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TIPOLOGIA EVOLUTIVA II Projeto Urbano/FAUrb/UFPel Prof. Dr. Eduardo Rocha | Dr.a. Nirce Saffer Medvedovski

Tipologia evolutiva ii

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TIPOLOGIA EVOLUTIVA II

Projeto Urbano/FAUrb/UFPel

Prof. Dr. Eduardo Rocha | Dr.a. Nirce Saffer Medvedovski

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Origem Relatório: Habitação Social Evolutiva (http://

habitare.infohab.org.br/projetos_relatorios.aspx) = FINEP/CEF, de autoria do Prof. Douglas Queiroz Brandão.

1. demonstrar a importância de inserir flexibilidade espacial nos projetos habitacionais;

2. possibilitar a compreensão dos principais problemas apresentados pelos projetos que tipicamente são produzidos em nosso país, que não permitem, normalmente, soluções melhor adequadas e harmônicas nas modificações espontâneas produzidas pelo usuário;

3. propor estratégias para inserir elementos de flexibilidade e adaptabilidade nos projetos de Habitação de Interesse Social unifamiliar;

4. apresentar e discutir algumas propostas de projeto flexível.

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Habitação evolutiva ou flexível Uma habitação é

considerada polivalente ou evolutiva quando, dada a maneira como foram concebidos os seus espaços, permite alterar os usos dentro dela, ocupá-la de maneiras variadas, distribuindo as funções diferentemente (Rosso, 1980).

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A necessidade de modificar

1. a aspectos funcionais como disposição e tamanho das peças; 2. ao tamanho da moradia como um todo; 3. a aspectos específicos ligados à privacidade visual e auditiva; 4. a aspectos ligados à questões estéticas; 5. a aspectos ligados à questões de personalização e definição do território; 6. às alterações no tamanho da família, nível econômico e educacional; 7. a aspectos de outra natureza, por exemplo, a necessidade de criar um

abrigo para o carro ou ligados ao lazer, como a criação de uma churrasqueira.

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Importância da flexibilidade A rápida obsolescência de soluções

demasiadamente específicas conduz, não só à disfuncionalidade, como também a uma grave falta de eficiência (HERTZBERGER,1999). A defesa de Hertzberger é pela polivalência: uma forma que seja multiuso sem que ela tenha que sofrer mudanças, de tal modo que uma flexibilidade mínima possa conduzir a uma solução ótima.

1. no estágio de pré-ocupação o construtor possa modificar a moradia às necessidades de diferentes tipos de famílias; e,

2. no estágio de pós-ocupação a casa responda às necessidades de mudança espacial, além de ser facilmente adaptável às necessidades de novas famílias quando os primeiros (ou subsequentes proprietários) se mudarem.

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Flexibilidade espacial Por diversidade tipológica (várias

plantas diferentes, mas não há possibilidade de modificação);

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Flexibilidade espacial Por flexibilidade (planta livre);

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Flexibilidade espacial Por adaptabilidade (multiuso);

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Flexibilidade espacial Por ampliabilidade;

http://concursosdeprojeto.org/2010/09/26/premiados-concurso-habitacao-para-todos/

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Classificação no processo 1. Manipulação de volumes: combinação de vários

pavimentos para que haja uma ou mais unidades diferentes;

2. Arranjo espacial: utilização de ambientes multiuso, adaptação de ambientes para outras funções e atividades, utilização de divisórias ou móveis para definir as diferentes distribuições espaciais;

3. Adição e divisão: a adição corresponde à expansão além do seu tamanho original ou dentro do seu volume original. A divisão ocorre quando uma habitação permite o seu desdobramento em uma ou mais unidades;

4. Manipulação de subcomponentes: elementos de fachada, peças pré-fabricadas de banheiros e cozinhas, unidades modulares de armazenamento, dentre outros. A manipulação destes componentes pode modificar, adaptar e renovar a habitação para seus usuários sem que a estrutura original seja afetada.

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Diretrizes de projeto Cômodos ou ambientes

reversíveis: a inclusão de dois ou mais acessos para o ambiente pode torná-lo mais versátil.

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Diretrizes de projeto Cômodos multiuso: é importante

que exista pelo menos um espaço ou ambiente considerado como de múltiplo uso.

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Diretrizes de projeto Alternância entre isolar e

integrar: esta característica pode ser obtida por meio de portas e painéis de correr, de dobrar, pivotar, ou ainda, diferentes tipos de divisórias e biombos, substituindo as paredes tradicionais.

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Diretrizes de projeto Baixa

hierarquia: obtêm-se quando cômodos são equivalentes ou mais próximos em tamanho e forma, gerando, assim, maiores possibilidades de alternância de função.

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Diretrizes de projeto Comunicações e

acessos adicionais: característica ligada ao conceito de planta tipo circuito. Podem não afetar diretamente as conversões ou reversões dos ambientes, mas adicionam mais versatilidade de usos.

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Diretrizes de projeto Mobiliário planejado: Estantes,

armários e outros móveis de fácil deslocamento ou movimentação são usados para dividir ambientes.

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Síntese das diretrizes

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Projetos com pouca flexibilidade

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Projetos com pouca flexibilidade

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Projetos com flexibilidade planejada

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Projetos com flexibilidade planejada

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Projetos com flexibilidade planejada