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Suporte legislativo de Educação Sexual

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Suporte Legislativo para a Educação Sexual

1984 – Lei 3/84Educação Sexual e Planeamento Familiar.Nela o estado propõe-se a apoiar as famílias nas tarefas de educação sexual, a introduzir nosprogramas conteúdos ligados à sexualidade humana, e a garantir, para tal, a necessáriaformação de professores.

1985 – Portaria 52/85Regulamenta a Lei 3/84 no tocante ao planeamento familiar.Constitui o ponto de partida para muitos projectos de articulação Saúde-Educação nesta área.

1986 – Despacho 9/EBS/86Revela a preocupação do Ministério da Educação em articular as acções de educação sexualpromovidas por serviços e organizações exteriores à Escola com as próprias Escolas.

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Suporte Legislativo para a Educação Sexual

1986 – Lei de Bases do Sistema Educativo Lei 46/86No ponto 2 do artigo 47º contempla a atribuição ao Sistema Educativo da responsabilidadede incluir nos currículos e nos quotidianos escolares a abordagem de temas ligados à vida,aos problemas quotidianos e ao processo de crescimento pessoal e social das crianças ejovens, entre os quais, os temas relacionados com a educação sexual

1989 – Decreto Lei 286/89Propõe a criação de uma disciplina chamada Desenvolvimento Pessoal e Social, opcional emrelação à EMRC. Prevê ainda uma outra área curricular – a Área Escola – que poderáacolher iniciativas na área da educação sexual.

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1998 – Resolução do Conselho de Ministros nº 124/98Aprova o Relatório Interministerial para a elaboração de um plano de acção em educaçãosexual e planeamento familiar, com vista ao cumprimento de alguns princípios consignadosna Lei 3/84. Estabelece a educação sexual como “uma componente essencial da educação eda promoção da saúde.

1999 – Lei 120/99Permite (por fim) a generalização da educação sexual nas escolas.Prevê que seja “implementado um programa para a promoção da saúde e sexualidadehumana no qual será proporcionada adequada informação sobre a sexualidade humana, oaparelho reprodutivo e a fisiologia da reprodução, SIDA e outras DTS, os métodoscontraceptivos e o planeamento da família, as relações interpessoais, a partilha deresponsabilidades e a igualdade entre os géneros”

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2000 – Decreto Lei 259/2000Regulamenta a Lei 120/99 reforçando as garantias do direito à saúde reprodutiva e fixandocondições de promoção da educação sexual e de acesso dos jovens a cuidados de saúde noâmbito da sexualidade e do planeamento.

2006 - Despacho 15987/2006Estabelece novas orientações que tornam mais clara a contextualização da educação sexual nasescolas, que passa a ser uma das quatro componentes do Projecto de Educação para a Saúdeque todas as escolas deverão elaborar e implementar, e que será coordenado por um/aprofessor/a designado/a pela escola para esse efeitos

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Suporte Legislativo para a Educação Sexual

2009 – Lei 60/2009Carga horária: mínimo de 6 horas, distribuídas pelos 3 períodos do ano lectivo, para os 1º e 2ºCEB. Para o 3º CEB e Ensino Secundário, o mínimo é de 12 horas lectivas.Gabinete de Apoio: os directores têm de criar gabinetes de apoio para a educação sexual, comespaço próprio e condições materiais e humanas que lhes permitam responder a todas asdúvidas dos alunos enviadas por correio electrónico. Devem, ainda, os gabinetes de apoio, emarticulação com as unidades de saúde, assegurar aos alunos o acesso gratuito aos meioscontraceptivos adequados.Formação: cabe ao ME assegurar a formação dos professores responsáveis pela disciplina.Projectos curriculares sobre educação sexual e projectos de turma sobre educação sexual: osprofessores envolvidos têm de elaborar, no início do ano, o projecto curricular, que deverá seracompanhado pelos profissionais do centro de saúde local.Intervenção dos pais: os pais e encarregados de educação deverão ser informados de todas asactividades curriculares e não curriculares desenvolvidas no âmbito da educação sexual

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Suporte Legislativo para a Educação Sexual

2010 – Portaria 196-A/2010Regulamenta a Lei 60/2009 definindo as respectivas orientações curriculares adequadaspara os diferentes níveis de ensino.