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0 FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA SAULO YURI OLIVEIRA SANTOS RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA III INICIAÇÃO AO FUTSAL

Relatorio final de estagio saulo

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Page 1: Relatorio final de estagio saulo

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE

EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

SAULO YURI OLIVEIRA SANTOS

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA III

INICIAÇÃO AO FUTSAL

ARACAJU2013

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SAULO YURI OLIVEIRA SANTOS

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA III

INICIAÇÃO AO FUTSAL

ARACAJU2013

Relatório apresentado a Faculdade Estácio de Sergipe como um dos pré-requisitos de conclusão de Curso de Licenciatura em Educação Física.

Orientadora: Profª Msc: Rosa Luciana Prado

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SAULO YURI OLIVEIRA SANTOS

INICIAÇÃO AO FUTSAL

Aprovada em ___/____/______

BANCA EXAMINADORA

Profª Msc. Rosa Luciana PradoFaculdade Estácio FaSe

Prof°Msc. Faculdade Estácio FaSe

Relatório apresentado à Comissão Julgadora da Faculdade Estácio de Sergipe como um dos pré-requisitos de conclusão do Curso de Licenciatura em Educação Física..

Orientadora: Msc Rosa Luciana Prado

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INICIAÇÃO AO FUTSAL

SAULO YURI OLIVEIRA SANTOS

INICIAÇÃO AO FUTSAL

RESUMO

Este trabalho consiste na elaboração do Relatório Final do Estágio

Supervisionado em Educação Física III, realizado como parte integrante e conclusiva

do curso de Educação Física dos Ensinos em projetos pela Faculdade Estácio de

Sergipe.

O período do estágio foi compreendido em um pouco mais de quatro meses,

onde este foi realizado no colégio Instituto Dom Fernando Gomes na qual a sua

clientela foi compreendida em alunos de 12 a 17 anos, tendo como conteúdos

escolhidos os fundamentos e táticas da modalidade futsal.

O objetivo geral do projeto é proporcionar aos estudantes a prática do futsal,

de forma recreativa e competitiva. o método escolhido foi o parcial que é aquele que

consiste no ensino por partes. Como resultados pode-se concluir que a vivencia de

tudo que foi proposto foi realizado pelos alunos e com isso houve a melhora no

desenvolvimento das habilidades táticas e fundamentais do futsal, o que foi uma

grande contribuição para a escola e para equipe de futsal que alcançaram um nível

maior do que o anteriormente ao estágio.

E a conclusão aborda tudo o que foi ocasionado com o estágio, que com

base nas intervenções e no que o estágio proporciona pode-se afirma que foi de

extrema importância a participação em um estágio onde foram encontradas algumas

dificuldades na qual encontraremos no dia a dia quando formos professores

principais em alguma escola, projeto social ou projeto escolar.

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SUMÁRIO

RESUMO...................................................................................................................03

SUMÁRIO..................................................................................................................04

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05

2.REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................06

2.1 Políticas públicas no sistema educacional brasileiro (gestão escolar @ projetos

sociais).......................................................................................................................06

2.2 A Educação Física e o esporte: entraves e perspectivas no combate aos

problemas sociais........................................................................................................11

2.3 Projeto de Iniciação Ao Futsal...............................................................................17

2.4 Relatórios Mensais................................................................................................18

3. MATERIAS E MÉTODO..........................................................................................19

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................20

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................21

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.............................................................................22

ANEXOS................................................................................................................... .24

ANEXO 1.................................................................................................................. .25

ANEXO 2.................................................................................................................. .27

ANEXO 3.................................................................................................................. .30

ANEXO 4.................................................................................................................. .32

ANEXO 5.................................................................................................................. .34

ANEXO 6.....................................................................................................................37

ANEXO 7.....................................................................................................................39

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1. INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado III ocasiona a ambientação real para o futuro

profissional em Educação Física, levando-o a conhecer o funcionamento desse

contexto ou pelo menos vislumbrar tais aspectos do meio no qual se torna

coparticipante, e que mais tarde será o participante e mediador das práticas

educacionais como professor licenciado. Para tanto, é de suma importância predizer

que o programa da disciplina de Prática de Ensino de Estágio Supervisionado em

Educação Física III da Universidade Estácio de Sergipe objetiva em primeiro lugar a

inserção dos acadêmicos do 6º período do Curso de Licenciatura em Educação

Física ao contexto escolar na condição de docentes, a fim de que continuem a

constatar a realidade do futuro local de trabalho, compreendam a importância do

estágio à sua formação acadêmica, refletindo e analisando suas práticas

pedagógicas em seu ritmo, e acrescentando a si as experiências vivenciadas em

sala de aula, e analisando sem pressa alguns aspectos metodológicos aplicados no

ensino da Educação Física, em particular, sobre as práticas esportivas, saúde

corporal, e trazendo para as suas aulas novas possibilidades de ensino.

O período do estágio foi compreendido em um pouco mais de quatro meses,

onde este foi realizado no colégio Instituto Dom Fernando Gomes na qual a sua

clientela foi compreendida em alunos de 12 a 17 anos, os conteúdos escolhidos

foram os fundamentos e táticas da modalidade futsal e o método escolhido foi o

parcial que é aquele que consiste no ensino por partes. Utiliza-se da repetição da

série de exercícios dirigidos ao domínio das técnicas, consideradas como elementos

básicos para a prática do jogo, para se obter êxito na ação.  Os professores

dedicam-se ao treinamento das técnicas, procurando a performance do campeão,

objetivando a perfeição do gesto. 

O relatório final do estagio III esta dividido conforme o previsto com

referencial teórico, materiais e métodos, resultados e considerações.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Políticas públicas no sistema educacional brasileiro (gestão escolar <

projetos sociais)

Atualmente percebe-se a importância de relacionar o papel do Estado com

os da sociedade civil e do setor privado, no sentido de verificar como estão sendo

desenvolvidos os projetos ligados à atuação conjunta dessas três esferas, que

tenham como objetivo elevar o nível de escolarização da população, aumentar sua

qualificação profissional e assim realizar a integração social dos cidadãos por meio

do ingresso no mercado de trabalho, mostrando que esta relação pode contribuir

com a diminuição da desigualdade social (Bobbio 2000).

Nesta perspectiva, é feito um levantamento das principais políticas públicas,

enfocando as educacionais propostas no Governo Lula e como essas políticas estão

sendo implantadas com parceiras. Para abordar o tema políticas públicas, é

importante fazer a distinção entre os termos política e políticas públicas. Bobbio

(2000) define política como sendo o termo utilizado para designar a esfera das

ações que faz alguma referência direta ou indireta à conquista e ao exercício do

poder último em uma comunidade de indivíduos sobre o mesmo território.

Para esse autor, entretanto, no âmbito da política não se pode prescindir da

individualização das relações de poder3 em que cada sociedade se estabelece entre

indivíduos e entre grupos, ou seja, a relação política e sociedade dependem de um

contexto. E as políticas públicas são as ações ou diretrizes tomadas que tem o

objetivo de resolver problemas relacionados à sociedade como um todo. Já o termo

política está associado ao processo de disputa por cargos públicos e negociação de

interesses na sociedade e, o termo política pública, como conceituado acima, está

relacionado ás implementações de ações governamentais específicas, em diversas

áreas como: saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, redução de pobreza,

dentre outras. No Brasil, diferentemente de outros países estes dois termos estão

fortemente ligados e um não pode ser entendido completamente sem o outro.

Bobbio (2000) percebe-se que existe também uma confusão entre os termos

política púbica e política social. No primeiro caso são as políticas desenvolvidas pelo

Estado, no segundo caso, não se restringe apenas as políticas desenvolvidas pelo

Estado, mas também as desenvolvidas pela sociedade civil, instituições privadas,

dentre outras, mas sempre seguindo as diretrizes do governo. A sociedade civil é o

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conjunto das organizações e instituições não governamentais e voluntárias, que

formam a base de uma sociedade.

Existem vários exemplos de sociedade civil, que se diferenciam no seu

modelo de organização e objeto, tais como: instituições de caridade, organizações

não governamentais, grupos comunitários, organizações femininas, organizações

religiosas, associações profissionais, sindicatos, grupos de autoajuda; movimentos

sociais, associações comerciais e grupos ativistas. (Oliveira 2008).

Foi com o Governo de Fernando Henrique Cardoso, que começa a participação da

sociedade civil na nossa história, bem como o incentivo de parcerias desta com o

Estado. Oliveira (2008) afirma que o presidente Fernando Henrique Cardoso e a Sra.

Ruth Cardoso trazem para dentro do Governo algo novo que é o duplo

reconhecimento dos limites do Estado e da importância da contribuição das

organizações da sociedade civil para uma estratégia eficaz de desenvolvimento

social.

De acordo com Cardoso (2006) de maneira geral, nos países periféricos a

sociedade civil emergiu no momento em que começou a liberação nos processos de

abertura política, desempenhando um importante papel impulsionando a abertura e

aprofundando a transição do regime autoritário para a democracia. Portanto, a

reemergênia da sociedade civil tem ocupado um importante espaço na discussão

social e política, sendo que esta tem um papel fundamental na democracia,

contribuindo para a existência de uma cidadania mais consciente e melhor

informada, principalmente na atual sociedade da informação.

Para Cardoso (2006) as Organizações Não Governamentais (ONG´s) ou

outras instituições da sociedade civil existem, atuam e são indispensáveis porque

expressam as diferenças de interesse dos grupos, a diversidade de pontos de vistas

e os conflitos entre ele.

Nesta perspectiva estas instituições não devem ser vistas como opositoras

ao Estado, mas parceiras. Assim já afirmava Campilongo apud Marx (2006),

“enquanto no século XIX, na perspectiva do liberalismo clássico, havia uma nítida

separação entre o Estado e a sociedade civil, no século XX esta linha divisória

deixou de ser tão nítida" (Cardoso 2006).

Atualmente o setor privado, o Estado e a sociedade civil, aqui representando

pelo terceiro setor, têm buscado formar parcerias onde cada um pode fazer o melhor

para que a sociedade tenha uma qualidade de vida melhor em um determinado setor

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ou segmento, como por exemplo, destacamos o programa Projovem (Programa

Nacional de Inclusão de jovens), que para sua realização são firmadas parcerias

entre o governo Federal, o Estadual e as organizações do terceiro setor. Dentre

quatro classificações, neste trabalho, o Projovem Urbano, que é uma política pública

relacionada com a educação e que é destinada a jovens de 18 a 29 anos e que

sejam alfabetizados. O ProJovem Urbano é uma reformulação do atual ProJovem,

criado em 2005, e teve como objetivo elevar o grau de escolaridade visando à

conclusão do ensino fundamental, qualificação profissional e o desenvolvimento de

ações comunitárias e exercício da cidadania. Este programa será estendido às

unidades prisionais ou de internação de adolescentes em conflito com a lei.

Nessas parcerias a principal responsabilidade do Estado é trazer o marcos

regulatório, a legitimidade democrática, a sociedade civil a eficiência e a função do

mercado é contribuir com o financiamento (AGUIAR 2012).

As políticas públicas são fundamentais para as sociedades, dentre outros

motivos, apresentamos: apoiar e assegurar a estabilidade econômica, minimizar a

pobreza, evitar a exclusão social e fomentar a igualdade social. Dentre várias

políticas públicas do Governo Lula, destaca-se o Programa de Aceleração do

Crescimento Econômico – PAC, onde estão incluídos diversos programas de política

econômica, lançado em 28 de janeiro de 2007, prevendo investimento de

Quinhentos de três bilhões de reais, tendo como objetivo principal a infra-estrutura,

como rodovias e portos, e a infra-estrutura social como habitação, saneamento e

transporte. A meta é fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça em torno de

5% ao ano (AGUIAR 2012).

Embora de extrema importância, as políticas públicas não conseguem

sozinha, resolver todos os problemas de uma sociedade, são necessárias outras

ações como, por exemplo, a reforma tributária e as políticas educacionais, bem

como programas desenvolvidos pela sociedade civil, como a fundação da

Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira/ASMOCONP em Fortaleza que

através de mobilizações populares e de diversas parcerias a Associação de

Moradores foi aos poucos construindo o bairro. Atualmente o bairro Palmeira está

urbanizado e habitável, com água potável, energia elétrica e junto com o governo de

Estado implantou a rede de esgoto sanitário. Em 1998 a ASMOCONP criou o Banco

Palmas e implantou uma rede de solidariedade entre produtores e consumidores,

com o objetivo de garantir micro-créditos para produção e o consumo local, a juros

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muito baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou

fiador (AGUIAR 2012).

Segundo Aguiar (2012) a gestão do banco é feita localmente pela própria

ASMOCONP e seu quadro de pessoal é majoritariamente voluntário. Em 2003 foi

criado o Instituto Banco Palmas uma organização da sociedade civil, sem fins

lucrativos, criado a partir da experiência da Associação dos Moradores do Conjunto

Palmeira, com o objetivo de fazer a gestão do conhecimento e difusão das práticas

de Economia Solidária do Banco Palmas10. Esta ação fez com que diminuísse os

índices de pobreza do local, pois houve um aumento na renda familiar devido à

oportunidade de empregos criados.

Benconi (2006) sempre que se ouvi falar em diminuir as desigualdades

sociais e reduzir índices de pobreza e a primeira saída é a educação, sendo esta

unicamente responsável pelo desenvolvimento de um país. Assim, a educação no

Brasil sempre foi prioridade nos discursos políticos, mas o que se percebe é uma

grande distância entre a intenção e a ação, sendo a educação brasileira marcada

pela exclusão e pela falta de políticas educacionais de continuidade.

De acordo com Benconi (2006) não dá mais para esperar, ou o Brasil coloca

a educação no topo das prioridades ou estará condenado ao subdesenvolvimento,

também indica os grandes problemas da educação como a exclusão e a evasão

escolar, onde de cada 100 alunos que entram na 1ª série, apenas 47 concluem a 8ª

série na idade certa, 14 terminam o ensino médio e só 11 conseguem ingressar no

ensino superior.

Estes dados indicam um problema social do Estado e da sociedade Civil: o

abandono e a ausência de políticas públicas que consigam resolver esse problema,

principalmente nas camadas mais simples, que devem ser enfrentados juntos, o

Estado através de políticas públicas concretas e que tenham continuidade e, a

sociedade civil com iniciativas locais e regionais e se organizando para cobrar do

poder público o cumprimento da legislação relativa aos direitos da criança e do

adolescente como o ensino fundamental gratuito e obrigatório Benconi (2006).

Tavares e Pazello (2006) argumentam que o principal problema educacional

no Brasil é o de manter os pobres na escola. Os principais motivos que contribuem

com a evasão escolar são: situação econômica familiar; falta de vagas nas escolas;

gravidez precoce; distância da escola; problemas de relacionamento entre

professores e alunos; falta de interesse e de incentivo dos pais e da própria escola.

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Para as autoras as crianças pertencentes a famílias pobres, abandonam a

escola mais cedo, tornando-se, no futuro, adultos com baixo nível de escolaridade;

isso promove dois efeitos: o nível de renda auferido por esses indivíduos será menor

do que se tivessem estudado mais e, portanto, eles continuarão pobres.

Autores como Bencini e Minani (2006) e Bobbio (2000), creditam que a educação

pode quebrar o ciclo da pobreza, que a riqueza de um país depende, dentre outros

fatores, de sua produtividade da capacitação de sua mão de obra, portanto de

pessoas instruídas, ou seja, o país precisa ter uma taxa de escolaridade alta, por

isso a importância dos programas educacionais de curto, médio e longo prazo.

Para (Costa 2005 p. 25).

 As Políticas Públicas de Educação e o movimento contemporâneo de

inclusão escolar no Brasil pressupõem que a educação é um direito de

todos os indivíduos, com ou sem deficiência, contribuindo para a

possibilidade de escolas democráticas e uma sociedade justa e humana.

Para tal, se faz necessário um projeto nacional de desenvolvimento

educacional que se volte, sobretudo, para a organização das escolas e para

o atendimento à demanda de seus profissionais por formação inicial e

continuada para o atendimento da diversidade humana e de aprendizagem

dos alunos, considerando suas características individuais, ritmos singulares

de aprendizagem e de desenvolvimento social, cognitivo, sensorial e físico.

Devendo, para isso, as escolas contemplarem, em seus projetos

pedagógicos, o atendimento a essa diversidade, atentando para, dentre

outros aspectos, a superação das barreiras arquitetônicas, atitudinais,

pedagógicas e à aprendizagem, presentes no cotidiano escolar e da

dicotomia ainda existente entre escolas comuns e especiais.

Segundo Sander (2005) a Gestão Escolar ainda apresenta uma tendência

tradicional, estruturada de forma hierárquica, resquícios ainda do Positivismo, de

Comte, de acordo com, que valoriza a ordem e a manutenção do status quo, em

detrimento de uma educação para a liberdade, a criatividade, a autonomia e a

cidadania.Diante da realidade dos educadores, que estão vinculados ao sistema de

ensino, pôde ser observado que os mesmos não possuem uma compreensão clara

de como ocorre a Gestão Escolar. Cabe salientar que essa fragilidade é também

decorrente de sua formação inicial e continuada, percebendo-se que há uma

preocupação maior com questões relacionadas à especificidade da área de atuação

de cadaprofissional, do que a concepções e saberes que fundamentam osfazeres

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dos educadores.De modo geral, alguns profissionais apresentaram uma idéia de

Gestão voltada somente para assuntos administrativos da escola, ou somente ao

envolvimento nas reuniões pedagógicas, não se considerando, desse modo, sujeitos

desse processo. Uma das escolas apresentou um significativo avanço no que se

referia à participação coletiva no processo de Gestão. Esse avanço está

caracterizado pela mobilização, segundo a diretora, em busca do envolvimento dos

diferentes segmentos escolares.

No que concerne às Políticas Públicas, não foi possível identificá-las, de

forma mais elaborada, no discurso dos envolvidos, embora suas ações se

pautassem pelas mesmas. Somente na análise documental realizada, conseguimos

verificar algumas Políticas Públicas, consideradas norteadoras da Educação

Nacional.Constatamos que, enquanto a escola “B” possuía, no início do seu

funcionamento, um caráter assistencialista, objetivando somente o cuidar, a escola

“A” caracterizou-se por seu cunho pedagógico (SANDER 2005).

De acordo com Sander (2005) essas políticas são, muitas vezes, entendidas

como normas a serem implementadas na escola, descaracterizando seu principal

objetivo, que seria a de atender às necessidades da mesma, pelo fato de que as

realidades locais são obrigadas a se adequarem às Políticas Públicas Nacionais,

caracterizando-se em orientações verticais por parte do Governo. Significando que,

geralmente, o que é proposto para a realidade escolar vem de orientações maiores,

e não a partir da compreensão do seu próprio contexto local, no sentido de buscar

possíveis soluções para suas adversidades.

Dentro dessa perspectiva, entendemos que essas ações educativas teriam

maiores resultados se fossem ressignificadas, e poderiam, dessa forma, avançar na

busca de novas alternativas para a educação, dentro de um contexto de Gestão

Democrática, através de um viés de participação concreta de todos os segmentos da

comunidade escolar Sander (2005).

2.2 A Educação Física e o esporte: entraves e perspectivas no combate aos

problemas sociais

Segundo (ALBUQUERQUE, 2009) Atualmente existem muitos

questionamentos sobre as dificuldades com as quais os professores e alunos se

deparam nas aulas de Educação Física na escola. Por esse motivo, foram

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levantados pelo autor alguns dos problemas mais frequentes relacionados à prática

dessa disciplina no Ensino Fundamental e Médio. O desenvolvimento desse tema

esta incluindo em uma reflexão sobre a visão dos alunos em relação à disciplina

Educação Física e seus professores, sempre com a preocupação de compreender

quais os principais obstáculos existentes nas aulas.

Umas das principais dificuldades relacionadas à prática da Educação Física

na escola é a auto-exclusão de alunas do Ensino Médio. Albuquerque (2009 p.1

apud Andrade & Devide) realizaram um estudo com alunas do Ensino Médio que

participavam das aulas de Educação Física. Os autores chegaram a uma conclusão

de que muitos motivos podem contribuir para a auto-exclusão de alunas nas aulas

de Educação Física, como: Ambiente físico inadequado (quadras pequenas e sem

vestiários); Aulas frequentemente repetitivas e desorganizadas; Falta de habilidades

e desprazer com os esportes oferecidos; Brutalidade masculina; Professor de

Educação Física que não participa das aulas; Desigualdade de habilidades e

gênero; Exclusão dos menos hábeis; Preferência da bola sempre para os meninos.

Os autores, então, sugeriram que as alunas elaborassem ideias para a

melhoria das aulas, voltados para a participação dos alunos nas atividades de forma

mais ativa, expressando suas sugestões e desconstruindo os estereótipos de gênero

presentes até então. Algumas das ideias foram: Atividades mais diversificadas:

aquecimento, ginástica, alongamento, dança, atletismo, aulas teóricas, natação,

jogos de mesa, corridas e abdominal; Melhorias na estrutura física geral da escola:

material e bebedouro; Aulas mais organizadas, animadas e interessantes; Melhorias

na participação e interesse dos professores para ensinar, prática didático-

pedagógica, planejamento e conteúdo.

De acordo com Albuquerque (2009 p.1 apud Andrade & Devide) os

resultados da pesquisa apontam para a importância e a necessidade de

transformação da realidade apresentada, levando o professor a proporcionar

mudanças que levem de um lugar para outro à construção social das igualdades de

gênero, resgatando e juntando os grupos auto excluídos.

Em varias escolas, a disciplina Educação Física do ensino fundamental e

médio tem como principal conteúdo o esporte. Albuquerque (2009 p.1 apud

Marzinek) relatou que as modalidades mais trabalhadas nas aulas são: futebol,

voleibol, basquetebol e handebol, sendo eles na maioria das vezes os mais

adorados entre os alunos do Ensino Fundamental e Médio. Além disso, Albuquerque

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(2009 p.1 apud Facco) observou, assim como Albuquerque (2009 p.1 apud Betti)

que esses esportes, além de serem os conteúdos mais vistos nas escolas, são

também os de preferencia dos alunos, desde a 5ª série do ensino fundamental até a

1ª série do ensino médio.

Apesar do gosto dos alunos pelas práticas citadas, acredita-se ser de grande

importância que os alunos possam ter oportunidades de conhecer outros conteúdos,

podendo até mesmo vivenciar práticas esportivas ainda pouco difundidas na nossa

cultura, como por exemplo, o baseball (ALBUQUERQUE, 2009).

Albuquerque (2009 p.1 apud Rangel-Betti) faz menção de que os currículos

das faculdades de Educação Física incluem disciplinas como a dança, capoeira,

judô, atividades expressivas, ginástica, folclore, entre outros, sendo de não

compreensão as razões de nenhum desenvolvimento de utilização destes

conteúdos.

Percebe-se que a falta de diversificação pode fazer com que aconteça um

retardo no desenvolvimento, quando Albuquerque (2009 p.1 apud Kunz) afirma que

“sentidos tais como o expressivo, o criativo e o comunicativo, que se manifestam em

outras atividades de movimento, não são explorados quando o conteúdo escolar é

apenas esportivo” e que "a transformação didática dos esportes visa, especialmente,

a que a totalidade dos alunos possa participar, em igualdade de condições, com

prazer e com sucesso, na realização destes esportes". O esporte é uma

manifestação de relevância da cultura corporal, sendo que não pode ser alcançado

ou atingido o constrangimento deste conteúdo aos alunos. Então, a preocupação

deve ser com o jeito com que ele é trabalhado nas aulas. Portanto, nesse cenário,

falta expor ideias para que os procedimentos didáticos sejam melhorados.

Segundo (ALBUQUERQUE, 2009) uma das situações que explicaria a

pouca quantidade de atividades desenvolvidas no meio escolar, seria a de que

muitos educandos por insegurança e/ou acomodação, tendem a planejar conteúdos

que mais dominam, sendo normalmente algum desporto. O conceito passado de que

o professor de Educação Física é um atleta, faz com que este se sinta incomodado

para falar que não sabe executar os diversos aspectos procedimentais da disciplina.

Sendo assim, quando os alunos pedem algo novo, na maioria das vezes o professor

cria entraves para a sua realização.

Albuquerque (2009 p.1 apud Alves) expõe vários fatores que desestimulam

os alunos à prática de Educação Física, como os métodos aplicados pelos

Page 15: Relatorio final de estagio saulo

14

professores que são inadequados, conteúdos que não fornecem a aprendizagem,

relacionamento professor-aluno não adequado, postura sem interesse do educador,

falta de coordenação de área, orientação, supervisão ou direção da escola e a

ausência de explicação sobre o verdadeiro papel da Educação Física no contexto

escolar que identifique o professor.

Outro elemento novamente apontado foi em relação aos conteúdos

abordados, que se reproduzem da mesma forma nos diferentes níveis de ensino e

acabam sendo sempre os esportes coletivos. Ocorre que os alunos com mais jeito

para a modalidade proposta chegam motivados e com as equipes já escolhidas,

causando a fuga dos menos habilidosos, que acabam utilizando diversos pretextos

para não participarem da aula (ALBUQUERQUE, 2009).

De acordo com Albuquerque (2009 p.1 apud Martinelli), a Educação Física

Escolar oportuniza ao educando a variação da experimentação dos movimentos, de

modo que o mesmo tenha a competência de desenvolver um conhecimento corporal

e entender os motivos pelos quais os praticam. Quando isso não se concretiza, parte

dos alunos perde o interesse pelas aulas de Educação Física.

Primeiramente, uma melhora na direção da conduta dos professores de

Educação Física originaria em uma postura mais responsável dos alunos, pois estes

precisam ser incluídos, ter uma participação principal e até mesmo cooperar no

progresso das aulas, questionando, dando ideias e cooperando. Dessa forma,

sentiriam mais prazer e vontade de permanecer nas atividades propostas

Albuquerque (2009 p.1 apud Florence).

Albuquerque (2009 p.1 apud Martinelli) crer que se os professores

elaborarem a iniciativa de dialogar com os alunos sobre os conteúdos a serem

trabalhados, lhes dando a oportunidade de um planejamento participativo, o gosto

pelas aulas de Educação Física naturalmente se tornara maior. Deve-se levar em

consideração que foram os próprios alunos que promoveram essa prática.

Albuquerque (2009 p.1 apud Correia) explana pontos positivos defronte da

oportunidade de aceitação dos alunos na estruturação do currículo, especialmente

no Ensino Médio, como: aumento do interesse pelas aulas e participação nas

atividades; a valorização da disciplina por parte dos alunos; a identificação dos

professores com a aula e a junção dos grupos excluídos. Nas palavras de

Albuquerque (2009 p.1 apud Darido):  “o ensino médio não pode ser firmado como

Page 16: Relatorio final de estagio saulo

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uma reprodução do ensino fundamental, e sim apresentar características próprias,

que valorizem o contexto sócio-histórico destes alunos”.

Por outro lado, é preciso que o professor importe novos conteúdos por conta

própria, mostrando novas modalidades esportivas, variabilidades de jogos, aulas de

alongamento, relaxamento, yoga, diferentes tipos de dança e atividades de

expressão corporal. Quando não se tem esse conhecimento de variações de

modalidades a ser trabalhada, existe a capacidade de que um aluno com vivencia de

uma modalidade prática conduza as atividades sob orientação do professor

(ALBUQUERQUE, 2009).

Sendo assim, para (ALBUQUERQUE, 2009) compreende-se que, quando o

aluno tem a oportunidade de vivenciar diferentes conteúdos, como, por exemplo:

jogos, danças, lutas, esportes menos conhecidos e atividades alternativas, propicia-

se um ambiente de maior socialização e de conhecimentos mais explorados sobre

seu próprio corpo e suas varias possibilidades de movimentação.

Para Albuquerque (2009 p.1 apud Müller), o estado de motivação dos

participantes no processo, quando positivo, provoca o interesse e faz com que os

alunos se tornem protagonistas, melhorando em si a categoria da aula.

Cabe então ao professor de Educação Física desenvolver a participação,

para que os alunos se envolvam cada vez melhor e atribuam valores a essa

disciplina, criando a capacidade destes de se tornarem indivíduos capazes de

prosseguir com a vida nos aspectos motor, cognitivo e sócio afetivo

(ALBUQUERQUE, 2009).

Segundo (DARIDO, 1999) o ensino fundamental (antigo 1° grau) tem sido o

principal foco das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores, quer

do ponto de vista da educação, quer da Educação Física. Isto acontece quando

entendemos o ensino fundamental como a entrada primordial para qualquer

proposta mais ampla de democratização do acesso ao ensino mais avançado, e

que muitas problemáticas e questões estão estagnadas neste nível de ensino, que

embora sejam normalmente denunciadas, estão muito pouco perto de serem

solucionadas. No entanto, os problemas estruturais enfrentados pela sociedade

Brasileira no ensino fundamental, também atingem o ensino médio (antigo 2° grau)

com grande intensidade, o que não é pouco e é digno de um pensamento mais

aprofundado.

Page 17: Relatorio final de estagio saulo

16

Dois aspectos assinalam decisivamente, a participação e a realização de

propostas para a Educação Física no ensino médio. O primeiro mostra que parte dos

alunos ensino médio estudam no período noturno, em torno de 70% dos alunos. Até

a vigência da LDB anterior de 1971, os alunos do curso noturno, formado por uma

maioria de alunos trabalhadores, tinham a disposição legal os pedidos de dispensa.

Se não o faziam, na maioria dos casos, as direções das escolas apoiavam tal prática

(DARIDO, 1999).

(GASPARI, 2006) os cursos de formação inicial podem não estar

habilitandos os futuros profissionais de forma adequada para a realidade concreta, e

isso deve ser revisto. Ao recorrermos à literatura, buscamos em GASPARI ( 2006 p

6 apud Imbernón) a mesma inquietação quanto o repensar, a estrutura e a dinâmica

dos cursos de formação inicial de professores. Em suas palavras: “A composição

da formação inicial deve propiciar uma análise englobada das ocasiões educativas

que, devido a carência ou a falta da prática real, se incapacitam predominantemente

ao aparente dessas situações”.

Segundo (GASPARI, 2006) o cotidiano escolar e as dificuldades existentes

na prática mais da metade dos professores afirmou que as problemáticas não foram

tratadas na graduação, oito informaram que sim e um afirmou que em algumas

disciplinas esse era um tema muito discutido.

Segundo (GASPARI, 2006) A conclusão desta questão demonstra que os

cursos de formação inicial podem não estar preparando os futuros profissionais para

a existência real e concreta, e isso deve ser revisto. Ao recorrermos à literatura,

buscamos em GASPARI (2006, p. 7 apud Imbernón) o mesmo questionamento

quanto ao repensar, a estrutura e a dinâmica dos cursos de formação inicial de

professores. Em sua visão: A estrutura da formação inicial deve tornar uma análise

geral das situações educativas que, em razão da falta ou a insuficiência da prática

real, se restringem predominantemente ao fingimento dessas situações.

Se, por um lado, existem cursos superiores, principalmente os de ensino

público, que se preocupam levando além do limite razoável com o currículo teórico,

deixando as vezes um distanciamento muito grande entre o que se que se deve

produzir na universidade e o que acontece realmente na escola, por outro lado,

temos uma grande maioria dos cursos superiores de Educação Física,

principalmente os de iniciativa privada, que até hoje têm seu currículo (GASPARI,

2006).

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17

Excessivamente voltado para o ensino de esportes e no modelo de

competição. Muitos adiantamentos já ocorreram nessa direção, proporcionando

novos currículos nas universidades, mas ainda estamos distante de um modelo que

manuseie com a mesma importância tanto a teoria quanto a prática; contudo, o que

relaciona a teoria e prática e o currículo reflexivo parece ser uma ação interessante

GASPARI (2006, p. 7 apud DARIDO).

De acordo com (GASPARI, 2006)A educação é um andamento de

aprendizagem muito grande, talvez inacabável. Não é a formação inicial que

encerrara todas as informações necessárias a preparação de um profissional, mas

pode ser o "continum", ou seja, as medidas de formação continuada, bem como a

atuação profissional, que darão auxílio, a cada dia, para a maturação e a renovação

do conhecimento.

A Educação Física, como part curricular pertencente a escola, também

compõe o quadro da preparação para a cidadania e para a aquisição de benefícios

para o cidadão usufruir, conhecer e desfrutar da Cultura Corporal de Movimento,

conciso de seus direitos ao lazer, a alimentação saudável, ao frequência de práticas

corporais com respeito aos próprios limites e aos dos outros. Assistir a uma

competição de futebol, basquete, natação, esgrima ou qualquer que seja a atividade

competitiva passando um julgamento crítico ou sabendo nem que seja um pouco

sobre o contexto para poder ter opiniões; apreciar uma apresentação de dança e

possuir condição para poder valorizá-la; e sentir-se a vontade e ter um mínimo de

criatividade para dançar, jogar, brincar, lutar independentemente da idade, são

algumas das vantagens da Educação Física na formação básica (GASPARI, 2006) .

2.3 Projeto de Iniciação Ao Futsal

A Escola Instituto Dom Fernando Gomes, oportuniza aos seus estudantes a

prática de escolinhas esportivas do futsal. Em seus projetos está a formação de

equipes de iniciação desportiva na modalidade Futsal, visando à participação em

diversos eventos esportivos, nas categorias sub 12, sub 14 e sub 17 anos. Seu

objetivo é proporcionar aos estudantes a prática do futsal, de forma recreativa e

competitiva.

Como competências têm por finalidade:

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18

- Promover e incentivar o esporte e a alta estima das crianças, adolescentes e

adultos;

- Contribuir para o bom andamento das atividades esportivas e educacionais;

- Propiciar uma ação integrada junto à prefeitura, escolas e a sociedade;

- Adquirir materiais de consumos, expedientes e permanentes para os trabalhos.

As aulas são ministradas no ginásio da escola das 18h00min às 21h00min

todas as quintas feiras, esse estagio teve uma duração de um pouco mais de quatro

meses, a escola possui tudo que é necessário para que os alunos praticantes da

modalidade possam ter o devido rendimento durante os treinos e competição, eles

procuram proporcionar o melhor ambiente possível para a adequação e respeito dos

alunos, buscando assim as conquistas durante as competições escolares.

2.4 Relatórios Mensais

1. Os fundamentos do passe, domínio e condução, foram ensinados mostrando

várias maneiras de serem executados, com utilização de cones, aros e outros

acessórios na hora da atividade. É importante ressaltar que após o termino de cada

atividade proposta abria-se um espaço para o debate com os alunos.

2. Com o drible, chute e sistema de marcação, trabalhamos individualmente e em

duplas; com bola e sem bola. A intenção era de complicar e verificar quem dentre

eles apresentava alguma solução mais viável simples de entendimento da atividade.

3. Cabeceio antecipação e deslocamento, foi necessário um tempo maior de treino

para que todos dominassem os mesmos. Nos primeiros treinos ficaram todos bem

entusiasmados, também havia, a complicação que tinha que ser desfeita na cabeça

dos garotos e isso levou mais horas de treino passo a passo. 

4. Quando começamos com o ensino dos fundamentos de marcação por zona,

homem a homem, os alunos já tinha um desenho lógico na cabeça por já terem um

bom tempo de treino, o que nos ajudou a fazê-los entender às brincadeiras lúdicas

de pique pega, pega ladrão, futebol a dois, etc.

5. E pra finalizar os fundamentos básicos, ensinamos como se deve bater pênalti e

faltas de maneiras em que se tivesse um melhor aproveitamento possível.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Tipo de Pesquisa

Segundo SANTOS (2012) entender o que vem a ser a Pesquisa Participante

começa por reconhecer que há uma relação estreita entre ciência social e

intervenção na realidade com vistas a promover a superação das dificuldades de um

determinado grupo social. Isso significa dizer que a ciência não é o fim em si

mesma, mas um instrumento de questionamento sistemático para a construção do

conhecimento do cotidiano e do destino humano.

3.2 População e Amostra

Fizeram parte do projeto jovens de 12 a 17 anos todos do sexo masculino, a

maioria dos alunos são de uma comunidade próxima a escola do próprio bairro.

3.3 Instrumento

- Formulário de observação

A escola possui um ginásio ao lado da mesma onde é executado o

treinamento da modalidade, também possui fardamento para treino e para

competição, o ginásio possui vestiários, bebedouros, arquibancada etc.

- Elaboração do projeto

Para a elaboração do projeto foram pesquisados vários artigos com relação

ao futsal que contribuíram para a conclusão do tema do projeto.

- Planos

Foram realizados planejamentos visando a contribuição ao professor da

escola em questão, com intuito de melhorar o rendimento da equipe do colégio.

3.4 Análise das informações

A análise das informações foi feita a partir do trabalho do professor junto

com os alunos com as observações feitas no decorrer do estágio.

Page 21: Relatorio final de estagio saulo

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Fonte: Google imagens

Esta foto foi tirada antes do inicio do jogo da VII copa escolar de futsal.

Como resultados pode-se concluir que a vivencia de tudo que foi proposto foi

realizado pelos alunos e com isso houve a melhora no desenvolvimento das

habilidades táticas e fundamentais do futsal, o que foi uma grande contribuição para

a escola e para equipe de futsal que alcançaram um nível maior do que o

anteriormente ao estágio.

Em relação aos conteúdos todos foram passados sem muitos problemas,

todos os alunos compreenderam as aulas que foram apresentadas e como todo o

estagio não faltaram dificuldades que foram essas: falta de motivação por parte de

alguns poucos alunos que talvez tivessem estranhado a presença de um estagiário

para apoiar o professor principal ou por não se acostumarem com a ideia do

estagiário, alguns alunos se achavam melhores que os outros e por isso esnobavam

os colegas durante os treinos e a perda dos treinos em alguns dias.

Mas diante desses problemas no meio das intervenções lá para o mês de

setembro as coisas foram melhorando e todas essas dificuldades foram sendo

resolvidas e os alunos entenderam o quão importante era a participação do

estagiário para ao seu aperfeiçoamento das habilidades do futsal em geral, e tudo

ficou bem mais fácil de serem levados, então todos esses empecilhos serviram para

o sucesso das aulas e seus objetivos que foram todos alcançados.

Page 22: Relatorio final de estagio saulo

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto com base nas intervenções e no que o estágio proporciona pode-se

afirma que foi de extrema importância a participação em um estágio onde foram

encontradas algumas dificuldades na qual encontraremos no dia a dia quando

formos professores principais em alguma escola, projeto social ou projeto escolar.

Como pontos negativos foram encontrados os mesmos que já foi batido nos

resultados e discussão que são: falta de motivação por parte de alguns poucos

alunos que talvez tivessem estranhado a presença de um estagiário para apoiar o

professor principal ou por não se acostumarem com a ideia do estagiário, alguns

alunos se achavam melhores que os outros e por isso esnobavam os colegas

durante os treinos e a perda dos treinos em alguns dias.

E como ponto positivo pode encontrar a forma como se comportar diante das

dificuldades o que servira futuramente para as adversidades que serão encontradas

ao decorrer do trabalho como docente, e esse fora o maior ensinamento ocasionado

com a vivência do Estágio III.

Page 23: Relatorio final de estagio saulo

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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FIUZA, Adelita Eneide. RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR III. Porto Alegre 2011. Disponovel em: <http://www.ufrgs.br/bibenf/relatorios-de-estagio-arquivos/1%20-%20Adelita%20Eneide%20Fiuza.pdf> Acessado em: 21/08/2013.

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ANEXOS

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ANEXO 1 CARTA DE APRESENTAÇÃO

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ANEXO 2 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

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ANEXO 3 CARTA DE INÍCIO DE ESTÁGIO

3030

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ANEXO 4 REGISTRO DE VISITAS

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ANEXO 5 PROJETO

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ANEXO 6 CARTA DE TÉRMINO DE ESTÁGIO

3730373

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ANEXO 7 FICHA DE AVALIAÇÃO

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