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Série iniciação científica e gestão ambiental - união que da certo - II

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Page 1: Série iniciação científica e gestão ambiental - união que da certo - II

SÉRIE: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E GESTÃO AMBIENTAL: UNIÃO QUE DÁ

CERTO – II

Alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da FATEC Jundiaí

desenvolvem projetos de Iniciação Científica em parceria com a Agência de Inovação do

Centro Paula Souza

Orientados pela professora Ana Carolina Barros De Gennaro Veredas, alunos do

Curso de Gestão Ambiental desenvolveram e desenvolvem projetos de Iniciação Científica e

de aprovação da Agência de Inovação do Centro Paula Souza, sobre prevenção de impactos

no uso de agrotóxicos (que será tratado nesta matéria), utilização do biogás como forma

geradora de energia elétrica e análise de possíveis melhorias ao perímetro da Fatec e suas

áreas adjacentes em termos de eficiência energética e mobilidade urbana.

O projeto “REALIZAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ÁREA

RURAL: com elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos e iniciativa de educação

ambiental”, desenvolvido pelas alunas Samara Krieger e Leticia Rossini, que está cursando

Mestrado no IAC, formadas em 2014, tinha por objetivo elaborar um diagnóstico ambiental e

fornecer subsídios à futuros estudos de prevenção, a respeito dos impactos causados pelo uso

de agrotóxicos, tanto para as pessoas que o utilizam, quanto para o ambiente em que são

utilizados, além de gerar iniciativas de educação ambiental, como palestras expositivas ao

público-alvo e a elaboração de um “Manual Orientativo”, com a correta tratativa dos resíduos,

assim como os cuidados e EPI’s necessários em cada atividade no campo.

Segundo a professora, “(...) os estudos que apontam um enorme contingente de

trabalhadores expostos e os impactos causados pelas atividades agrícolas, é um estímulo para

a investigação, e, no Brasil, ainda há um vasto campo para se desenvolver”. Para que os

objetivos fossem alcançados, foi selecionada uma propriedade rural na cidade de Jundiaí, que

oferecia as condições ideais para a análise: acesso permitido às alunas e à professora,

trabalhadores registrados, incentivo ao uso correto de EPI’s e defensivos, entre outros; e para

a elaboração do diagnóstico, foram aplicados questionários e levados em consideração

informações, hábitos e comportamento do público-alvo.

“O diagnóstico foi estruturado com dados e informações sobre o perfil da área de

estudo, além da avaliação in loco e registro fotográfico. Foi fundamental entender a situação

dos resíduos sólidos gerados na respectiva área quanto à origem, características, formas e

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disposições finais adotadas, bem como expectativas e aceitação de mudanças

comportamentais e de procedimentos”, afirma a professora.

Os resultados obtidos a partir deste projeto foram o levantamento de pontos positivos e

negativos encontrados na propriedade rural, através da elaboração de uma matriz de impactos

que sinalizou dezenove aspectos e impactos ambientais, como, por exemplo, armazenamento

e manejo de defensivos, descarte de resíduos, sinalização da área pulverizada e procedimentos

operacionais e em caso de acidentes, “Manual Orientativo”, propostas de soluções a curto e

médio prazo, além de melhorias para o meio ambiente e para a propriedade rural.

“Conseguimos elencar 19 impactos e determinar para cada um pelo menos 1 ação de

mitigação, que envolveram, de mudanças de hábitos e condutas, até ações de educação

ambiental e elaboração de um manual orientativo, semelhante a uma instrução de trabalho. O

mais interessante foi ver o interesse dos operadores em realizar as ações que sugerimos nestes

documentos, a maioria sem custo, apenas aproveitando o que eles já tinham”, diz Letícia.

O interesse dos operadores pode ser comprovado pelo gráfico abaixo que mostra que

as soluções apresentadas através da iniciativa de educação ambiental são viáveis e que estão

dispostos a realizar as mudanças necessárias para o bom manejo dos defensivos agrícolas,

caracterizando o diagnóstico ambiental como relevante estudo para área em questão.

O trabalho foi exposto na FETEPS (Feira Tecnológica – Centro Paula Souza) 2013,

obtendo retorno positivo dos avaliadores e dos visitantes do evento.

Sobre participar do Projeto de Iniciação Científica, afirmam: “foi relevante para o

nosso currículo e experiência profissional, pudemos colocar em prática as disciplinas

lecionadas durante o curso, o que, para mim, foi de grande valia, pois consegui enxergar a

importância dessas disciplinas e como todas formam a visão de um gestor ambiental, como

todas se relacionam e se complementam. Acredito que a Iniciação Científica é muito

importante para aqueles alunos que querem experimentar a carreira acadêmica” (Samara); “foi

gratificante, principalmente por ter sido a primeira turma de iniciação e porque para o

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currículo acadêmico e científico participar de uma iniciação científica agrega pontos”

(Letícia).

As alunas agradecem à professora Ana Carolina “que nos fez o convite de participar

da Iniciação Científica e acreditou no nosso potencial, incentivando a nossa participação em

feiras e a elaboração de artigos, ou seja, conduziu nossa iniciação para além de um projeto,

para resultados e a todos aqueles que direta ou indiretamente nos apoiaram para realização

desse projeto, incluindo a Fatec Jundiaí e os responsáveis pela propriedade rural que abriram

as portas para nossos estudos”.