63
COLECISTOPATOLOGIA CALCULOSA

Slad de colicitisti vesicula

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Slad de colicitisti vesicula

COLECISTOPATOLOGIA CALCULOSA

Page 2: Slad de colicitisti vesicula

TRABALHO REALIZADO POR...

EDINELZA SOARES RODRIGUES MARLMARLENE PEREIRA SILVA LUANE PORTILHO

Page 3: Slad de colicitisti vesicula

OBJETIVOS: Colecistopatia calculosa Colicistectomia

Page 4: Slad de colicitisti vesicula

INTRODUÇÃO: O sistema biliar pode ser afetado por

inflamação,obstrução,infecção e carcinoma. Os cálculos podem formar-se em qualquer parte do sistema biliar. Colelitíase

Podendo originar

coleciste

Inflamação aguda ou crônica

Page 5: Slad de colicitisti vesicula

VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar, localizada na face inferior do

fígado, é uma espécie de bolsa lateral ao canal biliar. Tem parede muscular e a mucosa, sua camada mais interna, tem capacidade de absorver água.

Page 6: Slad de colicitisti vesicula

COMO FUNCIONA A VESÍCULA BILIAR 

COMO FUNCIONA A VESÍCULA BILIAR

 O fígado produz bile constantemente. No intervalo das refeições, ela se acumula dentro dos canais biliares. Como o esfíncter de Oddi permanece fechado aumenta progressivamente a pressão da bile dentro dos canais biliares, enchendo gradativamente também a vesícula biliar. Essa, no intervalo das refeições, absorve água e concentra a bile que está em seu interior. Logo após refeições, quando o alimento chega ao duodeno, ocorre um estimulo hormonal, abre-se o esfíncter de Oddi e simultaneamente contrai-se a vesícula biliar, devido a sua parede muscular esguichando bile para o intestino. Esta tem papel relevante no processo digestivo, especialmente das gorduras.

 

Page 7: Slad de colicitisti vesicula

A VESÍCULA É FUNDAMENTAL PARA O ORGANISMO?

 Não. Quando a vesícula biliar deixa de funcionar por doença ou é extraída cirurgicamente, os canais biliares intra e extra-hepáticos dilatam para conter mais bile. Após as refeições, o esfíncter de Oddi se abre e a bile, com pressão aumentada, escorre para o intestino. Sem a vesícula, embora o esguicho seja menor, a quantidade de bile é suficiente para desempenhar sua função digestiva.

Page 8: Slad de colicitisti vesicula

EPIDEMIOLOGIA*10% dos homens dos homens com idades > a55 anos,apresentam cálculos biliares 20 a 25 milhõesde adultos têm cálculos biliares *São diagnosticados anualmente 1 milhão de casos novos.Muitos, se não a maioria dos pacientes são assintomáticos e teoriza-se que um grande numero

decasos se mantenham sem diagnostico.*10% de pessoas com cálculos biliares

desenvolveram sintomas ao fim de 5 anos após o diagnostico.*Mais de 500 000 cirurgias são realizadas

anualmente.

Page 9: Slad de colicitisti vesicula

ETIOLOGIA A etiologia exata dos cálculos é desconhecida .

Colesterol em excesso

Cálculos biliares

Cirrose,doença hemolítica

crônica ...

pigmentos

pretos castanhos

colesterol

Hipersaturação da bílis São constituídos

por

80% 20%

Page 10: Slad de colicitisti vesicula

FATORES DE RISCO Os fatores de risco dos cálculos biliares incluem

varias situações clinicas associadas ao excesso de colesterol.

perda rápida de peso

Meia idade obesidade

Gravidez sexo

Hipercolesterolemia doença do íleon

alterações na formação e na excreção do colesterol

Fatores de risco

Page 11: Slad de colicitisti vesicula

MANIFESTAÇÕES CLINICAS

súbita intensa dor constante persiste1/13 horas

Anorexia

náuseas vômitos febre ligeira moderada calafrios tremores

No quadrante superior direito

do abdômen

Irradia frequentemente

para

omoplata Ombro direito

Page 12: Slad de colicitisti vesicula

MANIFESTAÇÕES CLINICAS

Ausência de ruídos intestinais Distenção abdominal Hipersensibilidade aguda abdominal

vesícula biliar tensa/aumentada Contagem leucocitária elevada ligeira elevação dos níveis de bilirrubina sérica ligeira elevação da fosfatase alcalina

Respiração profunda

dor a apalpaçãodescompressão

sinal de Murphy +Tosse profunda

Page 13: Slad de colicitisti vesicula

TRATAMENTOTRATAMENTO M

ÉDICO tRATAMENTO CIRÚRGICO

HOSPITALIZAÇÃO MEDICAMENTOS

Remissão dos sintomas agudos

complicações da

colecistite aguda

Recorrência da doença

1 a 6 anos

imed

iato

dentro de75%dos casosdos casos

2 a 7 dias 25%dos casos

+

Page 14: Slad de colicitisti vesicula

DIAGNÓSTICO Utrasonografia O diagnóstico é estabelecido com base em... Anamnese Exame físico Leucocitose-10 000 a 15 000 células/ mm³ Bilirrubina elevada-<5 mg/dl Aminotransferases séricas elevadas 5 vezes+ onormalCintilografia biliar com radionuclídios+Colecistografia(PO ou EV)

Não visualização da vesícula

Page 15: Slad de colicitisti vesicula

ULTRASONOGRAFIA DA VESÍCULA BILIAR

Page 16: Slad de colicitisti vesicula

COLECISTITE AGUDA OU CALCULOSA

Page 17: Slad de colicitisti vesicula

ILUSTRAÇÃO DA VESÍCULA

Page 18: Slad de colicitisti vesicula
Page 19: Slad de colicitisti vesicula

COLECISTECTOMIA Tratamento cirúrgico

Page 20: Slad de colicitisti vesicula

Colecistectomia Laparoscópica de emergência

Suspeita/confirmação de umas das complicações da colecistiteaguda (empiema, colecistite enfisematosa ou perfuração).

Tratamento clínico apropriado, e a progressão da crise ou oaparecimento de complicação adicional determinam a realização precoce da cirurgia em( 24 a 72 horas)

Page 21: Slad de colicitisti vesicula

COMO É A CIRURGIA?

O paciente é operado com Anestesia Geral.Inicialmente, é realizada uma pequena incisão, em torno de 1 cm, na região do umbigo, por onde é introduzida uma agulha (Agulha de Veress), através da qual será insuflado um gás especial para encher a cavidade abdominal até uma determinada pressão (até 12 mmHg), monitorada através de aparelhos. A intenção é criar um espaço real para que se possa proceder a cirurgia. 

Page 22: Slad de colicitisti vesicula

AGULHA SENDO INTRODUZIDA NO ABDÔMEN PARA INSUFLAÇÃO DO GÁS

Trocáter já introduzido no abdômen, após insuflação com CO²

Page 23: Slad de colicitisti vesicula

APÓS ATINGIR A PRESSÃO IDEAL, INTRODUZ-SE UM TUBO DE DIÂMETRO MAIOR, CHAMADO TROCÁTER POR ONDE É COLOCADO O LAPAROSCÓPICO - CÂMERA - QUE É CONECTADO A UM OU DOIS MONITORES DE TV. ATRAVÉS DELES É VISUALIZADA TODA A CAVIDADE ABDOMINAL. ESTE INSTRUMENTO É MANUSEADO POR UM DOS MÉDICOS DA EQUIPE CIRÚRGICA, CHAMADO “ 1º AUXILIAR OU O CÂMERA

Page 24: Slad de colicitisti vesicula
Page 25: Slad de colicitisti vesicula

Após isto, são realizados mais três pequenos cortes – portais – por onde são colocados outros trocáteres ( 5 e 10 mm) e introduzidas as pinças que são utilizadas durante o procedimento cirúrgico pelo cirurgião.

Trocáteres em posição, prontos para o procedimento

Page 26: Slad de colicitisti vesicula

A cirurgia é realizada com pinças, tesoura, um gancho ligado ao eletrocautério, sendo as estruturas ligadas com pequenos clips metálicos que ficam no paciente.

Vesícula biliar no leito hepático, sendo erguida.

Page 27: Slad de colicitisti vesicula

VESÍCULA BILIAR SENDO DISSECADA COM GANCHO.

Page 28: Slad de colicitisti vesicula

VESÍCULA SENDO COLOCADA NA ENDOBAG.

Terminado o procedimento principal, os cortes são fechados – suturados - com um a três pontos na aponeurose e na pele, com os respectivos curativos. Eventualmente, em alguns casos, pode-se deixar um dreno de látex (Penrose) para drenagem externa, o qual é retirado em 24 h, normalmente.

Page 29: Slad de colicitisti vesicula

A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA É SEMPRE REALIZADA?Embora raro, num pequeno número de pacientes este procedimento não é possível de ser realizado. Isto pode ocorrer, geralmente, devido a dificuldades anatômicas locais e/ou técnicas do paciente, do grau de inflamação e/ou sangramento que podem ocorrer no local, devido à doença da vesícula ou mesmo do paciente. Nestes casos, quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia – nome dado a esta atitude de abrir a barriga do paciente - significa pensar em prol da segurança, não se considerando, este fato, uma complicação, mas sim, como um julgamento cirúrgico (bom senso, de fato). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem, além daqueles mencionados acima, também, a obesidade excessiva, história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil controle, entre outros. Nunca se deve esquecer de que a Videocirurgia é apenas mais uma via possível de procedimento cirúrgico. 

Page 30: Slad de colicitisti vesicula

TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALARA grande maioria dos pacientes submetidos à Colecistectomia Videolaparoscópica permanece internado em torno de 24 horas. Em alguns casos, o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia. Em outros, entretanto, excepcionalmente, pode permanecer até 48-72 h.

Page 31: Slad de colicitisti vesicula

RISCOS DA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICAÉ uma cirurgia normalmente tranqüila e segura. Entretanto, complicações podem ocorrer como em qualquer outro procedimento cirúrgico de médio ou grande porte.

Page 32: Slad de colicitisti vesicula

COLECISTECTOMIA ABERTA

A retirada da vesícula de forma tradicional ou cirurgia aberta, também, ainda, é realizada com freqüência, especialmente, no interior. Em Hospitais de pequeno porte onde não se dispõe de aparelhagem de Vídeo Cirurgia. Em Augusto Pestana, por exemplo, cidade de 8 mil habitantes, distante 15 km de Ijuí, onde trabalhamos, realizamos este procedimento de rotina, por não dispor de Equipamento para Videolaparoscopia.Tecnicamente, consiste em realizar uma incisão - corte - no lado direito do abdômen, abaixo das costelas, geralmente em torno de 10 a 20 cm, conforme a situação e o porte físico do paciente (foto abaixo). 

Incisão abdominal

Page 33: Slad de colicitisti vesicula

Posteriormente a isto, o procedimento é o mesmo da cirurgia Videolaparoscópica. Ao invés de clips, entretanto, usamos fios inabsorvíveis para fazer as ligaduras (amarras) das estruturas – vasos e ducto cístico. Não realizamos Colangiografia trans-operatória (RX com contraste) de rotina. Somente naqueles casos onde há uma história clínica de icterícia (amarelão) prévia ou que tenham provas de função hepática alteradas

Vesícula biliar sendo retirada

O fechamento da parede abdominal é realizado através de sutura com fios absorvíveis ou não. A pele é fechada com fios de mononylon.

Page 34: Slad de colicitisti vesicula

O PÓS-OPERATÓRIO PODE SER MAIS DOLOROSO DO QUE NA VIDEOCIRURGIA PELO TRAUMA CIRÚRGICO E, ASSIM, A PERMANÊNCIA HOSPITALAR MAIS PROLONGADA. A RECUPERAÇÃO DO PACIENTE É VARIÁVEL, MAS PODE SER MAIS LENTA. OS CUSTOS HOSPITALARES, NESTE CASO, PARECEM SER MENORES, GERALMENTE. GERALMENTE O TEMPO DE REPOUSO É EM TORNO DE 1 MÊS, INCLUSIVE, COM PROIBIÇÃO PARA DIRIGIR.

Vesícula Biliar aberta, com os vários cálculos

Page 35: Slad de colicitisti vesicula

VESÍCULA BILIAR EXTRAÍDA

Page 36: Slad de colicitisti vesicula
Page 37: Slad de colicitisti vesicula

COLECISTECTOMIA ABERTA E LAPAROSCÓPICA

Page 38: Slad de colicitisti vesicula

CONCLUSÃO A Colecistite é uma inflamação do sistema biliar com uma frequência bastante

significativa.A cirurgia é o tratamento de eleição, permitindo uma melhor qualidade de vida

ao doente.Se o diagnóstico e tratamento forem precoces, a doença não evolui para a

cronicidade,evitando-se as complicações inerentes a esta condição.A enfermagem tem um papel muito importante na prevenção da doença,

incentivando hábitosde vida saudáveis. Quando a doença já existe cabe a enfermagem o cuidar

holístico eindividualizado do doente e respectivo ensino para a saúde

Page 39: Slad de colicitisti vesicula

BIBLIOGRAFIACOLECISTITE AGUDA E CRÓNICAPHIPPS, Wilma, et. al. (2003)

Enfermagem

Médico-cirurgica; Conceitos e prática clínica;  6ª edição; vol. III; Lusociência;

ISBN: 972-8383-65-7.DAMBRO, M. (1995), Consulta Médica em 5 minutos –

Diagnóstico e tratamento; Editora Guanabara Koogan; Rio de Janeiro.SMELTZER, S. e BARE, B. (1998); Brunner & Suddarth, Tratado de

Enfermagem Médico-Cirúrgico Guanabara Koogan S.A; volume I; 8ª ediçãohttp://www.drcelsomello.com.br/visicula.htm

Page 40: Slad de colicitisti vesicula

FIM OBRIGADA!

Page 41: Slad de colicitisti vesicula
Page 42: Slad de colicitisti vesicula
Page 43: Slad de colicitisti vesicula
Page 44: Slad de colicitisti vesicula
Page 45: Slad de colicitisti vesicula
Page 46: Slad de colicitisti vesicula
Page 47: Slad de colicitisti vesicula
Page 48: Slad de colicitisti vesicula
Page 49: Slad de colicitisti vesicula
Page 50: Slad de colicitisti vesicula
Page 51: Slad de colicitisti vesicula
Page 52: Slad de colicitisti vesicula
Page 53: Slad de colicitisti vesicula
Page 54: Slad de colicitisti vesicula
Page 55: Slad de colicitisti vesicula
Page 56: Slad de colicitisti vesicula
Page 57: Slad de colicitisti vesicula
Page 58: Slad de colicitisti vesicula
Page 59: Slad de colicitisti vesicula
Page 60: Slad de colicitisti vesicula
Page 61: Slad de colicitisti vesicula
Page 62: Slad de colicitisti vesicula
Page 63: Slad de colicitisti vesicula