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FICHA FORMATIVA DE AVALIAÇÃO GRUPO I Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. As afirmações apresentadas de (A) a (G) referem-se a acontecimentos relativos à viagem que culminou com o naufrágio da «nau da prata». Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica desses acontecimentos, do mais antigo ao mais recente. Começa a sequência pela letra (F). 2 (A) O galeão Santíssima Trindade e a nau Nuestra Señora del Rosario aportam em Angra do Heroísmo. 6 (B) A guarnição do forte avista uma nau a tentar entrar na baía de Setúbal, durante um temporal. 3 (C) Os dois navios que conseguiram chegar à ilha Terceira retomam a viagem. 5 (D) A tripulação, os passageiros e toda a carga de ouro e prata antes transportados pelo galeão seguem viagem na nau. 7 (E) Alguns despojos, como documentos, instrumentos de navegação e bens pessoais, são encontrados. 1 (F) Uma frota de galeões e naus parte de Cuba a 12 de setembro de 1589. 4_ (G) O galeão da frota das Índias Ocidentais, carregado de ouro e prata, encontra-se em risco de naufragar. 2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1. a 2.3.), a única opção que permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto. 2.1. O «plano» anunciado na linha 1 consiste em: (D) recuperar a embarcação Nuestra Señora del Rosario e a sua carga. 2.2. A expressão «esse tesouro» (linha 42) refere-se: (C) ao ouro e à prata transferidos para a nau Nuestra Señora del Rosario. INSTITUTO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO Serviço Escolar Ano Letivo de 2016 / 2017 ANO: 9ºano TURMA: B Disciplina de Português Ano Letivo 2016 / 2017 2º Período

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FICHA FORMATIVA DE AVALIAÇÃO

GRUPO I

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. As afirmações apresentadas de (A) a (G) referem-se a acontecimentos relativos à viagem que

culminou com o naufrágio da «nau da prata».

Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica desses acontecimentos, do

mais antigo ao mais recente. Começa a sequência pela letra (F).

2 (A) O galeão Santíssima Trindade e a nau Nuestra Señora del Rosario aportam em Angra do

Heroísmo.

6 (B) A guarnição do forte avista uma nau a tentar entrar na baía de Setúbal, durante um temporal.

3 (C) Os dois navios que conseguiram chegar à ilha Terceira retomam a viagem.

5 (D) A tripulação, os passageiros e toda a carga de ouro e prata antes transportados pelo galeão

seguem viagem na nau.

7 (E) Alguns despojos, como documentos, instrumentos de navegação e bens pessoais, são

encontrados.

1 (F) Uma frota de galeões e naus parte de Cuba a 12 de setembro de 1589.

4_ (G) O galeão da frota das Índias Ocidentais, carregado de ouro e prata, encontra-se em risco de

naufragar.

2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1. a 2.3.), a única opção que permite obter uma

afirmação adequada ao sentido do texto.

2.1. O «plano» anunciado na linha 1 consiste em:

(D) recuperar a embarcação Nuestra Señora del Rosario e a sua carga.

2.2. A expressão «esse tesouro» (linha 42) refere-se:

(C) ao ouro e à prata transferidos para a nau Nuestra Señora del Rosario.

INSTITUTO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO Serviço Escolar

Ano Letivo de 2016 / 2017

ANO: 9ºano TURMA: B

Disciplina de Português

Ano Letivo 2016 / 2017 2º Período

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2.3. No texto, para introduzir o discurso direto, utilizam-se formas verbais como

(B) «relata» (linha 12), «sustenta» (linha 17) e «argumenta» (linha 19).

3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.

(B) «que» (linha 9) refere-se a «um rosário de histórias de naufrágios».

GRUPO II Responde, de forma clara, organizada e completa, às questões que se seguem:

1. Relativamente à definição de epopeia, completa as seguintes frases:

“ Género narrativo em versos visando glorificar um herói individual ou coletivo e enaltecer os seus feitos

grandiosos. A epopeia divide-se em cantos e é constituída pelas seguintes partes: Proposição ,

Invocação, Dedicatória e narração. Ao longo da ação deve verificar-se a presença do maravilhoso, isto

é a intervenção de entidades divinas.

2. Estas estrofes fazem parte da Proposição da epopeia camoniana, parte em que o poeta enuncia o que

se propõe cantar. Quanto à estrutura externa, situa-se no primeiro canto d’Os Lusíadas.

3. Nas duas primeiras estrofes, o poeta faz tenção de realizar uma determinada tarefa.

3.1. O seu projecto é cantar os homens ilustres portugueses (“”barões assinalados) que saíram da

“Ocidental praia lusitana / Por mares nunca dantes navegados”, que enfrentaram perigos e guerras bem

como edificaram um império. Por outro lado, pretende louvar os reis portugueses que permitiram a

dilatação da fé e do império através de conquistas guerreiras. Por outras palavras todos os que” por

obras valerosas / Se vão da lei da Morte libertando:”

3.2. O verso no qual Camões sintetiza esse projecto é:“Cantando espalharei por toda a parte “.

3.3. O poeta diz que precisa de ter “engenho e arte “, ou seja, talento e eloquência suficientes para levar

a cabo o seu grandioso projeto de cantar os portugueses.

3.4. Na última estrofe, o poeta faz um apelo, alegando que não mais se deverá cantar as façanhas dos

heróis da Antiguidade

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3.5. De acordo com o poeta, os feitos dos portugueses no mar são superiores aos de Ulisses e Eneias,

assim como os seus feitos em terra, nas diversas conquistas, são superiores aos feitos guerreiros de

Alexandre Magno e de Trajano. Por essa razão, o poeta afirma que os feitos antigos deverão “calar-se”,

pois há agora um novo herói: o herói português.

4. O herói d’ Os Lusíadas é colectivo, uma vez que representa um povo através da figura de Vasco da

Gama, o povo português (“o peito ilustre Lusitano”) , enquanto com o das epopeias antigas cantadas por

Homero e Virgílio revela ser individual.

5. Os quatro planos narrativos presentes nestas estrofes são: o plano da viagem ( “Por mares nunca

dantes navegados / Passaram ainda além da Taprobana,”), o plano da história (““ E também as memórias

gloriosas / Daqueles Reis que foram dilatando …””), o plano da mitologia (“ A quem Neptuno e Marte

obedeceram”) e o plano do poeta (“Que eu canto o peito ilustre lusitano”).

6. Identifica o recurso expressivo presente nestes versos: 6.1. “Mais do que prometia a força humana” Hipérbole / hipérbato

6.2. “Que da Ocidental praia Lusitana, “ Sinédoque

6.3. “A fé, o Império e as terras viciosas” Enumeração

7. O sentido dos seguintes versos: “E aqueles que por obras valorosas / Se vão da lei da Morte libertando:

“ é : aqueles que se tornam imortais através da realização de grandes obras, ou seja, conhecidos por

todos.

8. Os Lusíadas são constituídos por dez cantos. Cada canto tem um número variável de estrofes. Cada

estrofe são oitavas por terem cada uma delas oito versos. O seu esquema rimático é ABABABCC, sendo

rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos. Finalmente, os seus versos são

decassilábicos por terem dez sílabas métricas.

9.

Can /tan/do es /pa/lha/ rei/ por /to/da a/ par/te,

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Grupo III 1. Identifica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas: a) E conjunção coordenativa adversativa

b) Cesse verbo transitivo direto

c) outro determinante indefinido

d) valor nome comum concreto

e) alto adjectivo qualificativo

2. Seleciona a opção em que a palavra “a” é uma preposição.

(A) O meu amigo António chegou a África ontem.

3. Identifica as funções sintáticas das expressões sublinhadas.

3.1.Tragam-na, soldados!

na Complemento direto soldados Vocativo

3.2. O rei de Melinde sorria, quando o ouvia contar a História de Portugal.

O Complemento direto

3.3. Alguns recordam com nostalgia as antigas viagens e o capitão permanecia silencioso.

Alguns Sujeito Com nostalgia modificador do grupo verbal

silencioso predicativo do sujeito

4. De qual dos conjuntos de palavras está ausente uma relação entre hiperónimo e hipónimos? (C) lagoa – mar – oceano – ribeira.

5. Completa cada uma das frases seguintes com a forma do verbo apresentado entre parênteses, no tempo e no modo indicados.

Pretérito perfeito simples do indicativo

Os arqueólogos propuseram às autoridades a exploração subaquática dos navios naufragados.

Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo

Antes da época dos Descobrimentos, já tinha havido muitos naufrágios nesta baía.

Futuro simples do conjuntivo

Sempre que eu e a Sara fizermos um passeio por Troia, vamos pensar na história da «nau da prata».

Pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo

Se os piratas quisessem, teriam afundado o navio inglês.

Grupo IV

Camões, com a sua obra Os Lusíadas, pretende imortalizar a conquista dos mares levada a

cabo por um pequeno país, de poucos recursos, dar aos Descobrimentos portugueses a dimensão de

um feito épico. Por outro lado, a esta motivação histórica, surge também associado o desejo de

também glorificar os feitos guerreiros bem como os homens ilustres e reis de Portugal , aqueles que

contribuíram para a dilatação da “ Fé e do Império”.

Quanto às suas motivações literárias, Camões, imbuído do espírito renascentista, procura

fazer renascer os modelos artísticos da Antiguidade greco-latina, através do género épico, expressão

mais alta da poesia. Assim sendo, faz da sua obra uma epopeia, baseando-se, principalmente, na

obra A Eneida de Virgílio.