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República Velha, A Primeira Constituição Republicana: de 1889 até 1969

República velha,

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República Velha, A Primeira Constituição

Republicana:de 1889 até 1969

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D. Pedro II recebe a ordem do governo

provisório da República a retirar-se do Brasil: O governo imperial estava tão desestruturado que foi fácil

derrubá-lo. Em 9 de novembro de 1889, houve um grande baile na Baía de Guanabara. Enquanto ocorria a festa, militares se reuniam, sob o comando de Benjamin Constant.

O imperador recebeu 2 telegramas no dia 15 de novembro de 1889, informando sobre o movimento militar que seguia ao Rio de Janeiro. O imperador teve de ignorar a situação pela falta de força política.

As tropas de Marechal Deodoro da Fonseca encontram-se cercando o palácio, já pela tarde, começaram as negociações dos novos donos do poder para a retirada da família real.

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República é uma forma de governo na qual as pessoas que ocupam as principais funções públicas são eleitas por um período determinado.

A primeira constituição republicana do Brasil, ao contrário da Constituição imperial imposta por D. Pedro I, sendo elaborada por um Congresso Constituinte, isto é, por representantes escolhidos pelos eleitores. O Congresso Constituinte iniciou seus trabalhos em 15 de novembro de 1890. A primeira Constituição da República foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891.

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Primeira Constituição Republicana A nova Constituição organizou o governo em três poderes autônomos: Poder Executivo – exercido pelo presidente da República Poder Legislativo – exercido pelo Congresso Nacional (Câmara dos deputados e

senado) Poder Judiciário – exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Entre os direitos dos cidadãos, a Constituição estabeleceu: Igualdade de todos perante a lei. Liberdade religiosa e separação entre Estado e a igreja. A inviolabilidade do lar e o sigilo da correspondência. A manutenção da propriedade particular. O livre exercício de qualquer profissão. A liberdade de associação e de manifestação de pensamento. O casamento civil. Ensino leigo nas escolas públicas. Para votar e ser votado, o cidadão já não precisaria ter renda mínima anual.

Bastaria ser maior de 21 anos e do sexo masculino, desde que não fosse mendigo, analfabeto, soldado raso ou membro de ordem religiosa.

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Governo Provisório (1889-1930) Período marcado por mudanças decorrentes da

troca de regime, o presidente organizou e garantiu a transição da Monarquia para a República. No campo econômico, através de seu ministro da Fazendo, Rui Barbosa, elaborou uma reforma financeira, conhecida como encilhamento.

Consistia na emissão de dinheiro com o objetivo de suprir a carência de numerários.

Os resultados foram negativos.

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República da Espada (1889-1894)

Esse período ficou conhecido como República da Espada, pois tivemos sucessivamente, dois marechais na presidência: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

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República Oligárquica(1894-1930) Política do Café com Leite: Nesse período, os estados com maior peso político

e eleitoral eram São Paulo e Minas Gerais que tinham, portanto, mais poder e influência. Eram justamente os representantes desses estados que ocupavam sucessivamente, a presidência da República.

E, em alusão á produção de café de São Paulo e de leite em Minas denominou-se de Política do Café com Leite.

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Presidentes da República das Oligarquias:

Prudente de Morais (1894-1898) Campos Sales (1898-1902) Rodrigues Alves (1902-1906) Afonso Pena (1906-1910) Hermes da Fonseca (1910-1914) Venceslau Brás (1914-1918) Delfim Moreira (1918-1919) Epitácio Pessoa (1919-1922) Artur Bernardes (1922-1926) Washington Luíz (1926-1930)

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Conflitos da República Velha

A Revolta da Vacina (1904) :

Os projetos de reurbanização da cidade do Rio de Janeiro efetivados no governo de Rodrigues Alves não levaram em conta os interesses da população mais carente. A demolição de cortiços no centro da cidade desalojou famílias, afastou os trabalhadores das proximidades dos seus locais de trabalho, destruiu tradicionais espaços populares e provocou uma grande alta nos aluguéis. Oswaldo Cruz, responsável pela Saúde pública da cidade, colocou em prática o seu plano de vacina obrigatória.

Outro fator que desencadeou foi a desinformação sobre os efeitos da vacina.

A principal razão da revolta foram as condições de miséria que as elites dominantes impunham à população.

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A Guerra de Canudos:

O Processo de modernização no final do século XIX atingiu de forma diferenciada várias regiões do Brasil.

A decadência Nordestina se acentuou com a crise econômica da década de 1870.

O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil soldados de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Em 1897, na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas.

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A Guerra do Contestado:

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

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A Revolta da Chibata:

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.  

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas. Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. 

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).

Na segunda revolta, o líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.

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A Revolução de 1930:

O mês de outubro de 1930 assinalou o começo de transformações políticas e sociais. Em poucas semanas, uma conspiração foi deflagrada e um presidente foi deposto, por junta militar. O presidente Washington Luís foi deposto pela Revolução de 30. A crise na política do 'café-com-leite' e a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 estão entre os fatores nacionais e internacionais que desencadearam os movimentos para a Revolução de 30. O gaúcho Getúlio Vargas havia sido governador e ministro da Fazenda quando assumiu a presidência da República. Ele esteve à frente do movimento conspiratório de 1930. Vargas tomou posse como presidente de 'governo provisório' em 3/11/1930. São Paulo foi o principal foco de resistência à Revolução de 30. Já no governo provisório foram criados os ministérios da Educação e do Trabalho. República Nova foi o nome do período histórico compreendido entre 1930 e 1937.

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A Era Vargas:

Os militares assumiram o poder e entregaram Washington Luíz à Getúlio Vargas, líder civil da Revolução de 1930. Vários grupos disputaram a hegemonia pelo poder no governo Vargas, o que complicava muito a formulação de um projeto constitucional.

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Getúlio Vargas:

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/04/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/08/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo. Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo.

Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." 

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O Regime Militar

Foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

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Governo Castelo Branco e Governo Costa e Silva

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)

Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.

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Governo Costa e Silva (1967-1969)

O governo Costa e Silva se caracterizou pelo avanço do processo de institucionalização da ditadura. O que era um regime militar difuso transformou-se numa ditadura feroz que eliminou o restante da liberdade pública e democrática

Costa e Silva assumiu a presidência da República e imediatamente foi intensificando a repressão policial-militar contra todos os movimentos, grupos e focos de oposição política.

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THE END

PS: slide sem necessidade