sistema teórico-analítico, 01/2008, Economia- Ensaios, Uberlândia, UFU,Vol. 22, n.2, pp.29-49.

BRANDÃO, Carlos António. Pactos em Territórios: escalas de abordagem e ações pelodesenvolvimento, 01/2008, Revista Organizações e Sociedade, Salvador,Vol. 15,pp.145-157.

Capítulos de Livros Publicados

BRANDÃO, Carlos António. Acumulação primitiva permanente e desenvolvimentocapitalista no Brasil contemporâneo. In: ACSERALD, Henri. Capitalismo globalizado erecursos territoriais - fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio deJaneiro, Relume Dumará/Fundação Ford, Vol. l, pp. 15-41.

BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento, territórios e escalas espaciais: levar nadevida conta as contribuições da economia política e da geografia crítica para construira abordagem interdisciplinar. In: RIBEIRO, Maria Teresa Franco e MILANI, Carlos R.S. (orgs.) Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea: o territóriocomo categoria de diálogo interdisciplinar. Salvador, Editora da UFBA, Vol. l, pp. 150-185.

BRANDÃO, Carlos António. Producción Social dei Ambiente Construído y sus EscalasEspaciales: notas para una teoria acerca de Ias acciones y decisiones de sujetosconcretos. In: FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs).Escalas y políticas dei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009.

BRANDÃO, Carlos António e GUIMARÃES NETO, Leonardo. A FormaçãoEconómica do Brasil e a questão regional, "50 anos da Formação Económica do Brasil".São Paulo, Atlas/ Ordem dos Economistas do Brasil, pp. 30, pp. 89-118.

Organizador de Livros Publicados

FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs). Escalas y políticasdei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009.

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Prefácios de Livros

BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro organizado por MATTEI, Lauro e LINS,Hoyêdo Nunes, "A Socioeconomia Catarinense: cenários e perspectivas no início doSéculo XXI". Florianópolis, Editora da UFSC, 2009.

BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro GUIMARÃES, Eduardo Nunes,"Formação Social e Económica do Triângulo Mineiro". Uberlândia, Editora da UFU,2009.

Trabalhos Publicados em Anais de Congressos

BRANDÃO, Carlos. António. Territórios e escalas espaciais: reflexões em momento decrise estrutural. XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação emPlanejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, BRASIL, 25 a 29 maio de 2009.

BRANDÃO, Carlos António. O necessário diálogo entre a economia política dodesenvolvimento e a geografia económica crítica em momento de crise estrutural docapitalismo. XIV Encontro Nacional de Economia Política, SEP, São Paulo, 09 a12/06/2009.

Organizador de Eventos e/ou Coordenador de Sessão

Além dos 4 eventos organizados no lE/Unicamp (conforme já citados, em 16/09, 21/10,04 e 18/11) para discutir a crise atual e seus prováveis impactos e perspectivas do Brasilnos aspectos produtivo, urbano-regional e social, foi organizado a seguinte Sessão Livrena ANPUR, de 25 a 29 de maio de 2009:

BRANDÃO, Carlos António (Coordenador de Sessão); Transformações recentes nasEconomias Regionais e Urbanas Brasileiras (1980-2008). XIII Encontro Nacional daAssociação Nacional de Pós-Graduação em Planejamento Urbano - ANPUR,Florianópolis, SC, de 25 a 29 de maio de 2009.

Minicursos

BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Estado, Sociedade e Territórios".Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Especialização em Planejamento doDesenvolvimento e Integração Regional". Belém, PA, UFPA, maio de 2009.

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BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Política Urbana Brasileira".Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Pós-Graduação da Universidade Federaldo Rio Grande do Norte". Natal, RN, UFRN, julho de 2009.

Conferências

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista); "Reflexões sobre a crise capitalista atual,suas repercussões no Brasil, e as possibilidades do campo crítico do planejamentoregional e urbano". XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduaçãoem Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, maio de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Experiências Nacionais e Internacionaisde Regionalização do Desenvolvimento". XII Encontro Anual de Avaliação ePlanejamento dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Estado do Rio Grandedo Sul. Lajeado, RS, Univates, de 16 a 17 de abril de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Urbanização e Política Urbana noBrasil". I Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Urbano Latino-Amerincano.Natal, RN, 11,12 e 13 de maio de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Plano Nacional de OrdenamentoTerritorial e Dinâmicas Regionais". Seminário "Amazónia e DesenvolvimentoTerritorial no Século XXI", Belém, PA, 18 e 19 de junho de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista de Abertura). "Impasses no Processo deDesenvolvimento no Brasil". XXIV Semana do Economista da UEM - A EconomiaBrasileira e a Crise Internacional. Maringá, PR, de 22 a 25 de setembro de 2009.

Conferências

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista - Aula Inaugural). "Desafios para aconstrução de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articuladano Brasil". Canoinhas, SC, 4 de fevereiro de 2010.

5) Artigos sobre as temáticas desta cátedra, individuais e com outros parceiros,serão submetidos a periódicos nacionais e internacionais.

6) Reunião Final das Cátedras IPEA para Desenvolvimento - Agosto de 2010

Discussão dos resultados finais, intercâmbio de experiências e avaliação crítica dasCátedras IPEA

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Considerações Finais

Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" desenvolveu, durante mais de um ano,

diversas atividades e iniciativas que procuraram não apenas resgatar e valorizar o

pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas contribuições

instigantes do original e independente autor que foi Ignácio Rangel, mas, sobretudo

buscou construir espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que

pudessem contribuir para a discussão de orientações de políticas públicas

comprometidas com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras.

Buscou-se investigar, sistematizar e disseminar conhecimentos, implantar

disciplinas, promover diversas atividades curriculares e extracurriculares, desenvolver e

divulgar trabalhos académicos, organizar eventos, fortalecer a articulação

interinstitucional em rede das universidades públicas brasileiras, sobretudo na

construção coletiva de uma visão estratégica para o desenvolvimento brasileiro.

Esta proposta buscou, tendo por base o "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA",

contribuir para a discussão da necessidade de enfrentamento de uma das principais

dimensões dessas heterogeneidades estruturais brasileiras: as suas persistentes

desigualdades regionais. Procurou-se refletir sobre a formulação de uma visão

estratégica que possa estruturar políticas públicas que logrem constituir mecanismos de

promoção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada

no Brasil.

As atividades desenvolvidas tiveram impactos sobre centenas de pessoas: alunos

de graduação e pós-graduação; pesquisadores e professores na Unicamp e em diversas

outras audiências e participantes em várias regiões brasileiras.

Mesmo com o término formal da Cátedra em 2010, suas atividades abriram um

espaço permanente, na universidade e na sociedade, de diálogo sobre a obra de Ignácio

Rangel e sobre a proposição e o debate de orientações de possíveis políticas públicas,

orientadas por sua ousadia e originalidade.

i ;

Page 16: Relatorio final brandão

ANEXO

l !

Page 17: Relatorio final brandão

UIMICAMP

Universidade Estadual de CampinasInstituto de EconomiaCurso de Graduação em EconomiaDisciplina: CE 523 - Teorias do Desenvolvimento(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)Segundo Semestre de 2009Prof. Carlos António Brandão ([email protected])

Ementa:

Formação e evolução do pensamento crítico latinoamericano. A chamada Escola deCampinas. O diálogo de Ignácio Rangel com os principais intérpretes do capitalismo edo Brasil. As leituras da realidade e as complementaridades entre os principaisintérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki) e os grandesintérpretes do Brasil (Celso Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre eSérgio Buarque de Holanda). A originalidade do pensamento de Ignácio Rangel. Osdesafios da agenda crítica de pesquisas frente à crise internacional.

l - O pensamento crítico latinoamericano: análise histórica das estruturas.

BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o cicloideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004.

BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio deJaneiro, Record.

PINTO, Aníbal (1976). Heterogeneidade estrutural e modelo de desenvolvimentorecente. In: SERRA, José (coord.) (1976). América Latina: ensaios de interpretaçãoeconómica. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

PINTO, Aníbal (1982). Estilos de desenvolvimento e realidade latino-americana Revistade Economia Política (2)1, N.5, jan./mar. (http://www.rep.org.br/pdf/05-2.pdf)

PRADO JR., Caio (1960). Esboço dos fundamentos da teoria económica. São Paulo,Brasiliense.

PRADO JR., Caio (1968). História e desenvolvimento. São Paulo, Brasiliense.

PREBISCH, Raul (1949). O desenvolvimento da América Latina e alguns de seusproblemas principais. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos depensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record, v.l.

RODRÍGUEZ, Octavio (1981). Teoria do subdesenvolvimento da CEPAL. Rio deJaneiro, Forense Universitária.

RODRÍGUEZ, Octavio (2009). O estruturalismo latino-americano. Rio de Janeiro,Civilização Brasileira/CEP AL.

Page 18: Relatorio final brandão

SUNKEL, Octavio e PAZ, Pedro (1974). Os conceitos e desenvolvimento esubdesenvolvimento. São Paulo, Difel.

2 - Origens e Fundamentos do Pensamento da Escola de Campinas

BELLUZZO, Luis G. (2002). O compromisso entre teoria económica e políticaeconómica. Economia Aplicada, 6(2): 429-440.

FURTADO, Celso (1969). Desenvolvimento e estagnação na América Latina: umenfoque estruturalista. In: BIANCHI, Andres et ai. (1969). America Latina:ensayos de interpretacion económica. Santiago de Chile: Editora Universitária.

SERRA, José (1976). América Latina: ensaios de interpretação económica. Rio deJaneiro, Paz e Terra.

TAVARES, Maria da Conceição (1975). Distribuição de renda, acumulação e padrõesde industrialização: um ensaio preliminar. In: TOLIPAN, Ricardo e TINELLI,Arthur C. (orgs.). (1975). A controvérsia sobre distribuição de renda edesenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar.

TAVARES, Maria da Conceição (1981). Problemas de industrializacion avanzada encapitalismos tardios y periféricos. Economia da América Latina n. 10, CIDE,México.

TAVARES, Maria da Conceição e SERRA, José (1971). Além da estagnação. In:TAVARES, Maria da Conceição (1972). Da substituição de importações aocapitalismo financeiro. Rio de Janeiro, Zahar. Também disponível emBIELSCHOWSKY (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio deJaneiro, Record, v. l.

3 - Intérpretes do Capitalismo

KALECKI, Michal (1933/71). Crescimento e ciclo das economias capitalistas. SãoPaulo, Hucitec, 1977.

KALECKI, Michal (1954). Teoria da dinâmica económica: ensaio sobre as mudançascíclicas e a longo prazo da economia capitalista. São Paulo, Abril Cultural, 1983.

KEYNES, John M. (1936). Teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro. São Paulo,Abril Cultural, 1983.

MARX, Karl (1857-8). Grundrisse. Buenos Aires, Siglo Vientiuno, 1973.

MARX, Karl (1859). Contribuição à crítica da economia política. São Paulo, AbrilCultural, 1982.

MARX, Karl (1867). O capital: crítica da economia política - o processo de produçãodo capital. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 1968.

SCHUMPETER, Joseph A. (1912). Teoria do desenvolvimento económico: umaintrodução sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo económico. São Paulo, AbrilCultural, 1982.

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Page 19: Relatorio final brandão

SCHUMPETER, Joseph A. (1943). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio deJaneiro, Zahar Editores.

4 - Os Intérpretes do Capitalismo e sua influência na obra de Ignácio Rangel

Influência de Smith sobre Ignácio Rangel: o aprimoramento das forças produtivasatravés da divisão social do trabalho

SMITH, Adam (1776). A riqueza das nações. São Paulo, Abril Cultural, 1982, cap. l, 2e 3.

Influência de Marx, Keynes, Schumpeter e Kondratiev no pensamento de IgnácioRangel: contradição, instabilidade e ciclo no capitalismo

5 - A influência dos intérpretes do Brasil

BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o cicloideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004.

BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEP AL. Rio deJaneiro, Record.

BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata dodesenvolvimento, (disponível em meio magnético).

BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto ecompromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p.53 - 68, 2007.

BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto ecompromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p. 53-68.

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1936). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, JoséOlympio, 23a edição, 1991.

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1959). Visão do paraíso: os motivos edênicos dodescobrimento e da colonização do Brasil. São Paulo, Brasiliense, Publifolha, 2000.

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6 - O sistema teórico de Ignácio Rangel: originalidade e independência intelectual

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MAMIGONIAN, Armen. Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel. RevistaGeosul, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 63-71, jan./.jun. 1987.

MAMIGONIAN, Armen. Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço. RevistaGeosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez. 1999.

MONTEIRO, Maria José Cyhlar (1995). Nota sobre Ignácio Rangel e a questão agrária.Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro,Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 51-57.

19

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RANGEL, Ignácio (1956). Desenvolvimento e projeto. Revista da Faculdade deCiências Económicas da Universidade Federal de Minas Gerais, n. 9, jan./jun.

RANGEL, Ignácio (1957a). Dualidade básica da economia brasileira. Rio de Janeiro,Textos Brasileiros de Economia.

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RANGEL, Ignácio (1986). Economia: milagre e anti-milagre. Rio de Janeiro, JorgeZahar Editor.

RANGEL, Ignácio (1987). Economia brasileira contemporânea. Campinas, Bienal.

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RANGEL, Ignácio (1989b). Recursos ociosos e ciclo económico: alternativas para acrise brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 9, n. l, p. 21-30.

RANGEL, Ignácio (1990). Introdução ao desenvolvimento económico brasileiro.Campinas, Bienal.

RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio deJaneiro, Contraponto, 2 v.

RIBEIRO, Sylvio Wanick (1995). Ignácio de Mourão Rangel em São Luís. Archétypon.Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, UniversidadeCândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 59-72.

RODRIGUES, Fabiana de Cássia (2005). O papel da questão agrária nodesenvolvimento do capitalismo nacional, entre 1950 e 1964, em Caio Prado Jr.,

21

Page 23: Relatorio final brandão

Celso Furtado, Ignácio Rangel e autores pecebistas. Campinas, lE/Unicamp.(dissertação de mestrado).

SILVEIRA, Márcio Rogério (2003). A importância geoeconômica das estradas de ferrono Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente, UNESP.

SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância geoeconômica das estradas de ferro noBrasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente: UNESP, 2003.

SOARES, Paulo Tarso P. L. (1995). A grande obra de Ignácio Rangel. Archétypon.Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, UniversidadeCândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp.1-11.

7 - O pensamento de Ignácio Rangel: desafios para examinar a crise atual

AKB (2008). Dossiê da crise. Associação Keynesiana Brasileira. Porto Alegre, UFRGS.(www.ppge.ufrgs.br/akb).

BARBOSA FILHO, Nelson e BIELSCHOWSKY, Ricardo (2008). Por uma estratégianacional de desenvolvimento: macroeconomia pró-crecimento e dinâmica deconsumo de massa e da inovação. Brasília, (mimeo).

BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos (1989). De volta ao capital mercantil. In: MariaAngela Dincao (1989). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Jr. São Paulo,Brasiliense.

LESSA, Carlos & DAIN, Sulamis (1980). Capitalismo associado: algumas referênciaspara o tema Estado e desenvolvimento. In: BELLUZZO, Luiz G. & COUTINHO,Renata (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. SãoPaulo, Brasiliense.

LESSA, Carlos (1981). A crise urbana e o circuito imobiliário. Salvador, (entrevistamimeo.).

LESSA, Carlos (1985). Acumulação oligárquica e formação das metrópoles.Pensamiento Iberoamericano - Revista de Economia Política n. 7. Madrid, p. 214-216, enero/junio.

LESSA, Carlos e DAIN, Sulamis (1980). "Capitalismo associado: algumas referênciaspara o tema Estado e desenvolvimento". In: BELLUZZO, L.G. & COUTINHO, R.(1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo,Brasiliense.

MIRANDA, José Carlos e TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Brasil: estratégiasde conglomeração". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas nodesenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes.

SEP (2008). Sociedade Brasileira de Economia Política. Primeiro dossiê de textosmarxistas sobre a crise mundial. Grupo de Pesquisa Políticas para oDesenvolvimento Humano do Programa de Estudos Pós-Graduados em EconomiaPolítica. São Paulo, (www.sep.org.br).

TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, JoséLuiz (org.) (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis,Vozes.

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Page 24: Relatorio final brandão

TAVARES, Maria da Conceição (2001). O subdesenvolvimento da periferia latino-americana: o caso do Brasil no começo do século XXI. Rio de Janeiro. (Textopreparado para o Seminário em Homenagem ao Centenário de Raul Prebisch).

TAVARES, Maria da Conceição (2006). Notas de aula sobre o desenvolvimentoeconómico brasileiro. Centro Celso Furtado, (www.centrocelsofurtado.org.br).

TAVARES, Maria da Conceição e BELLUZZO, Luiz Gonzaga de M. (2002).Desenvolvimento no Brasil: relembrando um velho debate. In: BIELSCHOWSKY,Ricardo e MUSSI, Carlos (Orgs.) (2002). Políticas para a retomada do crescimento:reflexões de economistas brasileiros. Brasília, IPEA/CEPAL.

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Page 25: Relatorio final brandão

Universidade Estadual de CampinasInstituto de EconomiaCurso de Graduação em EconomiaDisciplina: CE 653 - ECONOMIA REGIONAL E URBANA(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)Primeiro Semestre de 2009Prof. Carlos António Brandão ([email protected])

PROGRAMA

I - OBJETIVO:

Discutir a questão regional e o desenvolvimento urbano no Brasil, em uma perspectivahistórica, desde a colónia até os dias de hoje. Serão apresentadas, também, as políticasregionais e urbanas no país, com particular destaque para o que vêm sendo atualmentediscutidas e/ou implementadas.

1. INTRODUÇÃO: CONCEITOS BÁSICOS DA ECONOMIA ESPACIAL

1. l Origem da discussão espacial e conceitos básicos

1.2 O debate no pós-II Guerra

1.3 Marcos teóricos do debate regional e urbano

Bibligrafia:

BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras (Portugal), Celta.

HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. Capítulo 17.

2. A GÉNESE DA URBANIZAÇÃO E DA DINÂMICA ECONÓMICAREGIONAL DO BRASIL: DA COLÓNIA À CRISE DE 1929

2. l Economia colonial e ocupação do território

2.2 Vilas e cidades no Brasil colonial

2.3 As economias regionais exportadoras no Brasil colonial

2.4 "Complexo rural" e a unidade mercantil

2.5 As economias regionais escravistas e o complexo cafeeiro paulista

Bibliografia:CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil:

1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp.CANO, Wilson (2002). Ensaios sobre a formação regional brasileira. Campinas:

IE/UNICAMP.FURTADO, Celso (1959). Formação Económica do Brasil. São Paulo, C.E.N.

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Page 26: Relatorio final brandão

PAIM, Gilberto (1957). Industrialização e economia natural. Rio de Janeiro,ISEB/MEC.

RANGEL, Ignácio (1957). Industrialização e economia natural. Republicado emGRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e criseurbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.

RANGEL, Ignácio (1954). O desenvolvimento económico no Brasil. Reproduzido emRANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio deJaneiro, Contraponto, v.l.

3. UNIFICAÇÃO DO MERCADO NACIONAL PÓS-1930: DINÂMICAECONÓMICA E QUESTÃO REGIONAL

3.1 A integração do mercado nacional na fase de industrialização restringida edinâmica regional

3.2 Industrialização pesada e integração produtiva das economias regionais

3.3 As políticas de desenvolvimento regional

Bibliografia:

RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economiasregionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez.

RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com aCivilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANOda SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: IgnácioRangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.

CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil:1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp.

GTDN - Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Nordeste (1959). Uma Políticade Desenvolvimento Económico para o Nordeste, 2a edição, Recife, SUDENE,1967.

4. EVOLUÇÃO ECONÓMICA, URBANIZAÇÃO E REDE URBANA NOBRASIL

4.1 Industrialização e urbanização no Brasil

4.2 Integração do mercado e rede urbana brasileira

4.3 Migrações e urbanização no Brasil

Bibliografia;CANO, Wilson (1988). Questão Regional e Urbanização no Desenvolvimento

Económico pós 1930, in Anais do VI Encontro Nacional da ABEP, Olinda, 1988,vol. 2, pp. 67 a 99.

FARIA, Vilmar (1978). O processo de urbanização no Brasil: algumas notas para seuestudo e interpretação. Anais do I Encontro da Abep, pp. 89-110.

FARIA, Vilmar (1988). O processo de urbanização no Brasil e seu estudo: evolução noúltimo meio século. Anais do VI Encontro Anual da ABEP.

24

Page 27: Relatorio final brandão

FARIA, Vilmar (1991). Cinquenta anos de urbanização no Brasil: tendências eperspectivas. In Novos Estudos Cebrap, 29:98-119.

5. O DEBATE ATUAL SOBRE A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA

5.1 O processo de desconcentração económica e as estruturas produtivas regionais

5.2 Inserção externa e dinâmica regional recente: fragmentação ou especializaçãoregressiva das estruturas regionais?

Bibliografia:

BRANDÃO, Carlos (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre olocal e global. Campinas, Editora da Unicamp.

CANO, Wilson (1998). Desequilíbrios Regionais e Concentração industrial (1930-95).Campinas, Editora Unicamp. IE.

CANO, Wilson (2006) A desconcentração espacial da indústria paulista. Boletimregional - Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, Brasília,n. l, p. 18-22,2006.

DINIZ, Clélio Campolina (1993). Desenvolvimento Poligonal no Brasil: NemDesconcentração nem contínua Polarização. Nova Economia, 3(1). Belo Horizonte.

GUIMARÃES NETO, Leonardo (1992). Ciclos Económicos e Desigualdades Regionaisno Brasil. XXIV Encontro Nacional da ANPEC, pp. 480-498.

6. TENDÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA NO INICIO DOSÉCULO XXI6.1 Crise de planejamento, neoliberalismo e empresariamento urbano6.2 Estatuto da cidade6.3 Cidades médias e urbanização

Bibliografia:

HARVEY, David (1996). Do gerenciamento ao empresariamento: transformação daadministração urbana no capitalismo tardio. Espaço e Sociedade, n. 39, 1996, pp. 48a 64.

7. POLÍTICA REGIONAL E URBANA BRASILEIRA RECENTE7. l A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano7.2 A Política Nacional Desenvolvimento Regional7.3 Impactos do PAC sobre as economias regionais e urbanas no Brasil

7.4 Os Fundos Constitucionais de Finaciamento

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Page 28: Relatorio final brandão

Bibliografia:

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2005). Política Nacional deDesenvolvimento Regional. Vários textos disponíveis em www.integração.gov.br.

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2006). Boletim RegionalInformativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Disponível emwww.integracao.gov.br.

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Publicações diversas disponíveis emwww.cidades.gov.br.

Vainer, Carlos B. (2003). Utopias urbanas e desafio democrático. Revista Paranaense deDesenvolvimento, Curitiba, (105): 25-31, jul./dez.

Textos dos sites: www.estatutodacidade.org.br

8. TRANSFORMAÇÕES RECENTES NA ECONOMIA DE SÃO PAULO

Bibligrafia:

CANO, W., BRANDÃO, Carlos, MACEDO, Fernando Cézar de, MACIEL, Cláudio S.(coord.) (2007). Economia paulista: dinâmica socioeconômica entre 1980 e 2005.Campinas: Alínea, 2007

MACEDO, Fernando Cézar de; BRANDÃO, Carlos; MACIEL, Cláudio S (2006).Economia, urbanização e novas territorialidades no desenvolvimento de São Paulo.TRAVESSIA - Revista do Migrante, n° 54, jan-abr, 2006, p. 39-44.

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Page 29: Relatorio final brandão

LJNICAMP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASINSTITUTO DE ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTOECONÓMICOHO-031 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS REGIONAIS RECENTES(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)Prof. Carlos Brandão ([email protected])l "Semestre de 2009

1. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA: A reemergência dos estudos regionais.

2. MUNDIALIZACAO DO CAPITAL: Geopolítica mundial e o DesenvolvimentoRegional Desigual

Varieties of Capitalisms; uniqueness and distinctiveness

Globalização X Fronteiras Territoriais: blocos, regionalismos, localismos,...

A Persistência do Papel do Estado-Nação. O movimento contínuo de competição eexpansão dos Estados e economias nacionais.

Políticas de Desenvolvimento Regional em uma Economia Globalizada.

ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do séculoXXI. São Paulo, Boitempo.

CHESNAIS, François (org.) (2006). A finança mundializada: raízes sociais e políticas,configuração, consequências. São Paulo, Boitempo.

CHESNAIS, François (org.) (2004). A mundialização financeira: génese, custos eriscos. São Paulo, Xamã.

CHESNAIS, François, DUMÉNIL, G. LÉVY, D. e WALLERSTEIN, I. (2003). Umanova fase do capitalismo?. São Paulo, Editora Xamã.

CHESNAIS, François (1996) A mundialização do capital. São Paulo, Xamã.

FIORI, José Luís (2007). O poder global e a nova geopolítica das nações. São Paulo,Boitempo.

FIORI, José Luis (2001). Sistema mundial: império e pauperização para retomar opensamento crítico latinoamericano. In: FIORI, José Luis (2001). Polarizaçãomundial e crescimento. Petrópolis, Vozes.

FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis,Vozes.

FURTADO, Celso (1992). Brasil: a construção interrompida. Rio de Janeiro, Paz eTerra.

-

Page 30: Relatorio final brandão

FURTADO, Celso (1998). O capitalismo global. São Paulo, Paz e Terra. EspecialmenteCapítulo 3.

HARVEY, David (2008). O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo, Loyola.

HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. EspecialmenteCapítulo 17.

HOBSBAWM, Eric J. (1990). Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito erealidade. Rio de Janeiro, Paz e Terra. Especialmente Capítulo I e VI.

LIST, Georg Friedrich (1841). O sistema nacional de economia política. São Paulo,Abril Cultural, 1983. Especialmente Capítulos XIV e XV.

MAS SE Y, Doreen (1985). New directions in space. In: GREGORY, Derek and URRY,John (1985). Social relations and spatial structures. London, Macmillan.

MASSEY, Doreen (1978). In what sense a regional problem? MASSEY, Doreen(1994). Space, place and gender. Mineapolis. University of Minessota Press.

MASSEY, Doreen (2008). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio deJaneiro, Bertrand Brasil.

OHMAE, Kenichi. (1996). O fim do Estado-Nação: a ascensão das economiasregionais. Rio de Janeiro, Campus. Especialmente Capítulo 5 e 7.

PECK, Jamie and THEODORE, Nik (2007). Variegated capitalism. Progress in HumanGeography 31(6) (2007) pp. 731-772.

RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio deJaneiro, Contraponto, 2 v.

SCOTT Allen J. (2000). Economic geography: the great half-century. CambridgeJournal of Economics, 24(4): 483-504, jun.

TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luis (Orgs.). (1997). Poder e dinheiro:uma economia política da globalização. Petrópolis, Vozes.

Dossiês sobre a crise atual:

textos marxistas sobre a crise www.pucsp.br/pos/ecopol/downloads/dossie crise.pdf

textos keynesianos sobre a crise textos marxistas sobre a crise

http://www.ppge.ufrgs.br/akb/dossie-crise.pdf

3. INSUFICIÊNCIAS TEÓRICAS E NOVOS DESAFIOS

BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras, Celta Editora.

BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata dodesenvolvimento, (mimeo).

BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entreo local e o global. Campinas, Editora da Unicamp. Capítulo 2.

BRENNER, Neil (2004). New state spaces. Oxford, Oxford University Press.

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FURIO, E. Evolución y cambio en Ia economia regional. Ariel, Barcelona.1996.

HARVEY, David (1982). Limits to capital. Disponível também em espanhol.

HARVEY, David (2001). Spaces of capital: towards a criticai geography. New York,Routledge.

HIRSCHMAN, Albert O. (1958). Estratégia do desenvolvimento económico. Rio deJaneiro, Fundo de Cultura, 1961.

HUDSON, Ray (2005). Economic geographies: circuits, flows and spaces. London,Sage.

KUKLINSKY, A (1988). Desarrollo polarisado y políticas regionales: em homenaje aJacques Boudeville. México, Fondo de Cultura Económica.

MENDEZ, Ricardo (1997). Geografia económica: Ia lógica espacial dei capitalismoglobal. Barcelona, Ariel Geografia.

MYRDAL, Gunnar (1958) - Teoria económica e regiões subdesenvolvidas. São Paulo,Zahar, 1972.

PERROUX, François (1961). A economia do século XX. Lisboa.

RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economiasregionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez.

RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com aCivilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANOda SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: IgnácioRangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.

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STÕHR, Walter B. (1972). El desarrollo regional em América Latina: experiências eperspectivas. Ediciones SIAP.

TROTSKY, Leon (1930). História da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1978. Vol. l,Cap.l

4. A NOVA DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO

CASTELLS, Manuel (1999). A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra.

MASSEY, Doreen (1984). Spatial divisions of labor: social structures and thegeography of production. New York, Routledge, 1995, 2nd edition.

CANO, W. (1990). "Reestruturación internacional y repercuciones inter-regionales enlos países subdesarollados: reflexiones sobre el caso brasileno" in: MATTOS, C. A.et alii. Revolución tecnológica y reestruturación productiva. Buenos Aires,ILPES/IEV-PUC/G.E.L.

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Page 32: Relatorio final brandão

STORPER, Michel (1990), "A industrialização e a questão regional no terceiro mundo".In: VALLADARES, Licia & PRETECEILLE, Edmond (coord.), Reestruturaçãourbana: tendência e desafios, NOBEL/IUPERJ, Rio de Janeiro, pp. 120-147.

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UNI C AM P

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASINSTITUTO DE ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTOECONÓMICOHO032 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS URBANAS RECENTES(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)2° Semestre de 2009Prof. Carlos António Brandão ([email protected]) -

I - Da estrutura sem sujeito aos sujeitos sem estrutura

l. principais marcos teóricos

l. l. O paradigma da Escola de Chicago a partir da década de 1920

l .2. A Teoria dos Lugares Centrais a partir da década de 1930

1.3. As abordagens marxistas sobre a cidade a partir da década de 1970:

1.3.1. Manuel Castells e a noção de consumo coletivo: reprodução da força de trabalho,justiça social e movimentos urbanos, "aparelhos ideológicos de estado";

1.3.2. Jean Lojkine: os custos sociais da acumulação, as condições gerais da produçãoda cidade capitalista, o papel do Estado na urbanização capitalista;

1.3.3. Lefèbvre e o direito à cidade

David Harvey: a busca de um materialismo histórico e geográfico e a geografia daacumulação: diferenciais nas taxas lucro, mobilidade do capital e do trabalho; locação xinovação tecnológica; a compressão do espaço pelo tempo; estruturas espaciais noprocesso de acumulação; desenvolvimento desigual.

A Economia das cidades em Jane Jacobs (1969).

A máquina urbana de crescimento de Molotch (1976)

Topalov: os promotores imobiliários, relações capital x propriedade fundiária, aindústria da construção civil

Auge e crise dos esforços marxistas de construção de uma "teoria urbana geral"

bibliografia

Gottdiener (1997), Molotch (1976), Jacobs (1969), Harvey (1973), Castells (1972),Lipietz (1977), Lojkine (1977), Lefèbvre (1970), Massey (1984), Topalov (1974),Harvey (l989).

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II. Da coincidência Cidade = Cidadania à identidade Cidade = Mercado

1. Transformações capitalistas após o final dos anos 1970 e as novas tendênciasteóricas: do fordismo à acumulação flexível; economia urbana "pós-industrial";"desindustrialização" X espaço urbano; mudanças nas escalas (local x global):geografias corporativas e a ressurreição da localidade; a importância do capitalfmanceiro-imobiliário e a "cidade global" ou "cidade-região"; a agenda "pós-moderna";flexibilização e inovação; novos espaços produtivos; reposicionamento dos circuitosimobiliários; revitalização de áreas centrais; marketing urbano; grandes projetosurbanos; capital financeiro-imobiliário; "sociedade informacional" e o urbano; criseeconómica e fiscal na cidade e atração de investimentos: parcerias público-privadas;competição no mercado de cidades; marginalização e segregação sócio-espacial.

bibliografia

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III. Em busca de uma agenda alternativa

O estudo da dimensão territorial do processo de desenvolvimento capitalista

Espaço Urbano e Frações do Capital e conflitos de facções de classe em torno doambiente construído: Capital Mercantil e o Urbano; Capital industrial, AparelhoProdutivo e o Urbano; Capital Financeiro/Capital Imobiliário/ "Capital Fictício" e oUrbano.

O papel do capital mercantil no Brasil e as massas redundantes de capital (uma reflexãoa partir da obra de Ignácio Rangel

Acumulação ilícita e a questão urbana

A questão espacial é uma questão privilegiadamente da órbita da circulação?

Como articular o inter-regional, o inter-setorial e o inter-urbano?

Redes e Rede Urbana

Terra e o uso do Solo (rural e urbano)

Encadeamentos Intersetoriais, efeitos multiplicadores e o papel do Meio Urbano

Infra-estrutura e Espaço urbano

Grandes Projetos Urbanos

Metrópoles

Insurgência e novos Espaços da Esperança, Movimentos Sociais Urbanos econflitualidade territorial

x

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IV. Variedades de Padrões de Urbanização

Urbanização Europeia

Urbanização Latinoamericana (México, Brasil e Argentina)

Urbanização Norteamericana

Urbanização Asiática

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Universidade Estadual de CampinasInstituto de EconomiaMestrado em Desenvolvimento Económico, Espaço e Meio AmbienteDisciplina: HO030 - Política Económica e Desenvolvimento UrbanoPrimeiro Semestre de 2010Prof. Carlos António Brandão ([email protected])

1. Introdução à questão urbana.

* apresentação

* O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nassociedades capitalistas e no Brasil: uma revisão teórica

Bibliografia

Vainer (2003); Park (1916); Gottdiener (1997), cap. 2 e 3; Faria (1978); Jacobs (1969);Castells (1972); Harvey (1973).

2. A emergência da questão urbana no Brasil. O desafio da periodização.

* Economia natural e "complexo rural"

* Os primórdios da urbanização brasileira

* Evolução da rede de cidades e consolidação da economia capitalista

* Industrialização restringida e o processo de urbanização (1933-1961):urbanização, mercado de trabalho e migrações

Bibliografia

Cano (1989), Faria (1991), Geiger (1963), Freyre (1935), Rangel (1957 e 1954); Paim(1957); Buarque de Holanda (1983), Singer (1968 e 1979), Santos (1996), Santos(1999).

3. A urbanização pós-60

* Padrões regionais de urbanização na industrialização pesada (1962-1985)

• Intensificação da urbanização

• Diversificação do setor terciário

• A intervenção pública no espaço urbano e a consolidação dos capitaisimobiliários

* Urbanização concentrada e metropolização a experiência brasileira nos anos 70

• as iniciativas estaduais, a intervenção federal e a criação das 9 regiõesmetropolitanas

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Bibliografia

Kowarick (1981), IBGE (1988), Oliveira (1982), Azevedo (1981), Azevedo e Andrade(1982), Bolafi (1979), Maricato (1987), Valladares (1980), Reis Filho (1968), Ribeiro(1995), Schmidt (1983).

4. A fase de transição do desenvolvimentismo à crise do estado brasileiro

4 a Constituição federal de 1988 e alteração do pacto federativo: novas atribuiçõesde estados e municípios

* a nova realidade das metrópoles pós-80

* o modelo de gestão e a estrutura federativa: adequação e desempenho

* o processo de interiorização do desenvolvimento

* desconcentração regional: as metrópoles e centros urbanos na periferia nacional

Bibliografia

Becker e Egler (1992), Cano (1992), Fiori (1994), Azevedo e Andrade (1982), Martine(1995), Martine (1990), Negri, Gonçalves e Cano (1988), Valladares e Preteceille(1990).

5. O estágio atual: efeitos da crise do estado sobre as metrópoles e demaismunicípios

4 a crise do estado, o colapso do modelo centralizado de planejamento efinanciamento do desenvolvimento urbano: impasses político-institucionais efinanceiros

• a crise da política habitacional

* reestruturação industrial e a nova configuração dos espaços urbanos

• tendência à "dissolução" da metrópole

• estrutura ocupacional e novas funções urbanas dos centros nãometropolitanos

• efeitos da "guerra fiscal" ou novos padrões regionais de urbanização

• novos padrões de incorporação imobiliária

Bibliografia

Azevedo (1996), Ribeiro (1996), Maricato (2001).

6. Tendências da urbanização brasileira no inicio do século XXI

* globalização, reforma do estado e funcionamento dos mercados de terra

* renda, pobreza e precarização do trabalho urbano: "o urbano no Brasil hoje(ainda) são as classes médias"?

* a metrópole mundial

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4 as novas territorialidades

* consórcios, agências, fóruns

4 Estatuto das Cidades

* fragmentação, globalização, exclusão: os desafios da reforma urbana

4 "via local", meio-ambiente, infra-estrutura, a agenda da sustentabilidade,participação e "economia popular urbana"

Bibliografia

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