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Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Teoria do Conhecimento II
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Professor João Luís
2º ano
Filosofia Teoria do conhecimento II
A teoria do conhecimento se dedica à investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento;
Dentre as principais questões que ela busca responder podemos relacionar:
1. O que é o conhecimento?2. Como podemos alcançá-lo?
A teoria do conhecimento pode ser dividida em quatro partes:
1. O conhecimento como problema.
2. Origem do conhecimento.
3. Essência do conhecimento.
4. Possibilidade do conhecimento.
As principais correntes
Uma das principais preocupações da filosofia diz respeito à origem do conhecimento;
Cabe perguntar: o conhecimento existe por si só no mundo ou ele é fruto da ação humana?
O empirismo e o racionalismo, surgiram da necessidade de respostas.
O conhecimento quanto à origem
“Pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento é baseado na experiência”
Bertrand Russell
Empirismo:
“todo conhecimento analítico haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados”.
1. Empirismo Integral – reduz todos os conhecimentos à fonte empírica, aquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência.
Linha empíricas:
2. Empirismo Moderado ou Genético-psicológico – a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência mas não se reduz a ela a validez do conhecimento.
3. Empirismo Científico – admite como válido o conhecimento vindo da experiência ou verificado experimentalmente.
O papel predominante da razão no processo cognitivo, pois os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza’.
Racionalismo:
Existe ainda uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo.
Ela reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribuí a inteligência função positiva no ato de conhecer;
O criticismo é um ramo do racionalismo;
É o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos.
Realismo:
Vem do latim res (coisa);
É orientação ou atitude espiritual que implica uma hegemonia do objeto, diante da razão subjetiva;
O conhecimento quanto a essência:
O realismo é subdividido em três partes:
1. Ingênuo;
2. Tradicional;
3. Crítico.
Realismo Ingênuo ou pré-filosófico:
É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebe tais e quais aparecem.
Realismo tradicional:
Há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica.
Realismo científico:
Conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.
Idealismo:
Surgiu na Grécia, com Platão;
Denominado de Idealismo Transcendente;
O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, o ser a ideia, pois como ele já dizia, as ideias são o Sol que ilumina e torna visíveis as coisas.
O idealismo imanentista:
Afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas;
A verdade das coisas está no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.
Dogmatismo:
A palavra dogmatismo vem do grego dogmatikós e significa o conhecimento que se funda em princípios e pertence a uma doutrina;
O dogma é uma verdade com um fundamento irrefutável ao qual nos agarramos;
Ceticismo:
O ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.