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Sistema Urinário Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: [email protected] Conteúdo: As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lípides e carboidratos, acompanhada de liberação de energia e formação de produtos que devem ser eliminados para o meio exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. Assim o sistema urinário compreende os órgãos responsáveis pela formação de urina, os rins, e outros, a eles associados, destinados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra. (Sistema Urinário - fonte: A.D.A.M.)

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As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lípides e carboidratos, acompanhada de liberação de energia e formação de produtos que devem ser eliminados para o meio exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. Assim o sistema urinário compreende os órgãos responsáveis pela formação de urina, os rins, e outros, a eles associados, destinados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra.

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A s a t i v i d a d e s o r g â n i c a s r e s u l t a m n a d e c o m p o s i ç ã o d e

p r o t e í n a s , l í p i d e s e c a r b o i d r a t o s , a c o m p a n h a d a d e l i b e r a ç ã o d e

e n e r g i a e f o r m a ç ã o d e p r o d u t o s q u e d e v e m s e r e l i m i n a d o s p a r a

o m e i o e x t e r i o r . A u r i n a é u m d o s v e í c u l o s d e e x c r e ç ã o c o m

q u e c o n t a o o r g a n i s m o . A s s i m o s i s t e m a u r i n á r i o c o m p r e e n d e o s

ó r g ã o s r e s p o n s á v e i s p e l a f o r m a ç ã o d e u r i n a , o s r i n s , e o u t r o s ,

a e l e s a s s o c i a d o s , d e s t i n a d o s à e l i m i n a ç ã o d a u r i n a : u r e t e r e s ,

b e x i g a u r i n á r i a e u r e t r a .

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1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03

2. Rim ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04

3. Ureter -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 09

4. Bexiga urinária --------------------------------------------------------------------------------------------------- 09

5. Uretra -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 09

6. Fisiologia renal --------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

7. Atividades --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16

Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17

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Sumário

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1. INTRODUÇÃO

As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lípides e carboidratos,

acompanhada de liberação de energia e formação de produtos que devem ser eliminados para o meio

exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. Assim o sistema urinário

compreende os órgãos responsáveis pela formação de urina, os rins, e outros, a eles associados,

destinados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra.

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2. RIM

É um órgão par, abdominal, localizado posteriormente ao peritônio parietal, o que o identifica

como retroperitoneal. Os rins estão situados à direita e à esquerda da coluna vertebral, ocupando o

direito uma posição inferior em relação ao esquerdo, em virtude da presença do fígado à direita. O

órgão, no homem, tem a forma de um grão de feijão, apresentando duas faces, anterior e posterior, e

duas bordas, medial e lateral. Suas duas extremidades, superior e inferior, são comumente denominadas

pólos e, sobre o pólo superior, situa se a glândula suprarrenal, pertencente ao sistema endócrino.

Os rins estão envolvidos por uma cápsula fibrosa e quase sempre, é abundante o tecido adiposo

peri-renal constituindo a cápsula adiposa.

A borda medial do rim apresenta uma fissura vertical, o hilo, por onde passam o ureter, artéria e

veias renais, linfáticos e nervos. Estes elementos constituem, em conjunto, o pedículo renal. Dentro do

rim o hilo se expande em uma cavidade central denominada seio renal que aloja a pelve renal. Esta não é

mais que a extremidade dilatada do ureter.

O rim pode ser estudado em um corte macroscópico frontal que o divide em duas metades,

anterior e posterior. Examinando uma das metades é fácil reconhecer ao longo da periferia do órgão uma

porção mais pálida, o córtex renal, que se projeta numa segunda porção, mais escura, a medula renal.

Estas projeções do córtex têm a forma de colunas, as colunas renais, e separam porções cônicas da

medula denominadas pirâmides renais. As pirâmides têm os ápices voltados para a pelve renal, enquanto

suas bases olham para a superfície do órgão. A pelve renal, por sua vez, está dividida em 2 ou 3 tubos

curtos e largos, os cálices renais maiores que se subdividem em um número variável de cálices renais

menores. Cada um destes últimos oferece um encaixe, em forma de taça, para receber o ápice das

pirâmides renais. Este ápice denomina se papila renal. Um exame cuidadoso da medula renal mostra a

presença de estriações, os raios medulares.

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3. URETER

É definido como um tubo muscular que une o rim à bexiga. Partindo da pelve renal, que constitui

sua extremidade superior dilatada, o ureter, com trajeto descendente, acola se à parede posterior do

abdome e penetra na pelve para terminar na bexiga, desembocando neste órgão pelo óstio ureteral. Em

virtude do seu trajeto, distinguem se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. O tubo muscular é capas

de contrair se e realizar movimentos peristálticos.

4. BEXIGA URINÁRIA

É uma bolsa situada posteriormente à sínfise púbica e que funciona como reservatório da urina.

O fluxo contínuo de urina que chega pelos ureteres é transformado, graças a ela, em emissão periódica

(micção). A forma, o tamanho, a situação e as relações da bexiga com vizinhos variam com as suas fases

de vacuidade, plenitude ou intermediárias, com as mesmas fases em que se encontram os órgãos

vizinhos e ainda com a idade e o sexo. No adulto, vazia, ela se achata contra a sínfise púbica; cheia,

toma a forma de um ovóide e faz saliência na cavidade abdominal. No feto e recém-nascido ocupa

posição abdominal, atingindo a pelve na época da puberdade. No sexo masculino, o reto coloca se

posteriormente a ela; no sexo feminino, entre o reto e a bexiga, situa se o útero.

A túnica muscular da bexiga tem disposição complexa, descrevendo se um músculo esfíncter da

bexiga ao nível do óstio interno da uretra que corresponde ao início da uretra. o músculo esfíncter da

bexiga, bem como a camada muscular do órgão, estão envolvidos no fenômeno da micção.

5. URETRA

Constitui o último segmento das vias urinárias e será descrita junto com o sistema genital. Aqui

basta lembrar que ela difere nos dois sexos, mas em ambos é um tubo mediano que estabelece a

comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. No homem é uma via comum para a micção e

ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas à excreção da urina.

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6. FISIOLOGIA RENAL

A principal função do sistema urinário é auxiliar na homeostase, controlando a composição e o

volume do sangue. Ele faz isto removendo e restaurando quantidades selecionadas de água e solutos.

1. Regulação do volume e da composição do sangue. Eles regulam a composição e o volume do

sangue e removem impurezas do mesmo. No processo, a urina é formada. Eles também excretam

quantidades selecionadas de várias impurezas, incluindo o excesso de H+, que ajuda a controlar o

pH do sangue.

2. Regulação da pressão arterial. Eles auxiliam a regular a pressão arterial, secretando a enzima

renina, que ativa a via renina-angiotensina. Isso resulta em um aumento na pressão arterial.

3. Contribuição ao metabolismo. Os rins contribuem ao metabolismo (1) realizando

gliconeogênese (síntese de novas moléculas de glicose) durante períodos de jejum ou fome, (2)

secretando eritropoetina, um hormônio que estimula a produção de hemácias e (3) participando

na síntese da vitamina D.

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Néfron

A unidade funcional do rim é o néfron. Os néfrons filtram o sangue; isto é, eles permitem a

passagem de algumas substâncias para fora do sangue, mas restringem a passagem de outras. À medida

que o líquido filtrado se move através do néfrons, é processado ainda mais pela adição de impurezas e

substâncias em excesso e o retorno de materiais úteis ao sangue. Como resultado dessas atividades dos

néfrons, a urina é formada.

Um néfron consiste de duas porções: um corpúsculo renal (corpus = corpo; cle = pequeno) onde

o plasma sanguíneo é filtrado, e um túbulo renal no qual o filtrado passa. Os corpúsculos renais estão

todos no córtex renal. Cada corpúsculo tem duas partes - o glomérulo (rede capilar) e a cápsula

glomerular (de Bowman), um copo epitelial de parede dupla que circunda o glomérulo. Sua distribuição

é análoga a um punho cerrado (glomérulo) protraindo se em um balão flácido (cápsula glomerular) até

que o punho fique recoberto por duas camadas do balão, com um espaço entre elas. As células que

compõem a parede interna da cápsula glomerular aderem intimamente às células endoteliais do capilares

do glomérulo. Juntas, elas formam uma membrana de filtração (endotelial-capsular) que atua como um

filtro. Essa membrana permite a passagem de líquido e solutos do sangue dos glomérulos para os

túbulos renais, mas restringe a passagem de células sanguíneas e moléculas grandes de proteínas.

Do corpúsculo renal, o líquido filtrado passa ao túbulo renal. A primeira porção do túbulo renal é

denominada túbulo contorcido proximal. As parede dos túbulos contorcidos proximais contêm

numerosos microvilos, para fornecer uma grande área de superfície para troca de substâncias entre os

túbulos renais e os solutos passam à alça de Henle (alça do néfron). A primeira porção desta alça é

denominada ramo descendente da alça de Henle. Em alguns néfrons, o ramo descendente mergulha

profundamente na medula renal. Então, o líquido e os solutos passam para a segunda porção da alça de

Henle, denominada ramo ascendente da alça de Henle. De volta ao córtex do rim, o líquido passa ao

túbulo contorcido distal. Os túbulos contorcidos distais de vários néfrons se esvaziam em um único tubo

coletor. Os tubos coletores então se unem e convergem, até que eventualmente existam somente várias

centenas de grandes ductos papilares no ápices das pirâmides renais, que drenam para os cálices renais

menores. Os tubos coletores e os ductos papilares se estendem do córtex renal, através da medula renal,

até a papila renal. Em média, existem cerca de 30 ductos papilares por papila renal.

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7. ATIVIDADES

1. Cite os órgãos do sistema urinário e suas funções.

2. Descreva a posição correta dos rins no corpo humano.

3. Qual a diferença entre o o rim direito e o esquerdo?

4. Quais estruturas encontramos no hilo renal?

5. Descreva a anatomia interna dos rins.

6. Quais estruturas são formadas com a união dos cálices menores?

7. O que são néfrons? Quais são seus principais componentes? Onde estão localizados?

8. Qual a função dos rins?

9. O que são ureteres?

10. Quais canais ligam os rins à bexiga?

11. Qual a principal função da bexiga?

12. Qual canal liga a bexiga urinária ao meio externo?

13. Qual a diferença entre a uretra masculina e a feminina?

14. Cite o trajeto da urina desde os órgãos sintetizadores até o meio externo.

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REFERÊNCIAS

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante

de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo

Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.

TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

BONTRAGER, K. L. Tratado de técnicas radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003. http://auladeanatomia.com/ http://portaldaanatomia.com.br/ http://prof-gustavo.blogspot.com.br/

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1. FUNCIONALIDADE DO

O pé possui funções

importantes como suportar o

peso e servir como alavanca

para impulsionar o corpo. A

construção do pé com vários

ossos e articulações, permite a

adaptação do pé aos tipos de

superfícies, além de aumentar

sua ação propulsora.

2. ESQUELETO DO PÉ

O esqueleto do pé é formado

pelos ossos tarsais, metatarsais

e falanges. Quase todos os

ossos se unem por articulações

sinoviais, conferindo

mobilidade necessária para se

adaptar a forças longitudinais

aplicadas sobre o pé e, se

moldar aos diferentes tipos de

superfícies durante a marcha.

Os ossos do tarso (do grego –

tarso = superfície plana) a

palavra era usada para uma

série de estruturas planas.

Hipócrates usava a expressão

“tarsós podós” = planta do pé.

Galeno utilizou o termo para o

esqueleto, envolvendo apenas

os ossos cuneiformes e cubóide

como parte do tarso. São ossos

pares e curtos, totalizando sete

ossos em cada pé.

O tálus (do latim – talus

= tornozelo, dado de

jogar), articula-se,

proximalmente, com a

face inferior da tíbia e,

as porções articulares

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