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TIPOLOGIA EVOLUTIVA Projeto Urbano/FAUrb/UFPel Prof. Dr. Eduardo Rocha | Dr.a. Nirce Saffer Medvedovski

Tipologia evolutiva

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TIPOLOGIA EVOLUTIVA

Projeto Urbano/FAUrb/UFPel

Prof. Dr. Eduardo Rocha | Dr.a. Nirce Saffer Medvedovski

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Referências ROSSI, Aldo. A

arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, -.

CORONA MARTINEZ, Alfonso. Ensaio sobre o projeto. Brasilia: UNB, -.

LUZ, Luis Fernando da; Tipo na arquitetura: da teoria ao projeto. São Leopoldo: UNISINOS, 2001.

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Definição genérica de tipo Num sentido geral não se refere especificamente a

arquitetura, podemos dizer o que o tipo é uma NOÇÃO IDEAL.

Busca reunir as características de todos os seres, objetos ou situações dentro de uma ordem maior.

Por exemplo: existe uma imagem pela qual identificamos as pessoas de distintas partes do mundo: o tipo latino, o tipo africano, etc. em nenhum dos casos fazemos referência a nenhuma pessoa específica, mas sim a NOÇÃO IDEAL, formada pelo conjunto de características que a definem e diferenciam das demais.

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Definição arquitetônica de tipo A primeira característica própria de uma definição

especificamente arquitetônica da ideia de tipo encontramos em sua dimensão HISTÓRICO-CULTURAL, muito mais além da concepção simplesmente evolucionista que rege a conformação do mundo natural.

A definição antropológica ou natural de tipo se diferencia da arquitetônica, na medida em que esta última não é inconsciente da história, ou do processo histórico que confirmou sua existência, por isso se encontra profundamente atrelada na cultura.

Um estudo tipológico pode nos levar a compreender melhor uma cultura.

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Definição arquitetônica de tipo O tipo arquitetônico

também é uma NOÇÃO IDEAL, formada pelo conjunto de todos os caracteres (no sentido mais amplo possível) que o definem e permitem sua localização com respeito as demais.

Nesse conjunto de caracteres encontramos os mais variados aspectos: formais, funcionais, construtivos, econômicos e todos os aspectos inseridos logicamente em uma certa condição cultural e histórica.

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Definição arquitetônica de tipo Podemos observar que apesar de tratar o problema do tipo

dentro de um lote, devemos aceitar que a geração de tipos vem do exterior de um discurso puramente arquitetônico.

A ideia de tipo vem sendo alvo de discussões ao longo da teoria e critica da arquitetura e do urbanismo.

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De que arquitetura provem a minha arquitetura? Pergunta chave da noção histórico-cultural de tipo. A Bauhaus (movimento moderno), erra ao crer que um só

aspecto da realidade, neste caso o industrial, era o suficiente para estabelecer tipos.

A ideia geral era que nada surgia do nada, mas não implica que possam surgir novos tipos, indicando uma continuidade histórica, que o novo e o antigo se modificam, ao entrar em contato entre si.

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Tipo e modelo TIPOXMODELO tem sua distinção feita pelo francês

“Quatremere de Quince” em 1832:

“A palavra tipo não representa a imagem de uma coisa a ser copiada ou imitada, mas a ideia de um elemento que deva servir como regra para o modelo [...] O modelo, entendido em termos de execução prática da arquitetura é um objeto que deve ser repetido como é; o tipo ao contrário, é um principio que pode reger a criação de vários objetos totalmente diferentes. No modelo tudo é preciso e dado. No tipo, tudo é vago” (apud.

ROSSI). A relação entre tipo e modelo é analógica a existência de

forma e formalização. Por exemplo se tenho que desenhar uma “cadeira”, a ideia preexistente se assemelha a ideia de tipo.

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Tipologia Quando se fala em TIPOLOGIA fazemos referência a

dimensão OPERATIVA dos tipos. Tipologia significa: estudo, catalogação e classificação de

tipos. A classificação tipológica permite a ordenação segundo

analogias e infinitos níveis de compreensão. O tipo complexifica-se e amplia-se na medida em que se

particulariza os fenômenos estudados.

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Tipologia evolutiva A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EVOLUTIVA pode

ser definida como aquela habitação de dimensão mínima que permite modificações adequadas, as quais acompanhem as melhorias das condições financeiras e as necessidades de seus usuários ao longo de uma história familiar Coelho e Cabrita (2003, p. 167).

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Oficina tipologia evolutiva Em grupos:- A partir do programa básico habitacional previstas pelo PAC

HABITAÇÃO - http://www.brasil.gov.br/pac/o-pac/pac-minha-casa-minha-vida (40m2, programa: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).

1ª. parte: Tipologia planta – 20/03/2012- Utilizando material fornecido pelo professor (jogo habitabilidade),

propor:- Unidade habitacional de 1 pavimento

a) 1 parede com aberturas.

b) 2 paredes com aberturas.

c) 3 paredes com aberturas.- Unidade habitacional de 2 pavimentos

a) 1 parede com aberturas.

b) 2 paredes com aberturas.

c) 3 paredes com aberturas.- Escolher 2 das propostas (1 pavimento 2 pavimentos)

a) Ampliar 1 dormitório.

b) Ampliar garagem/comércio.

c) Ampliar garagem/comércio+1 dormitório.

Fotografar os tipos imprimir e montar arvore na próxima aula.

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Oficina tipologia evolutiva 2ª. parte: Tipologia volume/materialidade – 22/03/2011- Vamos montar volumes de 6x6cm (1/50), (vermelhos sala + amarelos

dormitórios + azuis cozinha/circ. ou banho/circ. ou garagem/comércio), MATERIAL: ISOPOR(3cm espessura), COLA PARA ISOPOR, TINTA PARA ISOPOR, ESTILETE, 1 base A1 com reticula de 3x3cm na 1,50).

- Unidade habitacional 1 pavimento

a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).

b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.- Unidade habitacional 2 pavimentos

a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).

b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.- Unidade habitacional 2 pavimentos mistas (geminadas, em fita, em bloco,

etc...)

a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).

b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.

MONTAR A ÁRVORES TIPOLOGICAS

PLANTAS E VOLUMES = LÓGICA.