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Assunto: Roma Antiga Instituto Ágape Disciplina: História Prof.ª Janaína Bindá 6º ano

Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga

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slides de apoio para os estudos das turmas de 6 º ano - História

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Assunto:

Roma AntigaInstituto Ágape

Disciplina: História

Prof.ª Janaína Bindá

6º ano

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Rômulo e

Remo

Lenda para contar a fundação de Roma

MITO x VERDADENa verdade, para os pesquisadores modernos é difícil

distinguir a lenda e a realidade, porque, às vezes, inesperadas descobertas arqueológicas trouxeram à

tona os traços de personagens e eventos que pareciam meras invenções lendária

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A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história

descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a

Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu

filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.

Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa

com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de

uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.

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Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em seguida decidiram criar a

cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado

com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-

se o primeiro monarca da história de Roma.

Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos heroica sobre as

origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois

resistiam às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar a região no século VII a.C.. A partir da fixação desses povos, compreende-se historicamente o

início da civilização romana.

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A lí

ngua

Era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.

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PÃO E CIRCO

Entretenimento e alimento para distrair a população

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A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império.

A coragem, a honra e a força eram virtudes admiradas pelos romanos; os espetáculos que destacavam esses atributos eram

valorizados e muito populares.

Durante o Império Romano, as lutas de gladiadores, corridas e encenações, serviram para desviar a atenção da população que

habitava os domínios romanos. Várias são as interpretações – além desta – para explicar o fascínio dos romanos por esses espetáculos

sangrentos:

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A oportunidade de poder estar "cara-a-cara" com o imperador, o castigo dos criminosos, - que servia de exemplo, a ostentação do

poderio romano - através da exibição de animais e escravos trazidos de lugares distantes.

Todavia, dentre todas essas interpretações, a mais aceita é a

chamada "política do pão e circo" ou (panis et circenses). Por essa política, o Estado buscava promover os espetáculos como um

meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Era, em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-

la distante das decisões governamentais.

Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo.

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Havia distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Cesares não deixavam a plebe romana bocejar nem de fome nem de aborrecimento. Os espetáculos foram a grande diversão para a desocupação dos seus súditos, e por consequência o seguro instrumento do seu absolutismo. Isso era um obstáculo a Revolução em uma Urbe onde as massas incluíam 150.000 homens desocupados que o auxílio da assistência pública dispensava de procurar trabalho.

Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano. (Para um dia útil - um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo, cada uma dessas férias romanas, tinha sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os jogos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.

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O público ia ao circo como a uma cerimônia, usando a toga dos grandes dias, respeitavam a etiqueta ao levantarem-se para aplaudir as estátuas das divindades que eram carregadas antes das corridas ou lutas. Seguiam um ritual de comportamento e sabiam que se não o seguissem seriam punidos.

Com o aparecimento das corridas e jogos de gladiadores o povo, em 164 a . C. estava desertando ao teatro.

Para o imperador esse contato com o público era importante, pois ele não corria o risco de isolar-se. O público aplaudia com veemência cada aparição, agitava lenços em uma saudação emocionante que tinha a modulação de um hino e o acento de uma oração.

Durante os jogos o povo apreciava ver seu imperador descontrair-se e seguir com atenção as corridas e lutas demonstrando seus sentimentos.

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Patrícios e

plebeus

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Com a morte de Júlio César, três líderes políticos governariam juntos. Um deles, Otávio, derrotou os outros e foi o primeiro imperador romano

em 31 a.C., recebendo do Senado os títulos de Princeps (primeiro cidadão), Augustus (divino) e Imperador (supremo). Passou para a

história com o nome de Augusto, embora essa denominação acompanhasse todos os imperadores que o sucederam. Roma teve 16

imperadores entre os séculos 1 e 3 d.C. A partir daí, começou a desagregação do Império e o descontrole por parte de Roma dos povos

dominados.

Entre os séculos III e IV d.C., o imperador Dioclesiano dividiu o Império Romano numa parte ocidental e noutra oriental. Constantino, o

imperador seguinte, tomou duas importantes medidas: reunificou seus domínios, tornando a capital do Império Romano Bizâncio (depois

chamada de Constantinopla e, hoje, Istambul, na Turquia), localizada na parte oriental dos domínios romanos e legalizou a prática do

cristianismo.

Finalmente, Teodósio, um dos últimos imperadores, tornou o cristianismo religião oficial de todo o Império e dividiu-o novamente em

duas partes, sendo as capitais Roma e Constantinopla. A primeira foi dominada pelos povos germanos em 476 e marcou o fim do Império

Romano do Ocidente. A segunda foi dominada em 1453 pelos turcos e marcou o fim do Império Romano do Oriente

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Roma localiza-se na região central da península Itálica, às margens do rio Tibre. Entrando pelo mar Mediterrâneo, a

península Itálica situa-se entre a península Balcânica, à direita, e a península Ibérica, à esquerda. Apresenta a costa leste banhada pelo mar Andriático e costa oeste banhada pelo mar Tirreno. Ao

sul, localiza-se o mar Jônio.

O relevo da península Itálica é constituído ao norte pela cordilheira dos Alpes, cuja altitude vai diminuindo em direção ao

sul, até a planície do rio Pó. Daí até o extremo sul, na direção norte-sul, estende-se a região montanhosa dos Apeninos, que

separa as duas planícies litorâneas paralelas.

Toda essa região, extremamente fértil, sempre permitiu à população local, principalmente das planícies, produzir em seu próprio alimento. Essa era uma condição indispensável para a sobrevivência dos povos que habitavam o território, pois as

montanhas de um lado e o mar de outro provocavam um relativo isolamento de toda a Itália.

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Entre os primitivos habitantes da península Itálica encontravam-se, ao norte, os ligures e ao sul, os sículos (ou sicilianos).

A partir de 2000 a.C., povos indo europeus, aparentados com os arianos gregos, deslocaram-se para o centro e para o sul da península. Esses povos conhecidos como italiotas ou itálicos, formavam vários núcleos de povoação: latinos, samnitas, úmbrios, volscos e sabinos.

Os latinos fixaram-se na planície do Lácio, às margens do rio Tibre, onde praticavam a agricultura e o pastoreio. Viviam em comunidades primitivas, tendo como chefe o mais velho do grupo: o pater-família.

Na época da colonização pelos latinos, Roma era nada mais que um forte militar, construído para evitar a invasão de povos vizinhos.

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A partir do século VIII a.C., enquanto o nível de vida das tribos italiotas era ainda muito rudimentar, os gregos que começaram a

colonizar o sul já apresentavam notável desenvolvimento econômico e cultural. Nessa mesma época chegaram também os etruscos, vindos provavelmente da Ásia Menor, que ocupavam a

planície a oeste do Tibre.

Distribuídos em doze cidades, os etruscos formavam uma confederação. A partir de sua área de ocupação inicial, estenderam

seus domínios para o sul, até chegar às planícies do Lácio e de Campânia. Ao norte, expandiram-se em direção ao vale do Pó. Ao sul chegaram a competir com os gregos, principalmente depois de

se aliarem aos fenícios de Cartago.

Ocupando toda região do Lácio, os etruscos conseguiram dar à cidade de Roma uma nova estrutura. Empregaram novas técnicas, desconhecidas pelos latinos, e fizeram da agricultura a atividade

econômica predominante. Desenvolveram também atividades tipicamente urbanas como o comércio e o artesanato, contribuindo

para a transformação da aldeia em cidade.

As mudanças econômicas ocorridas em Roma conduziram a transformações na organização social.

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om o surgimento da propriedade privada, a comunidade primitiva teve fim e as famílias ligadas ao páter-família apropriaram-se das melhores terras, formando uma aristocracia de patrícios (palavra cujo significado se aproxima de "pai", ou pater em latim). Constituindo a camada social

dominante, os patrícios eram denominados gentes por estarem agrupados numa única unidade básica, o gens ou clã. Os membros de

gens reuniam-se em torno do mesmo chefe e cultuavam o mesmo antepassado. Essa unidade compreendia os parentes pobres ou clientes e

os patrícios agrupavam-se em associações religiosas chamadas cúrias.

Todos os que não pertenciam ao gens eram considerados plebeus. Em geral a camada dos plebeus era formada por estrangeiros,

comerciantes , artesãos e pequenos proprietários de terras pouco férteis.

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Os plebeus que conseguiram enriquecer, podiam reivindicar a condição de clientes, desde que se colocassem sob a proteção legal de uma família patrícia. Em troca, prestavam determinados serviços e adotavam o mesmo culto religioso da família. Desse modo, conseguiram assegurar seu direito à propriedade perante as leis romanas. Tais plebeus que enriquecidos compunhas a clientela que, dependendo da família patrícia, poderia tornar-se hereditária.

Havia, ainda, os escravos que, em pequeno número, limitavam-se aos serviços domésticos ou a atender as necessidades pessoais dos patrícios.

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O período da

monarquia

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Durante o século VI a.C., o regime de governo era monárquico e o poder real apresentava caráter divino. O rei acumulava a chefia militar, administrativa, jurídica e religiosa. Era eleito pelo Senado e governava durante toda vida. Para governar, apoiava-se em duas instituições: O Senado, um conselho de anciãos composto pelos patrícios mais importantes, e a Assembleia Curiativa, que reunia todos os patrícios adultos, membros das trinta cúrias romanas.

Os patrícios estavam divididos em três tribos e estas em dez cúrias. Cada tribo contribuía para defesa do Estado com cem cavaleiros e dez centúrias (unidade básica do exército romano).

A eleição do rei envolvia um complexo sistema, onde cabia ao Senado selecionar um membro de cada tribo e à Assembleia Curiata escolher um entre os três selecionados para o cargo.

A partir de 625 a.C., Roma passou a ser governada por reis etruscos. O último deles, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto e expulso da cidade em 509 a.C., Tarquínio teria se aproximado das classes mais baixas da sociedade, provocando a ira do patriciado. Mas o império etrusco já estava em decadência, principalmente pelos constantes ataques dos gauleses e da forte presença dos gregos na Sicília.

O nascimento da República romana foi uma reação dos patrícios, que procuravam reaver o poder político perdido para os reis etruscos.

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A República

Romana

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A substituição da Monarquia pela República foi um ato reacionário dos patrícios, que afastaram a realeza, cada vez mais comprometida com as classes empobrecidas. O monopólio do poder voltou às mãos dos patrícios, com as instituições romanas assegurando a manutenção desse poder.

Plebeus e escravos continuaram sem direitos políticos, mas alguns plebeus, enriquecidos com o comércio, chegaram a ter certos privilégios resultantes de sua condição de clientes. Entretanto, dependiam inteiramente dos benefícios concedidos pelos patrícios.

A base da República romana era o Senado, formado por trezentos patrícios, com a responsabilidade de propor leis. Os cargos eram vitalícios, abrigando outras funções: garantir a integridade da tradição e da religião, supervisionar as finanças públicas, conduzir a política externa e administrar as províncias. A presidência do Senado era exercida por magistrado, que o convocava, podendo ser um cônsul, um pretor ou tribuno.

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O Imperialismo Romano

A República romana foi marcada por conquistas que expandiram seu domínio por toda a bacia do Mediterrâneo.

Em Roma, escravos e terras constituíam riqueza, e a forma de os grandes proprietários e comerciantes romanos conseguí-los era por meio de guerras e conquistas. Assim, o imperialismo romano manifestou-se como uma política de conquista de novos territórios, para aumentar a mão-de-obra escrava e atender aos interesses dos grandes proprietários de terras e de escravos.

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Consequências do imperialismo

O domínio na bacia do Mediterrâneo resultou em grandes transformações econômicas, sociais e políticas, que conduziram à crise e ao fim da República, formando-se o Império.

A economia romana passou a se fundamentar na venda de escravos capturados entre os povos vencidos e na cobrança de tributos das regiões conquistadas. Um dos reflexos dessa mudança foi a formação de uma classe de ricos comerciantes, os cavaleiros.

O trabalho escravo passou a ocupar todas as atividades profissionais, sobretudo nas grandes propriedades, que chegavam a atingir a extensão de 80.000 hectares. Entretanto, na Grécia, durante o período clássico, o escravismo coincidiu com a estabilização da pequena propriedade e a formação de um grupo de cidadãos composto principalmente por pequenos proprietários, em Roma o resultado foi o latifúndio e o domínio de uma poderosa aristocracia.

Com o progresso econômico resultante do imperialismo ocorre o surgimento de uma nova classe social, a dos homens novos ou cavaleiros. Eram antigos plebeus que possuíam algum capital e que, aplicando-o em atividades rendosas -- cobrança de impostos, fornecimento de víveres para o exército durante as campanhas militares, arrendamento da exploração de minas e florestas pertencentes ao poder público, construção de pontes, estradas, etc. -- obtinham grandes lucros, tornando-se imensamente ricos.

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Dos triunviratos à formação do Império

As forças adversas e a morte de Crasso na luta contra os partas (53 a.C.) conseguiram derrubar o precário equilíbrio do primeiro triunvirato. Sob o pretexto de reprimir os grupos armados, formados por exércitos particulares que espalhavam o terror em Roma, o Senado nomeou Pompeu cônsul, com a missão de restabelecer a ordem.

Para evitar uma nova crise de poder, Júlio César propôs que todos os exércitos particulares fossem desmobilizados. Além de recusar a proposta, o Senado exigiu que ele próprio desmobilizasse suas tropas e abandonasse seus títulos.

No entanto, ao conquistar a Gália, importante fonte de fornecimento de escravos, César ganhou forte simpatia dos cavaleiros, assim como do proletariado protegido pela política do pão e circo.

Sentindo-se suficientemente forte para enfrentar Pompeu e o Senado, César, auxiliado por suas tropas da Gália, cruzou o rio Rubicão e invadiu a Itália. Após o assassinato de Pompeu, no Egito, César instaurou a ditadura.

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Alto ImpérioAo assumir o Império, Otávio -- agora Otávio Augusto --, reforçando a base de poder, passou a Ter um papel mais importante que o do Senado. Entretanto isso, os antigos magistrados passaram a desempenhar funções puramente civis e o Senado a Ter apenas o controle administrativo de Roma.

O Exército estabeleceu armas em todas as províncias, passando também a cobrar impostos -- cujo sistema foi totalmente "reorganizado" -- e impondo pela força a chamada Pax Romana. Devido à grande extensão do Império Romano e à variada composição de povos e costumes, havia um clima de permanente instabilidade que cabia ao Exército reprimir.

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O Baixo Império

A economia de Roma, baseada quase exclusivamente no uso de trabalhadores escravos, passou a ressentir, a partir do século II d.C., com falta desse tipo de mão-de-obra. O longo período de paz afetou a oferta de escravos (fornecidos principalmente pelas guerras), que não pôde ser devidamente superada com a compra de novos contingentes nas regiões de fronteira. Como esse tipo de população apresentava um baixo índice de natalidade e crescimento demográfico, o preço dos escravos começou a subir acentuadamente. Em menos de um século, seu preço chegou a representar mais de dez vezes o seu custo inicial. Como era considerada uma mercadoria perecível e de alto risco, tornou-se cada vez mais oneroso para os proprietários rurais fazerem esse tipo de investimento.

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Assim, a produção dos grandes latifúndios começou a declinar, caindo também o lucro dos proprietários. Com menos impostos a receber, em consequência da crise econômica, O Estado romano

viu-se obrigado a tomar uma série de medidas: deixou de sustentar a plebe urbana (que foi trabalhar no campo) e limitou os gastos com a corte imperial; aumentou também o valor dos impostos (quem não pudesse pagá-los fugiria para o campo) e,

finalmente, reduziu os contingentes militares.

Como saída para a crise, os proprietários rurais escolheram um novo sistema de arrendamento. Pelo novo sistema, os

trabalhadores sustentavam-se com o próprio trabalho, nos pedaços de terra fornecidos pelos donos. Em troca, tinham que trabalhar uns dias por semana para o proprietário. Esse tipo de arranjo tornava autossuficiente a produção de alimentos, mas

dificultada a produção de excedentes para o comércio.

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6º ANO – ATENÇÃO:

ROMA ANTIGA É UM ASSUNTO MUITO EXTENSO POR ISSOConcentrem seus estudos no que foi dito em sala e principalmente

Na nossa revisão: POLÍTICA DO PÃO E CIRCO;

PATRÍCIOS E PLEBEUS;Divisão Social: Patrícios, Plebeus Clientes e Escravos

Periodização da História de Roma Antiga: Monarquia, República e Império A lenda dos irmãos Romulo e Remo

Boa sorte a todos vocês e até a nossa prova!

OBS: NO NOSSO BLOG vocês encontraram alguns vídeos que ilustraram algunsMomentos mencionados! Bju enorme =)