Revista +:)

Formas de mudar o mundo

Ajudinha na escolha da profissão

Casar ou comprar uma bicicleta? Mesmo com diversas opções na vida é possível planejar e agir para fazer boas escolhas

coisasque dão o que

pensar

Projeto de vida

4 1Fábrica de ideias Gente Grande

Falando Sério

16

Se você tem mais de 20 anos, provavelmente terá dificuldades para ler este editorial. Mas não se preocupe. Em caso de dúvidas, consulte o nosso glossário de emoticons no final da página.

A revista + : ) é uma produção marista coletiva e colaborativa. É dedicada a todos os adolescentes e jovens que querem se <:o) , se atualizar e discutir assuntos legais, sem se esquecer do compromisso com o próprio Projeto de Vida.

Não há como negar que às vezes estamos :-S ou com aquela cara de :ˆ) . O que fazer? A + : ) quer dar um “empurrãozinho” e incentivar você a *-) ,em suas escolhas e em seu futu-ro de um jeito descolado. Não é uma revista 8-I, nem (A), mas quer ter, de fato, a sua cara!

Nesta edição reservamos algumas :-O e estaremos :-* , fatos e histórias, além de sugerir ações de transformação, tão necessárias para esse nosso mundo às vezes :’( e +o( .Há espaços para entrevistas, ideias de susten-tabilidade, papos sérios e dicas para uma vida mais saudável. Ah, :-#, mas um pássaro nos disse que haverá muitas novidades, promoções e “mimos” para os que seguirem a + : ) e as equipes maristas nas redes sociais e nos próprios colégios.

Ao virar as páginas, queremos ver você :-D , comentando e compartilhando, com sua galera, as nossas seções!

Não esqueça também de visitar o nosso site, Twitter e Facebook, para saber das últimas novidades!

Boa 8-)

;-) Equipe dos vintões, trintões e quarentões.

paginas recomendadas

Entrevista | 4Participantes da Bicicletada comentam o movimento

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+:) Cult! | 8Dicas cult para você ler, ouvir, assistir e clicar

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Falando Sério | 12Temas atuais para discussão e reflexão

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Amplifique | 30Aqui a galera solta a voz e protesta

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Gente Grande | 34Diferentes profissionais comentam seus trabalhos

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Arrisque | 36Experiências pessoais, dúvidas, escolhas

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Fábrica de Ideias | 38Cultivo de boas ideias e soluções para o mundo

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Making Off | 42Os bastidores da +:)

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Lado B | 44Coisas do cotidiano: receitas, dicas, músicas

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Veja eu | 48Coisas da galera: bandas, teatro, poesia, desenhos

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felizdivertirconfusoseu não seipensarnerdsantasurpresascontando segredostristedoentenão conte a ninguémdando um sorrisãopassagem de olhospiscadinha

: )<:o)

:-S:ˆ)*-)8-I(A):-O:-*:’(

+o(:-#:-D8-);-)

GlOSSárIO

REVISTA MAIS FELIZAno 1, nº 1, 2012

Periodicidade: anual

conSELho EdIToRIALIr. Antônio Benedito de Oliveira (Irmão Benê), Fabiano Incerti,

Fábio Viviurka Correia, Ir. Joaquim Sperandio,Jelson Oliveira, João

Luis Fedel Gonçalves, Nina Rosa e Rosana da Silva Alves

cooRdEnAção EdIToRIALFabiano Incerti, Fábio Viviurka

Correia, João Luis Fedel Gonçalves

EdIção E REpoRTAgEMCamilla Martins

pRojETo gRáFIcoEstúdio Sem Dublê

dIREção dE ARTE Thais Scaglione

dIAgRAMAção E ARTE-FInAL Thais Scaglione e Bartek Niedbalski

ILuSTRAçõES Estúdio Sem Dublê

REVISão Adriana Scrok

EScREVA, LEIA, ouçA, cuRTA, coMpARTILhE

[email protected] (41) 3013-4647

Av. Senador Salgado Filho, 1.651, Curitiba (PR)

facebook.com/programavidafeliz www.programavidafeliz.com.br

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“ “A Bicicletada Curitiba existe há seis anos e ganhou força em 2011 com a criação da Ci-cloIguaçu, que é a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu. A asso-ciação atua em duas frentes: nas ruas promovendo a Bicicletada e junto ao go-verno, lutando por melhorias no sistema ci-cloviário da cidade. De acordo com o Censo do IBGE, Curitiba é a capital com maior número de veículos por habitante. Dentro dessa perspectiva surgiu a CicloIguaçu, que conta com mais de 50 as-sociados, e nasceu justamente a partir da Bicicletada. Os idealizadores Jorge Brand, Tiago Assunção e Carlos Bellotto destacam o papel cultural e de conscientização que a entidade desenvolve. Jorge Brand, conhecido como Goura, conta que o objetivo da associação é fomentar a cultu-ra da bicicleta e também servir como um canal de diálogo com o poder público da cidade.

Vinicius, que hoje está com 26 anos, conta que adotou a bici-cleta como meio de transporte quando tinha mais ou menos 16. Para ele a bicicleta é crucial para o seu bem-estar, não só pelo fato de ser um meio de transporte ecologicamente corre-to, mas também porque faz bem para a sua própria saúde. “Passo mais ou menos uma semana por bimestre em São Paulo, pego um carro da empresa e posso dizer que nesses pe-ríodos acabo sentindo bastante falta do exercício do dia a dia. Sinto-me mais preguiçoso, cansado e indisposto”, conta o analista de sistemas. Ele ainda diz que o movimento não é contra os carros ou ao fato de se ter um carro, mas sim contra a forma que ele é usado.

A atuação da CicloIguaçu tem favorecido a Bicicletada de uma forma extremamente positiva, segundo Vinicius.

“Passou a existir um aprofundamento técnico para acompanhar o discur-

so filosófico e cultural, e os en-contros e pedaladas têm sido

cada vez mais respaldados pelos resultados políticos

em relação à bicicleta. Te-mos uma pressão social

efetiva, somos repre-sentativos e esta-

mos cobrando re-sultados”,

conclui Vinicius.

O problema é usar o carro para qualquer coisa e o tempo todo,

sendo que existem outros mei-os de se locomover. Acontece

também das pessoas acha-rem que o percurso diário é

muito grande e que fazê-lo de bicicleta é impos-

sível. Eu sempre digo que a distância es-

tá na cabeça da gente.

POr Camilla Martins

Quem nunca sonhou em completar 18 anos e poder dirigir? Ganhar ou juntar dinheiro para comprar o seu primeiro carro? Você já parou para pensar

no quanto o número de carros vem aumentando nos últimos anos, em como está o trânsito nas grandes ci-dades e, até mesmo, nas menores? Pensando nisso sur-giu um movimento muito bacana, realizado em mais de 200 cidades no mundo todo, e que vem ganhando força também em Curitiba, no Paraná. Trata-se da Bicicletada, que é uma iniciativa livre, que promove o uso de meios de transporte não motorizados. Os objetivos do evento são promover o uso da bicicleta, tornando os meios de transporte mais ecológicos e sustentáveis, além de lutar por condições favoráveis para quem os utiliza. Em Curi-tiba, as pedaladas acontecem todo mês, duram cerca de uma hora e meia e defendem a melhoria da estrutu-ra cicloviária na cidade, além de promover a cultura dos meios sustentáveis de locomoção. Para relatar melhor, conversamos com alguns participantes do movimento, que contaram um pouco de suas experiências para + : ).

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““A Bicicletada tem gente de todas as é ida-des, mas os jovens são a maioria. O pessoal mais no-vo geralmente é o espírito importante dos movimentos so-ciais, dão vigor e vitalidade às movimentações, e com a Bicicle-tada não poderia ser diferente. Eles são definitivamente cruciais para levar o movimento ao sucesso. Mas, no final das contas, todo mundo contribui de for-ma bastante positiva”, conclui Vinicius.

Vinicius questiona:“Você an-daria mais de bicicleta se houvesse uma ciclovia ampla, segura, sem travessias com grandes avenidas e que fosse perto da sua casa até a escola ou trabalho?”, “por que existem ciclovias com um poste no meio, é aceitável colocar esse mesmo poste bem no meio de uma rua onde passam os carros?”. Segundo uma pes-quisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da (IPEA), apenas 1,64% das pessoas utilizam bici-cleta para seus deslocamentos diários. Esse número poderia ser significativamente maior se houvesse uma melhor estrutura e se fosse promovida a conscientização dos motoristas de carro.

Vinicius ainda afirma que, tão importante quanto mudar o nosso modo de ver o mundo, é cobrar que esse modo

seja efetivamente colocado em prática pelos gover-nantes. A entrada dele no movimento começou mais

ou menos por aí, ele criticava o modelo de mani-festação da Bicicletada, mas não fazia nada para

melhorá-lo. Ele finaliza falando da importância das pedaladas da galera mais jovem.

Eu evito andar de bicicleta à noite e em dias chuvosos, falta sinalização nas

ciclovias e também conscientiza-ção de alguns motoristas. Pode

ser perigoso para o ciclista,diz o estudante de Teologia, André Belletti Romero,

que também participa da Bicicletada. André colo-ca em pauta um assunto não muito comum em

relação ao uso da bicicleta: “Além de ser sus-tentável, menos poluente e tudo mais, a

bicicleta acaba aproximando as pessoas. Dentro do carro você dificilmente fala

com o motorista ao lado, dificilmen-te abre as janelas. Depois que eu

comecei a usar a bicicleta como meio de transporte a minha ti-

midez melhorou”, conta.

‘

SAIBA MAIS

Bicicletada curitibawww.bicicletadacuritiba.wordpress.com

cicloIguaçuwww.cicloiguacu.org.br

calcule quanto você vai economizar usando a bikewww.euvoudebike.com/wordpress/wp-content/themes/voudebike/calculadora/

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(...) RoTEIRo EScRITo coM A pEnA dA gALhoFA E A TInTA do InconFoRMISMopoR NINA ROSA SÁ, 28 ANOS, DIRETORA DE TEATRO

Quando eu assisti à peça fiquei boquia-berta, primeiro com esse nome longo. Descobri que o (...) é o que os escrito-res usam quando querem suprimir algo do texto. O cenário é bem legal, espe-cialmente um cachorro de madeira usa-do pelos atores para repetir a frase: “A vida é boa”. Essa foi a última frase dita por Machado de Assis antes de morrer.

Ah sim, a peça foi construída a partir de textos do Machado e cria uma boa mistura entre o clássico e o contem-porâneo, tratando do tema preferido do autor: o Homem. É um espetáculo além de reflexivo, extremamente divertido.

escute,compartilheleia, veja,

FICA A DICA peça Teatral: Roteiro Escrito com a pena da galhofa e a tinta do inconformismo Autor: Pausa CiaMontagem: Pausa Ciaduração: 65 minLançamento: 2011Lugares: interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina

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2 .poR FELIPE BELÃO – ESCRITOR, PUBLICITÁRIO E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NA PUCPR

Num dia de menino me encontrei com um livro de capa cinza e título em amarelo. Eu era adolescente cheio de vontades e frustrações, ímpeto e paixão por viver. Tinha dificuldades com amizades, era difícil ser jovem, carregar tantas reflexões e falta de sabedoria para lidar com a vida. Eu projetava tudo ali naquelas páginas e, no dia em que li a úl-tima, percebi uma das minhas mais importantes lições: havia mais gente como eu.Foi por obras como essa que comecei a escrever. Queria po-der mostrar para quem mais pudesse ler que eles também não estão sozinhos. Dizem que a gente muda, mas tenho certeza de que os bons livros não envelhecem.

3 click

REdE SocIAL gETgLuE .poR JOÃO ARTHUR GERMANO, PUBLICI-TÁRIO E ANALISTA DE SOCIAL COMMERCE

Comecei a usar o GetGlue depois de ver uma atualização de alguém no Facebook, fui ver como funcionava e achei sensacional! A rede tem uma mecânica parecida com a do *Fours- quare, só que, ao invés de dizer onde está, você diz o que está assistindo, ouvindo, lendo e até pensando. Você pode seguir amigos e comentar pos-tagens assim como em outras redes. O mais legal mesmo é a disputa por sti-ckers (adesivos) que você ganha por determinadas ações, você faz um che-ck-in em um filme e ganha um adesivo exclusivo desse filme, é viciante! Reza a lenda que eles enviam os adesivos de verdade para sua casa.

*Foursquare é uma rede social que permite ao usuário indicar os lugares que frequenta, onde está em determinado momento, dar dicas sobre os estabelecimentos e se conectar com amigos.

FICA A DICA Livro: O Apanhador no Campo de Centeio Autor: J.D. SalingerEditora: Editora do Autor Ano: 1999, 15o - ed. número de páginas: 208

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LIVRo: o “ApAnhAdoR no cAMpo dE cEnTEIo”, dE j.d. SALIngER

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o Mundo EM QuAdRInhoS

Quem gosta de histórias em qua-drinhos deve ficar ligado no livro Daytripper, da dupla de quadri-nistas Gabriel Bá e Fábio Moon. O livro conta a história de Brás de Oliva Domingos, que passa as noi-tes sonhando em se tornar um es-critor de sucesso como o seu pai. O bacana é uma reflexão sobre a vida dele, quais são os grandes momentos, as pessoas que fazem parte dela, assim como acontece com a gente, como tudo ao nosso redor faz sermos quem somos. O melhor é que é contada de uma forma sincera e atraente. O livro ganhou vários prêmios importan-tes na área dos quadrinhos, vale a pena conhecer!

FICA A DICA

Livro: DaytripperAutor: Gabriel Bá e Fábio Moon

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o BooM dA MÚSIcA BRASILEIRA

Novos artistas têm ganhado fama por causa da internet. Isso é ótimo, por-que tem muita gente talentosa que merece não só a nossa atenção, mas a do mundo todo. Se a gente escrever aqui “nossa, nossa” vocês sabem conti-nuar, né? O hit “Ai se eu te pego”, do Michel Teló, é um ótimo exemplo disso. O cara é primeiro lugar em downloads na loja virtual iTunes em diversos lu-gares da Europa e anda na cola de artistas como Adele e Rihanna. Para você ter noção, o Cristiano Ronaldo dançou a música na comemoração de um gol, tem vídeo no YouTube de soldados israelenses fazendo a coreografia, ver-sões em francês, inglês e até em Libras. É pouco ou quer mais?

FICA A DICA

cantor: Michel TelóAutores: Antonio Dyggs e Sharon Acioly gravadora: Som LivreLançamento: 2011

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escute

Editora: Panini BooksLançamento: 2011número de páginas: 256

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COlABOrADOrES: camilla Martins, Fabiano Incerti, Fabio Viviurka correia, joão Luis Fedel gonçalves, e nina Rosa Sá. FOtOMOntAGEnS Estúdio Sem dublê

Rara é a amizade porque poucas são as pes-soas com as quais somos capazes de expe-rimentar um afeto tão profundo e verdadeiro

que nos ajude a consolidar o que somos a partir não do constante aplauso e aprovação, mas da dis-puta e de certa forma da “inimizade”. A ideia é do fi-lósofo alemão Friedrich Nietzsche, que fala mesmo de certa necessidade de ter inimigos: quem quiser ser um bom amigo, aprenda primeiro a ser um bom inimigo. O “bom inimigo” é aquele que questiona, que pede a todo instante as razões de nossos atos, que nos coloca contra a parede e, por isso mesmo, nos ajuda a crescer. Como inimigo, o bom amigo é mais útil porque evita que acreditemos demais nas nossas certezas. Foi o que quis dizer Vitor Hugo, quando escreveu no seu belo poema Desejo: “Dese-jo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas”. A amizade também é muito valiosa. O valor da amizade está na capacidade de partilha. Como não está relacionada a uma obrigação de sangue, a relação amical passa por uma identifica-ção pessoal que exige a partilha daquilo que somos

Afeto AmiGO,Quando nada, nada te faria

tirar o pijama, não fosse o vento que vai lá fora. (Luiz Felipe Leprevost)

um tesouro raro e valioso.

Na filosofia essa palavra conceitua normalmen-te um estado da alma, um sentimento. Mas, olhando de uma forma mais ampla, podemos

dizer que é tudo que nos afeta. E não é incrível pen-sar que um sentimento pode nos mudar e nos tocar de alguma forma? Somos afetados sempre e inevita-velmente. E embora não paremos muito para pensar nisso, esse afeto nos faz tomar atitudes, nos move e motiva. Pode ser um filme, um livro, uma música, um abraço, um grafite na rua, uma palavra amiga...

Podemos dizer que o afeto é aquela bebida ener-gética que te acorda, que te ajuda a terminar aque-la corrida ou aquele trabalho do colégio. É uma das coisas que te faz viver, buscar experiências, refletir, pensar naquilo que pode melhorar. Quase ninguém enxerga essa palavra dessa forma, não é real? O bacana de fazer essa leitura ampla é que podemos avaliar como nossas atitudes andam afetando tudo ao nosso redor.

Alguns “caras” da filosofia falaram muito sobre esse assunto, principalmente o Bento Spinoza e o Gilles De-leuze. E eles nos deixam com um pensamento muito legal “num afeto de alegria, portanto, o corpo que o afeta é indicado como compondo a relação dele com a sua, ao invés da relação dele decompor a sua. Des-de então, alguma coisa irá induzi-lo à forma, à noção do que é comum ao corpo que o afeta e ao seu próprio corpo e à sua própria alma que o afeta. Nesse sentido, a alegria torna inteligente”.

Traduzindo para o português, se você passa coisas boas, alegria, otimismo, esperança para outras pesso-as, isso só vai somar ao que você mesmo já tem.

no mais íntimo. A intimidade, o diálogo e a confiança se tornam, assim, as bases principais da amizade. Mas teríamos que perguntar: o que temos para par-tilhar? E é respondendo a essa questão que che-gamos a um conceito que é geralmente tido como contrário da amizade: a solidão. Para que sejamos verdadeiros amigos, precisamos antes conquistar a nós mesmos. E isso a gente faz em solidão: quando estamos a sós conosco mesmos é que nos “embele-zamos” para o encontro com o outro. Por isso é que a solidão é uma espécie de toilette espiritual, uma higiene que nos ajuda a construir relações de ami-zade mais verdadeiras. E a partilha mais profunda é quando partilhamos a nós mesmos!

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CaminhosCaminhando contra o vento sem lenço, sem documento. (Caetano Veloso)

Segundo o Departamento Nacional de Infraestru-tura de Transportes (DNIT), o Brasil possui pouco mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas

(mais de quatro vezes a distância da Terra à Lua), dos quais apenas cerca de 10% são pavimentados. Aqui não estão incluídos os incontáveis caminhos alterna-tivos, como atalhos, trilhas, rios, picadas, desvios.

Há outros jeitos de chegar de um ponto a outro. Um deles é o parkour. Seus praticantes saltam obstáculos, escalam paredes e muros, procurando maneiras mais rápidas e eficientes de superar as barreiras. Liberdade, autonomia e confiança são princípios desse modo de ser e de se locomover.

Um modo radical de fazer caminho é o dos neutri-nos. São partículas subatômicas extremamente leves (menos de 100x o peso do elétron!) que percorrem o universo, sem nada para detê-las. Cerca de 65 bilhões de neutrinos atravessam cada centímetro quadrado da superfície da Terra voltada para o Sol a cada segundo. Estão atravessando seu corpo bem agora, aos zilhões! Problema: parecem não ter destino, senão o espaço infinito pela frente.

Parece mesmo que, não importe o caminho, sem-pre haverá uma forma de percorrê-lo, mais rápido ou mais devagar, com facilidade ou não. O que importa então? Achar sua maneira e decidir percorrê-lo. Não se esqueça, porém, de que tem mais gente ao seu lado, com quem vale a pena partilhar a estrada.

Quem nunca brincou de médico, professor, dentista, motorista, bombeiro, músico ou qualquer outra profissão quando criança,

hein? E não é certo que, quando somos mais no-vos, temos quase que certeza daquilo que vamos ser quando crescer? Aí chega a hora H e tudo vai por água abaixo, para a maioria da galera. Na hora de es-colher de fato uma profissão são tantas coisas que influenciam e pesam que parece que você nem vai sair vivo disso.

Um cara muito inteligente, que revolucionou o mundo da tecnologia com a Apple, nos deixou algu-mas mensagens muito bacanas em seu discurso de formatura. Eis algumas coisas que o Steve Jobs falou:

1) Siga sua curiosidade e intuição: ele cursava uma faculdade, mas não via tanta utilidade. Passado um tempo resolveu se dedicar às disciplinas que real-mente lhe interessam. Isso fez com que ele fosse

parar num curso de caligrafia da faculdade, imagi-nem? Hoje isso pode até não fazer muito sentido, mas foi esse conhecimento que possibilitou a cria-ção dos sistemas de computação Macintosh e pro-vavelmente de todos os computadores pessoais.

2) tenha fé de que tudo fará sentido no futuro.3) não tenha medo de recomeçar: existe um lado

bom até no fracasso pessoal, isso liberta para en-trar em outras coisas na vida.

4) Encontre um trabalho que você ame: o trabalho vai ocupar boa parte dos seus dias, a única manei-ra de se sentir satisfeito com a vida é fazendo um bom trabalho. A paixão pelo que você faz te fará seguir em frente.

5) lembre-se de que um dia irá morrer: é a melhor maneira de evitar a armadilha de que você tem al-guma coisa a perder. Você não tem nenhuma razão para não seguir o seu coração. Não deixe o barulho da opinião alheia tornar a sua voz interior inaudível.

Carr eiraEscolhe um trabalho que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida. (Confúcio)


Em 2009, o Instituto Akatu, uma organização não governamental sem fins lucrativos, apli-cou uma pesquisa com mais de mil jovens, de

18 a 35 anos, em diversas regiões do Brasil. Intitu-lada Estilos de Vida Sustentável: uma pesquisa com jovens brasileiros, seu objetivo foi o de conhecer as perspectivas de jovens sobre estilos sustentáveis de vida. Vamos conhecer o que ela concluiu?

A pesquisa mostra que entre nós, jovens, a cons-ciência ambiental e sustentável independe de classe social ou região demográfica. Essa consciência está muito mais vinculada às nossas atitudes do que à nossa origem ou estado socioeconômico. Mesmo que às vezes não saibamos o que fazer e como fazer, estamos sempre abertos para aprender.

Entretanto, apesar de nossa abertura para as questões ambientais e para o consumo consciente, a maioria de nós não incorporou atitudes susten-táveis no dia a dia. Ações simples como jogar o lixo na lixeira, economizar água, adquirir produtos de

empresas que comprovadamente têm programas de sustentabilidade, utilizar os bens por mais tempo, evitar desperdício de alimentos e de outros produtos, não fazem parte ainda da nossa cultura juvenil. Para pensar um pouco no assunto, podemos nos pergun-tar: tenho noção da quantidade de água que gasto num banho? Separo o lixo orgânico do reciclável? Compro algo porque estou realmente precisando ou pelo puro desejo de consumir? Sei customizar as coi-sas que possuo, tirando delas o máximo proveito?

A pesquisa também mostra nosso lado positivo: estamos mais espertos no assunto e mais preparados para agir. O que precisamos é começar. Muitos estão se mobilizando pelas redes sociais e propondo ações de sustentabilidade e consumo consciente que já es-tão dando muitos resultados. Você conhece alguma delas? Já pensou em propor algo nesse sentido? SE QuISER SABER MAIS, AcESSE http://www.akatu.org.br

CONSUMO Diversão, solução sim...

Diversão, solução para mim... (Banda Titãs)

Quem nunca, depois de um dia difícil e cansativo de estudos, de tarefas de casa, de navegar na internet sem rumo ou suportando o tédio de

ficar sem fazer nada, pensou: eu preciso me divertir, sair, esfriar a cabeça...? Isso porque diversão parece sinônimo de alegria, festa, passatempo, lazer, enfim, de estar fazendo o que a gente gosta, na maioria das vezes acompanhados dos nossos parceiros. Há quem encontre esse prazer “enchendo a cara”, lendo toda a coleção do Harry Potter, batendo uma bola, ouvindo música com o volume no último ou apertando a cam-painha do vizinho para sair correndo.

Segundo pesquisa da UNICEF, a diversão preferida dos adolescentes é praticar esportes com os amigos (mais de 50%). Depois vêm internet e televisão, bala-das e cinema, namoro e viagens. A verdade é que exis-tem muitas opções. É fato também que precisamos ocupar e dividir bem nosso tempo, atentando para as tarefas diárias sem se esquecer de dar um tempinho para nós mesmos.

Nietzsche, esse filósofo alemão de nome estranho, dizia ser adepto da “loucura de Dionísio”. O que ele quis dizer com isso? Dionísio era o deus grego do vinho, da festa, da diversão. As coisas que fazemos pela nossa intuição e por prazer agregam muito mais e nos fazem celebrar a vida. Assim, mesmo as tarefas pesadas po-dem ser agradáveis, dependendo da porção de “loucu-ra” que damos a elas.

Seguindo essa ideia, nos escritórios do Facebook de Pallo Alto (EUA), por exemplo, foram instaladas pistas de skate, videogames e miniparques para que a galera associe o trabalho à diversão. Louco, né?

Quais coisas do nosso cotidiano podemos mudar, acrescentar, rever, planejar, fazer, “deixar rolar”, para que nossa vida seja ainda mais divertida?

Os jovens e a sustentabilidade. Análise de uma pesquisa.

DiversAo


O corpo humano é composto por trilhões de organismos chamados células. Todas essas células vêm de células que já existiam e são

compostas por diversas organelas responsáveis por sua manutenção. Esses pequenos organismos são vitais ao homem e carregam a informação genética que vai passar de geração em geração.

Tá, e o que isso e a Biologia têm a ver com famí-lia? O que a teoria do Matthias Jakob Schleiden e do Theodor Schwann pode nos dizer sobre família? A célula é a base do corpo humano, sem ela nós pro-vavelmente nem existiríamos, bem como a família. A família é com quem a gente aprende as primeiras coisas sobre a vida, noções de certo e errado, ética, educação, valores, respeito, querendo ou não, é com ela que a gente aprende a ser gente mesmo. Já pa-rou para pensar nisso?

Quando nascemos somos tipo um CD regravável e quem vai colocando as músicas e os arquivos ali são

Familianossos familiares, é claro que, com o tempo, a gente vai mudando as coisas, deixa de gostar de uma ou outra música, acaba trocando os arquivos, colocando novos e tal. Mas, no final das contas, aquilo tudo que tava na primeira gravação desse CD vai interferir em todo o resto para sempre. De repente você pode até não suportar mais aquela música do Chitãozinho e Xororó que seu pai colocou, mas será que não é por causa dela que hoje você adora os hits do Michel Teló?

Pois é, a família é praticamente um sinônimo de conforto! Saca só essa pesquisa feita pelo site Life-SiteNews.com junto com a Associated Press e com a MTV: 73% dos jovens dizem que a relação que têm com seus pais os faz mais felizes. E não é bom demais po-der contar com a família sempre? Ter aquele colinho de mãe nos esperando quando estamos tristes?

FAMílIA = AFEtO, CuIDADO, rESPEItO, AMIzADE, CArInhO E AtEnçãO.

Escolhas

Should I stay or should I go? (The Clash)

Escolha a vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma grande TV. Escolha máquinas de lavar, carros,

CDs. Escolha ser saudável, ter baixo colesterol, dentes bonitos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus ami-gos. Escolha diversão. Escolha um terno de três peças. Escolha sentado naquele sofá assistindo TV, comendo porcarias. Escolha seu futuro.

O que é nossa vida sem as escolhas, não é mes-mo? Desde o sapato que você vai usar, a carreira que vai seguir, tudo, tudo, tudo, tudo depende de uma escolha sua. E como lidar com isso? Como sa-ber exatamente se o que você está fazendo é certo, se daqui cinco meses ou daqui dez anos não vai mu-dar de ideia? Infelizmente não há muito o que fazer, a menos que você tenha poderes e consiga prever o futuro, né? O grande lance em ter que escolher algo é a renúncia, é como viajar para um lugar novo, mas ter pouco tempo para conhecer. Você vai ter que priorizar alguns lugares e deixar outros de lado.

O importante é lembrar que certas decisões não são definitivas, é 50/50, ou seja, você tem metade das chances de estar certo e metade de estar errado. Depois de um tempo você pode voltar para aquele lu-gar e visitar tudo o que não conseguiu da outra vez.

Nem sempre há só uma saída para uma situação, nem sempre existe uma história única. O filósofo europeu Bento de Espinoza que diz “as decisões da mente são apenas desejos, os quais variam de acor-do com várias disposições”.

Como na fala de filme do Woody Allen “nós so-mos a soma de nossas decisões”.

Nossa primeira noção de mundo.


Nos dias de hoje é impossível falar em inte-ração sem mencionar a internet e as redes sociais. Alguns teóricos dizem que a inter-

net é a nova praça pública do mundo e não há como negar! A net, juntamente com as redes sociais, nos permite conhecer pessoas do mundo todo, reencon-trar antigos amigos, compartilhar novidades e ter acesso a uma vastidão de conteúdo todos os dias. E isso tudo faz parte do dia a dia dos jovens. Uma pes-quisa do (N) Jovem da Editora Abril mostra que 85% dos jovens dizem que não conseguem ficar mais de um mês sem acesso à web, 10% afirmam que não conseguiriam ficar sem acessar e outros 10% não conseguiriam ficar off-line mais do que um dia.

Que a internet proporciona um monte de coisa boa é fácil dizer, mas e os males? Você já parou para pensar aonde essa nova forma de se relacionar, comunicar e comportar pode nos levar? Parece as-sustador, mas, segundo uma pesquisa da empresa americana Cisco Systems, um em cada três jovens considera a internet tão importante quanto comida, ar ou água. Essa pesquisa aponta ainda que 40% dos jovens acham a internet mais importante até mes-mo do que namoro e festas. A adolescência é uma das fases mais complicadas de nossa vida, é tanta mudança, insegurança, novidade, que fica difícil mesmo saber lidar com isso. Como encontrar um equilíbrio entre as interações no mundo virtual e os relacionamentos da vida real?

FuturoVocê é quem decide, conscientemente, o que tem sentido e o que não tem... (David Foster Wallace)

Redes de relacionamento ou distanciamento?

Assinale a afirmação com a qual você concorda (não é questão do Enem!):

( ) Os jovens são o futuro do Brasil e do mundo.( ) Os jovens não têm futuro.( ) O futuro não existe, então o negócio é aproveitar

o presente.( ) O futuro já está marcado, cada um tem seu destino.( ) O mundo vai acabar em breve.

Qualquer que tenha sido a sua escolha, se o futuro chegar, é preciso estar preparado. Aceita umas dicas?

A primeira vem de Bernardo de Chartres, pensador da Idade Média (Sim! Esse período rico que continuam chamando de idade das trevas). Ele dizia de seu tem-po: “Somos anões empoleirados nos ombros de gigantes”. Os medievais sabiam da importân-

cia de tudo o que os antecessores fizeram. Por isso puderam trilhar novos caminhos e construir o futu-ro (não foi pouca coisa: julgamento por júri, sistema bancário, relógio mecânico, universidades, música polifônica, romances etc.). Então, se quer se dar bem no futuro, conserve na mochila o que o passado pro-duziu de bom.

Segunda dica: não deixe que os outros digam para onde você deve ir. Kant, importante filósofo do sé-culo 18, insistia: “tenha coragem de usar sua própria razão!”. Quer dizer, não fique esperando os outros, vai atrás de seus sonhos, batalhe pelo que você acredita, use sua liberdade e sua inteligência.

O músico Toquinho nos sugere a terceira: “Somos os herdeiros do futuro. E para esse futuro ser feliz, vamos ter que cuidar bem desse país”.

Precisa dizer mais?


ProtagonismoPorque eu sou do tamanho que vejo e não do tamanho da minha altura. (Fernando Pessoa)

Porque talvez você será aquela que me salvará e depois de tudo você é minha proteção. (Oasis)

Ser adolescente muitas vezes parece que signi-fica não ter vida, você tem suas responsabilida-des e assim mesmo não pode nem ir para uma

festa sem a autorização dos pais, não é real? É uma sensação de que sua vida não começou, que você só vai conseguir fazer alguma coisa importante depois que completar lá seus 18 anos e for independente. Quem nunca pensou isso? É #fato!

Uma matéria de 2011 da Revista Galileu elegeu jovens gênios brasileiros. A galera toda com idade entre 16, 18 e 20 anos, fazendo coisas absurdas, realmente mudando o mundo ou fazendo diferença onde vivem. Uma das histórias era de um garoto de 16 anos, do Maranhão, o Rogério Silva. O moleque é fissurado por Física e Matemática e criou um sistema que leva energia elétrica para os lugares mais afastados do Estado, onde a população caren-te costumava passar as noites no escuro. Rogério bolou o conceito de uma central de energia feita de garrafas PET, que flutua pela água e gera eletricidade através do movimento das correntezas. Incrível, não é? Ele, que só queria impressionar e tirar uma nota boa em uma feira de ciências, acabou ajudando uma população inteira de forma sustentável e ganhando o segundo lugar nacional no Prêmio Jovem Cientista.

Nessas horas a gente pensa no quanto podemos fazer, mesmo sendo ainda adolescente. Você sabia que o cara que fez clássicos do cinema, como Tuba-rão, E.T., Parque dos Dinossauros e Homens de Preto, o Steven Spielberg, gravou seu primeiro filme com apenas 16 anos? Não precisa ser um fera da Física e construir um novo sistema de eletricidade ou um futuro diretor de cinema, você pode ter uma ideia que simplesmente vai melhorar a renda da sua família ou algo para inovar na escola. É disso que se trata o pro-tagonismo: ter uma ideia e lutar por ela. E você, o que está esperando?

No futebol o cara responsável pela defesa do time se chama zagueiro, ele é o jogador que fica entre a linha do meio de campo e o gol, se

ocupando da linha de defesa, marcando os atacantes e evitando, ao máximo, que o adversário crie qual-quer oportunidade de gol. A palavra zagueiro tem sua origem na Idade Média e era usada pelos árabes para falar sobre um rebanho e também sobre o pastor, que é quem cuida e conduz os animais, mantendo todo o bando unido e ficando atento a qualquer perigo, como ataques e roubos.

E em nossas vidas, quem são nossos zagueiros, quem nos dá proteção, quem nos defende e dá se-gurança para que possamos seguir adiante? Para enfrentar os desafios, para passar a linha do meio de campo e fazer o gol de nossa história? Voltando para o futebol, para um time ser bem-sucedido e conse-

guir vencer, atacar, é preciso que a retaguarda esteja bem protegida, os atacantes precisam ter com quem contar se a jogada não der certo e o time sofrer um contra-ataque. Não é mesmo?

E o que te dá segurança? O mundo anda tão ma-luco e complicado que precisamos muito mais do que polícia, exército, alarmes e empresas de segurança para estarmos a salvo.

“Livrai-me dos perigos, dos acidentes e de qual-quer situação que possa me impedir de construir a minha felicidade, governa as minhas ações e o com-portamento daqueles que podem influenciar o meu destino”, é o que fala um pedaço da letra de Proteção do grupo de rap – Facção Central.

Algumas pessoas buscam essa outra proteção em suas famílias, em suas crenças, em seus amigos e amores. E você, o que faz se sentir seguro?


SolidariedadeQuEM FALA AQuI é o pESSoAL do TwITTER:

@EveelinmÉvelin Mascarenhas

Aprendi c meu pai que gratidão é continuada. Por isso nunk esqueço nem o menor gesto de generosidade, amr, carinho solidariedade comigo.

Favourite Retweet Reply

@sou_1amorsinho @sou_1amorsinho

Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade.


@Broncap Bronca Pesada

SOLIDARIEDADE? É fazer o bem sem olhar a quem...


@thaila_brito Uma ser viva

Eu pratico tanto a solidariedade com os outros e por que ninguém faz isso por mim?


@cesahvasc Cesar Zukerman

Imagina que louco se todo mundo tratasse todo mundo da mesma forma, eu acho que isso é a única coisa que falta no mundo, solidariedade


Corra e olhe o céu.

Você já ouviu falar num tal de “mito da caver-na”? O mito é uma metáfora criada pelo filó-sofo grego Platão e diz respeito ao conheci-

mento e à visão de mundo. Imagine um muro bem alto que separa o mundo externo e uma caverna, nessa caverna existe uma fresta que deixa passar um pouco de luz vinda de fora. Dentro da caverna moram seres humanos, que nasceram e nunca saíram de lá. Eles ficam presos e são forçados a olhar projeções de outros homens, as sombras, e também ouvem alguns ruídos e sons externos. Aí esses homens pensam que esses barulhos vêm das sombras, eles acreditam que o mundo e que a realidade sejam essas sombras. Então Platão pede que a gente imagine o que aconteceria se um des-ses homens conseguisse se libertar e ver o mundo lá fora, a realidade de verdade.

E como podemos trazer isso para o nosso dia a dia, vocês devem estar se perguntando, não é? E o que isso tem a ver com socialização? Trazendo para a nossa realidade é um jeito de nos fazer pensar em ampliar nossos horizontes, de buscar novos concei-tos, novas ideias, ver o mundo de um jeito diferente. E uma das formas mais simples de “sair da caverna” é a socialização. Um outro filósofo, o francês Émi-le Durkheim, tem um trabalho que trata da reflexão e do reconhecimento do que ele chama de uma “Consciência Coletiva”. Segundo ele, o homem seria apenas um animal selvagem e só se tornou huma-no porque se tornou sociável. Para ele, essa coisa de ser social faz com que o homem aprenda e seja capaz de ter hábitos, costumes e consiga conviver com outras pessoas.

E não é que ele está certo? Falar com outras pes-soas, conhecer novas culturas não só enriquece nos-sa própria bagagem de vida como alimenta a de outro. E aí, vamos sair da caverna?


SonhosSustenta

bili dade

Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo. (Fernando Pessoa)

aos sete anos, e ficou todo curioso por saber como ela era feita, de onde vinha e tudo mais. Aos 18 anos, conseguiu abrir sua empresa, que acabou não dando certo. Ele perdeu tudo o que tinha e foi para São Pau-lo, com apenas R$ 50 no bolso, para tentar a sorte. Passou por vários perrengues e teve até que morar na rua. Nesse tempo descobriu que sua namorada estava grávida e voltou para a sua cidade, disposto a trabalhar e sustentar a sua família. Mas nem tudo são flores e ele não conseguiu, aí juntou dinheiro e montou um site para vender camisetas personaliza-das. O negócio deu tão certo que hoje ele vende cerca de oito mil camisetas por mês, tem loja em shopping e mais 340 microfranquias espalhadas pelo país.

Às vezes é complicado correr atrás dos nossos sonhos, mas a recompensa vale muito a pena. Você sabia que o Silvio Santos era camelô? E que a Ma-donna, uma das artistas mais bem-sucedidas do mundo, foi para Nova York para tentar seguir sua carreira com apenas 35 dólares? Pois é, como diria o Renato Russo “nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém”.

17 anos em que editamos o relatório‚ é que, a cada ano, a saúde do paciente deteriora”.

Mas como assim? O que isso tem a ver comigo? Você deve estar pensando isso. Bem, tem a ver sim, e muito. Você que está lendo isso provavelmente é jovem e tem muitos anos pela frente neste nosso planeta. Acontece que as estimativas não são mui-to boas. As condições na Terra estão piorando. Cada vez mais florestas, como a nossa amazônica, estão sendo destruídas para dar lugar a pastos para cria-ção de animais de grande porte, como o gado. Ou simplesmente derrubam as árvores para vender a madeira. A emissão de gases aumenta ano a ano e a água potável está acabando. O mundo está supe-raquecendo.

Mas nós, eu e você, podemos fazer a nossa par-te. Se você pensar sobre tudo isso vai ver que está a seu alcance. Mudar o mundo começa com todos e com cada um de nós. E nem é tão difícil assim.

Ser jogador de futebol, músico, médico, empre-sário, viajar pelo mundo, dar um presente para os meus pais, fazer faculdade, ter um carro,

casar, entrar para o Big Brother Brasil? Cada um sabe muito bem o que mais tem vontade nesta vida. Esses desejos que temos e que podem até parecer bobos, mas, cara, eles podem fazer tua vida mudar radicalmente.

Presta atenção nessa manchete do jornal Folha de São Paulo: “Ex-morador de rua vira empresário e fatura R$ 100 mil ao mês”.

Impressionante, né? O cara é o Marcelo Ostia e a história dele é mais ou menos assim: desde criança ele já sabia que queria trabalhar com roupas e confec-ções, isso porque ganhou uma camiseta do Batman,

Ultimamente tem se falado muito sobre uma coisa chamada sustentabilidade. Você sabe o que é isso? Há quem diga que pensar em

sustentabilidade é considerar o futuro no presente. Fazer as coisas do agora já, mas sem estragar o nos-so mundo para quem vem depois. Como derrubar uma árvore e plantar outra no lugar; economizar a água, fechando a torneira enquanto escovamos os dentes, ou diminuir o tempo do banho. Enfim, sus-tentabilidade é uma maneira de satisfazer as pró-prias necessidades sem esgotar os recursos para as gerações futuras.

Apesar do assunto estar na moda, o conceito foi introduzido por um cara chamado Lester Brown, na década de 1980. Brown é um analista ambiental que já ganhou vários prêmios por suas pesquisas sobre o meio ambiente. Ele diz o seguinte: “Se olhar-mos para o mundo agora, como fazemos ao editar o relatório ‘Estado do Mundo’ – o que fazemos é um check-up anual da Terra, o mesmo check-up que você faz quando vai ao médico. O que vemos, nos

A marca da sabedoria é ler corretamente o presente e marchar de acordo com a ocasião. (Homero)


tODO AnO DE ElEIçãO A MESMA PA-lhAçADA SE rEPEtE, CAMPAnhAS

EXOrBItAntES, PrOJEtOS IMPOSSí-VEIS E PrOMESSAS VAGAS. É um quadro

bem desanimador o da política brasileira. Os bra-sileiros parecem cada vez menos esperançosos

com os governantes, anulando voto, escolhendo qualquer candidato, dando um tiro na democracia. O

jovem geralmente adota a mesma postura de seus familiares, pais e professores. Esse é um dos maio-

res e mais graves problemas do Brasil: a alienação política. O jovem é o futuro e, como tal, deve estar

atento para o que acontece na política e na socie-dade ao seu redor. O engajamento é fundamental, o

Brasil não precisa de uma legião de revolucionários, mas de uma juventude consciente de seus deve-

res, pois nós podemos e devemos mudar esse país.

pAuLo cESAR pIRES do pRAdo, 17 AnoS, é ESTudAnTE do EnSIno MédIo dA E. E. BALduÍno

cARdoSo, dE unIão dA VITÓRIA (pR)

dEScoBRI o VERdAdEIRo SEnTIdo dE AMIZAdE ApÓS uMA pERdA MuITo gRAndE nA FAMÍLIA dE uMA AMIgA. Ela me procurou desesperada, mas nem em um milhão

de anos eu poderia prever minha reação. Nunca pensei que poderia me manter tão firme diante de uma situação complicada. Percebi que a amizade vai muito além de dar risada junto ou consolar nas horas

tristes. Amizade é o amor da forma mais pura que existe. É toda essa lealdade altruísta que faz com que, ao vermos o outro sofrendo, tenhamos vontade de abrir o próprio coração e guardar nele toda a

dor do amigo. É aceitação mútua de defeitos, rindo deles de vez em quando. Mas, acima de tudo, ami-zade é uma presença que nos impulsiona e torna qualquer dificuldade mais fácil de ser encarada.

pÂMELA cRISTInA EnMERIch, 18 AnoS, ESTudAnTE dA E.E.B. pRoFESSoR EugÊnIo MARchETTI, dE joAçABA (Sc)

Nem sempre é fácil estudar. Muitas vezes não gostamos da es-cola, não nos adaptamos à turma, não nos identificamos com a

matéria ou, até mesmo, não a entendemos (alguém já ouviu fa-lar de Física?). E a situação só piora quando não gostamos dos

professores. AO FINAL DO ENSINO MÉDIO, UMA SEN-SAÇÃO DE MEDO COMEÇA A APARECER, QUE FA-

CULDADE ESCOLHER, QUE CARREIRA SEGUIR?Fora a pressão dos pais e familiares que pensam ser naquilo que é

mais conveniente a um futuro que não os pertence. E nós? Bom, nós ficamos confusos, chegando a fazer a vontade de

outros, esquecendo da nossa própria. A escola é a fase da vida onde conhecemos os melhores amigos, passamos algumas

das melhores e das piores situações, e onde se encontra a se-mente do saber, basta que alguém semeie, para que ela se de-

senvolva e gere bons frutos, afinal, estudar é uma arte, basta que cada um descubra a melhor maneira de desenvolver a sua.

juSSInEI joSé LoRdE, 18 AnoS, ESTudAnTE dA E.E.B. pRoFESSoR EugÊnIo MARchETTI, dE joAçABA (Sc)


Saber o que o Presidente Obama acabou de falar ou o QuE Tá RoLAndo AgoRA no jApão já não é MAIS IMpoSSÍVEL, nEM noVIdAdE. Estamos cada vez mais ligados com o mundo

todo através das mídias que nos proporcionam isso, principalmente pela TV, que está em todo canto do mundo, nos informando com rapidez e cada vez mais próxima a nós. E com a

internet que com as redes sociais nos conecta com pessoas do mundo todo. Mas além de notícias importantes também somos bombardeados pela mesma mídia com fatos irrele-

vantes, como o que aquele artista comeu ontem ou o que meu vizinho fez no último fim de semana. o IMpoRTAnTE é SABER FILTRAR ESSAS InFoRMAçõES E uSá-LAS pARA FAZER ALgo

REALMEnTE ÚTIL coM ELAS.

REgInALdo ALExAndRE BoRgES, 18 AnoS, ESTudAnTE dE puBLIcIdAdE E pRopAgAndA, dE cuRITIBA (pR)

uM POuCO SOBrE ÉtICA...Muito se fala que não há ética hoje em dia. São

muitos os casos que comprovam isso, pessoas co-metendo crimes, roubando, mentindo. Estamos tão

acostumados com tudo isso que essas coisas não causam mais nem indignação. Além disso, nossos

representantes, os políticos, também não se man-têm éticos. Como cobrar algo, se nem mesmo quem

deveria nos defender e garantir a manutenção des-ses valores não faz? A gente precisa se mobilizar,

não ficar parado, se indignar com esses absurdos que acontecem e deixar o comodismo de lado. Come-

çando por nós mesmos, acredito que quando todos percebem a necessidade de ser verdadeiro, muita coi-

sa pode melhorar para o mundo e para cada pessoa. dAnIELA ApAREcIdA FABRÍcIo, 18 AnoS, ESTudAnTE

dE BIoLogIA, dE ponTA gRoSSA (pR)

A família é, sem dúvida, a nossa base, é nela que aprendemos o que é certo, o que é errado, aprendemos nossos costumes, nossas tradições etc.

nOSSOS FAMIlIArES SãO nOSSOS MElhOrES AMIGOS, EStãO COnOSCO AntES MESMO DE nASCErMOS, COM

ElES COMPArtIlhAMOS nOSSAS AlEGrIAS, nOSSOS ME-DOS, nOSSAS DOrES. Eles são o nosso maior tesouro e temos que ter

extremos cuidados para que eles não se destruam ou acabem se desunindo. É isso que acontece com várias famílias por aí, por inúmeros motivos: ódio,

rancor, brigas e discussões... São irmãos que ficam anos sem se falar, pais e filhos que prometem acabar um com a vida do outro, entre tantos outros ca-

sos tristes. Diante disso, cabe a cada um de nós cuidarmos mais de nossas famílias, cada um fazendo a sua parte conservaremos nossas famílias muito

mais unidas e, consequentemente, muito mais felizes. hEVELyn MAyARA MARTInS, 15 AnoS, 2º Ano do EnSIno MédIo, dE ponTA

gRoSSA (pR)


EScoLhER o QuE FAZER no VESTIBuLAR, SuA FuTuRA pRoFISSão,

é TALVEZ uMA dAS coISAS MAIS dIFÍcEIS dEpoIS dA concLuSão do

EnSIno MédIo, não é MESMo? é MuITo coMpLIcAdo VocÊ pEnSAR

QuE TERá QuE dEcIdIR ALgo pARA o RESTo dA SuA VIdA. SEM FALAR

noS ouTRoS ponToS, coMo A opInIão dA FAMÍLIA, A FAcuLdAdE QuE

oFEREcE TAL cuRSo, SE é FInAncEIRAMEnTE BAcAnA, EnTRE ouTRAS

QuESTõES QuE dEIxAM Todo Mundo MuITo conFuSo. pARA TEnTAR

AjudAR uM pouco AQuELES QuE ESTão juSTAMEnTE nESSA FASE,

conVERSAMoS coM pRoFISSIonAIS dE dIFEREnTES pRoFISSõES pARA

SABER o QuE ELES dIZEM SoBRE A FAcuLdAdE E SoBRE o TRABALho.

MÚSICA// Eduardo Galeano Mercuri, músico

Eu tocava desde garoto, então quando fui prestar vestibular, a Música já era uma coisa que eu fazia. Também tentei Desenho Industrial e foi ótimo não ter passado, porque teria me arre-pendido e trancado o curso. O mais complicado na vida de um músico é a inconstância do trabalho e o salário. Por outro lado, você acaba viajando, tocando em diferentes lugares, conhecen-do culturas e pessoas diferentes. Nessa hora vem o reconheci-mento, a diversão e você percebe que o esforço valeu a pena.

FOtOGrAFIA// Pedro Henrique Grego, técnico em Fotografia . Comecei a trabalhar com Fotografia meio por “acidente”. Meu melhor amigo, que produz eventos comigo até hoje, sempre trabalhou na área e um dia eu fui visitá-lo no tra-balho. Então o dono do estúdio falou que estava precisan-do de alguém para fazer tratamento de imagens. No dia seguinte comecei a trabalhar. Fiz um curso técnico básico de Fotografia e fui aprendendo a parte mais artística e de enquadramento no dia a dia do trabalho mesmo. A parte mais legal é saber como uma foto minha ficou bonita ou chamou atenção por algo, além de ouvir os elogios. E perceber que, quanto mais tempo fotografando, as fotos vão melhorando e o meu olhar vai ficando mais aguçado.

PuBlICIDADE E PrOPAGAnDA // Bruna Barboza, publicitária . Optei cursar Publicidade e Propaganda depois de pesquisar muito a respeito do curso e da profissão em si. O interessante do curso de Publicidade é que o aluno tem contato com disciplinas bastante distintas dentro da área. Os alunos têm aulas de Fotografia, Cinema, Rádio, TV, Marketing e até mesmo Psicologia, por exemplo. A profissão em si é extremamente dinâmica e desafiadora, ao mesmo tempo que é bastante empolgante.

EnGEnhArIA CIVIl // Angelina Cavali, engenheira Cívil . Para mim foi algo extremamente natural escolher a Engenharia, havia algo que me atraía, construir coisas que ficariam ali por muito tempo. No final das contas, é isso que importa, gostar do que se faz. É natural você ser bom fazendo o que gosta, assim o sucesso é algo que vem como consequência. Para mim a Engenharia é uma das melhores profissões. Quando estou entediada, dentro do escritório em meio aos meus projetos, pego um café e saio para o campo, vou ver como está o andamento da obra, converso com a equipe, busco alternativas para melhorar o desempenho e, no final, acabamos sempre aprendendo e ensinando coisas novas todos os dias, e isso é muito satisfatório. As dificuldades? Bom, é um trabalho em que não tem como evitar a pressão, prazos, metas, custos, planejamento, o cliente cobrando, mas, ao mesmo tempo, esse ritmo frenético faz com que nun-ca tenhamos dias iguais.

lEtrAS// Andréia Carvalho, estudante de Letras . Optei por Letras por gostar muito, mas MUITO MES-MO, de Literatura. O mundo literário, a sensibilida-de necessária para ler/entender escritos, figuras de linguagens e o prazer pela leitura/escrita sempre permearam minha vida e, quando tive que optar por um curso universitário, escolhi aquele que mais se aproximava da minha paixão. O curso é bem bacana e suscitou em mim a vontade de produzir e pensar o mundo por meio do texto. Sempre tem algum texto que descreve exatamen-te aquilo que você sente. É cósmico. Estou no quarto ano e pretendo, ao me formar, dar aulas de Literatura. Quero dar aula em cursinho e fazer as aulas de Literatura serem mega-animadas! E mostrar para o povo que ler é legal, sim.

EnFErMAGEM// Claudia Maria Fabrício, técnica em Enfermagem Sempre gostei muito de ajudar e cuidar de pessoas e foi por isso que resolvi fazer o curso técnico de Enfermagem. Trabalho na área há 15 anos e sou completamente apaixonada pelo que faço. É muito gratificante poder tratar bem as pessoas no momento em que elas mais precisam, quando estão doentes e sensíveis. Trabalhei por anos em um hos-pital clínico geral, que recebe todo tipo de paciente, foi uma experiência muito boa, sempre recebi muito carinho dos pacientes, era reconhecida pelo meu trabalho da melhor forma possível. Ver as pessoas e famílias saírem bem tratadas, recuperadas e felizes é impagável. Hoje em dia trabalho em duas maternidades e é muito bom trabalhar com mães e bebês, eu simplesmente adoro. Além disso tudo, para mim, uma das partes mais importantes em ser da área da saúde é poder cuidar da minha própria família, esclarecer as dúvidas sempre que posso, deixá-los mais tranquilos e seguros.

O que voce


EM SETEMBRo dE 2011, FERnAndA coRREA EMBARcou pARA pARIS, nA FRAnçA, pARA FA-ZER uM InTERcÂMBIo dE 10 MESES, TRABALhAndo E ESTudAndo poR Lá. ELA, QuE SÓ TEM 24 AnoS, dEIxou o EMpREgo, A FAMÍLIA, oS AMIgoS E o nAMoRAdo, no BRASIL, pARA VIVER ESSA ExpERIÊncIA SoZInhA pELA EuRopA. nESSES TEMpoS ModERnoS, A gEnTE FALou coM ELA pELo FAcEBook E, dIRETo dE pARIS, ELA conTou TodoS oS dETALhES SoBRE ESSA MudAnçA E, AIndA, dEu dIcAS pARA A gALERA QuE TEM VonTAdE dE MoRAR FoRA do pAÍS.

+ :) O quE tE FEz DEIXAr tuDO nO BrASIl E MO-rAr nA FrAnçA?Fernanda: Sempre gostei da França, começando pela língua, acho muito chique e fino falar francês, mas nem de longe me passava pela cabeça morar lá, além de me parecer financeiramente inalcançá-vel. Cursei Design Gráfico, na faculdade, que esco-lhi por adorar arte em geral, que exige um grande conhecimento de museus, história da arte. E Paris tem tudo isso, sem falar na tradicional gastrono-mia, no cinema e na moda. Mas o que me fez deixar o Brasil e vir para cá foi uma profunda reflexão so-bre “o que eu realmente estou fazendo pela minha vida?”, me vi construindo tudo em cima da minha carreira e da minha profissão e me imaginei com 40 ou 50 anos sem quase nenhuma história para contar, apenas trabalho e mais trabalho, e foi aí que percebi que era a hora de mudar.

+ :) E COMO EStá A VIDA EM PArIS?Fernanda: Faz menos de três meses que estou aqui e, ainda, existe o choque cultural e um pouco de dificuldade com o idioma, apesar de ter estudado bastante. Mas os franceses estão bem acostumados a receber estudantes e es-trangeiros, você chega aqui e saca que a cidade está preparada para te receber, desde as placas, aeroportos, até as pessoas nas ruas para quem você pede informação. Claro que é preciso se adaptar e entender como eles vivem e isso faz parte da troca cultural, tem que aceitar, respei-

tar e aprender a lidar com as diferenças. Se você se esforçar com o idioma e for educado, será muito bem tratado. Além de tudo isso, estou encantada pela culinária mesmo, tem todo tipo de restaurante, dos vegetarianos às churrascarias e os mercados têm diversas opções, sempre com produtos de qualidade e frescos. Estou aprovei-tando para colocar meus dotes de chef em prática.

+ :) SuPErOBrIGADO PElA COnVErSA FErnAnDA, AGOrA DEIXA AlGuMAS DICAS PArA quEM tEM VOntADE DE MOrAr FOrA! Fernanda: Foi um prazer falar com a Revista + :) e claro que conto algumas dicas! Atualmente, com o mundo tão integrado, tenho amigos vivendo em diferentes lugares, seja para trabalhar, estudar ou passear mesmo. O que é mais bacana hoje em dia é que o fator financeiro não é mais um empecilho tão grande. Existem várias oportunidades de tra-balho e estudo, é só correr atrás e se informar. Veja o que cabe no seu bolso, converse com amigos que também tenham vontade e se organizem. Estude bastante sobre a cultura do país escolhido e, prin-cipalmente, o idioma para poder se virar quando chegar lá. Além disso, reflita bastante sobre o que você espera da viagem. Não vá só por ir, pense no que você quer conhecer, aprender, se é o idioma, se quer fazer algum curso e tudo mais. De resto é só aproveitar ao máximo, se você conversar com alguém que já fez isso e sentir um comichão é por-que tem um mapa mundi te esperando.

Au revoir

Brasil!


Você sabia que alugar um escri-tório no Brasil é mais caro que em Nova York? Absurdo, não?

E como os profissionais autônomos conseguem trabalhar desse jeito? Uma ideia simples e bacana é criar um escritório colaborativo, é assim que funciona a Aldeia Co-Working. A iniciativa foi criada pelo jovem Ricardo Dória, que tem só 26 anos, e é um exemplo de criatividade e

Quem não gosta de comprar roupas, acessórios, sapatos e montar diver-sos looks? Realmente é difícil resistir e, muitas vezes, levamos para casa uma peça que nem vamos usar, por-que é só na hora de se vestir que você percebe que aquele tênis lindo e colo-rido não combina com nada que tem e ele acaba desfilando lá no fundo do armário. Não é mesmo? Pensan-do nisso, duas meninas paranaen-ses criaram o Troca-Troca cwB.

Um monte de gente legal

O grupo começou com a ideia de duas amigas, a Amanda Bozza e a Carine Gusso, de trocar peças enca-lhadas em seus guarda-roupas com outras amigas e acabou virando um lema: “ser chique de forma sustentá-vel”. O grupo tem mais de mil mem-bros no Facebook e é uma ideia su-percriativa. Ao invés de gastar com roupas novas, você acaba trocando com outras pessoas e, ainda, pratica uma atitude sustentável.

trabalhando junto

uma ideia simples e bacana é criar um escritório colaborativo, é assim que funciona a Aldeia co-working em curitiba.

Fique na moda de um jeito consciente

inovação. No espaço da Aldeia pro-fissionais de diferentes áreas (ar-quitetos, engenheiros, designers, administradores etc.) trabalham juntos, dividindo a estrutura do es-critório. Isso reduz os custos que eles teriam se trabalhassem sozi-nhos e ainda dá a oportunidade de fazer contatos, conhecer pessoas e conseguir parcerias e, até mesmo, novos trabalhos.


sem

O movimento surgiu com o ob-jetivo de conscientizar a ga-lera sobre os impactos que

o consumo de carne tem sobre a saúde, os próprios animais e, prin-cipalmente, sobre o meio ambiente. A ideia é que as pessoas deixem de comer carne pelo menos uma vez na semana. O bacana do projeto é que não se trata de incentivar as pesso-as a pararem de comer carne, mas sim diminuir o consumo pensando

no futuro do planeta. Para vocês te-rem noção, para se produzir carne para os sete bilhões de habitantes da Terra é preciso criar bilhões de animais e isso requer muita água, comida, energia e espaço. O site do movimento explica todos os deta-lhes e, ainda, dá receitas para variar o seu cardápio. Legal, não? Até o Paul McCartney apoia!Acesse o site: www.segundasemcarne.com.br

ajudarAntes mesmo de começar a fazer parte de um programa de volunta-riado eu já sentia vontade de ajudar as pessoas, mas não sabia como e nem onde fazer. Hoje em dia partici-po de todos os programas de volun-tariado onde trabalho. Para mim isso foi perfeito, porque eu só precisava de apoio, de estrutura e de organiza-ção para poder executar as minhas ações, pois tempo eu tinha. Aliás, eu creio que o tempo seja o principal fator a ser considerado pelo voluntá-rio. Não é somente na hora da ação, mas o tempo de preparação antes, de planejamento, de organização. o tempo tem que ser entregue de coração mesmo, sem que você fique pensando que aquilo vai acabar em uma hora ou que depois você tem algum compromisso. Isso eu tinha comigo, não importava se seria num sábado de manhã, à tar-de, ou domingo, ou depois do traba-lho, antes da faculdade... Eu estava

disposto a ajudar, a fazer o bem, a dispor de um tempo da minha vida para isso. Há inúmeras formas de se fazer o bem, direta ou indiretamen-te. A sensação de que estou fazendo diferença na vida de alguém me mo-tiva a continuar e, ainda, a procurar outros programas de voluntariado.

Quando vocE querSegunda feira

carnepoR BRUNO DAVID NECA


os bastidores da revista

1 PAutA: As ideias começam a ser colocadas, os esquemas no quadro são desenhados e as, correções são feitas. É como a vida: sonhos, objetivos, frustrações, recomeço... Surge o briefing, a pauta e os primeiros passos de qualquer publicação.

A jornalista Camila pegando os depoimentos.

Estúdio Sem Dublê, (da esquerda para a direita): Thais, Flávio, Adriana, Bart, Camila, Lais e Akemi.Equipe apaixonada por design, apple, dicionários, internet, músicas, seriados, livros, pizza, café, entre outros.

“Come together right now over me”. By João, Fabio, Rosana e Fabiano.

3 EntrEVIStAS: Além de quei-mar a cabeça para pensar em pessoas que eu já conhecia, falei com todos os meus contatos para ter mais ideias e ter os entrevistados mais interessantes do mundo.

2 APurAçãO: As vezes as coisas não que-rem sair do papel. Há um misto de ins-piração, dúvida e desespero. Mas tudo precisa começar do zero, geralmente com sono, sonhos e interrogações.

4 EDIçãO: Depois de ter tanta gente bacana e com muita coisa para falar, o difícil é editar os textos para deixar num formato mais leve. É bom para pra-ticar a arte do desapego.

6 rEVISãO: Ao mesmo tempo da diagrama-ção, fazemos toda a revisão ortográfica. Pesquisamos: números, nomes, cida-des, fontes bibliográficas...

7 IMPrESSãO: Agora é hora de ajustarmos todos os detalhes finais e escolhermos o papel para a impressão. Aí é só mandar rodar. Ver o resultando final é o que nos deixa muito + : )

JÁ PAROU PARA PENSAR COMO É PRODUZIR UMA REVISTA? NÃO É FÁCIL NÃO! PENSAR NO LAYOUT, ENCONTRAR IMAGENS, ENCONTRAR PESSOAS PARA ENTREVISTAS, PRODUZIR TEXTOS, REVISAR E REVISAR E REVISAR. NOSSA EQUIPE PASSOU NOITES EM CLARO E DIAS DE TRABALHO PESADO PARA DEIXAR NAS MÃOS DE VOCêS ESSA REVISTA LINDA, FICOU INCRíVEL, NÃO É MESMO? :) 5 DIAGrAMAçãO: Você sabe com quem está falando?

Essa pergunta não tem nada a ver com arrogância. Tem a ver com o nosso trabalho. Afinal, desenvolver o layout de uma revista voltada aos jovens significa falar a língua deles. E sabe como fazemos isso? Conhecendo os jovens, é claro. Seu comportamento, seu jeito de se vestir, as músicas que gosta de ouvir, os programas aos quais assis-tem, como se conectam às redes sociais, e por aí vai. O melhor de tudo é que adoramos isso e, aliás, nós mesmos curtimos muitas coisas iguais. Enfim, sabendo com quem estamos falando, conseguimos fazer uma revista que expressa o jeito de quem a lê, em suas cores, tipos de letras, formas e ilustrações. E você, sabe com quem está falando?


videos do Youtube

Como baixar

zamzar, essa é a nossa dica! Mas não é para sair andando por aí esperando que os vídeos baixem sozinhos não, o Zamzar, na verdade, é um site

bem bacana e simples de usar, pelo qual é possível baixar vídeos do youTube e converter arquivos. Acesse www.zamzar.com; selecione o arquivo ou coloque o link do vídeo; depois disso escolha o formato, por exemplo, mp3 para música ou mpg para vídeo, Feito isso, é só colocar o seu e-mail e clicar em “convert”. Você recebe no e-mail um link para baixar o vídeo ou o arquivo que converteu. Simples, não é mesmo?

MEu PrIMEIrO EMPrEGO conseguir o primeiro emprego não é tão fácil na ado-lescência, já que ninguém tem experiência profissio-nal. Faça uma pesquisa em sua cidade para desco-brir quais entidades fazem a ponte entre o jovem e as empresas, e vá até elas. nA FALTA dE ExpERIÊncIA, MoSTRE VonTAdE dE ApREndER, dEdIcAção, ponTu-ALIdAdE E coMpRoMETIMEnTo . Leve em considera-ção o aprendizado que terá, se o horário de trabalho pode ser conciliado aos seus estudos e às atividades do dia a dia, sem prejudicar nenhuma delas. FAZER uM ESTágIo já nA AdoLEScÊncIA podE AjudAR BAS-TAnTE nA EScoLhA dA pRoFISSão e vai facilitar a con-quista de empregos melhores no futuro.

APrEnDA A tOCAr A MÚSICA OrAçãO, hIt DA BAnDA CurItIBAnA A BAndA MAIS BonITA dA cIdAdECurtiu

?B EvitE abrir E-mails dE dEsconhEcidos ou com arquivos estranhos.

B downloads em sitEs confiávEis e mantenha seu antivírus atualizado.

B EvitE sE Expor dEmais, dizer onde estuda, as baladinhas que vai, onde mora.

B procurE acEitar como amigo somente pEssoas quE você conhEça realmente.

B utilizE sEnhas fortEs, com números e caracteres especiais.

B cuidado também com brincadeiras e com o quE você publica, pois, uma vez na

web, é praticamente impossível de apagar.

AlÉM DE COMPArtIlhAr tuDO COM SEuS AMIGOS E CurtIr OS COMEntárIOS DA GAlErA, É PrECISO tOMAr CuIDADO COM A SuA PrIVACIDADE OnlInE! SE lIGA:

INTERNET INTERESSES

D9Meu amor, A Bm7Essa é a última oração GPra salvar seu coraçãoACoração não é tão simples quanto pensaAnele cabe o que não cabe na dispensaG D9Cabe o meu amor, C9Cabem três vidas inteiras, D9Cabe uma penteadeira, C9Cabe nós dois, D9Cabe até o meu amor...


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COMO FAzEr

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para as meninas que adoram maquiagem, a internet é um prato cheio. nossa dica é o canal no youTube da apresentadora julia petit, ela ensina opções de make e penteados para baladas, casamentos, formaturas, fes-tas e até coisas mais básicas para o dia a dia. o vídeo que indicamos é o da maquiagem usada pela cantora katy perry, que é superbacana, colorida, ótima para o verão. Vocês vão precisar de um delineador azul, de um delineador preto e um batom colorido.

LInk pARA o VÍdEo coM A MAQuIAgEM dA kATy pERRy: http://youtu.be/4odioxovZ8E

LInk pARA oS ouTRoS VÍdEoS dA juLIA pETIT: http://www.youtube.com/user/petiscostv

Brigadeiro primeiro tem de deixar o feijão e as carnes de molho na água por uma noite, em recipientes separados. no dia seguinte, você pode aproveitar a mesma água do feijão para começar a cozinhá-lo e acrescentar mais à medi-da que for fervendo. A água das carnes deve ser jogada fora e elas devem ser cozinhadas separadamente do feijão. Acrescentar o sal no cozimento delas. Você só vai juntar tudo quando o feijão e as carnes estiverem cozidos. Feito isso, deixe tudo cozinhando por mais 15 minutos e então é preciso temperar a gosto (alho, louro e mais sal, se for preciso).

DICAS a panela deve ficar fechada para garantir o gos-to da feijoada. para acompanhar sirva couve refogada, arroz branco, salada de cebola e tomate, laranja, fari-nha de mandioca ou farofa pronta e mandioca.

CUlINARIAIngREdIEnTES• Feijão novo, melhor se comprado diretamente

do produtor• carnes de porco defumadas: lombinho,

costelinha, bacon e paio• charque de carne nobre• Linguiça calabresa• Laranja (a mais doce possível)• couve• Arroz branco• Alho• Louro• Sal• Farinha de mandioca

dE pAnELA coM BoLAchA• 1 lata de leite condensado• 4 colheres de achocolatado em pó• 1 colher de chá de margarina• 1 pacote de bolacha ao leite coMo FAZER Em uma panela misture o leite condensado, o achocolatado e a margarina. Leve ao fogo e mexa sem parar até que a mistura comece a engrossar. o ponto ideal é quando o brigadeiro começar a soltar da panela. depois disso, é só quebrar as bolachas no brigadeiro e misturar. Você pode testar até outras coisas, como amen-doim, morango, é só deixar o seu lado cozinheiro aflorar.

DICAS DE MAKE

com o bom das redes sociais, jogar on-line ganhou um novo significado. A galera tem várias opções de games para jogar em seus perfis no Facebook e orkut. uma pes-quisa da popcap games conta que os gamers passam mais de seis horas, por semana, jogando e que o Brasil é o 4º no mundo em jogadores. A grande novidade é o game weTopia para o Facebook, que integra a diversão com projetos sociais. o lance do game é bem parecido com os já conhecidos cityVille, FarmVille e cafe Mania. Você cria sua cidade e realiza algumas ações e intera-ções com outros gamers. A diferença aqui é que jogando você ajuda nas doações para projetos sociais que levam comida, medicamentos para o haiti, entre outros.

Social Games

FeijoadarECEItA DE FEIJOADA POr PEDrO JOãO WOltEr, IrMãO MArIStA, E DOrA GOnçAlVES, COzInhEIrA

TA NA REDE


Antes eu confundia vozes e meu timbre fresco não conseguia

se expressar com um violão desafinado. Eu não sabia qual o

potencial das minhas cordas vocais... Não quebram um cris-

tal ao vibrar, mas esquentam o teu coração, ao ponto de te

fazer sorrir enquanto me vê encher o peito de notas e soltá-

las devagar, sem muito esforço. O ar saía pelo nariz, como se

eu vivesse eternamente constipada... Depois de tanta briga

e da tua relutância, pouco a pouco os sons saem todos pela

boca. A dicção não é das melhores, mas eu insisto. Sabe-se

sobre o que canto, mesmo que não me ouça, basta olhar para

minha expressão... Tudo isso é feitio teu. Minha voz chegou

pela metade nas tuas mãos, chegou errante... E tu a moldaste.

COLOCOU NO LUGAR, ME FEZ ENGOLI-LA E CUSPIR DA MANEIRA

CERTA. ENFIOU TODO O AR DO MUNDO E FALSETES GRITANTES

NOS MEUS PULMõES, ME OBRIGANDO A SOLTAR OS DOIS JUNTOS

NA HORA CERTA. Minha voz é feitio teu, vaso teu, criação tua.

Herança da família, presente de Deus, cordas minhas, mas

ainda assim, criação tua. E é por ti que eu canto. Cada nota

terá um Amor, e esse Amor será teu.

ANDRESA ALVEZ

MINHASPALAVRASNOVARAL.BLOGSPOT.COM

DECISÃO

A confusão pairando sobre mimPensei estar escrito começo meio e fimApareceu você, sentido contramãoTornando inevitável, essa oscilaçãoEu faço tantos planos para o meu futuroEu sempre quis viver um grande AmorE nunca me senti seguroAgora tudo é diferente, nada me impede de tentarDe ser feliz no meu presente, e pra você me entregar[Refrão]Meu coração está em suas mãosCabe a você fazer valer minha decisãoProcure então segurar minha mãoMe Amar como sou, me provar seu AmorAbri as portas do meu mundo pra você entrarFique aqui, Amor me envolva, e me faça muito felizPorque você é tudo pra mim.Eu sempre fiz mil planos para o meu futuroEu sempre quis viver um grande AmorE nunca me senti seguroAgora tudo é diferente, nada me impede de tentarDe ser feliz no meu presente, e pra você me entregar

claudio Rizzih

EU NO BlOG


Confere aí o trecho de uma composição do Hércules Vinicius de Moraes, de Itapejara D’Oeste. Ele toca violão há mais de cinco anos e, além de compor, faz anima-ções, festas, shows, participa de festivais e campeona-tos. “MINHAS GRANDES INFLUêNCIAS SÃO O MEU AVô E O MEU PAI. Comecei a me interessar por música quando criança, e os via tocarem. Hoje eu lhes agradeço mui-to”, conta o jovem músico.

ChuVa Cai LÁ fora, E aqui dEntro a SoLidão Vai apErtando o CoraçãoprECiSo dE tiCada minuto quE paSSa parECE não tEr fimE aSSim... mEu dESEjo pELo SEu amor é infinitoVoLta Logo proS mEuS braçoS quE Eu quEro tE amarVEja Só, mEu Coração, batE fortE pELo noSSo amorEntrE nóS doiS, noSSa paixãoé Como o VEnto E o furaCão.(hércules Vinicius)

TEMpESTAdES ME ATRAEM

Em noites como a de hoje, costumo me sentar na área e deixar que a chuva me molhe. QUANDO VEJO UM RELâMPAGO ILUMINANDO TUDO, É COMO SE EU ESTIVESSE NO LUGAR CERTO, FINALMENTE. Acho estranho me identificar com um fenômeno natural, mas é isso que acontece. É como se eu fosse a própria tempestade. Às vezes cheia de raiva, ou-tras um lamento silencioso. Essa sou eu.

ESBOÇANDO REAÇõES

Eu posso demonstrar raiva,

AlegriaOuNostalgia.

Você não me conhece por inteiro.

Apenas algumas partes.

As melhores de mim.

As que eu não te deixo conhecer,

Talvez nem eu mesmo conheça.

Pertencem ao meu inconsciente,

Ao desconhecido do mundo.

Fale comigo, sonde-me, induza-me, vicie-me.

Ame-me... Demonstre isso em atitudes concretas.

E eu? Eu posso apenas esboçar uma

Reação e deixar você

Naquele eterno questionamento:

Será que foi pra mim?

Ou então:

O que ele quis demonstrar?

verdadesouconsequencias.blogspot.com

Essa é apenas a primeira edição da revista e queremos muito contar com a par-ticipação de vocês nas próximas. Vocês podem mandar opiniões sobre alguma matéria, dicas, elogios, sugestões e até contar o que gostariam de ver na próxi-ma Mais Feliz. É só mandar um e-mail para [email protected].

Pâmela C. Enmerich – http://exoticadiversa.blogspot.com/


www.programavidafeliz.com.br

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