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MANOEL FELIZARDO DOS SANTO S ORIENTADORA: PROFª. DRª. JUDITE FILGUEIRAS RODRIGUES BANCA EXAMINADORA: PRESIDENTE: PROF . DR. OSVALDO VILLALBA MEMBROS: PROF. DRA. MARIA EVA MANSFELD PROF. DR. ARISTIDES ESCOBAR PROF. DR. JUAN CARLOS ZANOTTI ASSUNCIÓN, JULHO DE 2012. UNIVERSIDAD SAN CARLOS DOCTORADO EN CIENCIAS DE LA EDUCACIÓN

Slides Doutorado

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M A N O E L F E L I Z A R D O D O S S A N T O S

O R I E N TAD O R A :

P R O F ª . D R ª . J U D I T E F I L G U E I R AS R O D R I G U E S

B AN C A E X AM I N AD O R A :

PRESI DENT E:

P R O F . D R . O S V A L D O V I L L A L B A

MEMBRO S:P R O F. D R A . M A R I A E V A M A N S F E L D

P R O F. D R . A R I S T I D E S E S C O B A R

P R O F. D R . J U A N C A R L O S Z A N O T T I

A S S U N C I Ó N , J U L H O D E 2 0 1 2 .

UNIVERSIDAD SAN CARLOS

DOCTORADO EN CIENCIAS DE LA EDUCACIÓN

INTRODUÇÃO

TEMA:

ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

TÍTULO:

PERTINENCIA DA ALTERAÇÃO DO ARTIGO 33 DA LEI DE DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL SOBRE O ENSINO RELIGIOSO

PROBLEMA:

Como a alteração do artigo 33 da lei de diretrizes e bases da Educação

Nacional pode ser pertinente na construção de valores para os

discentes da Educação Básica?

INTRODUÇÃO

PERCEPÇÃO DO PROBLEMA

O Ensino Religioso sendo uma parte formativa na abertura

para o transcendente, um fato cultural e também multicultural,

trata-se de um instrumento a ser aplicado na educação

básica.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor de

pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para

odiar, as pessoas precisam aprender; e se podem

aprender a odiar, pode ser ensinado a amar”.

Nelson Mandela

INTRODUÇÃO

OS PRINCIPAIS FATORES QUE MOTIVARAM A PESQUISA

A Constituição eleva a educação ao nível dos direitos

fundamentais do ser humano, quando a concebe como um direito

social e direito de todos;

O artigo 21, no capítulo 1º, da LDB define a educação escolar

sendo composta pela “Educação Básica”, formada pela educação

Infantil, Fundamental e Ensino Médio”.

INTRODUÇÃO

Escolhemos esse tema para verificar a aplicabilidade do Ensino

Religioso na Educação Básica.

Buscamos a PERTINENCIA DA ALTERAÇÃO DO ARTIGO 33 DA

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL SOBRE

O ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA.

INTRODUÇÃO

PRINCIPAIS FATORES QUE MOTIVARAM A PESQUISA

A presença do estudo da religião como fonte de cultura antropológica dospovos constituídos nas escolas visa fornecer elementos que favoreçam odiscernimento do fato religioso;

O medo do diferente e das discriminações podem formar em nossasmentes ideias que às vezes desembocam em separações e intolerânciareligiosa;

O Ensino Religioso na Educação Básica pode fomentar no cidadãoaceitação do diferente.

INTRODUÇÃO

O PROBLEMA DE PESQUISA

GERAL

Como a alteração do artigo 33 da lei de diretrizes e bases da Educação Nacional

pode ser pertinente na construção de valores para os discentes da Educação

Básica?

PROBLEMAS ESPECÍFICOS

Como a pertinência da alteração do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases pode

contribuir para o meio acadêmico?

Como o Ensino Religioso desenvolve a formação do discente?

Como aplicar o Ensino Religioso sem proselitismo na formação básica?

INTRODUÇÃO

OBJETIVO GERAL:

Analisar como a alteração do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional pode ser pertinente na aplicabilidade do Ensino Religioso para a

formação do discente na educação básica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar a pertinência da mudança do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases para a

formação dos discentes;

Verificar se o Ensino Religioso através da mudança da Lei, pode integrar o projeto

político pedagógico na educação básica;

Analisar a aplicação do Ensino Religioso integrado no currículo pedagógico da

Educação Básica.

INTRODUÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO TEMA

O Ensino Religioso como fenômeno antropológico pode ajudar o

cidadão a ter uma melhor visão do fato histórico.

INTRODUÇÃO

VARIÁVEIS:

DEPENDENTES

Diversidade social e cultural das religiões existentes;

Desenvolvimento educacional, social, cultural e existencial.

INDEPENDENTE

Ensino Religioso

INTRODUÇÃO

HIPÓTESE

O Ensino Religioso melhora as relações das pessoas na diversidade

de culturas e religiões existentes, desenvolvendo uma melhor

inserção social e cultural nas escolas.

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

Como seres humanos inseridos e condicionados em uma realidade com

dimensões sociais, política, cultural, econômica e religiosa, fazemos

parte de uma sociedade que tem uma organização própria e que

também apresenta seus problemas.

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

Entender a complexidade do homem contemporâneo onde se valoriza e

se cultua o ter e o poder são grandes os desafios que nos impulsiona a

olhar para as pessoas e para a vida e pensar em questões que

envolvam práticas sociais e crenças religiosas;

O art. 26 da LDB em seu § 4º fala das contribuições das diferentes

“culturas” e etnias para a formação do povo brasileiro. A cultura religiosa

não pode ficar de fora.

INTRODUÇÃO

O artigo 15 da Resolução n° 7 do Conselho Nacional de Educação, de 14 dedezembro de 2010 apresenta o ER entre os componentes curricularesobrigatórios do Ensino Fundamental.

Art. 15 “Os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental serãoassim organizados em relação às áreas de conhecimento:

I – Linguagens:

a) Língua Portuguesa;

b) Língua Materna, para populações indígenas;

c) Língua Estrangeira moderna;

d) Arte;

e) Educação Física.

II – Matemática.

III – Ciências.

IV – Ciências Humanas:

a) História;

b) Geografia;

V – Ensino Religioso.

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

O sentido desta lei está em garantir que a escola oportunize aos alunos o

acesso ao conhecimento religioso. Não é seu interesse fazer com que a

escola garanta aos educandos o acesso às formas institucionalizadas de

religião.

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

Por fim, justifica-se a pesquisa sobre o Ensino Religioso na

Educação Básica nas Escolas públicas e privadas,

buscando-se trabalhar com os valores éticos, morais,

espirituais e religiosos.

MARCO TEÓRICO

A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VI,

assegura que:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção

de qualquer natureza [...]

MARCO TEÓRICO

O estado não pode praticar o laicismo o qual significa que

ele não tem, não favorece, não grava nem limita nenhuma

religião. A nenhuma privilegia. O fato de não haver religião

oficial, não significa restringir religião.

MARCO TEÓRICO

O ER é parte integrante essencial da formação do ser

humano, como pessoa e cidadão, estando o Estado obrigado

a promovê-lo; não se revestir de caráter doutrinário ou

proselitista. O Estado deve possibilitar aos educandos o

acesso à compreensão do fenômeno religioso e ao

conhecimento de suas manifestações nas diferentes

denominações religiosas.

MARCO TEÓRICO

Trata-se de uma postura que satisfaz os dispositivos constitucionais

que definem a relação entre o Estado e as denominações

religiosas, inserindo-se inclusive de forma adequada na hipótese de

colaboração de interesse público, previsto no art. 19, I, da

Constituição Federal.

Nada mais de interesse público do que a formação integral e o

pleno desenvolvimento da pessoa humana, objetivo fundamental da

educação nacional, tal como mencionado no art. 205 da Carta

Magna.

MARCO TEÓRICO

Ensinar é direito de todos; aprender, também. (Constituição

Federal, art. 206, II,III e IV).

“Liberdade de transmissão e de recepção do conhecimento;”

“Pluralismo de ideias e de concepção pedagógica.”

O § 1º, do artigo 210 da Constituição Federal, instituiu o direito

individual de aprender as doutrinas das diferentes religiões nas

escolas públicas, como disciplina do ensino fundamental e no

horário em que as demais disciplinas são normalmente

ministradas.

MARCO TEÓRICO

LEI DE DIRETRIZES E BASES (LDB) 9.394/96

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte

integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos

horários normais das escolas públicas de ensino fundamental,

assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,

vedadas quaisquer formas de proselitismo.

MARCO TEÓRICO

Art. 1º da LDB define: A Educação abrange os processos formativos

que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos

sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações

culturais.

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

MARCO TEÓRICO

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9.394/96, contempla o Ensino

Religioso apenas no Ensino fundamental.

Dessa forma, aponta uma contradição em relação aos Parâmetros

Curriculares Nacionais que concebe ao Ensino Médio a característica de

terminalidade assegurando ao educando a oportunidade de consolidar e

aprofundar os conhecimentos adquiridos.

MARCO TEÓRICO

Art. 35 da LDB diz: O ensino médio, etapa final da educação básica, com

duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

MARCO TEÓRICO

Parâmetros Curriculares Nacionais:

O Ensino Médio “É a etapa final” de uma educação de

caráter geral, afinada com a contemporaneidade, com a

construção de competências básicas, (...) e com o

desenvolvimento da pessoa, como 'sujeito em situação –

cidadão’.

MARCO TEÓRICO

A disciplina Ensino Religioso, trata do conhecimento dos

elementos essenciais que compõem o fenômeno religioso.

Neste sentido, “o tratamento didático de seus conteúdos se

realizam em nível de análise e conhecimento, na

pluralidade cultural da sala de aula”. PCNERs, (1998, p.

38).

MARCO TEÓRICO

Nunca foi encontrado um vácuo religioso na História, no qual

alguma cultura tenha sido isenta de expressões religiosas: Não

há, pois, no fundo, religiões que sejam falsas. Todas são

verdadeiras, a seu modo todas respondem, ainda que de maneira

diferentes, a determinadas condições da vida humana.

Durkheim (2004, p. 31)

MARCO TEÓRICO

O homem é naturalmente religioso não só de fato, mas também de direito:

como ele não é homem se é carente de inteligência, de vontade, de

cultura, de linguagem, assim também ele não é homem se é carente de

religião”.

Mondim (1980, p. 244)

MARCO TEÓRICO

O pluralismo religioso depende da existência prévia de determinadas

visões de Estado, de sociedade, de indivíduo e da religião que façam da

diversidade um dado fundamental das relações sociais. Uma sociedade

marcada pela intransigência e pelo monopólio religioso e do

pensamento não conquistou, ainda, o pluralismo religioso.

Mallimaci (1996, p.2).

MARCO TEÓRICO

A educação se faz com compromisso tendo como referencial o ser

humano.

Morim, (2001)

A salvação do homem é através do amor e no amor.

Victor Frank - Psiquiatra

março de 1905 – 2 de setembro de 1997

MARCO METODOLÓGICO

ABORDAGEM

A abordagem dessa Tese foi desenvolvida na forma

quali/quantitativo comparativo analítico com enfoque exploratório e

descritivo utilizando três grupos experimental.

MARCO METODOLÓGICO

CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO

Docentes

PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS

30 docentes

9 do Salesiano, 13 do IFBA e 8 do Severino Vieira

UNIVERSO DA PESQUISA

440 docentes

90 do Salesiano, 280 do IFBA e 70 do Severino Vieira

MARCO METODOLÓGICO

DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Julho de 2011 a março de 2012

POPULAÇÃO ALVO

Docentes

PROVA PILOTO

3 docentes do Salesiano, 3 do Severino Vieira e 7 do Instituto Federal

AMOSTRA

Aleatória Simples

MARCO ANALÍTICO

ASPECTOS ÉTICOS A pesquisa foi realizada através de questionários com docentes dos

colégios Salesiano de Salvador (confessional), Instituto Federal de Ciênciae Tecnologia - IFBA e o Centro Estadual de Educação Profissional emGestão Severino Vieira – CEEP (laicos), cujas informações coletadasforam preservadas.

TIPOS DE AMOSTRAGEM Probabilística aleatória simples, onde todos os docentes das escolas

pesquisadas tiveram probabilidade de serem incluídos.

RETORNO DA INFORMAÇÃOA pesquisa evidenciou que A PERTINENCIA DA ALTERAÇÃO DO ARTIGO

33 DA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL SOBRE O ENSINO RELIGIOSO é um tema que precisa ser discutido e

debatido em todos os níveis.

MARCO ANALÍTICO

COLÉGIOS:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E

TECNOLOGIA IFBA

(Laico)

CENTRO ESTADUAL SEVERINO VIEIRA

(LAICO)

SALESIANO DO SALVADOR

(CONFESSIONAL)

Fonte. Pesquisador

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

G1900ral

Colégio Severino Vieira

Colégio Salesiano doSalvador

Instituto Federal daBahia

Total pesquisados: 67 docentes

93,4%

6,66%

75%

25%

Sim Não

Colégio Severino Vieira

Colégio Salesiano Salvador

Instituto Federal da Bahia

68,75%

1ª Em sua opinião o Ensino Religioso deve fazer parte do Projeto

Político Pedagógico das Escolas da Educação Básica?

100%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

31,25%

Fonte. Pesquisador

82,25%

18,75%

87,5%

12,5%

Sim Não

Colégio Severino Vieira

Colégio Salesiano Salvador

Instituto Federal da Bahia

58,4%

2ª Você seria capaz de ministrar o Ensino Religioso em sala de

aula sem ter formação específica para tal?

100%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

41,66,%

Fonte. Pesquisador

94,4%

6,6%

81,25%

18,75%

Sim Não

Colégio Severino Vieira

Colégio Salesiano Salvador

Instituto Federal da Bahia

83,4%

3ª È possível aplicar o Ensino Religioso na Educação Básica

(infantil, fundamental e médio) nas Escolas Públicas e Privadas?

100%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

16,66%

Fonte. Pesquisador

73,4%

26,66%

62,5%

37,5%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

37,5%

4ª Você seria capaz de ensinar Ensino Religioso sem

proselitismo?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

62,25%

Fonte. Pesquisador

86,7%

13,33%

86%

14%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

100%

5ª Você acha que o professor de Ensino Religioso tem que ter

formação específica?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%00%

Fonte. Pesquisador

60%

40%

22,22%

72,78%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

82,25%

6ª Você já ministrou aula sobre Ensino Religioso?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

18,75%

Fonte. Pesquisador

100%

00%

72,23%

27,77%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

72,25%

7ª Você acha que o Ensino Religioso pode fortalecer o vínculo

familiar é influenciar no caráter do cidadão?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

18,75%

Fonte. Pesquisador

62,5%

37,5%

72,23%

27,77%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira86,77%

8ª Você colocaria o seu filho num Colégio Confessional?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

13,33%

Fonte. Pesquisador

100%

00%

66,67%

33,33%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

87,5%

9ª Você teve formação religiosa?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

12,5%

Fonte. Pesquisador

81,25%

18,77%

52,78%

47,22%

Sim Não

Instituto Federal da Bahia

Colégio Salesiano Salvador

Colégio Severino Vieira

81,25%

10ª Pode-se diferenciar Religião de Ensino Religioso?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

00%

18,75%

Fonte. Pesquisador

MARCO ANALÍTICO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E

TECNOLOGIA – IFBA

RESPOSTAS SUBJETIVAS

MARCO ANALÍTICO

Qual a sua Formação Acadêmica?

Engenharia, Português, Física, Artes, Músico, Inglês......

O que você acha do Ensino Religioso nas escolas da Educação

Básica?

Necessário, haja vista que nós precisamos também saber sobre a

religiosidade.

MARCO ANALÍTICO

A religião como um fato cultural de um povo e também um fato

que existe desde o início da consciência humana, deve ser

estudada e pesquisada nas escolas públicas e privadas da

educação básica?

Sim. Com certeza. Precisamos resgatar a nossa

essência e o local que se deve aprender sobre esse assunto

é nas escolas.

CENTRO ESTADUAL SEVERINO VIEIRA

RESPOSTAS SUBJETIVAS

MARCO ANALÍTICO

Qual a sua formação acadêmica?

Física, Filosofia, Geografia, Letras, Matemática, Inglês...

O que você acha do Ensino Religioso nas Escolas da Educação

Básica?

Acredito que nele se deve trabalhar a compreensão da

existência de um ser Superior que criou tudo, mas sem

disseminar medo desse ser.

MARCO ANALÍTICO

A religião como um fato cultural de um povo e também um fato

que existe desde o início da consciência humana, deve ser

estudada e pesquisada nas escolas públicas e privadas da

educação básica?

Sim, ela pode contribuir para que o ser humano compreenda

qual é verdadeiramente o seu papel no mundo em que vive. E

também promover a união entre os povos.

MARCO ANALÍTICO

SALESIANO DO SALVADOR

RESPOSTAS SUBJETIVAS

MARCO ANALÍTICO

Qual a sua formação acadêmica?

Matemática, Biologia, Inglês, Historia, Português, Letras, Artes...

O que você acha do Ensino Religioso nas Escolas da Educação

Básica?

O princípio de uma boa formação pessoal e profissional.

MARCO ANALÍTICO

A Religião como um fato cultural de um povo e também um

fenômeno que existe desde o início da consciência humana, deve

ser estudada e pesquisada nas Escolas Públicas e Privadas da

Educação Básica?

Sim. Mas que seja aplicada como diversificação cultural de um

povo.

MARCO ANALÍTICO

RESULTADOS

Os resultados obtidos nesta pesquisa após investigação

demonstraram que a Disciplina Ensino Religioso não está

sendo aplicado nos colégios “Laicos” pesquisados.

Apenas no Colégio Confessional todos os níveis são

contemplados pelo Ensino Religioso.

MARCO ANALÍTICO

A base de sustentação de uma Educação com qualidade tem

início no momento em que se valoriza o crescimento

educacional nas primeiras palavras e nos primeiros

ensinamentos.

A disciplina ER deve conscientizar os discentes sobre a

necessidade de formação continuada, pois nenhum curso de

formação tem condições e nem deve pretender ensinar tudo.

MARCO ANALÍTICO

O desenvolvimento de competências cognitivas (memorizar,

comparar, associar, classificar, interpretar, hipotetizar, julgar)

é um fator fundamental na construção de uma educação

crítica, porque se faz necessário conhecer o objeto a ser

criticado e estudado.

MARCO ANALÍTICO

O respeito às diferenças devem marcar os sujeitos

envolvidos no processo educativo, espaço que cada um

possa demonstrar e ser atendido em suas necessidades e

potencialidades onde o pluralismo deve garantir uma

melhor aceitação do diferente.

MARCO ANALÍTICO

Assim, o conhecimento religioso, como sistematização de

uma das dimensões da relação do ser humano com a

realidade transcendental, tendo como complementares

outros conhecimentos sistematizados, se constitui em uma

forma de explicar o significado da existência humana.

PROPOSTA

O Ensino Religioso seja concebido na diversidade cultural

religiosa do Brasil;

Uma disciplina centrada na antropologia religiosa e não na

catequese ou exposição de doutrina.

PROPOSTA

Uma disciplina escolar que possibilite o acesso ao conhecimento

religioso, a partir da pluralidade cultural religiosa em sala de aula;

Uma disciplina curricular na Educação Básica, que a partir de sua

especificidade, contribua de forma significativa, juntamente com as

demais disciplinas escolares, na formação do cidadão, conforme o

disposto no artigo 33 da LDBEN, nº 9.394 de 20 de dezembro de

1996.

PROPOSTA

Que o ER possa exercer nos educandos que participam

dessa construção, cultivar esperanças, fomentando nos

mesmos a necessidade de desenvolver as suas

capacidades de observação, reflexão, criação,

discernimento, julgamento, comunicação, convívio,

cooperação, decisão e ação frente à realidade da vida.

PROPOSTA

Dessa forma, o objetivo do Ensino Religioso Escolar

destinado aos educandos da Educação básica (Infantil,

Fundamental e Médio), “é possibilitar aos mesmos o

conhecimento das diversas culturas e tradições

religiosas, para maior abertura e compromisso consigo

mesmo, com o outro, com forma reflexiva,

transformadora e integrada ao contexto do qual faz

parte”.

CONCLUSÃO

Em vista dos argumentos apresentados, e pela

observação dos aspectos analisados, acreditamos que

o Ensino Religioso pode contribuir para uma melhor e

aceitável sustentação da formação ideológica e social

do aluno, quando a sua aplicabilidade é apresentada de

forma imparcial oferecendo alternativas de escolhas.

CONCLUSÃO

A discriminação entre seres humanos por motivos de religião

ou crença constitui uma ofensa a dignidade humana (...)

CONCLUSÃO

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)

da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o

ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as

nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da

sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se

esforce, através do ensino e da educação, por promover o

respeito a esses direitos e liberdades [...]

CONCLUSÃO

Por todos estes aspectos observados e diante da importância do tema

da aplicabilidade do Ensino Religioso nos três níveis da educação

básica torna-se imprescindível, a pertinência da alteração do artigo 33

da LDB com um novo aditivo e a inserção de uma emenda

constitucional no § 1º, do artigo 210 da Constituição Federal, onde

possa instituir ao educando o direito de aprender as doutrinas das

diferentes religiões nas escolas públicas e privadas na Educação

Básica, como disciplina nos horários em que as demais são

normalmente ministradas.

AGRADECIMENTOS

A Deus, que me proporcionou a oportunidade de poder

concluir mais este sonho.

Aos meus queridos pais, que me ensinaram a valorizar

cada ser humano, com amor e com respeito.

Aos meus irmãos, pelo carinho e pela amizade.

Aos professores e funcionários da Universidad San

Carlos.

AGRADECIMENTOS

A minha orientadora Profª Drª Judite FilgueirasRodrigues, pela amizade acadêmica.

A Sandra Maria de Souza Costa, minha mulher,amiga e companheira.

A Helder Rocha Leite, meu amigo e irmão, pela suaamizade sincera e verdadeira.

A todos que, esquecidos aqui, contribuíram direta eindiretamente para a elaboração dessa tese.

OBRIGADO!

MANOEL FELIZARDO DOS SANTOS

E-mail:[email protected]

Tel. (71) 33975569 / 92240360

Lembranças