A real situação da A real situação da BarraBarra

segundo os estudantes do Concurso Universitário

“Nós pela MacroZona”

(Apresentação Prof. Patricia de Sá / FGV)

Barra, o “Sertão Carioca”

Ponte sobre a Lagoa da Tijuca (1939) e3 grandes lotes:

Barrinha, Jardim Oceânico e Recreio dos Bandeirantes (até 1970)

Potencial de Expansão para as elites da Zona Sul

1963 – Plano Doxiadis (Lacerda)1970 – Plano Lucio Costa (Negrão de Lima)

Processo de urbanização controlado e organizado, integração Norte-Sul-Oeste (CBD – Central Business District),

áreas de preservação (Parque Nacional)

“Ar agreste” (lagoas, dunas, mangues)

Dois eixos: Av. Américas e Av. AlvoradaEstado investe na especulação da região (SFH)Taxa crescimento 627% (enquanto 22% RJ)

Chegada à Barra pela Auto Estrada Lagoa-Barra em 1970

Um novo jeito de morar

Núcleos autônomos casas X prédios intercalados com escolas e áreas de lazer e comércio

Circulação de Ar

Vista da paisagem

Condomínios, Shoppings e Malls são os locais de interação social;

A rua é mera passagem e o uso do carro essencial

Diferença da Barra da Tijuca de 1975 para 1995

Montagem elaborada por Vitoria Gelli Ramos

E aí começam os problemas…

1981 – Decreto 3.046 flexibiliza PlanoConstrutoras verticalizam o bairro

Estado apenas provê malha viária e autoriza empreendimentosCondomínios ficam responsáveis pelo saneamento

1990 – Centros comerciais, parques temáticos e hotéis

Resultado: aterros/assoreamento das lagoas, ocupação irregular/destruição de ecossistemas, poluição do Complexo Lagunar, bloqueio da paisagem e da circulação de ar

“Paredão” de prédios ao invés de escalonamento em degraus da orla para o interior

Av. Américas é 2a. maior via em emissão de poluentes no RJ (só perde para Av.Brasil)

E continuam os problemas…

1995 – Projeto Rio Orla (Alencar)

1993 – Duplicação Av. Américas (Maia)

Final anos 90 - empresas (novo “Centro”)

A partir 2000 – “bairros-condomínios”

Resultado: desfiguração do “ar agreste”, sombra na areia, nó no trânsito, favelização, a natureza transformada em “mercadoria”

Uma natureza “fabricada”

Natureza agreste

Natureza “domada” pelo Rio Orla

Enquanto isso, a natureza verdadeira…

(tupi) Mbará-pindi = “mar limpo”

Lagoa de Marapendi

"Em cinco anos a Lagoa de Marapendi pode desaparecer“oceanógrafo e professor de Meio Ambiente, David Zee

Área: 1,5 milhões m2 X 1,2 milhões m2

Aterro Flamengo

Espelho d’água: 3,9 milhões m2 X 2,4 milhões m2 Lagoa Rodrigo de Freitas

Praia: 2km Refúgio Biológico

A MacroZona é uma “ilha de calor”

Clima urbano = veículos + indústrias + edificações + áreas verdes

Espaçamento = circulação do vento, iluminação natural > diminuição temperatura e gasto de energia

Revestimento do solo = absorção da radiação, armazenamento de calor, permeabilidade

Massas de água = efeito estabilizador

Jacarepaguá/Taquara

BOM: homogeneidade dos gabaritos, massas de água

RUIM: indústrias, alto fluxo de veículos e pavimentação

Barra/Recreio

BOM: cobertura vegetal, muitas massas de água

RUIM: excesso de veículos e alta densidade urbana com gabaritos irregulares

A MacroZona é uma “ilha de calor”

Alta temperatura + Baixa umidade = sensação térmica de desconforto

CALOR !!!

O sonho de morar na Barra na verdade…

Qualidade de vida só dentro dos espaços fechados

Auto-segregação Degradação dos ecossistemas e do clima Sustentabilidade “tímida” das construtoras Troca de natureza real/nativa por natureza

fabricada/exótica

Soluções para a MacroZona

Corredores Verdes (arborização ao longo das vias) Gabarito e distanciamento das construções Calçadas permeáveis com grama Corredores de ônibus e bom transporte público Biodiesel para ônibus (menor emissão CO2) Fiscalização e estrutura de saneamento Educação Ambiental Implantação efetiva do Parque Municipal Ecológico

de Marapendi como legado das Olimpíadas

Banca Examinadora do ConcursoBanca Examinadora do Concurso

Ana Claudia Nery

Administradora/Advogada

Dir. Marketing & Vendas Sheraton Barra

Karla Leite Teixeira

Engenheira Civil

Coord, Geotecnia e Geologia da MC Link Engenharia

(Metrô Linha 4)  

Patricia de Sá

Administradora/Rel. Públicas

Professora de Sustentabilidade da FGV