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Sensoriamento Remoto Vitor Vieira Vasconcelos Carolina Moutinho Duque de Pinho Flávia da Fonseca Feitosa Disciplina BH1408 – Cartografia e Geoprocessamento para o Planejamento Territorial Abril de 2017

Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

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Sensoriamento Remoto

Vitor Vieira VasconcelosCarolina Moutinho Duque de Pinho

Flávia da Fonseca FeitosaDisciplina BH1408 – Cartografia e Geoprocessamento para o Planejamento Territorial

Abril de 2017

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O que vem à cabeça quando ouve Sensoriamento Remoto?

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Sensoriamento Remoto

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Sensoriamento Remoto

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Sensoriamento Remoto

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QUASE ISSO... TEM A VER COM REMOTO!

COM DISTÂNCIA, E AUSÊNCIA DECONTATO DIRETO.

Sensoriamento Remoto

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Planejamento Territorial & Sensoriamento Remoto

Sensoriamento RemotoConjunto de técnicas relacionadas à utilização de sensorespara a aquisição de informações sobre objetos oufenômenos sem que haja contato direto entre eles.

Sensoriamento

Remoto

Obtenção de dados

Distante

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Sensoriamento Remoto“Sensoriamento Remoto é uma ciência que visa o desenvolvimento da obtenção deIMAGENS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE por meio da detecção e medição quantitativa das respostas das interações da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA com os materiais terrestres”

Sensores Imageadores São os de maior interesse parao planejamento territorial, são aqueles que fornecemcomo resultado uma imagem da superfície observada.

MENESES, P. R. e ALMEIDA, T. Introdução ao processamento de imagens de sensoriamento remoto. Brasília: UNB, 2012

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SENSORES IMAGEADORES

SENSORES A BORDO DE SATÉLITES

- SENSORES ORBITAIS -

Rastreamento da Superfície Terrestre

(Scanning)

Imagem Orbitais - várias resoluções

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SENSORES IMAGEADORES

SENSORES A BORDO DE AVIÕES

- CÂMERAS FOTOGRÁFICAS -

Imagem obtida instantaneamente

Fotografia Aérea

Em geral, apresentam resolução fina(grande escala)

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Aquisição de DadosPRINCÍPIO BÁSICO

Os sensores captam a energia eletromagnética irradiadapelos objetos na superfície terrestre

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Fundamentos do Sensoriamento Remoto

PRINCÍPIOS FÍSICOSInteração entre a energia e a matéria

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Sensoriamento Remoto

“Sensoriamento Remoto é uma ciência que visao desenvolvimento da obtenção de imagens daSUPERFÍCIE TERRESTRE por meio da detecção emedição quantitativa das respostas dasinterações da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICAcom os materiais terrestres”

MENESES, P. R. e ALMEIDA, T. Introdução ao processamento de imagens de sensoriamento remoto. Brasília: UNB, 2012

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Princípios FísicosO que é Radiação Eletromagnética?O calor é um tipo de energia que pode ser transferido de um corpo para o outro quando há diferença de temperatura entre eles. A transferência de calor pode ocorrer de três formas: radiação, condução e convecção.

Page 25: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A radiação térmica, também conhecida como irradiação, é uma forma de transferência de calor que ocorre por meio de ondas eletromagnéticas

Como essas ondas podem propagar-se no VÁCUO, não é necessário que haja contato entre os corpos para haver transferência de calor

Princípios Físicos

Page 26: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Todos os corpos emitem radiações térmicas que são proporcionais à sua temperatura

Quanto maior a temperatura, maior a quantidade de calor que o objeto irradia

Um exemplo desse processo é o que acontece com a Terra, que, mesmo sem estar em contato com o Sol, é aquecida por ele

Princípios Físicos

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Radiação Eletromagnética (REM)

Dualidade do comportamento da natureza da radiação eletromagnética (REM):

onda (modelo ondulatório) e

energia (modelo corpuscular)

Page 28: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Modelo Ondulatório

Uma partícula carregada eletricamente gera um campo elétricoem torno de si e o movimento dessa partícula gera, por sua vez,um campo magnético. Ambos os campos, elétrico e magnético,atuam vibrando ortogonalmente entre si e possuem as mesmasamplitudes.

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Conceitos fundamentais: Comprimento de onda Comprimento de um ciclo completo,

distância entre duas cristas Freqüência quantidade de ciclos por segundo (medida em Hertz)

c velocidade da Luz (m/s)

λ comprimento de onda (m)

f freqüência (Hz)

Velocidade da no vácuo = 3 x 108m/s

Comprimentode onda

frequência

Modelo Ondulatório

c = f λ

Page 30: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Modelo Ondulatório

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Espectro eletromagnético

Page 32: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/o-que-sao-ondas-eletromagneticas.htm

Espectro eletromagnético

Page 33: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Espectro eletromagnético

Unidades de medida

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Espectro eletromagnético

FAIXA DO VISÍVEL (Cores)

Pequena faixa em relação a todo o espectro

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

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INFRAVERMELHO

de 0.7 μm a to 100 μm - 100 vezes maior que a porção do visível

Duas categorias: Refletido de 0.7 a 3.0 μm Emitido 3.0 a 100 μm(radiação emitida pela Terra principalmente na forma de

temperatura)

Espectro eletromagnético

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

Page 36: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

MICROONDAS

de 1 mm a 1 m Cobre os maiores comprimentos

de onda utilizados pelo SR Os comprimentos de onda mais

curtos têm propriedades similares ao termal

Os maiores comprimentos de onda são de ondas de rádio

Espectro eletromagnético

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

Page 37: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Interações Energia-Matéria

INTERAÇÃO COM OS ALVOS Energia Incidente (I): Absorção Transmissão Reflexão

A quantidade de energia de cada tipo de interação é determinada pelas propriedades físico químicas do alvo

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

Page 38: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Interações Energia-Matéria

ABSORÇÃO É o processo pelo qual a

energia radiante é absorvida e convertida em outras formas e energia.

Banda de absorção é um intervalo de comprimento de onda do espectro no qual a energia é absorvida por uma determinada substância.

Page 39: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

REFLEXÃO ESPECULAR superfícies lisas DIFUSA superfícies rugosas Tamanho dos λs vs. variações na superfície

Interações Energia-Matéria

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

Page 40: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

As cores de um objeto são dependentes dos comprimentos de onda que são refletidos por ele.

Fonte: INPE

Page 41: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Fonte: INPE

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Reflectância É a razão entre a

quantidade de energiarefletida e recebida porum superfície

É uma grandezaadimencional e que reflete algumascaracterísticas do alvoestudado

É dependente do comprimento de onda

Assinatura Espectral

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Comportamento espectralFOLHAS A clorofila absorve energia no vermelho e azul, e reflete no

verde A estrutura interna de folhas sadia reflete bastante no infra-

vermelho próximo

Fonte: Canada Centre for Remote Sensing: Fundamentals of Remote Sensing. 2016.

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FOLHAS A clorofila absorve energia no vermelho e azul, e

reflete no verde A estrutura interna de folhas sadia reflete bastante no

infravermelho próximo

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Vegetação

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Solos

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Água

Bowker, David E., et al. "Spectral reflectances of natural targets for use in remote sensing studies." Nasa Reference Publication 1139, 1985.

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Água

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Rio Piracicaba Rio Tietê

Reservatório de Barra Bonita

Page 50: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Curvas de reflectância da água obtidas nos rios Tietê e Piracicabae no reservatório de Barra Bonita, Estado de São Paulo

Elevada concentração dematerial inorgânico emsuspensão, com acentudareflectância na faixa dovermelho.

Elevada concentração dematéria orgânica na água.

Água dos dois rios jámisturadas, mostrandoclaramente a transiçãoentre os dois espectrosanteriores.

Fonte: Geomática Aplicada à Gestão de Recursos Hídricos. PROF. ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Engenheiro Agrônomo – UFES . Mestrado em Meteorologia Agrícola – UFV

Page 51: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Fundamentos do Sensoriamento Remoto

Geração da Imagem

Page 52: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Sensores: Fonte de Energia

Sensores PassivosColeta radiação refletiva ou emitida pelos objetos da superfície. Depende das condições atmosféricas, pois áreas com nuvens não serão imageadas adequadamente

Ex: Câmera Fotográfica

Page 53: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Sensores: Fonte de Energia

Sensores AtivosPossuem própria fonte de radiação, a qual incide em um alvo, captando em seguida o seu reflexo

Ex.: Radar

Page 54: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Sensores: Órbita

Caminho seguido por um satélite é chamado de sua órbita

Satélites são projetados em órbitas específicas para atender às características e objetivo do(s) sensor(es) que eles levam

Page 55: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Sensores: ÓrbitaÓrbita Geossíncrona EquatorialLocaliza-se diretamente acima da linha do Equador, aproximadamente a 3600 km de altura

Nesta distância o satélite demora 24h para dar uma volta completa no planeta. Sabendo que a Terra demora 24h para dar uma volta sobre o seu eixo (rotação), podemos observar que o satélite e a Terra se movem juntos.

Page 56: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Sensores: ÓrbitaÓrbitas Polares

Muito usadas para o observação da superfície de nosso planeta. Como a órbita do planeta tem direção Norte-Sul e a Terra gira na direção Leste-Oeste, isto resulta que um satélite em órbita polar pode eventualmente “varrer” a superfície inteira da Terra.

Page 57: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Swath ou FOV (field of view), afeta: LARGURA DA IMAGEM Sobreposição em altas latitudes (órbitas polares e

quase polares)

Fonte: A Canada Centre for Remote Sensing Remote Sensing Tutorial; Florenzano, 2002

Satélites

Videos: “Satélite de Órbita Polar”: https://youtu.be/XY5wHSTqIyU“Nasa | Landsat’s Orbit”: https://youtu.be/P-lbujsVa2M

Page 58: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Geração da ImagemCaracterísticas das imagensEnergia captada sinal elétrico discretizadoem números digitais (ND)

Armazenagempor pixel

Fonte: A Canada Centre for Remote Sensing

Remote Sensing Tutorial

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Bandas Faixa do espectro detectada pelo sensor

Composição colorida As cores primárias RGB são associadas as bandas

• Depende da interação do alvo com a energia eletromagnética em cada intervalo de banda

• Um mesmo alvo assume cores diferentes em composições distintas

Geração da Imagem

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Assinatura Espectral X Bandas

Pinho, C. M. D., Ummus, M. E., & Novack, T. Simulação do comportamento espectral de alvos urbanos em sensores multiespectrais. Anais do XIV Simpósio de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil, 25-30 de abril de 2009, INPE, p. 803-810

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Assinatura Espectral X Bandas

Pinho, C. M. D., Ummus, M. E., & Novack, T. Simulação do comportamento espectral de alvos urbanos em sensores multiespectrais. Anais do XIV Simpósio de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil, 25-30 de abril de 2009, INPE, p. 803-810

Page 62: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Assinatura Espectral X Bandas

Fonte: Nasa

Page 63: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Pinho, C. M. D., Ummus, M. E., & Novack, T. Simulação do comportamento espectral de alvos urbanos em sensores multiespectrais. Anais do XIV Simpósio de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil, 25-30 de abril de 2009, INPE, p. 803-810

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BandasPara cada banda é gerada uma imagem.

Landsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Vermelho Infravermelho próximo Infravermelho médio

Page 65: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

BandasPouca energia Muita Energia

Valor baixo px (ND) Valor alto px (ND)

Landsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Vermelho Infravermelho próximo Infravermelho médio

Page 66: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

BandasO intervalo espectral de cada banda é que define a tonalidade de cada “alvo” ou objeto na imagem. Relação com o comportamento espectral.

Vermelho Infravermelho próximo Infravermelho médioLandsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999

Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

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Composições Coloridas e o padrão RGB

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Bandas Landsat 7 e 8

Fonte: Nasa

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BandaIntervalo espectral

(µm)Principais características e aplicações das bandas LANDSAT 7

1 (0,45 -0,52)

Apresenta grande penetração em corpos de água, com elevada transparência, permitindo estudos batimétricos. Sofre absorção pela clorofila e pigmentos fotossintéticos auxiliares (carotenóides). Apresenta

sensibilidade a plumas de fumaça oriundas de queimadas ou atividade industrial. Pode apresentar atenuação pela atmosfera.

2 (0,52 -0,60)

Apresenta grande sensibilidade à presença de sedimentos em suspensão, possibilitando sua análise em termos de quantidade e qualidade. Boa penetração em corpos de água.

3 (0,63 -0,69)

A vegetação verde, densa e uniforme, apresenta grande absorção, ficando escura, permitindo bom contraste entre as áreas ocupadas com vegetação (ex.: solo exposto, estradas e áreas urbanas). Apresenta bom contraste entre diferentes tipos de cobertura vegetal (ex.: campo, cerrado e floresta). Permite análise da

variação litológica em regiões com pouca cobertura vegetal. Permite o mapeamento da drenagem através da visualização da mata galeria e entalhe dos cursos dos rios em regiões com pouca cobertura vegetal. É a

banda mais utilizada para delimitar a mancha urbana, incluindo identificação de novos loteamentos. Permite a identificação de áreas agrícolas.

4 (0,76 -0,90)

Os corpos de água absorvem muita energia nesta banda e ficam escuros, permitindo o mapeamento da rede de drenagem e delineamento de corpos de água. A vegetação verde, densa e uniforme, reflete muita energia

nesta banda, aparecendo bem clara nas imagens. Apresenta sensibilidade à rugosidade da copa das florestas (dossel florestal). Apresenta sensibilidade à morfologia do terreno, permitindo a obtenção de informações sobre Geomorfologia, Solos e Geologia. Serve para análise e mapeamento de feições

geológicas e estruturais. Serve para separar e mapear áreas ocupadas com pinus e eucalipto. Serve para mapear áreas ocupadas com vegetação que foram queimadas. Permite a visualização de áreas ocupadas

com macrófitas aquáticas (ex.: aguapé). Permite a identificação de áreas agrícolas.

5 (1,55 -1,75)

Apresenta sensibilidade ao teor de umidade das plantas, servindo para observar estresse na vegetação, causado por desequilíbrio hídrico. Esta banda sofre perturbações em caso de ocorrer excesso de chuva

antes da obtenção da cena pelo satélite.

6 (10,4 -12,5)

Apresenta sensibilidade aos fenômenos relativos aos contrastes térmicos, servindo para detectar propriedades termais de rochas, solos, vegetação e água.

7 (2,08 -2,35)

Apresenta sensibilidade à morfologia do terreno, permitindo obter informações sobre Geomorfologia, Solos e Geologia. Esta banda serve para identificar minerais com íons hidroxilas. Potencialmente favorável à

discriminação de produtos de alteração hidrotermal.

http://www.dgi.inpe.br/Suporte/files/Cameras-LANDSAT57_PT.php

Page 70: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999

Composições Coloridas

Composição Colorida RGB 321

Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Page 71: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999

Composições Coloridas

Composição Colorida RGB 453

Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Page 72: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat ETM+ Ubatuba, 11/08/1999

Composições Coloridas

Composição Colorida RGB 543

Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Page 73: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Imagem Composições coloridas

Universidade de Wisconsin (EUA)

Fonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Cor Natural Incluindo Infravermelho

n = grama naturalf = grama sintética

Page 74: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

FlorianópolisFonte: Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de textos, 2002

Imagem Composições coloridas

Cor Natural Incluindo Infravermelho

Page 75: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

RESOLUÇÃO

Espacial Espectral Radiométrica Temporal

Imagem

Page 76: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Tamanho da menor feição que pode ser detectada pelo sensor

Resolução Espacial

Page 77: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat 8 – 30m

Page 78: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Quickbird – 2.8m /0.6m

Page 79: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução Espectral

Função: Número de bandas Largura das bandas Posição das bandas no espectro eletromagnético

Um sensor tem melhor resolução espectral se ele possui maior número de bandas situadas em diferentes regiões espectrais e com larguras estreitas de comprimentos de onda

Page 80: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução EspectralImagem pancromática e Imagem multiespectral

Page 81: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução Espectral

Fonte: Fusão imagem Worldview. http://i.ytimg.com/vi/UM8WhUEHvzo/hqdefault.jpg

a) Pancromática b) Multiespectral c) Sintética

Page 82: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução Radiométrica Descreve a habilidade de um sistema de

imageamento distinguir pequenas diferenças na detecção de energia

Maior será a resolução radiométrica, quanto maior for a capacidade do detector para medir as diferenças de intensidades dos níveis de energia

Ela define o número de níveis de energia que o detector pode discriminar

Números positivos que variam de zero até uma potência de 2

Page 83: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Bits Quantidade de ND21 222 428 256210 1024211 2048216 65536

Resolução Radiométrica

Page 84: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

ResoluçãoRadiométrica

Fonte: http://www.fis.uni-bonn.de/en/recherchetools/infobox/professionals/resolution/radiometric-resolution

Page 85: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

O DIFERENCIAL 11-Bits

8-Bits 11-Bits

Machado (2002)

QUICKBIRD

Page 86: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução Temporal

Tempo de revisita Capacidade de visada

lateral Capacidade de

imageamento no sentido inverso da órbita

Constelação de Satélites

Fonte: A Canada Centre for Remote Sensing Remote Sensing Tutorial

Page 87: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Resolução Temporal

(a) Padrão de órbitas completadas pelo satélite Landsat em um único dia(b) Padrão após recobrimento de 16 dias

Page 88: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Os dados Landsat constituem a mais longa sériehistórica de imagens das superfícies continentais,obtidos a partir de uma perspectiva do espaço qualidade, detalhamentos, cobertura e valor

Representa uma fonte de: medições globais,calibradas e de resolução espacial média dasuperfície terrestre, que pode ser comparada comdados e registros históricos prévios

Fonte: Formaggio, 2007

A Série Landsat

Page 89: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat 1: Lançado em 23/07/72 - Desativado em 06/01/78Landsat 2: Lançado em 22/01/75 - Desativado em 52/02/82 Landsat 3: Lançado em 05/03/78 - Desativado em 31/03/83 Landsat 4: Lançado em 16/07/82 – Parou de imagear em 14/12/1993Landsat 5: Lançado em 01/03/84 - Funcionou até novembro de 2011Landsat 6: Lançado em 05/10/93 - Perdido após o lançamentoLandsat 7: Lançado em 15/04/99 – Com problemas (vida útil estava prevista para ser superior a 5 anos em órbita), quebrou o espelho em 2003. Até hoje há cenas dele porém com apenas 25% da área aproveitávelLandsat 8 (Landsat Data Continuity Mission - LCDM) – Lançado em 11 de fevereiro de 2013

A Série Landsat

Page 90: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A Série Landsat

https://landsat.usgs.gov/landsat-missions-timeline

Page 91: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Landsat1-3

Landsat4-5

Comprimento de Onda (μm)

Resolução(m)

4 – Verde 1 0.5-0.6 605 - Vermelho 2 0.6-0.7 606 – InfravermelhoPróximo (NIR) 3 0.7-0.8 60

7 – InfravermelhoPróximo (NIR) 4 0.8-1.1 60

A série Landsat Landsat 1-5 Multispectral Scanner (MSS)

(1972 a 2011)

https://landsat.usgs.gov/what-are-band-designations-landsat-satellites

Resolução Radiométrica – 8 bitsResolução temporal – 16 dias

Campo de visão – 170 x 183 km

Page 92: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A série Landsat Landsat 4-5 Thematic Mapper (TM)

https://landsat.usgs.gov/what-are-band-designations-landsat-satellites

Bandas Comprimento de Onda (μm)

Resolução(m)

1 – Azul 0.45-0.52 302 – Verde 0.52-0.60 303 - Vermelho 0.63-0.69 304 – InfravermelhoPróximo (NIR) 0.76-0.90 30

5 - Infravermelho de ondas curtas (SWIR) 1 1.55-1.75 30

6 - Termal 10.40-12.50 120* (30)7 - Infravermelho de ondas curtas (SWIR) 2 2.08-2.35 30

Page 93: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A série LandsatLandsat 7 Enhanced Thematic Mapper Plus (ETM+)

https://landsat.usgs.gov/what-are-band-designations-landsat-satellites

Bandas Comprimento de Onda (μm)

Resolução(m)

1 – Azul 0.45-0.52 302 – Verde 0.52-0.60 303 - Vermelho 0.63-0.69 304 – InfravermelhoPróximo (NIR) 0.77-0.90 30

5 - Infravermelho de ondas curtas (SWIR) 1 1.55-1.75 30

6 - Termal 10.40-12.50 60 * (30)7 - Infravermelho de ondas curtas (SWIR) 2 2.09-2.35 30

8 - Pancromático .52-.90 15

Page 94: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A série LandsatLandsat 8 Operational Land Imager (OLI) and Thermal

Infrared Sensor (TIRS)

https://landsat.usgs.gov/what-are-band-designations-landsat-satellites

Bandas Comprimento de Onda (μm)

Resolução (m)

1 - Ultra azul (costas/aerosol) 0.43 - 0.45 302 - Azul 0.45 - 0.51 303 – Verde 0.53 - 0.59 304 – Vermelho 0.64 - 0.67 305 – Infravermelho Próximo (NIR) 0.85 - 0.88 30

6 – Infravermelho de Ondas Curtas (SWIR1) 1.57 - 1.65 30

7 – Infravermelho de Ondas Curtas (SWIR2) 2.11 - 2.29 308 - Pancromático 0.50 - 0.68 159 - Cirrus 1.36 - 1.38 3010 – Termal (TIRS) 1 10.60 - 11.19 100 * (30)11 – Termal (TIRS) 2 11.50 - 12.51 100 * (30)

Resolução Radiométrica – 12 bits

Page 95: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

A série Landsat

https://landsat.gsfc.nasa.gov/about/technical-information/

Page 96: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Comparação com outros satélites gratuitos

https://pbs.twimg.com/media/C6AXwkmU0AEct5P.jpg

Page 97: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Portais: INPE

Page 98: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Portais: NASA

Page 99: Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica

Evelyn M. L. de Moraes Novo - INPE308 pp. 4 edição, Editora EdgarBlucher, 2011

MENESES, P. R. e ALMEIDA, T.Introdução ao processamentode imagens de sensoriamentoremoto. Brasília: UNB, 2012, p.01-33.