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Fabrício Cristiano Pangoni 18/05/2015

Teologias no livro do Apocalipse

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Page 1: Teologias no livro do Apocalipse

Fabrício Cristiano Pangoni

18/05/2015

Page 2: Teologias no livro do Apocalipse

ReferênciaBibliográfica

1 Autor

2 O nome do Livro

3 Data4 O gênero

literário

5 Contexto Histórico

6 Tema

7 Estrutura do livro

8 Considerações

9 Métodos de Interpretação

10 Principais Teologias

11 Perguntas

Page 3: Teologias no livro do Apocalipse

BÍBLIA. Bíblia de Estudo: Aplicação Pessoal. Português. Versão Almeida

Revista e Corrigida. São Paulo: Casa Publicadora das Assembléias de Deus,

1995. 2012 p.

LADD, G. E. Apocalipse, introdução e comentário. São Paulo: Mundo

Cristão, 1986.

POHL, A. Apocalipse de João I: comentário esperança. Tradução de Hans

Udo Fuchs. Curitiba, PR: Editora Evangélica Esperança, 2001. 337 p.

RUSSEL, D. S. Desvelamento Divino: Uma introdução à apocalíptica

judaica. Sao Paulo: Paulus, 1997.

Page 4: Teologias no livro do Apocalipse

Segundo Ladd (1986), o autor do livro dá

seu nome simplesmente como “ João”

(1:1,1:4, 21:2, 22:8). As igrejas da Ásia o

conheciam muito bem, e ele se chama

de seu irmão, que participa com elas da

tribulação, do reino e da perseverança

(1:9).

A igreja dos primeiros tempos em geral o

aceitou como sendo o apóstolo de Jesus

Cristo, o autor do quarto evangelho. Já

no ano 150 d.C. Justino Mártir afirmou isto,

como também Irineu por volta de 200

d.C., ambos residentes na Ásia por algum

tempo.

Page 5: Teologias no livro do Apocalipse

Apocalise de João é o nome mais antigo

dado ao livro. A expressão “de João” foi

acrescentado.

O título do livro é Revelação, que é traduzida

da palavra grega, apocalupsis.

O significado mais simples da palavra é

descobrir algo que está encoberto (Lc 12:2).

Porém, geralmente ela tem uma conotação

religiosa distinta, no sentido especial de

revelação sobrenatural de verdades divinas

desconhecidas aos homens e impossíveis de

serem descobertas por eles (Rm 16:25, G1

1:12).

Page 6: Teologias no livro do Apocalipse

A tradição atribui a escrita ao

período quando Domiciano era

imperador de Roma (81-96 d.C.)

Page 7: Teologias no livro do Apocalipse

Se apresentam como revelações de eventos

desconhecidos ao homem, de usarem visões e sonhos, no

uso de símbolos às vezes bizarros e fantásticos e no seu

assunto comum, que é o fim do mundo e a vinda do Reino

de Deus;

Também tem sua adesão comum a um tipo “apocalíptico”,

isto é, um tipo catastrófico cósmico de escatologia.

Page 8: Teologias no livro do Apocalipse

Seguindo esta teoria, muitos estudiosos reconstruíram a situação histórica

do Apocalipse em termos de uma perseguição mundial iminente da

igreja por parte de Roma. A igreja praticamente enfrentaria seu

aniquilamento.

João escreveu ao povo de Deus para fortalecê-lo nas tribulações que

enfrentaria: apesar do sofrimento que viria, a vinda do Senhor estava

próxima, para derrubar Roma e libertar sua igreja.

Page 9: Teologias no livro do Apocalipse

Entre o povo cristão prevaleceu a ideia de que houve dez grandesperseguições da igreja quase universais em seu alcance: por Nero (64d.C.), Domiciano (95 d.C.), Trajano (112 d.C.), Marco Aurélio (117 d.C.),Sétimo Severo (fim do segundo século), Maximino (235 d.C.), Décio (250d.C.), Valeriano (257 d.C.), Aureliano e Diocleciano (303 d.C.). É verdadeque Décio, Valeriano e Diocleciano promoveram perseguições extensas,mas as perseguições anteriores eram de caráter local e relativamentesuaves. Nero, sim, instigou uma forte e breve perseguição aos cristãos,mas somente em Roma e uma só vez.

A perseguição creditada a Domiciano de modo algum alcançou todo oimpério, mas somente algumas famílias em Roma.

Page 10: Teologias no livro do Apocalipse

Judaico- Cristã Apocalipse de João

São pseudônimos; isto é, são atribuídos a

antigos santos de Israel, mortos há muito, para lhes

dar validade

João é o único a usar o nome de um

contemporâneo dos destinatários, bem conhecido

deles

São pseudoproféticos, isto é, o autor se coloca

no passado e então reescreve a história, à guisa de

profecia, pelo uso de símbolos

João se coloca no próprio dia em que ele

está, e olha para o futuro, para a consumação do

propósito redentor de Deus.

Tendem a ser pessimistas, isto é, perdem a

esperança na atuação de Deus na história,

considerando esta sob a influência maligna de

espíritos satânicos. Toda a esperança é

direcionada para o futuro

João também tem o mesmo interesse pelo

futuro, mas o futuro depende do que Deus fez na

história contemporânea, a obra redentora da

morte de Jesus de Nazaré. Isto é retratado no Leão,

que é o Cordeiro morto. A história é o palco da

redenção; somente o crucificado pode resolver o

enigma da história

Page 11: Teologias no livro do Apocalipse

Apesar de o Apocalipse estar repleto de

alusões verbais ao Antigo Testamento (dos

404 versículos que o Apocalipse contém, há

278 referências no A.T.), não há uma só

citação semelhante dos escritos

apocalípticos judaicos. João jamais usa a

introdução como a carta aos Hebreus ou

Mateus: “Como está escrito”..

Page 12: Teologias no livro do Apocalipse

O verso acima, 1:7, reforça e repete o tema do livro: a segunda vinda

de Cristo e os acontecimentos que levam ao grande fim e o

acompanharão. Este versículo é uma fusão de Dn 7:13 e Zc 12:10,

combinação que aparece também em Mt 24:30. É impossível

determinar se há alguma interdependência entre Mateus e o

Apocalipse neste ponto. O importante desta passagem é que a volta

do Senhor será um acontecimento público e visível.

Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os

mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se

lamentarão sobre ele. Sim. Amém.“

Page 13: Teologias no livro do Apocalipse

I. PRÓLOGO (1:1-8)II. A PRIMEIRA VISÃO (1:9—3:22): A MENSAGEM AS IGREJAS

III. A SEGUNDA VISÃO (4:1—16:21): OS SETE SELOS, TROMBETAS E TAÇAS

IV. A TERCEIRA VISÃO (17:1—21:8): JUÍZO

V. A QUARTA VISÃO: A JERUSALÉM CELESTIAL (21:9—22:5)

VI. EPÍLOGO(22:6-21)

Page 14: Teologias no livro do Apocalipse

I. O PREFÁCIO DO APOCALIPSE 1.1-8

II. A INCUMBÊNCIA DE JOÃO 1.9-20

III. AS MENSAGENS ÀS IGREJAS 2.1–3.22

IV. DEUS E O CORDEIRO SOBRE O TRONO 4.1–5.14

V. A ABERTURA DOS SELOS PELO CORDEIRO 6.1–8.1

VI. OS TOQUES DE TROMBETA DOS SETE ANJOS 8.2–11.19

VII. primeiro apêndice às visões das trombetas: O DRAGÃO E SUA LUTA 12.1–13.18

VIII. segundo apêndice às visões das trombetas: OS ABRIGADOS JUNTO DO CORDEIRO: CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL 14.1-5

IX. terceiro apêndice às visões das trombetas: O SURGIMENTO DO JUIZ EM MEIOS AOS SEUS ANJOS 14.6-20

X. O DERRAMAMENTO DAS TAÇAS PELOS SETE ANJOS 15.1–16.21

XI. primeiro apêndice às visões das taças: O JUÍZO SOBRE A PROSTITUTA BABILÔNIA 17.1–19.10

XII. segundo apêndice às visões das taças: A ABERTURA DO CÉU (a parousia) 19.11–21.8

Page 16: Teologias no livro do Apocalipse

A maior distância é entre Pérgamo e Laodicéia 225 km.

Naquele tempo representava o centro cultural do mundo,

superando até mesmo Roma ou Atenas.

As cidades da província competiam entre si pela magnânima

permissão do senado romano para edificar um templo em

honra a Roma e ao imperador. Pérgamo conquistou o

privilégio sob Augusto (30 a.C.-14), Esmirna sob Tibério (14-37),

Éfeso sob Cláudio (41-54) e Éfeso com Domiciano (81-96) ela

ostentava o nome honorífico de cidade imperial, guardiã do

templo de César.

Paulo durante três anos atuou em Éfeso, mais que em outros

locais.

As comunidades dessa província receberam cartas de Paulo

(Colossos, Éfeso, Laodicéia), de Pedro (1Pe 1.1), de João

(missivas do Apocalipse) e, no início do século II, de Inácio,

que faleceu como mártir pouco depois do ano 110 (a Éfeso,

Magnésia, Trales, Filadélfia e Esmirna).

São cidadãos esclarecidos, seguros de si, numa época áurea.

Page 17: Teologias no livro do Apocalipse

A palavra adorar ocorre nada menos do que 24 vezes, enquanto em

todo o resto do Novo Testamento aparece apenas mais 35 vezes.

Termos do mesmo grupo semântico, como glorificar, agradecer,

louvar, dar honras, receber honra, servir a Deus, clamar a Deus e, no

mais, a grande quantidade de hinos e orações reforçam a impressão

de que o objetivo do livro é a adoração.

Todo mundo ora! Adorá-la-ão (a besta) todos os que habitam sobre a

terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do

Cordeiro (Ap 13.8).

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Assumiu o Império numa época de declínio, logo teve cuidadosajurisprudência, rigorosas providências contra corrupção e difamação,medidas econômicas proveitosas, popularidade no exército e bem-sucedida política externa.

Quanto a solidificação externa, depois do ano 93 ele faz luxuosas festasda corte, procissões, espetáculos circenses, caçadas de animais,promoções esportivas com ricas premiações de louros, marchas triunfaise edificações de construções pomposas realizadas com arrecadaçãoforçada de verbas cada vez mais duros e ordinários. Ele condenavapessoas com base na mais simples acusação, a fim de poder confiscar

a sua fortuna.

A posteridade chamava-o de cão sanguinário, besta do inferno, quepermanece em sua caverna lambendo sangue.

No ano 86 determinou, como primeiro imperador romano, seroficialmente chamado de Deus, o Senhor. Seu palácio era consideradoum santuário, seu trono uma sede divina. Até a cadeira vazia do seutrono deveria receber reverência durante a sua ausência. Nas festasimperiais, todos tinham de comparecer vestidos de branco. Quando eleaparecia, com a coroa dourada sobre a cabeça, as massas seextasiavam e explodiam em aclamações a César.

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Simbólico ou Ideal

Histórico

Passadista

Dispensacionalista

Futurista Moderada

Esse método entende que as sete cartas são

endereçadas as igrejas históricas, isto é, não vê razão

para reconhecer nas sete cartas uma predição de

sete períodos da história da igreja.

Apocalipse em grande parte é uma profecia de

acontecimentos futuros, colocada em termos

simbólicos, que levam ao fim do mundo e o

acompanham

Duplo tema do Apocalipse: O julgamento do maligno

e a vinda do Reino.

Page 20: Teologias no livro do Apocalipse

Simbólico ou Ideal

Histórico

Passadista

Dispensacionalista

Futurista Moderada

Há dois planos divinos diferentes: Um para Israel outropara a Igreja.

A grande tribulação (selos, trombetas e taças) sãodestinados a Israel (Jr 30.7). Ele é alvo da fúria doanticristo.

Entende as sete cartas como sete épocas sucessivas dahistória da igreja, expressas em símbolos. O caráter dassete igrejas ilustra as principais características dos seteperíodos de declínio e apostasia (Laodicéia).

A igreja é apenas mencionada nos capítulos 2 e 3 e

posteriormente em 22.16.

Os 24 anciãos são considerados (Ap 4:4) a Igrejaarrebatada, ela está ao redor do trono. Logo oarrebatamento ocorreria em 4:1.

Page 21: Teologias no livro do Apocalipse

Simbólico ou Ideal

Histórico

Passadista

Dispensacionalista

Futurista Moderada

O Apocalipse é um gênero da literatura apocalíptica como

por exemplo: Enoque, A Assunção de Moisés.

É um escrito em tempos de crises, ou tempos difíceis.

Tratam de consolar os leitores a passarem pelas tribulações,

já que, apesar do Mal governar, Deus tem o controle de

todas as coisas. (Teologia do Poder).

A mensagem refere-se aos contemporâneos e não contém

profecias sobre o futuro.

A Besta seria o próprio imperador e o falso profeta era a

classe sacerdotal que incentivava o culto de adoração ao

imperador. Portanto, Cristo retornará, destruirá Roma e

estabelecerá o Reino de Deus.

Para os que querem defender o Apocalipse como um livro

profético este ponto de vista é inadequado

Page 22: Teologias no livro do Apocalipse

Simbólico ou Ideal

Histórico

Passadista

Dispensacionalista

Futurista Moderada

Chegou a ser chamado de ponto de vista protestante.

o Apocalipse é uma profecia simbólica de toda a história da

igreja até a volta de Cristo e o fim dos tempos.

Os muitos símbolos do livro identificam diversos

acontecimentos e tendências da história do mundo

ocidental e da igreja.

Para tal método a Besta é o papa e o Falso Profeta é a

Igreja Apostólica Católica Romana.

O problema desse método é definir claramente quais os

eventos históricos são relacionados com o texto do

apocalipse.

Page 23: Teologias no livro do Apocalipse

Simbólico ou Ideal

Histórico

Passadista

Dispensacionalista

Futurista Moderada

O Apocalipse contém apenas símbolos dos poderes

espirituais atuando no mundo, isto é, vê somente um quadro

simbólico do conflito cósmico espiritual entre o Reino de

Deus e os poderes satânicos maus.

Fica mais evidente no capítulo 12.

Não contém eventos históricos concretos.

A mensagem final é que os santos triunfarão no final com

Deus.

Este método evita o problema de ter de encontrar

cumprimento histórico para os símbolos do Apocalipse.

Porém, essa abordagem apresenta um problema de

interpretação já que o apocalipse se refere a literatura

apocalíptica e nesta se referem a algum evento histórico.

Page 24: Teologias no livro do Apocalipse

O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

*Temas segundo Georde Ladd, que é um pré-milenista histórico.

Page 25: Teologias no livro do Apocalipse

O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

O significado das 7 trombetas e taças é o julgamento divino

antecipatório aos homens. As pragas são destinadas aos

homens que tem a marca da besta (16.2). Assim, o martírio

espera os santos e as pragas esperam pelos adoradores da

Besta.

As pragas são para gerar arrependimento nos homens. (9.20,

16.9). Há uma parcela de pessoas que serão isentas dessas

pragas (7.1-8), que será o verdadeiro Israel, quer sejam

judeus, quer sejam gentios.

Page 26: Teologias no livro do Apocalipse

O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

Haverá um curto período, porém muito intenso e terrível da

atuação do mal na história.

Um personagem maligno será possuído por satanás.

Cooperará com ele o falso profeta, que terá poderes de

combinar religião e economia, controlando toda a

adoração ao anticristo.

Haverá um grande martírio baseado na aceitação de não

negar a Cristo. Satanás empreende sua luta contra a Igreja

simbolizada pela mulher gloriosamente adornada , a nova

Jerusalém a noiva Adornada. A Batalha entre o Dragão e a

mulher é a longa batalha entre Satanás e o povo de Deus. A

derrota de satanás está na presença de Jesus entre os

homens e os poderes e o Reino de Deus trazidos a ele. Por

causa dessa derrota é que ele tenta destruir a mulher, ou

melhor, a Igreja de Cristo. Essa batalha percorre toda a

História.

A verdadeira vitória consiste em derrotar a besta pela

lealdade a Cristo até a morte.

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O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

A vinda do Reino é retratada de dois modos: a destruição

do mal e a benção da vida eterna. A segunda vinda de

Cristo (19:11-16) tem como propósito básico a destruição

do mal. Ele batalha sozinho sendo sua única arma a sua

palavra.

Ele vence a besta, o falso profeta e seus seguidores. Sendo o

destino deles o lago de fogo e enxofre.

O Dragão é subjugado por um anjo e aprisionado em um

abismo por mil anos. Após isso, o dragão que é o diabo é

lançado no lago de fogo e enxofre.

O reino de Deus vem em dois estágios, o primeiro em mil

anos onde há ressurreição dos santos, o segundo definitivo é

denominado de eterno

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O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

A primeira ressurreição dos homens é parcial (20:5). A

segunda ocorre no final do milênio (20:11-15).

Haverá o julgamento do trono branco, onde todos os

homens serão julgados pelas obras desenvolvidas e pelo

livro da vida.

O reino milenar será o tempo da manifestação da glória de

Cristo, isto é, será demonstrado ao mundo a soberania que

ele tem, mas ao final ele devolverá tudo ao Pai.

Os mil anos, mesmo com satanás trancado, mostrará que o

coração do homem é suscetível as tentações de satanás.

Assim, Deus invalidará toda desculpa para a vindicação da

Glória e Justiça dele. Os mais austeros aspectos do amor de

Deus não podem ser diluídos em um sentimentalismo que

não leve a sério o pecado.

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O problema do mal

A visitação da Ira

A vinda do Reino

A nova terra é o cenário final da redenção. Assim como o

corpo será ressuscitado assim a terra também será (21:3).

Sendo o centro dessa nova terra a noiva do Cordeiro (21:9-

11). Quando a missão redentora de Cristo for concluída , os

redimidos gozarão a glória da visão beatificadora: Verão a

face de Deus.

Assim termina a bíblica o povo viverá com Deus em seu

meio numa realidade onde não existe mal.

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