61
1 IFRO - INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA. TEMPERATURA DISCENTES: JAMES PINHO LAISLAU. ONÉSIMO COSTA AGUIAR. DOSCENTE: FABIANO GAMA.

Temperatura do solo etc

Embed Size (px)

Citation preview

1

IFRO - INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA.

TEMPERATURA

DISCENTES: JAMES PINHO LAISLAU. ONÉSIMO COSTA AGUIAR.

DOSCENTE: FABIANO GAMA.

TEMPERATURA DO SOLO.

• A temperatura do solo tem um maior significado ecológico para as plantas do que a temperatura do ar.

• É afetada por fatores locais, tais como insolação e topografia, porém, pode apresentar grandes diferenças do valor da temperatura do ar.

• As extremas, influem na germinação, atividade das raízes, velocidade e duração do crescimento das plantas, ocorrência e severidade de doenças.

• Os equipamentos utilizados para indicação da temperatura do solo em diversas profundidades são as baterias de geotermômetros como veremos na Figura abaixo.

2

3

FINALIDADE. Bateria de Geotermômetros: tem a

finalidade de medir a temperatura do solo nas profundidades de 2, 5, 10, 30, 50 cm e, outro termômetro a 100 cm de profundidade. São termômetros de mercúrio instalados em solo nu (posição 6 da ECP), dispostos no sentido oeste-leste da menor para maior profundidade.

4

INSTALAÇÃO.

a) Esquema da instalação dos geotermômetros b) Bateria de geotermômetros5

CONHECIMENTO

6

A difusividade térmica é um índice da facilidade com a qual uma substância sofrerá uma mudança de temperatura.

A condutividade térmica é determinada principalmente pela porosidade, umidade e conteúdo da matéria orgânica do solo.

A amplitude de oscilação de temperatura decresce rapidamente com o aumento na

profundidade do solo.

TEMPERATURA DO AR.

È a que expressa de maneira simples a energia contida no meio. No decorrer de um dia a energia à disposição do ambiente oscila entre dois valores extremos.

temperatura mínima e a máxima. Como essa energia vai de um extremo ao outro, ela atua em processos de contínuo estimulo aos processos fisiológicos vitais nos seres vivos.

7

Termômetro de máxima: é um termômetro de mercúrio (elemento sensor) instalado na posição horizontal com pequena inclinação a favor do bulbo, no interior do abrigo (1). Possui um estrangulamento na base do capilar de tal forma que o mercúrio consiga vencê-la quando se dilata pelo aumento da temperatura, mas não consegue retornar ao bulbo quando a temperatura diminui, assim a coluna de mercúrio permanece indicando o ponto máximo alcançado, ou seja, a temperatura máxima. Como a temperatura máxima ocorre, em geral, entre 14:00 e 16:00 horas, a leitura será feita à noite ( 21:00 h). após a leitura o termômetro deve ser convenientemente “sacudido” pelooperador para promover o retorno do mercúrio ao bulbo, ao nível da temperatura ambiente.

8

Termômetro de mínima: tem como elemento sensor álcool, possuindo um pequeno bastão de vidro (lembra um pequeno alfinete) na coluna capilar, dentro do álcool. O termômetro fica instalado no abrigo (1), na posição horizontal. Quando o álcool se contrai com o abaixamento da temperatura, estando o bastão de vidro encostado no menisco (interface álcool-ar), este (o bastão) é arrastado na direção do bulbo do termômetro pelo efeito da tensão superficial. Quando o álcool se dilata pelo aumento da temperatura, o bastão permanece agora imóvel, marcando a menor temperatura ocorrida no período.Após a leitura, que é realizada às 9:00 h, o termômetro deverá ser inclinado com o bulbo para cima para que o bastão permaneça junto ao menisco. Mesmo procedimento deverá ser realizado na leitura das 15:00 h para assegurar que a leitura da mínima da próxima noite, não seja perdida. A leitura da temperatura mínima deve ser feita, portanto, sempre no bastão de vidro no lado oposto ao bulbo do termômetro.

9

10

Além do termômetro de temperatura mínima do ar, pode ser encontrado também o termômetro da temperatura mínima de relva. Este termômetro, com o mesmo princípio de funcionamento anteriormente citado é colocado cerca de 5 cm da superfície gramada apoiada em um suporte. Como a temperatura de mínima de relva ocorre pela madrugada ou pelas primeiras horas da manhã, normalmente, este termômetro é escolhido pela manhã para não sofrer danos por dilatação devido aos raios solares. Ainda é colocado em algum ponto da estação protegido da incidência direta dos raios solares da manhã. Este ponto pode ser ao lado do tanque classe A .

11

Nós os seres do planeta somos adaptados a energia do ambiente. Além de variação diária, a temperatura varia também ao longo do ano (estações).Assim, vê-se que a temperatura do ar tem um efeito claro no desenvolvimento dos seres vivos. Do ponto de vista agronômico, a temperatura é vital para o crescimento e desenvolvimento das plantas, assim como para a produção. Muitos processos fisiológicos nas plantas superiores ocorrem entre temperaturas de 0 a 40°C. Portanto, existe uma ampla faixa de temperaturas para o crescimento, ainda que algumas culturas sejam adaptadas a relativamente baixas, moderadas ou até altas temperaturas. O melhoramento genético tem ampliado esta faixa nas ultimas décadas. Uma vez que a temperatura requerida por uma espécie seja conhecida, a escolha de uma área favorável pode ser feita, uma vez que médias de períodos longos de variação anual e diurna da temperatura são frequentemente disponíveis em todas as partes do mundo.

CONHECIMENTO

12

TEMPERATURA DO AR.

A temperatura do ar é um dos fatores que controla o crescimento, desenvolvimento, rendimento e distribuição das plantas na superfície da terra. O crescimento das plantas é paralisado quando a temperatura do ar cai abaixo do determinado valor mínimo ou excede um valor máximo, independente de outros fatores como luz, nutrientes e umidade. Entre estes limites existe uma faixa ótima, na qual o crescimento se dá com maior velocidade. Estes três valores, temperaturas mínimas, ótima e máxima, são denominadas temperaturas cardeais. Devido a própria complexidade fisiológica das plantas, onde inúmeras reações sofrerão efeitos diferenciados da temperatura, não é possível a determinação precisa das temperaturas cardeais. Porém, valores aproximados ou faixas de temperaturas cardeais são conhecidas para a maioria das espécies vegetais.

13

O método de graus-dia pode ser utilizado para o planejamento de datas de plantio, para a previsão de datas de colheita e para o escalonamento de plantio de determinada cultura com o objetivo de escalonar sua colheita. Para tanto, deve-se conhecer as exigências térmicas da cultura, assim como os dados médios de temperatura da região a ser utilizado.

GRAUS DIA

14

Não é somente a temperatura média do dia que influi no crescimento e desenvolvimento das plantas, que é afetada também pela diferença e pelos valores da nictotemperatura (média da temperatura do período noturno) e da fototemperatura (média da temperatura do período diurno).Como exemplo, podemos citar o tomateiro, que apresenta crescimento indefinido se for mantido a uma temperatura constante de 26ºC, não florescendo ou frutificando. Para induzir estes processos, torna-se necessária uma nictotemperatura de 19ºC ou menos. A temperatura mínima requerida para que determinada espécie vegetal cresça, ou seja, apresente fotossíntese líquida positiva, é denominada temperatura base (Tb), sendo a diferença entre a temperatura média do dia e a temperatura base denominada graus-dia (GD).Para cada espécie vegetal, o somatório dos graus-dia ao longo de seu ciclo é denominado constante térmica, valor este variável para cada espécie vegetal e, muitas vezes, variável também entre cultivares de uma mesma espécie.

GRAUS – DIA.

15

Considerações relacionadas à teoria de

graus-dia.Para aplicação da metodologia, deve-se conhecer as principais hipóteses apresentadas, que são:• O método supõe que existe apenas uma temperatura base ao longo do ciclo da cultura, o que não é verdade. É fácil de se entender que as exigências térmicas de uma planta mudam coma idade da mesma.• Não leva em consideração as diferenças entre a nicto e a fototemperatura, o que é de grande importância conforme já comentado anteriormente.• A resposta das plantas não é linear em toda a faixa de temperatura como preconiza a metodologia, o que leva a incorreções no cálculo para temperaturas próximas das temperaturas cardeais máxima e mínima.• O conceito dá muito peso para temperaturas maiores que 27ºC, temperatura esta onde, em geral, haverá uma diminuição da resposta da fotossíntese ao aumento da temperatura, o mesmo não acontecendo com o processo de respiração.

16

• A metodologia básica não leva em consideração as interações entre a temperatura e a duração do dia. Algumas destas hipóteses são, algumas vezes, consideradas em metodologias propostas por outros autores. Quando da aplicação da metodologia de graus-dia, os valores da temperatura do ar são medidos em condições padronizadas, em uma estação climatológica ou similar. Por outro lado, a cultura poderá estar implantada a uma certa distância da estação, com possibilidade de variação em diversos fatores. Esta variação poderá fazer com que a resposta das plantas seja um pouco diferenciada com relação ao esperado pelos dados de temperatura obtidos na estação.

Considerações relacionadas à teoria de

graus-dia.

17

Podemos então, citar alguns fatores ambientais que “fazem variar o valor da constante térmica”:

•Nível de fertilidade.•População de plantas.•Tipo de solo.•Temperatura do ar.•Teor de água no solo.

GRAUS DIA

18

19

Mês Temperatura média (ºC) Mês Temperatura média (ºC) JAN 24 JUL 18 FEV 23 AGO 18 MAR 22 SET 19 ABR 21 OUT 20 MAI 20 NOV 21 JUN 19 DEZ 22Pergunta-se:a) Se plantar em 15/08, qual a data provável de colheita?

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO AR NOS

SERES VIVOS.A temperatura do ar desempenha um papel muito importante dentre os fatores que condicionam o ambiente propício aos animais, às plantas e ao próprio Homem. De caráter das plantas:De uma maneira geral, cada raça ou cultivar tem exigências próprias quanto às variações da temperatura, requerendo uma faixa ótima, dentro da qual o crescimento e o desenvolvimento ocorrem normalmente. Essa faixa situa-se dentro de outra mais ampla, chamada faixa de tolerância, cujos limites superior e inferior são críticos. Quando a temperatura do ar atinge a faixa de tolerância (zona superior ou inferior) as atividades fisiológicas do ser começam a ser comprometidas. A taxa de crescimento diminui, ou cessa por completo, em função do tempo de exposição e do afastamento em relação ao limite ótimo correspondente, refletindo-se na produção de biomassa. Uma exposição à temperatura maior que a máxima tolerável (crítica superior) ou menor que a mínima tolerável (crítica inferior) é muito prejudicial: os efeitos podem não ser reversíveis e, caso a exposição seja prolongada, pode levar o organismo à morte.

20

Nos animais que vivem em regiões frias a pele é espessa e os pelos longos e abundantes; a derme é muito irrigada e rica em gordura, protegendo termicamente o organismo. Já nos da mesma espécie que habitam climas quentes, a pele é menos espessa, normalmente METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA menos pigmentada e revestida por pelos mais curtos, finos e menos abundantes; a epiderme torna-se espessa, enquanto a derme se atrofia. Tais fatos revelam a adaptação dos animais ao clima, mediante o desenvolvimento de caracteres que lhe asseguram um intercâmbio mais eficiente de energia com o ambiente. A influência da temperatura é tão importante para certas espécies de aves, por exemplo, que as obriga a migrar de suas regiões preferenciais, buscando temporariamente outras termicamente mais agradáveis, mesmo que situadas a consideráveis distâncias.

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO AR NOS SERES VIVOS.

21

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO AR NOS SERES VIVOS.

A temperatura do ar exerce influência decisiva no crescimento das plantas. Chegando a cessar completamente quando certo limite (máximo ou mínimo) é atingido. Ou seja o desenvolvimento de muitas espécies vegetais está intimamente relacionado com a temperatura ambiente. O surgimento dos órgãos de reprodução muitas vezes não depende apenas da amplitude térmica à qual está submetida a planta, mas da alternância de sua exposição a certos valores de temperatura. Essa alternância é chamada termo período. Há espécies que necessitam de um termo período anual, bem definido, que lhes possibilitem entrar em fase derepouso vegetativo, sem o que não conseguem iniciar a floração. Outras exigem um certo termo período diário, tornando-se a temperatura mínima mais importante que o comportamento térmico observado durante o foto período. É clássico o exemplo do tomate, para o qual, se a temperatura noturna não estiver dentro de determinada faixa (cerca de 15 a 20 oC) na época propícia, a floração e a frutificação são inibidas. A couve, a cenoura, a beterraba e a cebola, dentre outras, precisam de um termo período com temperaturas noturnas baixas para desencadear a fase de floração. Com a alface, dá-se exatamente o contrário: o florescimento é favorecido quando o termo período diário local envolve temperaturas elevadas (entre de 21 e 27 oC, aproximadamente, dependendo da cultivar).

22

A adaptação de cultivares e de raças a faixas de oscilação térmica diferentes daquelas observadas em seu ambiente de origem (normalmente aceitas pelos indivíduos), constitui uma difícil e paciente tarefa de aclimatação, a cargo de melhoristas e geneticistas. Em alguns casos têm sido desenvolvidas raças e cultivares tolerantes. No Brasil, dentre as culturas de maior expressão econômica, o exemplo da soja é, talvez, o mais recente: trazida de regiões maisfrias, foi sendo adaptada ao clima tropical brasileiro e hoje sua exploração expande-se para o norte, ganhando o Planalto Central e penetrando no Nordeste. Quando a aclimatação for impraticável e a lucratividade compensar o investimento, pode-se apelar para o controle artificial da temperatura, melhorando o nível de conforto térmico, quer utilizando sistemas de aquecimento ou arrefecimento ambiental, quer explorando de forma inteligente os recursos naturais do meio. O cultivo em casas de vegetação, o sombreamento de culturas e pastagens, as técnicas para prevenir geadas ou minimizar seus efeitos, a escolha da encosta mais apropriada ao cultivo sob o ponto de vista térmico, a orientação de estábulos, pocilgas e outras instalações para animais, assim como a adequação de sua arquitetura, ilustram a possibilidade de tornar o meio, em certas circunstâncias, termicamente maiscondizente com as exigências dos seres vivos.

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO AR NOS

SERES VIVOS.

23

No que se refere ao gênero humano, a temperatura também está intimamente associada à sensação de conforto físico. Sabe-se que sob temperaturas elevadas as pessoas normalmente tendem a diminuir a atividade motora e intelectual. Uma razoável parte do consumo mundial de energia, debitada aos processos de climatização de ambientes, constata o esforço do Homem para melhorar as condições reinantes em recintos fechados.

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO AR NOS SERES VIVOS.

24

TERMÔMETRO DE BULBO NEGRO

O Globo Negro é uma esfera de cobre, com diâmetro de 150 mm, aproximadamente, pintada exteriormente de preto fosco, onde se insere um termômetro. Em conjunto com um psicrômetro, permite avaliar a umidade relativa, a temperatura do ar e o índice térmico ambiental.

25

26

27

O uso correto de equipamentos reduzindo o estresse térmico nos animais, e consequentemente, melhorando aprodutividade.

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

61