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NERVOS CRANIANOS E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Doscente: Diego da Silva Neves Discente: Daiana, Noeli, Sabrina, Graciely, Ana Claudia, Maria Neli, Jéssica Gimezez Verônica, Tania, Hermano Henrique

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NERVOS CRANIANOS E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

Doscente:

Diego da Silva Neves

Discente:Daiana, Noeli, Sabrina, Graciely, Ana Claudia, Maria Neli, Jéssica Gimezez Verônica, Tania, Hermano Henrique

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NERVOS CRANIANOS

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NERVOS CRANIANOS

Conceito

Denominam-se Nervos Cranianos todos aqueles nervos que fazem conexão com o Encéfalo. Existem 12 pares de Nervos Cranianos, sendo o Primeiro (Olfatório) ligado ao Telencéfalo; o Segundo (Óptico), ligado ao Diencéfalo; ao passo que os outros dez ligam-se ao Tronco Encefálico. Numeram-se os Nervos Cranianos com algarismos Romanos de I a XII, obedecendo à ordem de sua origem aparente no Encéfalo no sentido rostrocaudal. Fazendo uma Análise morfofuncional dos Nervos Cranianos, temos:

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Nervo Olfatório

É constituído por feixes nervosos que se originam na parte olfatória

da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso

etmóide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente

sensitivo, responsável pela condução dos impulsos olfatórios, sendo

então classificado como Aferente Visceral Especial.

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Nervo Óptico

Constitui-se por feixes de fibras nervosas originadas na região da

retina que penetram no crânio através do canal óptico. Os dois

nervos ópticos unem-se no quiasma óptico, onde há um parcial

cruzamento de suas fibras, que continuam no trato óptico até o corpo

geniculado lateral. É um nervo totalmente sensitivo, classificando-se

como Aferente Somático Especial.

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Nervo Óculomotor / IV. Nervo Troclear / VI. Nervo Abducente

São Nervos responsáveis pela inervação dos músculos extrínsecos

do Olho, que são os seguintes: • Músculo Elevador da Pálpebra Superior, • Músculo Reto Superior,• Músculo Reto Inferior, • Músculo Reto Lateral, • Músculo Reto Medial, • Músculo Oblíquo Superior, • Músculo Oblíquo Inferior.

Todos esses músculos são inervados pelo

Nervo Óculomotor, excetuando-se o Músculo Reto Lateral(Inervado

pelo Nervo Abducente) e o Músculo Oblíquo Superior(Inervado pelo

Nervo Troclear). As fibras destes três Pares Nervos são

classificadas como Eferentes Somáticas.

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Nervo Trigêmeo Possui uma raiz Sensitiva, consideravelmente maior, e uma raiz

motora, sendo então considerado um nervo misto. Os Três Ramos ou Raízes

do Nervo Trigêmeo, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande

parte da cabeça, são:

V.1 – Nervo Oftálmico: Responsável pela sensibilidade da cavidade

orbital e seu conteúdo. Possui três ramos terminais: nasociliar, frontal e

lacrimal.

V.2 – Nervo Maxilar: Inerva as partes moles compreendidas entre a

pálpebra inferior, nariz e lábio superior.

V.3 – Nervo Mandibular: É bastante ramificado, tendo como principais

ramos o Nervo Lingual, que proporciona a sensibilidade geral dos 2/3

anteriores da língua, e o Nervo Alveolar Inferior, que percorre o interior do osso

Mandibular.

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Estas ramificações do Nervo Trigêmeo conduzem tanto impulsos

exteroceptivos (temperatura, pressão, dor, tato), como propioceptivos

(originados em receptores localizados nos músculos da mastigação e na ATM).

A Raiz motora deste nervo acompanha o nervo mandibular,

distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificando-se com Eferentes

Viscerais Especiais.

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Nervo Facial

Este Nervo emerge do sulco bulbopontino através de dois componentes: uma raiz motora e uma raiz sensitiva e visceral. Após um percurso pelo meato acústico interno, o Nervo Facial emerge do Crânio pelo forame estilomastóideo, possuindo cinco componentes funcionais. Desses cinco componentes, os três mais importantes são: VII.1 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Para os Músculos Mímicos, Músculo Estilo-Hióideo, e ventre posterior do Músculo Digástrico. VII.2 - Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual. VII.3 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Recebem impulsos gustativos provenientes dos 2/3 anteriores da língua.

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Nervo Vestíbulo-CoclearTrata-se de um nervo exclusivamente sensitivo que ocupa,

juntamente com os nervos Facial e Intermédio, o meato acústico interno.

Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que, apesar de

unidas em um tronco comum, possuem origens, funções e conexões centrais

diferentes. A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam

dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, estando relacionada com a

manutenção do Equilíbrio do corpo. Já a parte coclear é constituída por fibras

originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral, estando relacionada

com a audição. As fibras desse nervo classificam-se como Aferentes

Somáticas Especiais.

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Nervo Glossofaríngeo

É um nervo misto, formado por filamentos que se reúnem para formar o tronco do Nervo Glossofaríngeo, que sai do crânio através do forame jugular. Apresenta dois gânglios: superior(jugular) e inferior(petroso), formados por neurônios sensitivos. Seus componentes funcionais assemelham-se aos do Nervo Facial, sendo o mais importante aquele composto por fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpos carotídeos. Esse Nervo também é responsável pela inervação da glândula Parótida através de fibras eferentes viscerais gerais.

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Nervo Vago É o maior de todos os Nervos Cranianos, sendo misto, mas principalmente visceral. Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no Abdome. No Seu longo trajeto o Vago dá origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Assim como os Nervos Facial e Glossofaríngeo, o Nervo Vago apresenta cinco componentes funcionais, dos quais destacam-se três principais: X.1 – Fibras Aferentes Viscerais Gerais: muito numerosas, conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. X.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais. X.3 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam os músculos da faringe e da laringe. O mais importate nervo motor é o nervo laríngeo recorrente.

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Nervo Acessório• É um nervo formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Esta • última raiz é formada por filamentos radiculares que constituem um tronco • comum que penetra no crânio pelo forame magno. Este tronco une-se com

os • filamentos da raiz craniana e depois divide-se em um ramo interno, que • acompanha o vago, e um ramo externo, que inerva os Músculos Trapézio e • Esternocleidomastóideo. As fibras que se originam da raiz craniana e que se • unem ao vago são de dois tipos: • XI.1 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam músculos da laringe • através do laríngeo recorrente. • XI.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Inervam vísceras torácicas • juntamente com fibras vagais. • Já as fibras da raiz espinhal são Eferentes Viscerais Especiais.

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Nervo Hipoglosso

• É um nervo sobremaneira motor que emerge do sulco lateral anterior

• do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu

• tronco. Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas

• Fibras são consideradas Eferentes Somáticas.

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Patologia

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O que é Mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar.

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Causas O mal de Parkinson se

desenvolve mais freqüentemente depois dos 50 anos. É um dos distúrbios nervosos mais comuns dos idosos. Às vezes, o mal de Parkinson ocorre em adultos jovens. Ele afeta tanto homens quanto mulheres. Em alguns casos, o mal de Parkinson é hereditário. Quando uma pessoa jovem é afetada, geralmente se deve a causas hereditárias.

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As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida.

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• O mal de Parkinson em crianças pode ocorrer porque os nervos não são tão sensíveis à dopamina. O mal de Parkinson é raro em crianças.

• O termo "parkinsonismo" se refere a qualquer doença que envolva os tipos de alterações de movimento vistos no mal de Parkinson. O parkinsonismo pode ser causado por outras doenças (como o parkinsonismo secundário) ou por determinados medicamentos.

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Exames

• O médico pode ser capaz de diagnosticar o mal de Parkinson com base nos sintomas e no exame físico. Porém, os sintomas podem ser difíceis de avaliar, principalmente nas pessoas mais velhas. Os sinais (tremores, alterações no tônus muscular, problemas na marcha e postura instável) se tornam mais claros conforme a doença avança.

• Um exame pode mostrar: • Dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários• Movimentos espasmódicos e rígidos• Atrofia muscular• Tremores de Parkinson• Variação dos batimentos cardíacos• Os reflexos podem ser normais. • Podem ser necessários exames para descartar outras doenças que

causam sintomas similares

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Sintomas de Mal de Parkinson • A doença pode afetar um ou ambos os lados do organismo. O grau de perda de

funções pode variar.

Sem a dopamina, o cérebro não pode enviar mensagens corretamente

Os sintomas podem ser suaves no início. Por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve sensação de que uma perna ou pé estejam rígidos ou se arrastando.

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Os sintomas incluem:• Diminuição ou desaparecimento de

movimentos automáticos (como piscar)

• Constipação• Dificuldade de deglutição• Babar• Equilíbrio e caminhar comprometidos• Falta de expressão no rosto

(aparência de máscara)• Dores musculares (mialgia)• Dificuldade para começar ou

continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira

• Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil)

• Movimentos diminuídos

• Posição inclinada• Músculos rígidos (freqüentemente

começando nas pernas)• Tremores que acontecem nos

membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna

• Tremores que desaparecem durante o movimento

• Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés

• Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse

• Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro)

• Voz para dentro, mais baixa e monótona

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Outros sintomas

• Ansiedade, estresse e tensão• Confusão• Demência• Depressão• Desmaios• Alucinações• Perda de memória

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Tratamento de Mal de Parkinson

• Não há cura conhecida para o mal de Parkinson. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Os medicamentos controlam os sintomas principalmente aumentando os níveis de dopamina no cérebro. Em alguns momentos do dia, os efeitos positivos do medicamento muitas vezes passam, e os sintomas podem reaparecer. Nesse caso, O médico necessita mudar:

• O tipo de medicamento• A dose• O tempo entre as doses• A forma como os medicamentos são tomados

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Os medicamentos usados para tratar os sintomas do mal de Parkinson são

• Levodopa, Sinemet, levodopa e carbidopa• Pramipexol, ropinirol, bromocriptina• selegilina, rasagilina• amantadina ou medicamentos anticolinérgicos

- para reduzir tremores precoces ou suaves• Entacapone - para prevenir a quebra da

levodopa

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Alterações no estilo de vida que podem ser úteis para o mal de Parkinson

• Boa nutrição e saúde geral• Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo

com os níveis flutuantes de energia• Períodos regulares de descanso e evitar o estresse• Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional• Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa• Utensílios especiais para comer• Os assistentes sociais ou outros serviços de

aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida em domicílio)

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• Com menor freqüência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com mal de Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:

• Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião

implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.

• Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do mal de Parkinson.

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Complicações possíveis

• Dificuldade de realizar tarefas diárias• Dificuldade para engolir ou comer• Deficiência (varia de pessoa para pessoa)• Lesões por quedas• Pneumonia por aspirar saliva• Efeitos colaterais dos medicamentos

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SISTEMA NERVOSO PERIFERICO

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Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

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Sistema Nervoso Periférico Componentes

• SNP

Nervos

Gânglios

Terminações Nervosas

12 Cranianos 31 Espinhais

Dorsais (espinhais) – sensitivos Viscerais – motores (SNA)

Aferentes (sensitivas) = RECEPTORES Eferentes (motoras) = Junções Neuroefetoras

Junções Neuroefetoras: •Somáticas = Placas Motoras (mm. esqueléticos) •Viscerais (SNA) – glândulas, m. liso e m. cardíaco

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Sistema Nervoso Periférico Componentes :

Receptores de Sensibilidade

Especiais • Visão, Audição, Equilíbrio, Gustação, Olfação

Gerais • Livres • de temperatura; de dor; de tato

Encapsulados • Corpúsculos de Meissner (tato e pressão) • Corpúsculos de Ruffini (tato e pressão) • Corpúsculos de Vater-Paccini (sens. vibratória) • Fusos Neuromusculares (reflexo miotático - manutenção do tônus

muscular) • Órgãos Neurotendinosos (de Golgi)

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Sistema Nervoso Periférico Componentes

Receptores de sensibilidade Classificação fisiológica • quimiorreceptores, osmorreceptores, fotorreceptores,

termorreceptores, nociceptores, mecanoceptores Classificação topográfica • exteroceptores (superfície) • proprioceptores – músculos, tendões, ligamentos,

cápsulas articulares • interoceptores (visceroceptores) – vísceras e vasos

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Nervos Periféricos Componentes Funcionais

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Nervos Periféricos Nervos Espinhais

• Conexão com a medula espinhal • 31 pares • 8 pares cervicais • 12 pares torácicos • 5 pares lombares • 5 pares sacrais • 1 par coccígeo

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Nervos Periféricos Nervos Espinhais - Formação

• Nervo Espinhal • Raiz dorsal sensitiva – gânglio espinhal • Raiz ventral motora • Tronco do nervo espinhal – misto

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• Meninges espinhais e raízes nervosas – vista anterior (membranas removidas)

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Corte transverso da parte lombar da medula espinhal, em visão oblíqua

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Nervos Periféricos MMSS Nervos Proximais

• Nervo músculocutaneo • Nervo axilar • Nervo supra-escapular • Nervo torácico longo • Nervo acessório • Nervo escapular dorsal • Nervo subscapular • Nervo toracodorsal • Nervos peitoral, medial e lateral • Nervo subclávio • Nervo cutâneo medial do braço e

antebraço

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• Ramos do nervo musculocutâneo Ramos do nervo axilar

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Doença dos nervos periféricos

Síndrome de Guillain-Barré é uma doença grave que ocorre quando o sistema de defesas do corpo ataca parte do sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular.

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CAUSAS

É uma doença autoimune. A causa exata da síndrome é desconhecida, danifica partes dos nervos afeta mais frequentemente o revestimento do nervo (bainha de mielina).No entanto, na maioria dos casos, duas ou três semanas antes, os portadores da síndrome manifestaram uma doença aguda provocada por vírus ou bactérias .

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A hipótese é que essa infecção aciona o sistema de defesa do organismo para produzir anticorpos contra os micro-organismos invasores. No entanto, a resposta imunológica é mais intensa do que seria necessário e, além do agente infeccioso, ataca também a bainha de mielina dos nervos periféricos.

Cirurgias, vacinação, traumas, gravidez, linfomas, gastrenterite aguda e infecção das vias respiratórias altas podem ser consideradas outras causas possíveis da polirradiculoneuropatia aguda.

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podem piorar rapidamente. Os sintomas mais graves podem demorar apenas algumas horas para aparecer, mas a fraqueza que aumenta ao longo de vários dias também é normal.

A fraqueza muscular ou perda da função muscular (paralisia) afeta os dois lados do corpo. Na maioria dos casos, a fraqueza começa nas pernas e depois se propaga para os braços. Isso é chamado de paralisia ascendente.

Os pacientes podem notar formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.

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DIAGNÓSTICO

O diagnóstico tem como base a avaliação clínica e neurológica, a análise laboratorial do líquido cefalorraquiano (LCR) que envolve o sistema nervoso central, e a eletroneuromiografia.

É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças autoimunes e neuropatias, como a poliomielite e o botulismo, que também podem provocar déficit motor.

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TRATAMENTO

Dois recursos: a plasmaférese (técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente) e a administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores. Exercícios fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos movimentos.

Medicamentos imunosupressores podem ser úteis, nos quadros crônicos da doença.

Importante: A síndrome de Guillain-Barré deve ser considerada uma emergência médica que exige internação hospitalar já na fase inicial da evolução. Quando os músculos da respiração e da face são afetados, o que pode acontecer rapidamente, os pacientes necessitam de ventilação mecânica para o tratamento da insuficiência respiratória.

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