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Questão aula: O que era a segurança na 1ª Republica?
Realizações da 1.ª República
Foi através da formação de um Governo Provisório, dirigido por Teófilo Braga, que os
dirigentes do Partido Republicano tomaram conta da governação do País. Os republicanos
procederam a uma substituição dos símbolos da Monarquia, tais como a nova bandeira, a
bandeira da República, um novo hino nacional “A Portuguesa” e uma nova moeda, o
escudo.
Em 1911, o Governo Provisório aprovou muitas leis, completamente inovadoras para a
época, destacando-se as seguintes:
Leis da Família - tornavam mais igualitários os direitos dos homens e das mulheres
no casamento, criaram o divórcio e o reconhecimento do casamento civil como
sendo o único válido;
Lei da Separação do Estado da Igreja - foi através da proibição do ensino religioso
nas escolas, expulsão das ordens religiosas e nacionalização das propriedades da
Igreja;
Lei da Greve - regulamentava o direito à greve;
Ação governativa da 1.ª República
Os governos da 1.ª República desenvolveram muitas reformas económicas, sociais e
educativas com vista à consolidação do novo regime e à melhoria das condições de vida
das populações. No aspeto económico-financeiro, os governos enfrentaram grandes
dificuldades, no aspeto agrícola sobretudo os cereais, continuavam deficitária e por fim,
no aspeto industrial, as comunicações e os meios de transportes continuavam a registar
um grande atraso relativamente aos países da Europa Ocidental. A entrada de Portugal na
1.ª Guerra Mundial provocou um aumento do défice da balança comercial. No ponto de
vista social, o Governo republicano criou medidas tais como a redução das horas de
trabalho diário, o descanso semanal, o direito à assistência social e o direito à greve. O
operariado foi talvez o grupo social que mais benefícios adquiriu, enquanto que, as classes
médias constituíram o principal regime republicano, sendo as grandes prejudicadas com a
instabilidade e com a inflação, já as famílias da antiga nobreza viram os seus títulos
nobiliárquicos serem extintos pela legislação republicana.
Realizações culturais e educativas
Os governos da 1.ª República concentraram as suas prioridades no ensino e na cultura,
com a ideia de combater o analfabetismo. Abriram escolas primárias, os primeiros jardins-
escola, paralelamente, desenvolveu-se o ensino técnico, agrícola, comercial, industrial e
ainda se fundou as universidades de Lisboa e do Porto. No campo científico e técnico
destacou-se a primeira travessia aérea do Atlântico Sul (Lisboa - Rio de Janeiro) pelos
aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Na medicina, destacou-se Ricardo Jorge, Abel
Salazar e Egas Moniz, no campo matemático destacou-se Gomes Teixeira e na Astronomia
destacou-se Campos Rodrigues.
Dificuldades da ação governativa
Com a 1.ª República houve uma grande expetativa de evolução do país, não conseguindo
alcançar a esperada estabilidade e progresso. Os principais problemas foram a
instabilidade política, o agravamento da situação económico-financeira e a consequente
agitação social. Durante 16 anos, Portugal passou por 45 governos, 8 presidentes e sessões
do Parlamento muito agitadas envolvendo cenas de pancadaria. A participação de
Portugal na 1.ªGuerra Mundial caracterizou os problemas, tendo gerado uma inflação
galopante e um descontentamento das populações em relação aos governos da época. Ao
longo da 1.ª República e após a 1.ª Guerra Mundial, os republicanos viram a sua base
social de apoio diminuir gradualmente. O povo rural, católico e conservador estava
descontente, pois não compreendia o anticlericalismo dos governantes.
A segurança
Na 1.ªRepública Portuguesa, conforme podemos verificar na caricatura, não existia
segurança a nível económico, a nível social nem a nível político.
Pois existiam as crises políticas, o desemprego, a falta de alimentos, as greves, os
desfalques, uma fraca indústria e a guerra.
Com a crise, muita gente começou a passar fome, quem mais sofria com a falta de
alimentos eram os idosas e crianças que passavam muita fome, fazendo com que ficassem
doentes e fracos mais depressa.
Na minha opinião o pior de tudo são as guerras era a pior de todas, morreram muitas
pessoas e outra ficaram traumatizadas e nunca mais recuperaram.
As pessoas estavam sempre preocupadas com o dia de amanhã, pois não sabiam se iam
ter dinheiro para pagar a casa, para comprar os alimentos e pior não sabiam se ainda iam
ter emprego.
Naquela altura os alimentos essenciais eram o bacalhau, o arroz, as batatas e o feijão e
apesar de nesta altura podermos achar que aqueles preços eram absurdos, não eram, pois
muita gente não tinha esse dinheiro e o que recebia era quase nada. Comparado com hoje
os preços atuais já são absurdos e temos outros alimentos essenciais. Isto tudo originavam
uma enorme falta de segurança.