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“Que obra de arte é o homem.” (W.Shakespeare) João Pedro Nogueira – No. 15 7ª A 3 Profa. Mayra

Renascimento joão pedro - 20130802

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Trabalho completo sobre o Renascimento. Colégio Rio Branco, Profa. Mayra.

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“Que obra de arte é o homem.”

(W.Shakespeare)

João Pedro Nogueira – No. 15

7ª A 3

Profa. Mayra

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• O termo Renascimento é comumente aplicado à civilizaçãoeuropeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650.

• Além da inspiração na antiga cultura greco-romana,ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveisrealizações no campo das artes, da literatura e dasciências.

• O ideal do humanismo foi o móvel desse progresso etornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se daproposta da ressurreição consciente (o re-nascimento) dopassado, considerado agora como fonte de inspiração emodelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal podeser entendido como a valorização do homem (Humanismo) eda natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural,conceitos que haviam impregnado a cultura da IdadeMédia.

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• O Renascimento foi um fenômeno

tipicamente urbano, que atingiu a elite

economicamente dominante das cidades

prósperas. Caracterizou-se não apenas pela

mudança na qualidade da obra intelectual,

mas também pela alteração na quantidade

da produção em sentido crescente. Entre os

fatores que influenciaram esse crescimento

quantitativo, destacam-se:

1. O desenvolvimento da imprensa – por intermédio

do alemão Johann Gutenberg (1398-1468) foi

desenvolvido o processo de impressão com tipos

móveis de metal, dando-se um grande passo para

a divulgação da literatura em maior escala.

Surgiram famosos impressores, que passaram a

divulgar os ideais humanistas do Renascimento.

2. A ação dos mecenas – homens ricos, conhecidos

como mecenas, estimularam o desenvolvimento

cultural, patrocinando o trabalho de artistas e

intelectuais renascentistas. Entre os grandes

mecenas, encontram-se banqueiros, monarcas e

papas.

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• Antropocentrismo: Para os renascentistas o homem era visto como a mais

bela e perfeita obra da natureza, com capacidade criadora e poder de

explicar os fenômenos à sua volta.

• Otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade

do homem de resolver problemas. Por essa razão apreciavam a beleza do

mundo e tentavam captá-la em suas obras de arte.

• Racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência

as leis que governam o mundo. A razão humana é a base do conhecimento.

Isto se contrapunha ao conhecimento baseado na autoridade, na tradição e

na inspiração de origem divina que marcou a cultura medieval.

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• Humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os

textos antigos, principalmente gregos e romanos. Foi dessa inspiração

clássica que nasceu a valorização do ser humano. Uma das características

desses humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram

abrangentes.

• Hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à

ideia medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais.

• Individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra

de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas

obras, tornando-se famoso.

• Inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram

imitar a estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo

Renascimento foi cunhado pelos contemporâneos do movimento, que

pretendiam estar fazendo renascer aquela cultura, desaparecida durante

a “Idade das Trevas” (Média).

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• Durante boa parte da Idade Média, encontramos naEuropa um tipo de sociedade em que as pessoasestavam presas a um determinado status que integravaa hierarquia social. Servo ou senhor, vassalo oususerano, mestre ou aprendiz, a posição de cadapessoa inseria-se numa estrutura social verticalizada erigidamente estabelecida.

• A fidelidade era a principal virtude dessa sociedade,na medida em que conformava cada pessoa dentrodessa estrutura estática.

• Com a Idade Moderna, os laços dessa estrutura dedependência social romperam-se, abrindo espaço paraque o indivíduo pudesse emergir.

• O florescimento do comércio e a crescenteparticipação do Estado na economia favoreceram,dentro de cada país e internacionalmente, a disputapor mercados, o aumento da concorrência e a buscado lucro. Assim, uma das principais virtudes dessasociedade efervescente era a capacidade decompetição, uma das características da burguesia.

• Entretanto, essa virtude somente se desenvolvia empessoas ansiosas por crescimento, observadoras domundo em expansão, capazes de utilizar a razão aserviço das mudanças e do progresso social. O espíritoburguês exigia, portanto, crença em si mesmo econfiança na possibilidade de vencer sozinho, dedominar as adversidades, de encontrar soluçõesracionais e eficientes.

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• Todos esses valores burgueses chocavam-se, dealguma maneira, com a mentalidade dominantena Idade Média, que concebia um modelo dehomem obediente à Igreja, integrado àcristandade e acomodado às restrições feudais.Enfim, um homem resignado ante Deusonipotente e submisso à Igreja, seurepresentante na Terra.

• Em contraposição à mentalidade cristãmedieval, os tempos modernos formularam ummodelo de homem, caracterizadospela ambição, pelo individualismo epela rebeldia. Alguém disposto a empregarsuas energias na análise e na transformação domundo em que vivia.

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• Martinho Lutero, alemão, monge agostiniano e professor daUniversidade de Wittenberg, iniciou sua luta reformista em1517, quando fixou na porta da catedral daquela cidadeas suas 95 teses, nas quais denunciava os abusos do clero econdenava a venda de indulgências. Por esse motivo, Luterofoi excomungado e convocado a comparecer a umaAssembleia de Príncipes para ser julgado por heresia.

• Lutero rasgou publicamente a carta de excomunhão e foiabsolvido pelos príncipes, que apoiavam suas ideias,notadamente as que defendiam a tomada das terras daIgreja pela nobreza. As reformas que Lutero propunha nãose referiam apenas a questões doutrinárias, mas tambémaos abusos eclesiásticos:

� a diminuição do número de cardeais e outras exigências da corte papal;

� a abolição das rendas do Papa;

� o reconhecimento do governo secular;

� a renúncia da exigência papal pelo poder temporal;

� a abolição dos Interditos e abusos relacionados com a excomunhão;

� a abolição das peregrinações nocivas;

� a eliminação dos excessivos dias santos;

� a supressão dos conventos para monjas, da mendicidade e da suntuosidade; a reforma das universidades;

� a ab-rogação do celibato do clero;

� e, finalmente, uma reforma geral na moralidade pública.

• O monge foi responsável pela primeira tradução da Bíbliapara o alemão.

“A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço.” Martinho Lutero

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• O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamenteda cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participadodo processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organizaçãosocial, conduzindo a transformação do modelo medieval para o moderno.

• O chamado Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e seespalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo de Roterdam, Mirandola e Thomas Moore. LeonardoBruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca Pacioli, János Vitéz, NicolasChuquet, Regiomontanus, Nicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.

• A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento,sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque deRoma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento éimportante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção deautonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, abusca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael eMichelangelo. Se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não estava ainda completa, pelo menos estavaassegurada sem retorno possível. Eventos como a descoberta da América e a Reforma Protestante, e técnicas como aimprensa de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atençãode toda a Europa se voltava para a Itália e seus progressos, com as grandes potências da França, Espanha e Alemanhadesejando sua partilha e fazendo dela um campo de batalhas e pilhagens. Com as invasões que se seguiram a arteitaliana espalhou sua influência por uma vasta região do continente.

• O Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande paraoutras partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro cultural, especialmente a partir dopontificado de Júlio II. Roma até então não havia produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sidoplantado através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação na cidade de mestres do portede Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando a cidade o mais rico repositório da arte daAlta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política cultural do papado deu uma feição característica atoda esta fase. Boa parte dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a virtude cívicada Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na recriação de práticas sociais e simbólicas queimitavam as da Antiguidade, como os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações plásticase teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas e alegóricas.

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• Bramante, Vignole e Palladio foram os arquitetosrenascentistas mais influentes. A arquitetura renascentista foimarcada por grandes construções de palácios, igrejas emonumentos que eram inspiradas na Antiguidade, sendo deresponsabilidade dos arquitetos citados acima a adaptaçãodo estilo clássico conforme as necessidades do período.

• A Basílica de São Pedro, projetada por Bramante, e ascúpulas produzidas por Miguel Ângelo, foi a construção maissublime do período.

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• Nicolau Copérnico (1473-1543) - Em suaobra Da revolução das esferas celestes,combateu a teoria geocêntrica.

• Giordano Bruno (1548-1600) - Defendiaque o universo era um todo infinito, cujocentro não estava em parte alguma.

• Paracelso (1493-1541) – Realizousignificativos estudos no campo da medicinafarmacêutica e revelou os fundamentosfísico-químicos dos processos vitais.

• Miguel Servet (1511-1553) –Desobedecendo a proibição medieval dodessecamento de cadáveres.

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• Galileu Galilei “o pai da astronomiamoderna” (1564-1662) – Desenvolveu otelescópio e, através de suas observaçõesastronômicas, confirmou a validade dateoria de Copérnico.

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• Leonardo da Vinci (1452-1519) – Ogeneral Leonardo empreendeu diversasrealizações cientificas.

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• Leonardo da Vinci (1452-1519) – Consideradoverdadeiro gênio criativo, foi brilhante em diversoscampos do saber, tanto nas ciências como nas artes.Pintou reduzido número de telas e de afrescos, mastodas constituem autênticas obras-primas da históriada pintura universal. Entre suas obras destacam-se: Aúltima ceia, afresco pintado num convento de Milão; AMonalisa ou a Gioconda, pequeno retrato de mulher;A virgem dos rochedos..

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• Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini,mais conhecido como Fra Angelico, (Vicchio diMugello, 1387-1455) - foi um pintor italiano,considerado o artista mais importante da península naépoca do Gótico Tardio ao início do Renascimento.Étambém chamado Beato Angelico, fra Giovanni ou fraGiovanni da Fiesole (fra é italiano para frei) por teringressado no convento dominicano de Fiesole, em1407.

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• Rafael Sanzio (1453-1520) – Grande mestre que,atendendo a pedidos dos papas Júlio II e Leão X,pintou diversos afrescos para decorar o Palácio doVaticano. Além disso, tornou-se célebre por ter pintadodiversas madonas, que consistiam na representação daVirgem Maria com o menino Jesus.

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• Ticiano( 1477-1576) – Foi um dos mais fecundospintores do Renascimento italiano. Dedicando-seexclusivamente a pintura, produziu quadros dos maisdiferentes gêneros (paisagens, retratos) e temas(religiosos ou mitológicos). Entre suas obras destacam-se: Vênus e a Donzela e Vênus de Urbino.

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• Sandro Botticelli (1445–1510) - foi um célebre pintoritaliano da Escola Florentina do Renascimento.Igualmente receptivo às aquisições do introduzidas porMasaccio na pintura do Quatrocento e às tendênciasdo Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectivacentral e estudou as esculturas da Antiguidade,evoluindo posteriormente para a acentuação dasformas decorativas e da atenção dispensada àharmonia linear do traçado e ao vigor e pureza docolorido. Suas obras tardias revelariam ainda umexpressionismo trágico, de agitação visionária, frutocertamente da pregação de Savonarola.

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• Mais conhecido por Bronzino ou Il Bronzino , seunome era Agnolo Tori também chamado com os nomesde Ângelo di Cosimo di Mariano ou Agnolo Bronzino(1503-1572). Pintor italiano predominantementepalaciano, um dos maiores representantes domaneirismo.

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• Miguel Ângelo Buonarroti (Michelangelo)(1475-1564) – Artista de grande talento foigrande pintor, escultor e arquiteto. Em todasas obras deixou as marcas de seu sentimentoarrebatado e de sua emotividade. Comopintor, produziu magníficos afrescos naCapela Sistina, no Vaticano. Como escultor,produziu espetaculares obras, como Moisés,Pietà e David.

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• Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) -foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano,considerado um dos maiores criadores da história da artedo ocidente.Nas esculturas de Michelangelo podemos verimpressa a magnífica utilização dos profundos estudosanatômicos do nosso incansável mestre.

• "Nascido para esculpir e não pintar." Assim diziaMichelangelo Buonarroti.

• Para ele esculpir era um ato de libertação da figura queestava presa no mármore. Michelangelo dizia que somentelibertava a figura que estava escondida dentro domármore. E não qualquer mármore, mas o de Carrara queera considerado um dos melhores mármores do mundo.

• E assim ele deu vida a suas esculturas, na arte de tirar osexcessos, assim como ele dizia ser o ato de esculpir.

• Algumas de suas esculturas tem aspecto inacabado, equando ele era questionado sobre o porquê de algumasesculturas aparentarem estar inacabadas, ele respondiaque somente retirava os excessos e que um maiordesbastamento da obra faria com que ela perdesse aessência que havia ali contida.

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• Nicola Pisano (1220-1278) - foi escultor italiano. Seutrabalho é particularmente notável por seu estiloromano clássico. Pisano é considerado por muitos comoo criador da escultura moderna. Provavelmente, foitreinado nos ateliês mantidos por Frederico II,Imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

• Giovanni Pisano (1250-1314) - foi escultor italiano,filho do também escultor Nicola Pisano. Seu estilo émistura do Gótico francês com o clássico.

• Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello(1386-1466) - foi um escultor renascentista italiano.Trabalhou em Florença, Prato, Siena e Pádua,recorrendo a várias técnicas para a confecção deesculturas em baixo-relevo (tuttotondo, stiacciato) como uso de materiais diversos (mármore, bronze,madeira).

• Giambologna (1529-1608) - Giambologna tem sidoconsiderado o mais perfeito representante doManeirismo, e seu renome vem de suas obras cheias demovimento, com um precioso polimento de superfície.

• Andrea di Francesco di Cione, conhecido como Andreadel Verrocchio, (1435-1488) foi um artista florentinoitaliano que esteve ativo durante a Renascença.Eraescultor, ourives e pintor, e trabalhou na corte deLorenzo de Médici. É considerado um dos pintores maisinfluentes de seu período. Entre seus alunos incluem-seLeonardo da Vinci, Sandro Botticelli, Perugino eGhirlandaio. Também influenciou Michelangelo e foi umescultor de primeira grandeza.

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• François Rabelais (1494-1553) – Em suas obrasGargântua e Pantagruel, criticou de forma satírica aexcessiva religiosidade medieval e manifestou umaconcepção naturalista da vida.

• Michel de Montaigne (1533-1592) – Publicou os Ensaios,obras filosófica em que defendeu padrões morais maisabertos a dinâmica do mundo, incluindo, por exemplo, umamaior tolerância religiosa.

• Thomas More (1478-1535) – Tornou-se famoso com suaobra Utopia (que em grego significa lugar que não existe ), na qual projetou a existência de um Estado ideal,organizado de forma comunitária. Nesse Estado, imaginouuma sociedade vivendo em harmonia, livre dos males daguerra e da intolerância religiosa.

• Francis Bacon (1561-1626) - , autor de Novun Organun.Esse autor pode ser considerado um dos precursoes doIluminismo.

• William Shakespeare (1564-1616) – Brilhante dramaturgoinglês que produziu verdadeiras obras- primas teatrais.

• Luís Vaz de Camões (1524-1580) – Genial poetaportuguês que em sua célebre obra Os lusíadas narrou ahistória de Portugal desde suas origens e a epopeia dosdescobrimentos marítimos, a partir da viagem de Vasco dagama.

• Desidério Erasmo (1466-1536) – Famoso humanistaholandês, nasceu na cidade de Rotterdam, sendo, por isso,conhecido como Erasmo de Rotterdam.

• Miguel de Cervantes (1547-1616) – Escritor espanhol, queem sua famosa obra Dom Quixote criou uma vibrante Sátiraaos ideais da cavalaria medieval.

“Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” Rebelais

“O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.” Montaigne

“A propriedade privada é a essência das mazelas do homem, que deveria subordinar os interesses individuais aos coletivos.” Sir Thomas More

“O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las.” “Conhecimento é Poder.” Francis Bacon

“O amor não se vê com os olhos mas com o coração.” Shakespeare

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,Muda-se o ser, muda-se a confiança;Todo o mundo é composto de mudança,Tomando sempre novas qualidades.” Camões

“Rir de tudo é coisa dos tontos, mas não rir de nada é coisa dos estúpidos.” Erasmo de Rotterdam

“Contento-me com pouco, mas desejo muito.” Miguel de Cervantes

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• O Renascimento iniciou-se na península itálica,

espalhando-se, posteriormente, por outras regiões

européias. Entre as principais cidades onde se

desenvolveu o Renascimento italiano, destacam-se

Florença, no século XV, e, posteriormente, Roma e

Veneza, no século XVI.

• A vida urbana e as atividades comerciais, mesmo

durante a Idade Média, sempre foram mais intensas na

Itália do que no resto da Europa. Como vimos, o

Renascimento está ligado à vida urbana e à burguesia.

Basta lembrar que Veneza e Gênova foram duas

importantes cidades portuárias italianas, ambas com

uma poderosa classe de ricos mercadores.

• A Itália foi o centro do Império Romano e por isso tinha

mais presente a memória da cultura clássica. Como

vimos, o Renascimento inspirou-se na cultura greco-

romana.

• O contato com árabes e bizantinos, por meio do

comércio, deu condições para que os italianos tivessem

acesso às obras clássicas preservadas por esses povos.

Quando Constantinopla foi conquistada pelos turcos,

em 1453, vários sábios bizantinos fugiram para Itália

levando manuscritos e obras de arte.

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• O grande acúmulo de riquezas obtidas no comércio com o

Oriente, formou uma poderosa classe de ricos mercadores,

banqueiros e poderosos senhores. Esse grupo representava

um mercado para as obras de arte, estimulando a

produção intelectual. Muitos pensadores, pintores, escultores

e arquitetos se tomaram protegidos dessa poderosa classe.

À essa prática de proteger artistas e pensadores deu-se o

nome de mecenato. Entre os principais mecenas podermos

destacar os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X. Entre os

grandes mecenas, citam-se as poderosas famílias

dos Médici, dos Este e dos Sforza.

• O desenvolvimento comercial urbano – As cidades italianas

apresentavam significativo desenvolvimento comercial,

sendo dirigidas por uma classe de poderosos mercadores.

Com o comércio marítimo pelo Mediterrâneo, esses grandes

mercadores burgueses acumularam enorme riqueza e

sentiram necessidade da instauração da ordem econômica

do capitalismo, que permitia a livre concorrência, o

individualismo e a busca racional do lucro. Enfim, desejavam

os novos valores que o pensamento renascentista refletia.

• Além desses fatores, a ausência de Estado centralizado, o

aparecimento das universidades, a invenção da imprensa

também favoreceram ao Renascimento italiano.

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• Nos Países Baixos, uma classe de ricoscomerciantes e banqueiros estava ligada aoconsumo e à produção de obras de arte eliteratura. Um dos grandes pintores flamengosfoi Brueghel, que viveu em Antuérpia. Elepintou, principalmente, cenas da vida cotidiana,retratando o estilo de vida da classe burguesaem ascensão (A Dança do Casamento, de1565). Destacaram-se ainda os irmãos pintoresHubert e Jan van Eyck (A Virgem e o ChancelerRolin).

• A crítica à intolerância do pensamento religiosomedieval foi feita por Erasmo de Roterdan(1466-1529) com sua obra Elogio da Loucura.

• Na França, o Renascimento teve importantesexpoentes: a- na literatura e filosofia, Rabelais(1490-1 553), autor de Gargantua ePantagruel, obra na qual critica a educação eas táticas militares medievais. Montaigne(1533-1592), autor de estudos filosóficoscéticos intitulados Ensaios, nos quais o principalobjeto de crítica é o clero.

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• Na Espanha, Nas artes plásticas destacou-se ElGreco (1575-1614), o grande pintor espanhol doRenascimento (O Enterro do Conde de Orgaz e AVisão Apocalíptica). Na literatura, a Espanhaproduziu um dos maiores clássicos da humanidade.Trata-se de D. Quixote de La Mancha, de Miguelde Cervantes, obra na qual o personagemprincipal (D.Quixote) é um cavaleiro romântico queimagina estar vivendo em plena Idade Média. Ametáfora é referente à decadência da cavalaria eao conflito entre a mentalidade moderna e amedieval.

• Na Inglaterra, um dos principais expoentes doRenascimento foi Thomas More (1475-1535), autorde Utopia, obra que descreve as condições devida da população de uma ilha imaginária, ondenão havia classes sociais, pobreza e propriedadeprivada.

• É também inglês o maior dramaturgo de todos ostempos, William Sheakspeare (1564-1616).

• Destaca-se ainda no Renascimento inglês, o filósofoFrancis Bacon (1561-1626), autor de NovunOrganun. Esse autor pode ser considerado um dosprecursores do Iluminismo.

• Em Portugal, o grande representante dorenascimento literário foi Luís Vaz de Camões(1525-1580), autor de Os Lusíadas, poema épicoque narra os grandes feitos da navegaçãoportuguesa.

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• Wikipedia

• Imagens - Google

• História da Arte (16ª Edição) – E.H. Gombrich

Editora LTC – ISBN : 978-85-216-1185-1

• O Livro da Filosofia – Vários Autores

Editora Globo – ISBN : 978-85-250-4986-5