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“Sapiranga, cidade das rosas, do vôo livre e do Ferrabraz, tu és a esperança que embala o sonho de um mundo melhor.” (Natália)

Sapiranga, mais um pouco de história

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“Sapiranga, cidade das rosas, do vôo livre e do Ferrabraz, tu és a esperança que embalao sonho de um mundo melhor.”(Natália)

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SAPIRANGA

“Sapiranga, cidade das rosas, do vôo livre e do Ferrabraz,

tu és a esperança que embala

o sonho de

um mundo melhor.”

(Natália)

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PRAÇA DOS BRINQUEDOS

CONSTRUÍDA NO LARGO OESTE DA ESTAÇÃO

RESULTADO DA TRANSFERÊNCIA DOS BRINQUEDOS DA PRAÇA DA BANDEIRA

REFORMADA POSTERIORMENTE

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PRAÇA DOS BRINQUEDOS

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PRAÇA PARIS

O FORMATO TRIANGULAR LEMBRA O DA TORRE EIFEL DE PARIS

RECEBEU ESTE NOME NA DÉCADA DE 50, APÓS A EMANCIPAÇÃO DA CIDADE

POSTERIORMENTE FOI COLOCADO O BUSTO DE GETÚLIO VARGAS

RECEBEU O “APELIDO” DE PRAÇA DO GETÚLIO VARGAS

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PRAÇA PARIS

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CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA

Construído em 1988 e inaugurado no mesmo ano com um conserto da OSPA

Possui 500 lugares para assistir programações as mais variadas.

Utilizado para projeções cinematográficas, exposições artísticas, apresentações musicais e teatrais, wokshop, seminários e concursos.

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CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA

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CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA

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CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA

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PRAÇA DA BANDEIRA

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PRAÇA DA BANDEIRA

Área originária da negociação de Henrique Schmidt com a prefeitura de São Leopoldo para pagamento de impostos de suas terras em 1940.

Utilizada para treinamento dos ginastas Transformada em praça com bancos e jardins Com a emancipação foi acrescido um pequeno

parque de brinquedos Referência geográfica para medir a altitude do lugar

em relação ao mar

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PRAÇA DA BANDEIRA

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A PRAÇA DA BANDEIRA é o ponto central do município, onde está a altura de 33m do nível do mar. Nela está hoje a bandeira nacional ladrilhada e com água corrente que a faz brilhar. É o ponto central da cidade com pracinha de brinquedos, bancos coloridos, bar, palco para multi-apresentações, bem como para festividades cívicas e religiosas.

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PRAÇA DA BANDEIRA

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PRAÇA DA BANDEIRA

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PRAÇA ARLINDO WEBER

Construída no triângulo da avenida João Corrêa em frente a entrada do Cemitério Velho e do Instituto Sinodal Duque de Caxias

Homenageia um dos precursores da indústria calçadista que com seu trabalho construiu sua empresa, hoje destaque econômico

É exemplo positivo para os jovens

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PRAÇA DAS ROSAS

No largo da antiga estação férrea, onde o trem fazia a volta através de um girador de trilhos, foi construído em um grande jardim de rosas que simboliza nossa cidade.

Estes canteiros que se estendem pela avenida 20 de setembro, formando o canteiro central, no espaço ocupado pelos trilhos no passado.

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PRAÇA DAS ROSAS

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PARQUE MUNICIPAL DO IMIGRANTE

Construído para servir de lazer aos trabalhadores de Sapiranga e para preservação da mata nativa ali existente.

Iniciado no governo de Remi Zimmer e concluído por Waldomiro dos Santos.

Possui canchas poliesportivas, quadras esportivas , parque de brinquedos, cancha de skate, palco para apresentações de shows, áreas cobertas para exposição, espetáculos e jogos.

Possui uma área natural com lago, aves e uma área de preservação natural com caminhos, trilhase áreas para estar.

É o local onde se desenvolvem inúmeros eventos do município assim como a Festa das Rosas.

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PARQUE MUNICIPAL DO IMIGRANTE

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PARQUE DO IMIGRANTE

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CASA SCHMIDT

A casa Schmidt foi construída em 1845 pelo colono Jacob Schmidt e seus filhos João e Jacob Júnior.

Eram moradores no “campo bom” e segundo levantamento de Ângela Sperb, João era o segundo mais rico colono da área norte de São Leopoldo.

Estes compram a área correspondente a 450 mil braças quadradas, o que representa, hoje uma área que iniciava no morro e ia até a altura da rua Monte Castelo no Bairro São Luiz.

Voltando à Casa construída pela família Schmidt, percebemos que ela foi construída as pressas para ser um depósito ou um abrigo temporário, mas que permaneceu como casa de moradia até os anos de 1980.

Junto dela foi erguido uma roda d’água com moinho de farinha mais tarde. Como era de praxe, todos na área que se avizinha procuravam os serviços deste moinho.

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MONUMENTOS, BUSTOS, TOTEN,

OBELISCOS

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TOTEN NA RS-239

Para quem vem de Novo Hamburgo, na entrada da cidade a oeste, depois do Posto da Polícia Rodoviária, há o totem que identifica Sapiranga, adornado com roseiras naturais no chão, lembrando os canteiros que originaram a denominação de cidade das rosas. Ao fundo vê-se o Morro Ferrabraz.

É a identificação da cidade para os visitantes.

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OBELISCO DE BOAS VINDAS

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MONUMENTO AO EXPEDICIONÁRIO

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Na esquina das três avenidas de Sapiranga, João Corrêa, 20 de Setembro e Mauá está a praça do Turismo, onde em seu lado direito está o monumento aos pracinhas da FEB, que lutaram na 2ª Guerra Mundial na Itália e na qual sapiranguenses participaram.

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PRAÇA JACOBINA

Localizada no triângulo formado pela avenida João Corrêa e as ruas São Miguel e Ipiranga.

Em 2006 foi colocada uma estátua de Jacobina Mentz Maurer.

Na base há informações sobre Jacobina que viveu no Padre Eterno, hoje Sapiranga, entre 1868 e 1874.

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PRAÇA JACOBINA MAURER

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LARGO DA AVENIDA 20 DE SETEMBRO

MONUMENTO COMEMORATIVO AO CINQÜENTENÁRIO DO LIONS CLUB INTERNACIONAL

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PRAÇA DAS NAÇÕES

No cruzamento da avenida 20 de Setembro com a rua Alberto Schmitt, no canteiro central está a escultura lembrando as nações do mundo.

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MONUMENTO COMEMORATIVO AO SESQUICENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO

ALEMÃ

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Para comemorar o sesquicentenário da imigração alemã para o sul do Brasil, na esquina da rua Sete de Setembro com a RS-239 está o Monumento a Imigração Alemã, obra de Gilberto Iris em concreto e inaugurado no ano de 1974, na administração de Nelon Nadler.

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PLACA EXPLICATIVA DO MONUMENTO A COLONIZAÇÃO ALEMÃ

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BUSTO DE EDWIN KUWER

Em frente à Biblioteca Municipal está o busto do primeiro prefeito municipal, eleito pelos sapiranguenses, o sr. Edwin Kuwer.

A Biblioteca Municipal tem seu nome para relembrar seu trabalho na instalação e os primeiros anos de autonomia municipal e de construção desta cidade.

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PRAÇA DO TRIÂNGULO

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A PRAÇA DO TRIÂNGULO

Está localizada no entroncamento da rua Duque de Caxias com a Kraemer-eck.

Foi um importante ponto comercial da produção colonial no final do século XIX e início do XX.

É testemunho do antiga estrada do Herval, construída depois da Revolução Farroupilha por designação do presidente da província Duque de Caxias.

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GINÁSIO DE ESPORTES NENEZÃO

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Lugar para descanso dos funcionários das fábricas e de brincar para crianças.

PRAÇA BERLIM

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SÍTIO HISTÓRICO DOS MUCKER

Localizado no sopé do Morro Ferrabraz. É o local onde moravam os colonos

chamados de Mucker É composto pela estátua de Genuíno

Sampaio, pela cruz de Jacobina, pelo campo de batalha, pela fortaleza ou pedra branca e pela “caverna”.

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ESTÁTUA DO CEL. GENUÍNO SAMPAIO

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ESTÁTUA DE GENUÍNO SAMPAIO

Construída por colonos para relembrar o herói que combateu os rebeldes.

Foi erguida no local onde contam que estava erguida a casa de Jacobina.

Consta da inscrição ORDEM E PROGRESSO significando o desejo de trabalho sem contestação dos “verdadeiros” colonos.

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SÍTIO HISTÓRICO DOS MUCKER

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A CRUZ DE JACOBINA

Local indicado pelo colono Kauer no início do século XX e último remanescente do combate aos Mucker, como sendo o local onde Jacobina teria caído morta nos braços de Rodolfo Sehn.

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PEDRA BRANCA E A CAVERNA

A pedra branca indica a fortaleza de onde os Mucker observavam a movimentação dos soldados do exército.

A caverna é um abrigo natural no morro muito utilizado por quem transitava pelos pagos do Rio Grande e considerado pela população como o “lugar onde Jacobina se escondia”.

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SAPIRANGA

CIDADE DAS ROSAS:

ORIGENS

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SAPIRANGA

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ORIGEM DA FESTA DAS ROSAS

A história da Festa das Rosas tem seu marco “inicial” no ano de 1964, com um chá dançante, para premiar os mais belos jardins e buquês de rosas.

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ROSAS....

A Rosa é a representação viva, a natureza cultivada e preservada pela comunidade como símbolo da identidade de Sapiranga.

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JARDINS COM ROSAS

O cultivo da Rosa em jardim, em sacada, em vaso representa nossos sonhos, nossa história, dando um colorido especial à cidade, como um convite à visita de todos que admiram a beleza das flores.

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NA BAGAGEM DOS IMIGRANTES

Os imigrantes trouxeram em sua bagagem o gosto pelos jardins coloridos junto à casa. Os canteiros eram coloridos com várias espécies de flores e folhagens. Algumas flores eram colhidas para enfeitar a sala ou a cozinha, bem como, para levar aos cemitérios.

Eram cultivadas várias espécies como lírios, dálias, margaridas, copos de leite, “escadinha do céu”, camélias, tulipa de jardim, em canteiros intercalados com ciprestes, plataneiras, cinamomos.

A roseira porém, sempre ocupou lugar de destaque: rosas branca, champanhe, vermelha ou cor-de-rosa clara, escura, matizada, dupla ou simples. A roseira poderia estar formando uma cerca viva com flores miúdas ou, então, contornando pilares e portas, ou estar combinando com outras flores do canteiro colorido. Normalmente, formavam troncos grossos, um testemunho de que estavam sendo bem cuidadas.

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Na metade do século XX, as casas dos sapiranguenses possuíam lindos jardins, e ao lado das plataneiras da rua, estavam também as roseiras.

Por ocasião da emancipação e de um novo plano urbanizador da cidade, as plataneiras foram substituídas por legustros e as roseiras ganharam um espaço de cultivo cada vez maior: canteiros nas ruas.

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CANTEIROS COM ROSAS NAS CALÇADAS

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CASAS COM JARDINS FLORIDOS E COM ROSEIRAS

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A tradição e o gosto pelas flores, trazidos da Alemanha e mantidos por várias gerações, desempenharam um papel decisivo e importante na dedicação ao cultivo da rosa.

Considerando que mais da metade da população atual não nasceu na cidade, mas mantêm o cultivo de roseiras em suas casas, elegendo a rosa como ponto de união de culturas, de todas as tradições e etnias que aqui convivem, confirma a rosa como símbolo da identidade de Sapiranga.

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DENOMINAÇÃO DE CIDADE DAS ROSAS

A primeira teria partido da idéia do professor e jornalista Muniz Pacheco através do artigo no jornal “O FERRABRAZ” de 24 de novembro de 1960, nº 139, onde escreve:

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PRIMEIRA ORIGEM

Sapiranga também tem motivos encantadores para constituir o seu Brasão e nós indicamos aqui aspectos marcantes da

evolução histórica, econômica e social de nossa cidade. Nosso emblema seria dividido em quatro partes, apresentando os

seguintes símbolos: perfil do Morro Ferrabraz, indicativo de sua localização; figura do agricultor, com a tradicional enxada, representando a sua primeira fonte de riqueza; chaminé característica do seu atual desenvolvimento industrial e,

finalmente, um ramo de rosinhas dos canteiros da cidade.

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Como legenda, chamaríamos Sapiranga a “Cidade das Rosas”, rosas que embelezam os canteiros das ruas

e os jardins da cidade; rosas que simbolizam o espiritualismo e o sentimento estético dos

sapiranguenses; rosas que transformam em festa perene toda a cidade, acenando, com o seu perfume

e na policromia das suas pétalas, como um gesto carinhoso e hospitaleiro para o visitante.Fica aí a

sugestão. Com os votos de que saibamos aproveitar o que temos de mais precioso, de mais

enternecedor. (M. P.)”

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PRIMEIRA VERSÃO

Pacheco, ao comentar sobre o que seria o brasão do município, descreve a existência de roseiras na cidade, o que poderia conferir-lhe o status de “Cidade das Rosas”.

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SEGUNDA VERSÃO

A segunda explicação atribui a Osvaldo Goidanich, Diretor do Serviço Estadual de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul, a denominação.

Em 1964, por ocasião de uma visita ao Município, Goidanich surpreendeu-se com o grande número de roseiras que eram cultivadas pelas famílias sapiranguenses e sugeriu que se chamasse “Cidade das Rosas”. Essa versão é a mais utilizada e até a pouco tempo, a única.

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O INÍCIO DO CULTIVO

No ano de 1964, a administração do prefeito Oscar Balbuíno Petry iniciou o cultivo de rosas através de viveiros.

As vias públicas receberam canteiros com rosas e foram criadas praças exclusivas para rosas.

O Lions Clube realizou palestras em escolas e entidades da comunidade, solicitando a colaboração da população para o devido cuidado com as roseiras.

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A Festa das Rosas originou-se após a Exposição de Rosas, organizada pelo Lions Club em outubro de 1964.

Os moradores participaram do concurso de jardins e premiação consistiu em taças e certificados.

O resultado da escolha dos melhores jardins foi apresentado num chá dançante.

O sucesso foi grande, surgindo a idéia de realizar, em Sapiranga, uma Festa das Rosas.

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No jornal “O FERRABRAZ” de 15 de novembro de 1964, o redator Virgilio Ernesto Ulmann se manifestava em sua coluna:

“E o Lions Clube tomou esta iniciativa, para isso irá solicitar ao senhor prefeito municipal para obter a oficialização desta Festa das Rosas, que anualmente seria realizada em meados de outubro. Aguardemos os acontecimentos, desta nossa modesta coluna lançamos desde já o nosso apêlo a todos para que ajudem tornar realidade esta iniciativa por que isto requer tempo e muita dedicação, pois temos certeza de pronto atendimento à solicitação de Lions Clube, e à êste os nossos mais efusivos aplausos pela iniciativa que tomaram, que certamente terá o apoio de toda a população de Sapiranga.

VIRGILIO ERNESTO ULMANN”

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CARROS ALEGÓRICOS

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A Festa das Rosas foi oficializada através da Lei Municipal nº 604 de 4 de novembro de 1964, que estabelecia a realização anual da mesma, no segundo domingo do mês de outubro, sob o patrocínio e promoção do Lions Clube.

Por esta mesma lei, a Prefeitura Municipal assumiu o compromisso de oferecer os prêmios para os primeiros lugares nos concursos de “rosa em bouquet” e “rosas em jardim”.

A festa foi oficializada com duas atividades mínimas que foram os concursos para escolher as melhores rosas na natureza e em buquês.

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A 2ª Festa das Rosas foi organizada pelo Lions Clube de Sapiranga e Sociedade de Canto.

Havia concurso para escolha da Rainha e Princesas das Rosas, através da venda de voto; desfile escolar aberto pela Banda Militar, seguido por carros alegóricos “ornamentados” pela própria comunidade.

A Rainha das Rosas de 1965, a primeira, foi Sônia Maria Lauer e princesas Liane Reichert e Elvêdia Biondo Deuner. A Festa ocorreu nos dias 7 e 8 de novembro.

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As crianças e jovens cuidavam dos canteiros que passaram a ser motivo de orgulho para os sapiranguenses.

Nos jardins das casas, as pessoas procuravam cultivar rosas as mais variadas e exóticas possíveis. Todos cuidavam das roseiras e, principalmente, que ninguém apanhasse nenhuma flor.

Os visitantes eram orientados para que admirassem as flores e não apanhassem nenhum botão de rosa. Quem insistisse em fazê-lo, corria o risco de ser preso e ter uma multa de um salário mínimo, sem contar com a humilhação de fato.

Os canteiros chegavam ao mês de outubro, floridos e coloridos. A escolha do melhor jardim foi uma tarefa dificílima, tamanho envolvimento da comunidade.

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Em 1966, a Festa das Rosas ocorreu nos dias 15 e 16 de outubro e constou de uma intensa e variada programação: a 1ª Exposição Industrial, Concurso de Jardins, Festival de Ritmos, escolha da Rainha das Rosas, corrida de bicicletas, gincanas de lambretas, motonetas e automóveis, exposição de rosas em bouquet, com premiação para os mais bonitos.

A 4ª Festa das Rosas e a 2ª Exposição Industrial ocorreu em 1967.

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Nos anos 70, os desfiles de carros alegóricos já eram tradicionais. As empresas faziam parcerias com as escolas, na confecção das alegorias para apresentar no desfile.

Esse fato contribuiu para um entrosamento entre os vários segmentos da comunidade.

A partir dos anos 80, essa exposição passou a se denominar Mostra da Economia de Sapiranga.

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Além da mostra industrial, atividades paralelas são acrescentadas, como apresentações de para-quedismo. Nos anos 80, as demonstrações e campeonatos de vôo livre coloriam os céus de Sapiranga.

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A partir de 1984, A Festa das Rosas, na sua 12ª edição, passou a se realizar no Parque Municipal do Imigrante, mantendo as atividades das festas anteriores, menos os desfiles de carros alegóricos.

A última festa foi realizada em 1986 e depois desativada. Os motivos podem ser encontrados no grande

desenvolvimento da cidade que implicou no aumento elevado e muito rápido da população, da composição populacional migrante em torno de 70% e que não estava identificada com a história e a tradição do município; e a crise econômica que dava seus primeiros sinais.

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O RETORNO

O trabalho pedagógico no município de Sapiranga , o desejo de reviver os tempos da “Cidade das Rosas” se manifestava nas atividades realizadas pelos alunos.

Em setembro de 1995, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Lydia Wingert distribuiu no desfile cívico escolar, rosas com cartões, convidando as pessoas para cultivarem roseiras em suas casas, apartamentos, canteiros e vasos.

O nome da Rosa passa a ser usado para identificar grupos de Terceira Idade, de gincana, de salão de baile, de centro comercial e de campanhas de clubes de serviço.

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O RETORNO

A partir de 1997, a festa voltou. A comissão organizadora foi composta por pessoas da comunidade sapiranguense, dispostas a reviver os “bons tempos” e unir a população em torno do evento.

Era a 14ª Festa das Rosas realizada no mês de outubro. Já a 15ª Festa das Rosas ocorreu em novembro de 1998, atraiu visitantes de todo o país. Além da exposição agroindustrial, artesanal, shows de vôo livre, de paraquedismo e musicais foram realizados, bem como, apresentada a gastronomia local (destacando o licor e o sorvete de rosas).

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Sapiranga é conhecida como a cidade das bicicletas pela quantidade em circulação para transporte de seus donos. É a cidade com o maior número de bicicletas no Rio Grande do Sul.

A origem está na popularização do meio de locomoção durante os anos de 1950, quando os moradores começam a utilizar o veículo de duas rodas para ir ao trabalho.

O primeiro ciclista da cidade foi o sr. Adão Fernandes que chegara ao município como funcionário do DAER para abrir a estrada de rodagem no então recém criado município. Ao concluir a estrada ligando Novo Hamburgo a Taquara, foi transferido. Como estava com seu coração na cidade resolveu pedir demissão. Instalou-se numa das casas do DAER (hoje em frente ao Centro de Cultura) e começou a consertar bicicletas dos trabalhadores. Do conserto ao comércio foi um pulo.

E um detalhe Adão introduzira uma nova forma de adquirir bicicletas: vender em prestação. Essa forma facilitou a aquisição de novas e usadas bicicletas proliferando o seu uso.

Para difundir o uso das bicicletas, Fernandes organizava corridas e passeios ciclísticos que ainda hoje são lembrados pelos mais antigos. Envolvia patrocinadores como a Monark e os vencedores recebiam uma bicicleta nova como primeiro prêmio.

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O uso das bicicletas nunca foi abandonado. As empresas passaram a oferecer espaços para guardar as bicicletas dos funcionários. Na saída das fábricas e escolas o fluxo das bicicletas era e é intenso. Nos dias de festa ou shows na cidade é interessante ver as bicicletas guardadas nos bicicletários, nos orelhões, postes de luz, nem as lixeiras escapam. Chegam a existir quatro a cinco bicicletas guardadas com um mesmo cadeado com corrente num lugar mais próximo e seguro ao centro da cidade e do evento a ser freqüentado. E quando ocorre a saída nas fábricas outro fenômeno: tudo pára para que as bicicletas passem. E não ouse enfrentá-las.

No esporte, o ciclismo é uma modalidade que encontra espaço como o bicicross no Clube 19 de Julho ou o Montainbike ou o Down Hill. Em algumas destas modalidades possuímos representantes no campeonato nacional e que nos alegram com sua apresentação.

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CAPITAL DO VÔO LIVRE

Sapiranga nos finais dos anos 1970 passou por muitas e rápidas transformações decorrentes da vinda de mão-de-obra de outras regiões do estado e do país.

Essa vinda de migrantes trouxe alguns turistas que descobriram o Morro Ferrabraz para a prática do vôo livre. As condições naturais de altitude, de ventos, de acesso e de natureza bela propiciaram a prática do esporte.

Campeonatos estaduais, nacionais e internacionais foram e são realizados no morro. Os envolvidos com a prática do esporte fundaram a Associação de Vôo Livre (AGVL) no sopé do morro.

Duas plataformas foram construídas no alto do Ferrabraz: uma a leste e outra ao sul o que permite uma adaptação as condições climáticas no momento da prática de vôo.

A vista é esplendorosa do alto das plataformas de vôo. É uma vista do Vale do Sinos inigualável e privilegiada.

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NOSSO INTERIOR

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SOMOS A CIDADE DAS ROSAS

DOS JARDINS DE ROSAS

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FOTOS:Prefeitura Municipal de SapirangaSoni T. HeideckeMuseu Municipal de SapirangaAdão MartinsDoris Fernandes