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RESUMO DO CAPÍTULO “A Quinta Disciplina – Arte Teoria e Prática da Organização de Aprendizagem.” (São Paulo: Best Seller, 1990), do professor Peter Senge, apresenta um estudo sobre as formas como o homem enxerga o mundo, fazendo comparação entre como é condicionado desde a infância quando orientado ao fracionamento dos problemas, de forma a facilitar a resolução dos mesmos; entretanto, quando se depara com situações complexas, em que necessite envolvimento com um todo, há dificuldade para visualizar as situações, gerando assim a falsa visão sistêmica do quadro.
Citation preview
Pós-Graduação em Gestão de TI – Senac/MG
Disciplina: Gestão Estratégica de Pessoas e Equipe
RESENHA CRÍTICA
Nome: Bruno Luiz Avelino de Paiva
REFERÊNCIA
SENGE, Peter M. A quinta disciplina – Arte Teoria e Prática da Organização de
Aprendizagem. São Paulo: Editora Best Seller, 1990.
RESUMO DO CAPÍTULO
“A Quinta Disciplina – Arte Teoria e Prática da Organização de
Aprendizagem.” (São Paulo: Best Seller, 1990), do professor Peter Senge,
apresenta um estudo sobre as formas como o homem enxerga o mundo,
fazendo comparação entre como é condicionado desde a infância quando
orientado ao fracionamento dos problemas, de forma a facilitar a resolução dos
mesmos; entretanto, quando se depara com situações complexas, em que
necessite envolvimento com um todo, há dificuldade para visualizar as
situações, gerando assim a falsa visão sistêmica do quadro.
O autor apresenta uma forma diferente de enxergar o mundo afirmando
que as ideias apresentadas neste livro tendem à quebra da “ilusão de que o
mundo é formado por forças separadas e não relacionadas entre si.”.
Quando se age desta forma, segundo o autor, existem maiores chances
de formar “organizações de aprendizado”; consequentemente, este esforço
contribui para uma expansão contínua da capacidade de criar os resultados
realmente desejados, contribuindo assim para o aprendizado em grupo.
Peter Senge comenta em seu livro que “inovação no campo das
organizações de aprendizagem foram inventadas, entretendo ainda não havia
sido inovada”, visto que ainda não havia sido reproduzida. Este estudo mostra
que as organizações que seguirem esta metodologia terão como resultados
“despertar o empenho e a capacidade de aprender das pessoas em todos os
níveis da organização”.
O estudo de Peter Senge teoriza a continuidade no aprendizado em 5
disciplinas, sendo elas :
Raciocino Sistêmico → Conjunto de análises a fim de entender em
conjunto todas as etapas de um processo; conseguir visualizar de modo
sistêmico um quadro fragmentado.
Domínio Pessoal → Desenvolvimento pessoal, intelectual e
profissional, aproveitando ao máximo a utilização dos recursos no incentivo ao
foco das energias do indivíduo em suas áreas de maior interesse e objetivos
pessoais.
Modelos Mentais → São Pensamentos, ideias, generalizações ou até
mesmo imagens que influenciam a forma de visualizar o mundo. Justamente
pelo fato de que, por pura resistência, é que se deixa de quebrar paradigmas.
Desta forma, Senge propõe colocar em prática ações que vão de encontro a
este modelo para que as tomadas de decisão não sofram interferência de
caráter pessoal.
Objetivo Comum → O direcionamento da visão e criação de uma
identidade em torno de um objetivo comum, um futuro para a organização. Esta
busca por um futuro visualizada por todos deve ter participação direta do líder,
à medida que é capaz de compartilhar com sua equipe seus projetos e
objetivos e incentivá-los na busca destes interesses organizacionais.
Aprendizado em Grupo → Senge explica que quando as equipes
realmente desenvolvem o aprendizado em grupo os resultados são
expressivos, contribuindo a ganhos extraordinários ao grupo. Ele ainda lembra
que o QI coletivo pode ser superado, tendo em mente que o modelo não é
apenas copiado e sim entendido e colocado em prática contribuindo para uma
nova onda de novos experimentos e desenvolvimentos.
As 5 disciplinas abordadas deve ser utilizadas em conjunto fim de que
haja uma reestruturação do modelo de aprendizagem. Entretanto, esta é a
grande dificuldade encontrada: integrá-las, tendo em mente que o uso do
conhecimento sistêmico sem o uso das demais disciplinas pode levar a uma
visão limitada de objetivos sem delimitação dos meios para alcança-los, ou
ideias e modelos mentais sem objetivos e visão de futuro a percorrer.
O raciocínio sistêmico torna mais expressivo o papel mais sutil da
organização da aprendizagem: a maneira como os indivíduos passam a
enxergar a si mesmo e o mundo, passando a enxergar o mundo de forma
sistêmica e integral, ao invés de uma visão fragmentada.
CRÍTICA DO RESENHISTA
A metodologia desenvolvida por Peter Senge tem uma proposta interessante,
pois ele acredita que as tomadas de decisão dos indivíduos são baseadas em
certezas, devido a interesses pessoais ou objetivo.
O autor afirma que os indivíduos se baseiam em decisões que supostamente
acreditamos ser reais; entretanto, pode ser tomada a decisão baseada em
interesses pessoais e não do objetivo comum no qual é demostrado no uso das
5 disciplinas.
A aprendizagem é o meio pelo qual o ser humano se reinventa, se aprimora, se
reconhece e se descobre, sendo capaz de contribuir em grupo para o
desenvolvimento das organizações das quais faz parte quando compreende os
objetivos e a visão do grupo, os toma para si como objetivo pessoal quando
fazem parte de seu domínio próprio, revê seus modelos mentais, se envolve
com o grupo na busca de um desenvolvimento comum e consegue enxergar as
questões, o contexto, o problema, o projeto ou o objetivo de forma sistêmica.
Assim, com a aplicação das cinco disciplinas, o indivíduo alcança, em âmbito
pessoal e coletivo, uma mudança de mentalidade e desenvolvimento, tornando-
se capaz de extrair o máximo de cada oportunidade de aprendizagem.
Atenção
Este material pode ser utilizado desde que seja citado fonte e autor.
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