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Surrealismo “O surrealismo não é um estilo. É o grito da alma que se volta para si mesma” Antonin Artaud

Surrealismo Literatura

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Surrealismo

“O surrealismo não é um estilo. É o grito da alma que se volta para si mesma”Antonin Artaud

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  O surrealismo foi uma corrente artística moderna que representava o subconsciente e o irracional. Teve como marco inicial a obra “manifesto surrealista” publicado em outubro de 1924, pelo artista André Breton.

Como tudo começou...

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Os autores veem através das teorias de Freud que há muito a ser descoberto sobre o ser humano. Sendo que a razão não seria o melhor instrumento para tais descobertas, mas sim, a manifestação artística.

Freud: um exemplo

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Inspiração em Freud; Traz o irracional e o inconsciente; Liberdade; Valorizava-se o sonho, o devaneio, a

loucura; Adquirir maior conhecimento do ser

humano; Liberar o conhecimento humano; O automatismo psíquico (escrever

espontaneamente, sem pensar, ao fluxo do inconsciente);

o maravilhoso e o sobrenatural, vistos como fontes em potencial de arte;

Características

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Salvador Dali Joan Miró Max Ernst Tarcila do Amaral René Magritte

Autores: Arte

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André Breton 19 de fevereiro de 1896- 28 de setembro de 1966 foi um escritor francês, poeta e teórico do surrealismo.

Manifestos surrealistas(1924) Segundo manifesto (1929)

Autores: André Breton

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“Imaginação querida, o que sobretudo amo em ti é não perdoares.

Só o que me exalta ainda é a única palavra, liberdade.Eu a considero apropriada para manter, indefinidamente, o velho fanatismo humano.Atende, sem dúvida, à minha única aspiração legítima.Entre tantos infortúnios por nós herdados, deve-se admitir que a maior liberdade de espírito nos foi concedida.Devemos cuidar de não fazer mau uso dela.Reduzir a imaginação à servidão, fosse mesmo o caso de ganhar o que vulgarmente se chama felicidade, é rejeitar o que haja, no fundo de si, de suprema justiça.Só a imaginação me dá contas do que pode ser, e é bastante para suspender por um instante a interdição terrível; é bastante também para que eu me entregue a ela, sem receio de me enganar (como se fosse possível enganar-me mais ainda)”.

Obra

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Murilo Monteiro Mendes  13 de maio de 1901- 13 de agosto de 1975 foi um poeta e prosador brasileiro, expoente do surrealismo brasileiro.

Poemas (1930) História do Brasil (1932)

Murilo Mendes

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Canção do exílioMinha terra tem macieiras da CalifórniaOnde cantam gaturamos de Veneza.Os poetas da minha terra são pretosQue vivem em torres de ametista,Os sargentos do exército são monistas, cubistas,Os filósofos são polacos vendendo a prestações. A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos.Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas Nossas frutas mais gostosas Mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdadeE ouvir um sabiá com certidão de idade!

Obra

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“Não é o medo da loucura que nos vai obrigar a hastear a meio-pau a bandeira da

imaginação”. André Breton

Referências:Abuarre, Maria Luiza M. Português: contexto, interlocução e sentido/ Maria Luiza Abuarre, Maria Bernadete M. Abuarre, Marcela Pontara. – São Paulo : moderna, 2008.

ricardomees.blogspot.com.br/2013/04/dadaismo-e-surrealismo