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Sé Velha de Coimbra Eduardo Albuquerque 12 de Novembro de 2012

Sé Velha de Coimbra

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Pequena apresentação sobre a Sé Velha de Coimbra.

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“Houve tempo em que a velha catedral conimbricense, hoje abandonada de seus bispos era formosa; houve tempo em que essas pedras, ora tisnadas pelos anos, eram ainda pálidas, como as margens areentas do Mondego.”

Alexandre Herculano in Bispo Negro

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Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910

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Designação:

Sé velha de Coimbra ou Catedral de Santa Maria de Coimbra.

Tipologia:

Património Arquitectónico Religioso, Imóvel e Material

Localização:

Largo da Sé, freguesia da Almedina, Coimbra.

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A problemática da Igreja Primitiva:

António de Vasconcelos, acreditava que a construção da Catedral se devera ao facto da antiga ter sido destruída durante uma invasão almorávida em 1117.

Por sua vez, Pierre David e Nogueira Gonçalves supõem que a igreja primitiva estaria de pé aquando o início da construção da Sé.

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Feita a mando de:

A obra começou a mando de D. Afonso Henriques, que doou a mão-de-obra escrava muçulmana para a sua construção. E pelo Bispo D. Miguel Pais de Salomão, que foi responsável por contratar o mestre Bernardo e o mestre Roberto.(Sabemos que ambos contribuíram para a construção da Sé através do Livro Preto.) Certamente houve contribuições de nobres, do cabido e da população, para a realização da obra.

Executada :

Mestre Bernardo (Inicialmente) Mestre Roberto (contribuiu pontualmente)Mestre Soeiro (após a morte de Bernardo)

Efectivamente, os responsáveis pela edificação deste monumento românico foram os mestres em cima mencionados. Bernardo teria sido o mestre principal pela obra, sendo substituído após a sua morte pelo mestre Soeiro. Por sua vez, o mestre Roberto teria sido responsável pelo portal do edifício e outras melhorias na obra, deslocando-se quatro vezes a Coimbra para estes procedimentos.

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"Escrevi isto como recordação permanente do meu sofrimento. A minha mão perecerá um dia, mas a grandeza ficará"

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Datação:

Devido à inexistência de documentação, não podemos ter certezas sobre o início da construção da Sé.

Certamente aconteceu depois da doação de terrenos por D. Afonso Henriques aos Cónegos Regrantes para a construção de um mosteiro na cidade de Coimbra, logo terá acontecido depois de 1139.

Apesar das dúvidas, grande parte dos historiadores acreditam que obras se iniciaram algures na década de 60.

No ano de 1184 é a consagração da catedral.

Esta só seria terminada em 1320 com a conclusão do claustro.

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Descrição:

Grande templo tipo fortaleza, de fortes paredes em cantaria, fechadas como muralhas, ameado no topo e possuindo um corpo avançado no centro da fachada como uma torre, é acessível por uma escadaria.Tem um fundo portal rasgado ao centro, com quatro arquivoltas assentes num complexo sistema de colunelos – simples e duplos – pilastras e capitéis, todos densamente decorados. Em cima, um janelão central do mesmo tipo ilumina o corpo, sendo mais baixo e também com quatro arquivoltas. Os dois portais laterais são quinhentistas.

In, Direc .PEREIRA, Paulo, “História da Arte Portuguesa: Vol. II O Mundo Românico”, circulo de leitores, Rio de Moura, 2007, pp.83.

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Pórtico da Sé e pormenor do janelão.

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Fachada lateral. Abside e os dois absidíolos.

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Pormenor das pilastras e dos colunelos.

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Descrição:

O interior é de três naves e cinco tramos, com transepto pouco desenvolvido, sendo a cabeceira formada por abside e dois absidíolos. A cobertura é feita por abóbada de canhão na nave central e transepto, e por abóbada de aresta nas naves laterais, mais baixas e suportando um trifório, assente em capitéis decorados sobre colunas, adossados em feixes cruciformes nos pilares. O arco cruzeiro é enciminado por uma torre-lanterna quadrangular, de interior abobadado. No transepto se desenham arcarias cegas. A cabeceira conserva janelas com colunelos e capitéis, tendo a capela-mor dois andares.

In, Direc .PEREIRA, Paulo, “História da Arte Portuguesa: Vol. II O Mundo Românico”, circulo de leitores, Rio de Moura, 2007, pp.83.

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Arcaria cega do transepto. Nave Central. A bóbada da arestas que suporta o trifório.

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Importância para a localidade:

A Sé como centro litúrgico foi o local por excelência para as celebrações mais importantes em Coimbra.Desde de celebrações litúrgicas como procissões e missas, bem como, solenes como o coroamento de D. Sancho I.

A catedral é um importante testemunho de Coimbra como centro político e cultural durante os primeiros reinados. Sendo assim a primeira “capital” de Portugal.

Do mesmo modo mostra a forte influência da cultura mourisca (moçárabe e islâmica) na cidade , através dos motivos vegetalistas e geométricos no pórtico principal.

Por fim, podemos dizer que a Sé foi uma construção que influenciou o românico da zona Centro. Sendo muitos dos elementos desta construção “copiados” noutras igrejas do mesmo período, como: S. Tiago; S. Salvador; S. Cristóvão; entre outras.

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Igreja de S. Cristovão. Igreja de S. Salvador.

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Igreja de S. Tiago antes e depois do restauro.

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Bibliografia:

Rev. “Sé velha de Coimbra: culto e cultura”, MACEDO, Francisco Pato, “A Sé velha na conjugação do Românico e do Gótico”, Ciclo de Conferências , Coimbra, 2003;

Direc. PEREIRA, Paulo, “História da Arte Portuguesa: Vol. II O Mundo Românico”, Circulo de Leitores, Rio de Moura, 2007;

Rev. “Sé velha de Coimbra: culto e cultura”, PIMENTEL, António, “Sé velha: o regresso da beleza antiga – obras de restauro de 1893 a 1902”, Ciclo de Conferências , Coimbra, 2003;

Rev. “Sé velha de Coimbra: culto e cultura”, RAMOS, António, “A consagração do reino: em torno do(s) projecto(s) da Sé velha”, Ciclo de Conferências , Coimbra, 2003;

VASCONCELOS, António, “A Sé velha de Coimbra”, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1930;

http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70529/

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