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INSTITUTO ÁGAPE
DISCIPLINA: HISTÓRIA
Profª Janaína Bindá9º ANO
3º BIMESTRE
PARTE 1
GUERRA FRIA
Continuação
DEFINIÇÕES:
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros:
A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte
(surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental.
O Pacto de Varsóvia - era comandado
pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Caça às Bruxas
Os EUA liderou uma forte política de combateao comunismo em seu território e nomundo. Usando o cinema, a televisão, osjornais, as propagandas e até mesmo ashistórias em quadrinhos, divulgou uma campanha
valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanosforam presos ou marginalizados por defenderem ideias próximasao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senadorrepublicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA.Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, comouma forma de identificar o socialismo com tudo que havia deruim no planeta.
Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível.
Um sistema de investigação e
espionagem foi muito usado de
ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-
americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos
CIA
=
USA
KGB
=
URSS
Fim da Guerra Fria
A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares
entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas USSS). Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental.
Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialistas, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.
PARTE 2
AMÉRICA LATINA
A Revolução Cubana
(1959)
Foi um movimento popular, que derrubou ogoverno do presidente Fulgêncio Batista, em
janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado
em Cuba o sistema socialista, com o governo sendoliderado por Fidel Castro
Cuba antes da revolução:
causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram
dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do
ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades
sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio
Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a
corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo deguerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-senas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram
intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmoassim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram emesmo com um grupo pequeno continuaram a luta.Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar asideias revolucionárias e conseguir o apoio da populaçãocubana.
Fulgêncio Batista
Fidel Castro
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheirosconseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu,pois havia muitos camponeses e operáriosdesiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e comas péssimas condições sociais (salários baixos,desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças).
Muitos cubanos das cidades e do campocomeçaram a entrar na guerrilha,aumentando o número de combatentese conquistando vitórias em váriascidades. O exército cubano estavaregistrando muitas baixas e o governode Batista sentia o fortalecimento daguerrilha.
CAI
O
GOVERNO
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista
dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
SOBE
FIDEL
ARGENTINA – PERÓN
Democracia Fraudulenta
A Ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado
dado por militares que assumiram o poder do país na década
de 30. Durante sua vigência, foi um dos governos mais
autoritários da América Latina no século XX.
DEMOCRACIA FRAUDULENTA
Na segunda metade do século XX surgiram váriosgovernos ditatoriais na América Latina. Essas formas de
governo normalmente eram comandadas por militares queassumiam o controle do país, geralmente atravésde golpes de Estado. A conjuntura da época no mundo era de
Guerra Fria, então esses defensores da extrema direitagovernavam com o discurso de combater os males docomunismo em seus respectivos países.
¬¬ MILITARES PARA “MANTER A ORDEM”
A DITADURA
Embora o tempo de vigência da Ditadura naArgentina tenha sido de apenas seteanos, bem menos do que os 21 anos deditadura militar no Brasil, foi tempo suficientepara as várias atrocidades cometidas pelosgovernantes autoritários.
As crescentes manifestações populares
causaram as eleições para novo presidente na
Argentina em 1973. A população queria Perón no
governo do país, mas o candidato do povo foi
barrado pelo então presidente militar que alterou as leis
eleitorais da constituição de forma que barrasse sua
candidatura. Impossibilitado de ser eleito, Perón e o
povo passaram a defender a candidatura de
Hector José Cámpora, que saiu vitorioso no
pleito.
Governo Perón (1946 – 1955)
Este governo foi caracterizado por ter instalado na Argentina uma modernização econômica nacionalista, promovendo a estatização das indústrias, principalmente a de
bens de serviços. Em termos sociais, inaugurou as leis trabalhistas, para trabalhadores urbanos e rurais (estatuto do peão), atrelou os
sindicatos ao Estado (sindicato corporativo) e estendeu o direito de voto as mulheres.
CHILE
Semelhante ao que ocorreu em outras
colônias da Espanha na América, o
processo de independência do Chile foi marcado por inúmeros conflitos entre os espanhóis de nascimento (chapetones), que defendiam a submissão à
Espanha, e os criollos, elite local que desejava a liberdade.
CHILE – PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
ChapetonesCONTRA
CriollosFAVOR
No contexto de crise em que as colônias
espanholas viviam após a prisão do rei Fernando
7º por Napoleão Bonaparte, a notícia da
Revolução de Maio (em Buenos Aires) chegou à
Capitania do Chile causando alvoroço: de um
lado, os criollos (patriotas) se entusiasmaram e
passaram a desejar a formação de uma Junta de
Governo em Santiago; de outro, os chapetones
(realistas), sentindo-se ameaçados, buscaram se
fortalecer e passaram a perseguir os patriotas.
PERU
O Sendero Luminoso espanhol para "caminho
iluminado" é uma organização terrorista de inspiração maoísta
fundada na década de 1960
é considerado o maior movimento terrorista do Peru
O seu objetivo era o de superar as instituiçõesburguesas peruanas por meio de um regimerevolucionário e comunista de basecamponesa, utilizando-se do conceito maoísta deNova Democracia. Desde a captura de seulíder, Abimael Guzmán em 12 de setembro de 1992, oSendero Luminoso teve apenas atuações esporádicas
O Sendero Luminoso surgiu em 1964 como uma dissidência (bandera roja, bandeira vermelha) do Partido Comunista do Peru (PCP), sob orientação do carismático professor Abimael Guzmán (conhecido por sua capacidade de engajar os alunos).O nome Sendero Luminoso baseia-se em uma máxima do marxista peruano José Carlos Mariátegui
Na década de 1970, o Sendero Luminoso expandiusuas atividades, inicialmente restritas à província de Ayacucho, paraoutras universidades no Peru, ganhando força como movimentoestudantil. Seguia a linha de outros movimentos revolucionários deentão, ou seja: grupos estudantis de classe média ou média-baixatentando estabelecer a revolução em bases camponesas. O exemplomais destacado é o da revolução cubana; no Brasil desenvolvia-sealgo semelhante, na chamada guerrilha do Araguaia). Após algumtempo o movimento, no entanto, tentou abandonar suas raízes nauniversidade e proclamou-se um "partido em reconstrução".
Revolução Mexicana
O processo de independência na
América Hispânica, conforme salientado por vários estudiosos, nãotrouxe profundas transformações no antigo quadro colonial.No México, os traços eminentemente agrários e excludentesde sua economia ganharam maior força durante a ditaduraestabelecida por Porfírio Diaz. Governando o México de 1876 e
1911, o chamado “porfiriato” teve como missão políticamaior preservar os privilégios da elite que abraçouo movimento de independência.
Nesse período, a sociedade mexicana era formada por maioriade analfabetos que somavam um total de 11 milhões de pessoas.Grande parte dessa massa desinformada e miserável eracomposta por indivíduos de origem indígena submetidos aodesmando legitimado dos grandes proprietários de terra. Nessecontexto, notaremos a formação de um movimento popularafastado dos grandes círculos de discussão ideológica epolítica, marcado por seu caráter popular e social.
Nos primeiros anos do século XX, camponeses começaram a semobilizar em torno de um projeto reivindicatório que defendiamaior acesso às terras. Nos centros urbanos, a oposição ao statusquo se manifestava na ocorrência de greves operárias e críticasde jornal. Todo esse processo de oposição chegou ao ápicequando Porfírio Diaz anunciou sua renúncia, em 1911. Logo emseguida, defendendo a ampliação de direitos políticos, FranciscoMadero foi eleito com um amplo apoio de uma populaçãoseduzida por promessas de reforma social e fim da exclusãosocial.
As expectativas de uma população asfixiada por todo esse processo desegregação cercaram a posse do novo presidente mexicano. Os camponesesjá se mobilizavam em torno de uma reforma agrária, ampliação dos direitose liberdades, e a valorização do elemento indígena na sociedade mexicana.Sobre o lema “terra e liberdade”, os trabalhadores rurais foram lideradospor Emiliano Zapata – caudilho da região sul – e Pancho Villa, camponêspobre da parte meridional.
A administração de Madero, em pouco tempo, tornou-se sinônimode frustração. A insatisfação camponesa se traduziu naintensificação das revoltas contra os latifúndios e ações de combatedireto. Francisco Madero, fazendo jus à sua ação demasiadamentereformista, não apoiou a ação campesina e protegeu os grandesproprietários de terra. O potencial revolucionário logo alertou aspotências industriais que, na época, adotavam açõesintervencionistas no continente americano.
O andamento da revolução mexicana se intensificou quando Madero foiassassinado a mando do comandante do Exército Victoriano Huerta. Omilitar tentou arrefecer a onda revolucionária através da criação de umregime ditatorial. No entanto, as ações dos camponeses liderados porZapata e Villa forçaram a queda do governo Huerta, em 1914. Um novogoverno constitucional foi estabelecido com a eleição de VenustianoCarranza.
A revolução mexicana tomava força enquanto as elites agrárias tentavamreorganizar o cenário político nacional. No ano de 1917, uma nova cartaconstitucional foi criada, legitimando o governo Carranza. Osrevolucionários não apoiaram o novo presidente e se mantiveram emsituação de luta. No entanto, a morte de Emiliano Zapata, em 1919, e dePancho Villa, em 1923, causou o desmembramento da classe subalternamexicana, dando fim ao processo revolucionário.
SITUAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
América Latina abastecia as quatro quintas partes do café que se consumia nomundo. A concorrência do café robusta, da África, de qualidade ruim, mas de preçobaixo, acabou reduzindo a participação latina americana nos anos seguintes.Os europeus e norte-americanos iniciaram a voracidade ao chocolate. No Brasil, ocacau deu trabalho aos camponeses do nordeste. O Brasil desfrutou por um bomtempo do preço favorável do mercado internacional, lucrando, obviamente. Nãodemorou, porém, para encontrar sérios competidores no continente africano. Porvolta da década de 20, Gana tornou-se o maior exportador de cacau.
Com a abolição da escravidão, permaneceram em territórios latinosamericanos grandes latifúndios. Estes concentravam riquezas em mãos depoucas pessoas. Era, portanto, necessário criar a primeira reforma agrária daAmérica Latina. "Frustração econômica, frustração social, frustração nacional: umahistória de traições sucedem à independência. A América Latina desgarrada por suasnovas fronteiras, continuou condenada a monocultura e a dependência"
Os EUA não possuem recursos naturais que lhespermitam uma sobrevivência sem necessitar deimportações feitas, principalmente, da AméricaLatina. Os norte-americanos importam à sétima parte do petróleo
que consomem. Compram a quinta parte do cobre que gastam. Essadependência externa crescente, em relação aos fornecimentos, fazcom que os EUA invistam em recursos minerais mesmo fora de suasfronteiras, com o objetivo de manter a sua própria segurança.
A expressão “América Latina” é usada comumente para se
referir a todos os países do continente americano com exceção de EUA e
Canadá. Porém, não há nenhuma “lista” oficial de países “latino-americanos”- Por outro lado, algumas fontes definem a “América Latina” como o nome que se dá aos países dos continentes americanos que foram colonizados predominantemente por países latinos (denominação dada aos países europeus que surgiram após a queda do Império Romano do Ocidente e que têm como língua majoritária, línguas latinas. Por exemplo: Espanha, França, Portugal, Romênia, etc.) e onde a língua oficial é derivada do latim (neolatina), como o espanhol, o português e o francês.
Ainda hoje a América Latina continua em busca de uma visão de si mesma, algum significado essencial. Conforme tem ocorrido em várias épocas da sua HistóriaAmérica Latina pode ser vista como um vasto, complexo e movimentado
laboratório de culturas e civilizações, formas de sociabilidade e jogos de forças sociais, etnias e racismos; compreendendo estruturas de dominação e apropriação, nativismo e nacionalismo, colonialismo e imperialismo; ingressando na época do globalismo. América Latina parece nitidamente desenhada na história e geografia. Foi inventada pelo mercantilismo, modificada pelo colonialismo, transformada pelo imperialismo e transfigurada pelo globalismo.
ATUAL SITUAÇÃO
são vários e notáveis os outros paralelismos possíveis, edificantes eamargos, com os quais se traça e retraça a cartografia dos povos e naçõeslatino americanas. Nesses anos e décadas, multiplicam-se perspectivas eexperimentos, progressos e retrocessos, distorções e mutilações, em geraldecisivamente influenciados ou determinados pelas agências da geopolíticanorte-americana, iniciada em novos moldes com a Guerra Fria posta emprática desde 1946. É também assim que se continua a fabricar e refabricar aAmérica Latina vertebrada e invertebrada, na qual se movem indivíduos ecoletividades, etnias e classes sociais, movimentos sociais ereivindicações, protestos e revoltas, em busca de emancipação.
Importante PARA REVISAR!!!!
A bipolarização, que dominou ao MUNDO pós 2ª G.M.
começou a se transformar, quando o equilíbrio mundial se
modificou, a partir da segunda metade do século XX.
Após a Revolução Cubana, as ideias socialistas avançaram
Pelo continente americano, o que fez com que os EUA agisse
neste continente, ajudando e financiando golpes militares
para manter a ideologia CAPITALISTA.
Na Hungria e na Tchecoslováquia, países socialistas, houve
uma tentativa de rompimento com a política soviética, o que
resultou na invasão militar de seu território pela Rússia.
PARTE 3
1968 Paris
O QUE FOI?
Em Maio de 68, a França concentrou em ummês as transformações sociais de umadécada que já ocorriam nos Estados Unidose em países da Europa e da América Latina.
Em 30 dias, os estudantes criaram barricadas, formando verdadeiras trincheiras de guerra nas ruas de Paris para confrontar a polícia. Mais do que isso, os jovens tiveram idéias e criaram frases tidas como as mais "ousadas" da segunda metade do século 20.
Em discursos nas ruas e nas universidades, em cartazes e muros, os estudantes franceses deixaram as salas de aula e se mobilizaram para dar a seus professores, pais e avós, e às instituições e ao governo "lições" sobre os "novos tempos, a liberdade e a rebeldia".
Liberdade
"Sejam realistas, exijam o impossível!"
"A imaginação ao poder"
"É proibido proibir"
"As paredes têm ouvidos, seus ouvidos têm paredes"
"Se queres ser feliz, prende o teu proprietário"
"O patrão precisa de ti, tu não precisas dele"
Revolução
"Revolução, eu te amo"
"A revolução deve ser feitas nos homens, antes de ser feita nas coisas"
"Um só fim de semana não-revolucionário é infinitamente mais sangrento que um mês de revolução permanente"
"A revolução não é a dos comitês, mas, antes de tudo, a vossa.Levemos a revolução a sério, não nos levemos a sério"
"Quanto mais amor faço, mais vontade tenho de fazer a revolução.Quanto mais revolução faço, maior vontade tenho de fazer amor"
Universidade
"Abaixo a Universidade"
"Professores, sois tão velhos quanto a vossa cultura, o vosso modernismo nada mais é que a modernização da polícia, a cultura está em migalhas"
A França dos anos de 1960, sob o comando do general Charles De Gaulle, era uma sociedade culturalmente conservadora e fechada, vivendo ainda o reflexo das perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Nas escolas francesas, as crianças eram disciplinadas com rigidez. As mulheres francesas tinham o costume de pedir autorização aos maridos para expressarem uma opinião, e a homossexualidade era diagnosticada pelos médicos como uma doença.
O Maio de 68 mudou profundamente as relações entre raças, sexos e gerações na França, e, em seguida, no restante da Europa. No decorrer das décadas, as manifestações ajudaram o Ocidente a fundar ideias como as das liberdades civis democráticas, dos direitos das minorias, e da igualdade entre homens e mulheres, brancos e negros e heterossexuais e homossexuais.
PARTE 4 - FINAL
DESCOLONIZAÇÃO
AFRICA E ÁSIA
O domínio exercido por uma elite africana em lugar doantigo dominador.O falso desenvolvimento econômico realizado emproveito do capital externo.A independência formal associada à manutenção dodomínio de "tipo colonial".A tendência autoritária e violenta dos pequenosEstados recém formados
Na segunda metade do século XX, após
décadas de dominação europeia, os povos da
África conseguem se libertar. São marcas dos
Estados Africanos hoje:
O apartheid
regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelossucessivos governos do Partido Nacional na África doSul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantesforam cerceados pelo governo formado pela minoriabranca.A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foiintroduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia oshabitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos") segregando asáreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da décadade 1970, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos deuma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de Bantustões.
. Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo
embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas
populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e
da violência.
A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império
marítimo, chegou ao auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês relacionam-se com a transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à Coroa Britânica e livremente associadas.
Portugal foi o país que mais resistiu ao
processo de descolonização na África, sendoAngola, Moçambique e Guiné-Bissau osúltimos países daquele continente a setornarem independentes. Isto se explica pelaintransigência do salazarismo somenteeliminada com a Revolução de Abril de 1974.
No início do século XX, Portugal sofreu uma reforma políticaque instituiu um governo de caráter republicano. A nova formade organização do cenário político não foi capaz de resistir atodos os problemas sofridos no continente europeu com aPrimeira Guerra e a crise de 1929. A situação calamitosa dapopulação trabalhadora acabou instaurando um cenáriopoliticamente instável aproveitado pelos militares, querealizaram um golpe de Estado em 1926. Inspirado em ideiasde extrema direita, o governo ditatorial impunha suas ações erealizava franca oposição os movimentos socialista e comunistado país.
Salazarismo
O vasto império colonial português naÁfrica, cujas origens se encontram na expansão ultramarina no século
XV, começou a ruir a partir da década de 50 do século XX, quando suas
colônias iniciam as lutas pela independência. Esse processo estavaassociado ao fim do Imperialismo e doColonialismo, com a emancipação das colôniaseuropeias na África e na Ásia. MOTIVOS...
* A ampliação do poder econômico e político dosEstados Unidos e da União Soviética.* As transformações políticas, econômicas, sociais eideológicas causadas pela Segunda Grande Guerra.* A ampliação dos movimentos de caráter nacionalista.* O declínio da hegemonia europeia iniciado naPrimeira Guerra Mundial.
As resistências à descolonização da Argélia derivaram essencialmente da reação de setores políticos conservadores na França, associados aos franceses que viviam na Argélia.