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HISTÓRIA DA ARTE (01) PROF. CARLOS BIDU

Revisão de História da Arte (01)

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Revisão de História da Arte (01)

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HISTÓRIA DA ARTE (01)

PROF. CARLOS BIDU

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“ Nossa! Esse menino sóvive fazendo arte!” TRAVESSURA

“Ronaldinho Gaúcho tem a arte do futebol.” HABILIDADE

“Essa sua pintura lembra a arte de Van Gogh!” ESTILO

“Que massa, seu vestido está uma verdadeira arte!” BELEZA

“Aquilo é uma obra de arte!” CRIAÇÃO ESTÉTICA

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Arte: toda criação humana com valores estéticos (beleza, harmonia, equilíbrio) que sintetiza as emoções de um artista, sua história, seus sentimentos, sua cultura, sua visão de mundo, seu contexto.

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TIPOLOGIA:

ARTES CÊNICAS: são as artes do movimento, da ação, da cena. Exemplos: teatro, dança, circo, cinema, t. de bonecos...

ARTES MUSICAIS: são as que articulam o som e o silêncio, tais como o canto, a música cantada ou instrumental, a ópera...

ARTES VISUAIS: corespondem as que articulam com imagens e formas plásticas, entre elas o desenho, a pintura, a escultura, a gravura, a arquitetura, a fotografia...

LITERATURA: envolvem as criações que usam como suporte a palavra, a saber: contos, poesias, crônicas, biografias...

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ARTESA arte é uma forma de conhecimento humano, tal como as religiões, as ciências e a filosofia. Ao auxiliar o ser humano a conhecer seus mais elevados ideais, ela auxilia o exercício da virtude. A virtude, elevado ao mais alto patamar é a própria redenção do ser humano – é o afastamento definitivo da vida medíocre e vazia.

A interação com a arte se dá necessariamente pelos sentidos, mas o efeito provocado não se restringe ao que empiricamente se verifica, uma vez que há diálogo com as experiências e habilidades cognitivas do indivíduo.

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PRÉ-HISTÓRIA

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Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e portanto antes da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns.

O homem introduz duas revoluções nos costumes: enterrar seus mortos e fazer pinturas.

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A pintura pré-histórica recebeu o nome de arte rupestre ou parietal pelo fato de ter se desenvolvido quase que exclusivamente em paredes de pedra, no interior de cavernas e grutas.

PINTURA

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A primeira característica da Arte é o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade, material, cotidiana ou mágico-religiosa.

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A princípio retratavam cenas envolvendo principalmente animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido. Essa fase inicial é marcada pela utilização principalmente do preto e do vermelho e é considerada portanto como naturalista.

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ESCULTURA

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A escultura da pré-história corresponde à chamada arte móvel e abrange tanto os objetos religiosos e artísticos quanto os utensílios.

Os temas são animais e figuras humanas.

Os gêneros desenvolvidos foram a estatueta e a gravação, tanto em pedras calcárias quanto em argila ou madeira queimada.

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As figuras femininas foram mais numerosas, sem dúvida à sua clara relação com o culto à fecundidade e mostram uma desproporção deliberada entre os genitais e as demais partes do corpo. Essas estatuetas são conhecidas entre os especialistas como Vênus. Entre elas, as mais famosas são a Vênus de Lespugne, na França, e a Vênus de Willendorf, na Áustria.

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FERRAMENTAS

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• CARACTERÍSTICAS

• Religiosidade• Crença nos deuses• Vida após a morte – mais importante do que a terrena• Colossais obras de arte – render glórias e eternizar esses

espíritos após a morte.• A estática de suas figuras, a regularidade geométrica e a

profunda observação da natureza foram características de toda a arte egípcia.

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A arte egípcia era monumental e de grande beleza e está ligada à religião, ou seja, ao culto dos deuses e dos mortos.

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Arquitetura

A crença na imortalidade levou os egípcios a construírem imponentes túmulos: As Pirâmides

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Túmulos

Os primeiros foram escavados no solo e protegidos por uma construção de tijolos de terra seca :a mastaba. Esta elevava-se por cima da câmara funerária, decorada com cenas da vida do defunto, na qual ficava a urna do faraó ou de um grande senhor.

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O arquiteto Imotep , em 2650 a.C construiu uma pirâmide em pedra para o Faraó de Djoser.

Era uma sobreposição de mastabas, ou pirâmide de degraus.

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As pirâmides mais célebres ficam, no planalto de Guizé : Khufu (Quéops), a do seu filho Khafré (Quéfren) e a do seu neto Menkaur (Miquerinos). Junto desta pirâmide localiza-se a grande esfinge, talhada na rocha.

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A esfinge de Gizé fica neste complexo. É a maior de todas do Egito. Tem 73 metros de comprimento e 20 de altura. Foi talhada directamente na rocha, no reinado de Khafré. O seu rosto tem os traços do faraó, toucado com menés e simboliza a força e a potência. Guarda a entrada da sepultura do rei.

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As pirâmides eram sempre construídas na margem esquerda do Nilo e geralmente perto deste para facilitar o transporte dos materiais.

Os arquitetos, os sacerdotes, astrónomos e geómetras, delimitavam o local propício que os operários iriam aplanar.

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A múmia estava encerrada em vários sarcófagos, uns dentro dos outros. O último era de ouro maciço, pesando 110 quilos. O rosto de Tutankhamon estava coberto com uma lindíssima máscara de ouro, pasta de vidro e lápis-lazúli.

Tutankamon

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Templo de Ramsés II em Abu Simbel

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ESCULTURA

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Toda a escultura egípcia obedece à lei da frontalidade

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O BAIXO RELEVO

A arte egípcia emprega o baixo relevo normal no qual se escava o fundo à volta das figuras e o baixo relevo escavado. Os egípcios observaram que num país, onde a luminosidade é intensa os pormenores do baixo relevo normal sobressaíam mal.

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• Ptolomeu entre duas deusas

• Setoiu I e Hórus (baixo relevo escavado de Abydos)

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PINTURA

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Grande parte da pintura egípcia encontra-se nas paredes dos túmulos. Representam aspectos da vida quotidiana ou cenas religiosas

Obedece a regras fixas: a cabeça , as pernas e os pés aparecem de perfil; o olho e o tronco de frente – é a lei da frontalidade.

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AS ARTES DECORATIVAS

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Nas artes decorativas

destaca-se o trabalho de

ourivesaria, como comprovam as inúmeras peças encontradas nos

túmulos.

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DIVERSÕES Música e dança

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A ARTE GREGA

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A arte grega atingiu o seu maior desenvolvimento no

período entre os séculos V e IV a.C. – o chamado período

clássico.

As principais características da arte deste período são as

seguintes:

•Harmonia

•Equilíbrio

•Proporção

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ARQUITETURA GREGA

Estava muito ligada à vida religiosa:

•Construíam-se teatros – em honra de Dionísio.

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•Construíam-se estádios – em honra de vários deuses, como Zeus (no Santuário de Olímpia) e Apolo (no Santuário de Delfos).

Estádio de Olímpia Estádio de Delfos

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•Construíam-se templos – em honra dos vários deuses adorados pelos gregos.

Parténon (dedicado a Atena)Templo de Zeus Olímpico

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PARTES CONSTITUINTES DE UM TEMPLO

Partes constituintes de um templo

Na estrutura dos templos, podemos identificar vários elementos:

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Ordens ou estilos

Os gregos criaram três modelos de construção, aos quais chamaram ordens.

A ordem dórica é a mais simples e mais antiga, caracterizando-se pelo capitel liso e pelo facto de a coluna não ter base.

Templo de Agrigento

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A ordem jônica é considerada a mais elegante.

O seu capitel é formado por uma espécie de “caracóis”, a que se dá o nome de volutas. A coluna é mais fina e tem base.

Templo de Atena Niké

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A ordem coríntia é muito parecida com a ordem jónica.

A diferença está no capitel, que aqui apresenta uma decoração a lembrar folhas de acanto (uma planta decorativa).

Templo de Zeus Olímpico

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escultura

É formada quer por estátuas, quer por relevos.

Estátua do período arcaico

Estátua do período

clássico (Atena)

Relevo do Parténon (luta contra os persas)

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Praticamente todas as obras têm relação com a religião, mas em todas elas predomina a figura humana.

Os principais temas são: a representação de deuses; representação de atletas; representação de cenas da mitologia…

Estátua de Artemisa

O discóbolo

Relevo do Parténon (luta dos gregos contra as

amazonas)

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CARACTERÍSTICAS DA ESCULTURA:

•Naturalismo ou representação fiel da Natureza e do corpo humano;

•Ideia de movimento (quer do corpo, quer das roupas);

•Perfeição na representação do corpo humano;

•Serenidade, pois as figuras não revelam qualquer sentimento na sua expressão;

•Harmonia, pois existe proporção entre as várias partes do corpo.

Doríforo (proporções do corpo humano)

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pintura

Sabe-se que os gregos pintavam as fachadas dos seus templos de cores alegres e garridas.

É provável também que fizessem pinturas nas paredes das suas casas como aconteceu nos tempos mais antigos da civilização grega, na ilha de Creta (Palácio de Cnossos).

Pintura numa parede do Palácio de CnossosReconstituição do Parténon

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Mas os únicos casos do período clássico (séc. V a.C.) que chegaram aos nossos dias foram os vasos de cerâmica.

Aqui destacam-se vários períodos diferentes:

•Numa fase mais antiga, decoravam as peças de cerâmica com motivos geométricos.

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Nos sécs. V e IV a.C., os gregos pintavam já figuras humanas perfeitas nas suas peças de cerâmica.

Essas figuras podiam ser:

•A negro sobre o fundo vermelho do barro;

•A vermelho sobre um fundo preto.

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Temas da pintura grega:

•Cenas da mitologia

Cerâmica de figuras vermelhas (Aquiles e Pátroclo – cena da

guerra de Tróia - Ilíada)

Cerâmica de figuras vermelhas (Hades e Cerbero)

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•Cenas da vida quotidiana.

Cerâmica de figuras vermelhas (duas jovens ouvem um tocador de cítara)

Cerâmica de figuras negras (mulheres a tecer no gineceu)

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•Cenas relacionadas com os Jogos Olímpicos ou outras competições desportivas.

Cerâmica de figuras negras (corrida de

carros)Cerâmica de

figuras negras (discóbolo)

Cerâmica de figuras negras (corridas pedestres)

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Detalhe do Ara Pacis

ARTE EM ROMA

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A formação cultural dos romanos foi influenciada principalmente por gregos e etruscos, que ocuparam diferentes regiões da península itálica entre os séculos XII e VI a.C. e contribuíram para que Roma se tornasse o centro de um vasto império.

Pantheon (interior)

Pantheon (vista aérea)

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Um dos legados culturais mais importantes deixados pelos etruscos aos romanos foi o uso do arco e da abóboda nas construções.

Arco de Constantino312-315 d.C. Roma

Abóboda: Cobertura arqueada, côncava internamente, em geral construídas com pedras ou tijolos apoiados uns nos outros de modo a suportar o próprio peso e os pesos externos.

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O Arco foi uma conquista que permitiu ampliar o vão entre uma coluna e outra.

Sob a influencia dos Etruscos, construções de pontes e aquedutos.

O Aqueduto de Le Pont du Gard, na França. É uma das mais representativas obras da construção civil romana

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Os romanos costumavam construir seus templos num plano mais elevado, de modo que a entrada só era alcançada por uma escadaria, construída diante da fachada principal.

Templo de Fortuna Virilis em Roma 100a.C Templo de Antoninus & Faustina

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Graças ao uso de arcos e abóbadas, herdados dos etruscos, os romanos construíram edifícios sobretudo anfiteatros.

COLISEU

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Exterior do Teatro Marcelus

Anfiteatro significa teatro com acento dos dois lados do palco. Na Roma antiga, era o espaço oval ou circular destinado a espetáculos públicos, combates de feras, jogos ou representações teatrais.

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OS GLADIADORES

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Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias.

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Um homem podia se tornar um gladiador de tres maneiras:

Por ser condenado a morte ou trabalhos forçados. Por ser um escravo castigado por seu dono. Por ser um homem livre que renunciava a seus direitos de cidadão, por carecer de recursos econômicos.

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Pintura

A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C.

Pompéia

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Pompéia

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Pompéia

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Pompéia

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Mosaicos Romanos

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Mosaicos Romanos

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Mosaicos Romanos

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Tanto na pintura como no mosaico, os artistas romanos, ora de maneira rústica mas alegre, ora de maneira segura e brilhante, souberam misturar realismo com imaginação, e suas obras souberam ocupar grandes espaços nas construções, complementando ricamente na arquitetura.

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Esculturas

Copias Romanas de esculturas gregas.

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Grego Romano

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Marco Aurélio – Imperador 170 d.C – Bronze

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Esculturas - Bustos

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Esculturas - Bustos

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Esculturas –Relevo Narrativo

Representam de forma realística,em perfeitos detalhes, relatos de acontecimentos. Tinham preocupação em dar ilusão espacial.

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ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

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CRISTIANISMO PRIMITIVO

Por arte cristã primitiva, ou arte paleocristã, deve-se entender, muito mais que um “estilo”, um período histórico, que abrange os primeiros cinco séculos do surgimento do cristianismo, em que observamos todas as formas de arte nele produzidas pelos primeiros cristãos para o seu próprio povo.

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Quando o cristianismo é perseguido no Império Romano, os cristãos se refugiam nas catacumbas(túmulos subterrâneos) para a realização de seus cultos.Servindo a fé, Criam uma arte própria,feita sobretudo, de símbolos.

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NERO: proíbe o cristianismo e por sua vez, persegue os cristãos, que manifestavam a sua fé em locais mais afastados.

CATACUMBAS: galerias subterrâneas, onde eram enterrados os mortos e onde os cristãos puderam manifestar a sua fé, desenhando símbolos referentes a vida de Cristo.

Catacumbas de São Calisto.

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Catacumbas cristãs, Roma

A arquitetura paleocristã foi simples e caracterizada pela simbologia das passagens da Bíblia.

Destacamos numa primeira fase catacumbas e cemitérios subterrâneos em Roma para celebração de cultos cristãos.

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A pintura paleo-cristã é bastante escassa e totalmente simbólica. Restaram alguns afrescos, encontrados nos muros das catacumbas; seus temas eram sempre baseados no Cristianismo, podiam representar orações, figuras humanas e de animais, símbolos cristãos e passagens dos Evangelhos e cenas típicas da vida religiosa da época.

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ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

Cristo e os apóstolos. Catacumba de Santa Domitilla.

O Orante. Catacumba de Priscila.

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• A cruz ‑ símbolo do sacrifício de Cristo;

• A palma ‑ símbolo do martírio;

Inicialmente as pinturas representavam os símbolos cristãos

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• A âncora ‑ símbolo da salvação;

• O peixe ‑ símbolo preferido dos cristãos, pois as letras da palavra

peixe em grego (ichtys) coincidem com a letra inicial de cada uma das

palvras da expressão “Iesous Christos, Theou Yios, Soter”, que significa: “Jesus Cristo, Filho de

Deus, Salvador”.

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Mais tarde, as pinturas evoluíram e passaram a representar cenas do antigo e novo testamento.

O Bom Pastor. Catacumba de Santa Priscila.

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ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

• Em 313, Constantino permite o Cristianismo.

• Em 391, Teodósio o oficializa, tornando-o a religião oficial do Império.

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IMAGENS

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A Virgem e o Menino entre São Teodoro e São Jorge

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Catacumba de Comodilla

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Catacumba de São Marcellino e Peter

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O Bom Pastor, centro do Teto do “Velatio” Cubículo – Catacumba de Priscila

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