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marcelo-lillyan-montes
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conjunto de transformações ocorridas na Europa Ocidental ( XVIII – XIX) diretamente relacionadas à substituição do trabalho
artesanal, que utilizava ferramentas, pelo trabalho assalariado, em que predominava o uso das máquinas.
Conceito:Conceito:
MANUFATURA MAQUINOFATURA
Antes da Revolução Industrial, a maioria das pessoas vivia no campo ou em vilarejos. Trabalhavam em pequenos grupos e produziam, em pequena escala, aquilo que precisavam – alimentos, roupas e objetos.
PRODUÇÃO ARTESANALProduzia na medida da sua necessidade,
disposição e ritmo de trabalho (Até fins do séc. XVIII).
Conhecimento de todo o processo.Dono das matérias-primas e dos instrumentos
de produção.
Antes da Revolução Industrial, a maioria das pessoas vivia no campo ou em vilarejos. Trabalhavam em pequenos grupos e produziam, em pequena escala, aquilo que precisavam – alimentos, roupas e objetos.
PRODUÇÃO ARTESANALProdutividade baixa, atendendo a mercados
locais, custo mais alto.
DO ARTESNATO À PRODUÇÃO MECANIZADADO ARTESNATO À PRODUÇÃO MECANIZADA
(XV)Produção em manufaturas: grandes oficinas onde vários artesãos executavam as tarefas manuais usando ferramentas, sob o controle do dono da manufatura. Em troca de uma jornada diária de trabalho, os produtores recebiam um salário fixo, que não dependiam do volume produzido.
(XV) Sistema doméstico: um empresário comprava a matéria-prima, a levava até a casa do artesão e encomendava a ele a produção das peças (pagava o preço combinado – controle da relação do produtor com o mercado).
Produção em manufaturas
Foi implantado um processo de divisão do trabalho que deu origem às linhas de produção e montagem. (tarefa específica - agilidade)
Aumento da velocidade da produção
Produção Mecanizada (maquinofatura): foi atingido quando os avanços técnicos, aliados ao aperfeiçoamento dos métodos produtivos, propiciaram a criação das máquinas industriais.
Idade Moderna: acúmulo de capital nas mãos da burguesia (concentração de terras e expansão do comércio)
Zona de livre comércio Sistema de créditos financeiros desenvolvido (Banco da Inglaterra 1694) Propriedades rurais (modernizadas) / aumento da produtividade e
redução de trabalhadores Êxodo Rural Aumento populacional ( oferta de alimentos e desenvolvimento da
medicina) Oferta de mão-de-obra nas cidades
Condições naturais: Facilidade do acesso ao comércio marítimo (mercados ultramarinos) Abundância em jazidas de carvão (fonte de energia) Poder político da Burguesia ( Revoluções)
Transformação da sociedade industrial
Máquinas: substituição de várias ferramentas e funções
Milhares de camponeses mudaram-se para as cidades , dono apenas de sua força de trabalho, em troca de salário.
Oposição social: empresários industriais X operários urbanos.
Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial pagava os operários salários muito baixo, enquanto explorava ao máximo sua capacidade de trabalho.
Salários reduzidos (família trabalhando);15 horas de trabalho;Instalações e condições de trabalho precárias;Moradias problemáticas;
Resistência operária:
A exploração do trabalho humano gerou conflitos entre operários e empresários .
formação das trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados.
Houve movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo, conhecidos como "quebradores de máquinas", invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados.
O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
UrbanizaçãoDesenvolvimento industrial: concentração de industrial e à grande massa trabalhadora (rápido).
Transportes e comunicação Contribuiu diretamente para o progresso dos meios de transporte e de comunicação (auxílio nas vendas)
1769 - Modelo pioneiroFoi o engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot quem construiu o primeiro carro movido a vapor. A máquina, planejada originalmente para transportar peças de artilharia do exército francês, podia levar até quatro pessoas - mas não ultrapassava os 3 km/h
Divisão de trabalho e alienaçãoO operário perdeu a noção do conjunto do processo produtivo, foi subdividido em múltiplas operações (linha de montagem).
Especialização em uma tarefa.
Alienação ao processo produtivo.
Aumento da produção em série colaborou para igualar e massificar o gosto do comprador.
No primeiro momento (1760 – 1890): ficou limitado à Inglaterra. Destaque para o desenvolvimento da indústria de tecido e algodão (tear mecânico) e o aperfeiçoamento das máquinas a vapor.
No segundo momento (1860 – 1900): espalhou-se por algumas regiões da Europa Ocidental, Oriental e outros continentes.
Principais inovações: utilização do aço; energia elétrica; combustíveis petrolíferos; motor a explosão; produtos químicos.
Metade do séc. XX: avanços tecnológicos (grandes transformações)
Novas tecnologias: microcomputador; robótica, engenharia genética; telemática.
Aumento a produtividade com a utilização de um número cada vez menor de trabalhadores (desemprego)
Liberalismo econômico:
Justifica a sociedade industrial capitalista
Principais representantes:
Adam Smith
Thomas Malthus (1766 – 1834): tese de que a miséria dos trabalhadores era consequência de uma lei da natureza; a população crescia num ritmo bem mais rápido do que os meios de subsistência (restrição na procriação). (pa e pg)
David Ricardo (1772 – 1823): o trabalho deveria ser encarado como uma mercadoria qualquer (sujeito a lei da oferta e da procura), resultando nos baixos salários ( leis de mercado).
Socialismo:Críticas a exploração dos
trabalhadores e as injustiças
Saint – Simon (1760 – 1825): Defendia a extinção das diferenças de classe e a construção de uma sociedade em que cada um ganhasse de acordo com o real valor de seu trabalho.
Socialismo:Críticas a exploração dos
trabalhadores e as injustiças
Proudhon (1804 – 1865): afirmava que a propriedade privada era um roubo ( exploração do trabalhador). Pregava a igualdade e a liberdade para todos os indivíduos, que viveriam numa sociedade harmônica, sem a força do Estado.
Socialismo:Críticas a exploração dos
trabalhadores e as injustiças
Owen ( 17771 – 1852): acreditava na organização da sociedade em comunidades cooperativas, compostas de operários, em cada um recebia de acordo com as suas horas de trabalho.
Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895): desenvolveram o marxismo. Destaque:
Dialética: A natureza e a sociedade passam por um processo permanente de transformações, move-se pela luta de forças contrárias (vida e morte, explorador e explorado, etc.), promovendo mudanças quantitativas e qualitativas.
Modo de produção:
Toda sociedade possuiu uma base
material (estrutura) representada pelas forças de produção econômica e pelas relações sociais de
produção, condicionando a vida
social, política e intelectual.
Luta de classes:
(motor da história humana), só
terminaria com a construção da
sociedade comunista perfeita,
desaparecendo a exploração de classes
e as injustiças sociais.
Manifesto Comunista
Publicado pela primeira vez em 1848
Contexto: sua criação foi em meio a uma época onde o capitalismo e a burguesia tinham a prevalência do poder, e a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado era grande e evidente.
Trecho presente no segundo capítulo do manifesto: “(...) pois os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”.
“Proletários de todos os países, uni-vos!”
Socialismo Cristão
Apelos aos capitalistas amenizassem a exploração das classes trabalhadores
Uma tentativa de aplicar os ensinamentos evangélicos de amor e de respeito pelo próximo aos problemas sociais gerado pela industrialização.
1891: o papa Leão XIII, promulgou a encíclica Rerum novarum, reconhecias o direito à propriedade privada e rejeitava a teoria marxista, apesar de condenar a exploração desumana do trabalhador. (propunha: que os empregadores reconhecem as reivindicações básicas do operários, limitação das horas de trabalho, descanso semanal, salários dignos).