Rio do Sul2016

ADRIANA AP. SOARESDEISE L. KREUSCHLUANA KREUSCH

MAQUELI P. GORGES

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL

A DESIGUALDADE SOCIAL E SUA EVOLUÇÃO:Seu crescimento gradativo, do capitalismo ao novo milênio.

Rio do Sul2016

A DESIGUALDADE SOCIAL E SUA EVOLUÇÃO:Seu crescimento gradativo, do capitalismo ao novo milênio.

Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de .........

Orientador: Prof.

ADRIANA AP. SOARESDEISE L. KREUSCHLUANA KREUSCH

MAQUELI P. GORGES

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................13

REFERÊNCIAS..........................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

Com o propósito de analisar criticamente e de forma racional a

origem das desigualdades sociais, será exposta através deste trabalho uma análise

comparativa entre a teoria e a realidade. No mundo em que vivemos a realidade se

depara com um cenário onde se é ou não provável uma nação rica ter um povo

pobre. Iniciam-se questionamentos: Como haver progresso e crescimento sem

destruir o meio ambiente? Como evoluir sem explorar o ser humano? A hegemonia

dos Estados Unidos neste novo milênio nos faz refletir e nos questionar entre a

teoria e a realidade.

Acredita-se que foi com o início do capitalismo que se mostraram os

primeiros indícios de desigualdade social. O sistema de capitalismo passa a ideia da

acumulação de capital e da propriedade privada, ao mesmo tempo ele estimula a

competição em nível de consumo baseado no capital, onde, todos os fatores

evoluem e levam ao desequilíbrio do desenvolvimento sustentável.

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2 DESENVOLVIMENTO

Desde o início da sociedade humana e seu desenvolvimento

encontram-se registros de desigualdade, incialmente pequenas e simples

diferenciações faziam parte deste contexto histórico. Conforme a sociedade foi se

formando e evoluindo, as vertentes de diferenciação foram abrangendo níveis

maiores e amplamente variados. Com aspectos que variam desde pequenas a

grandes relevâncias a desigualdade social se estende de física a social estando

presente em diversas partes das relações humanas.

Os aspectos mais relevantes e simples para se estabelecer a diferenciação e logo, a desigualdade entre homens, são os físicos e sociais. Ao longo dos séculos, com a evolução da humanidade, essas relações de desigualdades sociais também apresentaram um aumento em reflexo de como se davam essas mudanças. Com o advento das relações comerciais, os tipos de desigualdades sociais foram se tornando mais e mais complexos e crescentes, principalmente com a consolidação do capitalismo, com a colaboração e a expansão da industrialização. A antiga sociedade do período medieval estava, então, sendo transformada, inclusive nos tipos de desigualdades que antes se davam só na relação de poderio entre senhores e vassalos, monarquia e plebe. Com a revolução industrial e a crescente relação comercial estabelecida em todo o mundo, passa a se ter isso em todo o contexto social, e em esferas mais específicas das camadas sociais, como patrão e empregado, por exemplo. (Extraído de: http://desigualdade-social.info/contexto-historico.html em 31.10.16)

2.1 A ORIGEM DA DESIGULDADE SOCIAL

Os princípios geradores das desigualdades sociais e morais entre os

seres humanos se baseia na noção de propriedade particular, esta criada pelo

“homem” no sentido de insegurança em relação aos demais seres humanos. Apesar

do ser humano ter criado diferenciações a desigualdade social em si nascia

naturalmente com o desenvolver da organização social.

Nos primórdios, a sociedade primitiva era composta por um sistema

onde se vivia em bandos, ao qual havia ajuda mútua quando precisam de

suprimentos, nos outros momentos os bandos se isolava. Com o tempo novas

exigências foram surgindo, o nível de raciocínio se expandiu e com ele a capacidade

de distinguir habilidades, onde começaram a diferenciar melhor e pior e criaram os

primeiros conceitos de propriedade, fossem de terras, comidas, pessoas, animais,

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enfim foi a partir daí que a ideia de acumulação dessas propriedades, os tornavam

“superiores” aos demais seres do bando. Este conceito de superioridade baseado

em posses fez iniciar os conflitos entre seres de uma mesma tribo, esses conflitos se

estendem ao longo do tempo dentro da história da sociedade humana.

Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos. Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse.

(Extraído de http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens/ em 23.09.16)

O conceito de família foi surgindo conforme os bandos foram

deixando de serem selvagens e passaram a formar grupos consolidados com está

formação passou a se ter mais poder e resistência, a partir daí nasceu os primeiros

conceitos de amor conjugal e fraternal. A desigualdade humana tem como base a

necessidade de superar um ao outro, com a ideia de propriedade privada em uma

busca constante de poder e riquezas. Além da desigualdade social existem

ramificações começando pelas desigualdades econômicas que variam dedes:

acesso a moradia, distinções raciais, segurança pública, má distribuição de renda,

educação e daí estendem-se diversos problemas presentes no dia-a-dia da

sociedade humana.

Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação no comportamento, fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento, segundo Rousseau. Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las.(Extraído de http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens/ em 23.09.16)

A desigualdade ocorre atualmente de forma globalizada, a princípio

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ocorre devido pela má distribuição de renda, isto faz com que dentro de uma

população ocorra uma pequena concentração de pessoas detendo a maior parte dos

recursos. A maior parte da sociedade fica detentora da sobra de recursos,

consequentemente o melhor e maior acesso aos subsídios econômicos,

educacionais, de saúde e de segurança ficam sob a retenção da minoria detentora

da melhor parte da distribuição desigual que compõe a atualidade da sociedade

humana.

2.1.1 DESIGUALDADE DE NAÇÕES RICAS COM POVOS POBRES

O Brasil é o exemplo mais próximo de nossa realidade que temos de

uma nação rica com um povo pobre. Um país dotado de imensas reservas e

recursos naturais, com um território vasto em extensão, com grande destaque na

produção de café, soja, milho e outros fortes setores da agricultura, além disso, o

Brasil e um dos maiores exportadores de carne e minério de ferro.

Apesar de toda a grande diversidade de recursos citados a cima o

Brasil possui um destaque negativo, pois é conhecido por ter um povo pobre de

recursos, onde a acumulação das riquezas obtidas está concentrada em uma

pequena parte da população. Esta desigualdade nas distribuições de recursos existe

desde o surgimento do capitalismo, já no século XV na passagem da idade média

para a idade moderna adicionada ao crescimento da indústria iniciou o surgimento

do cenário socioeconômico de maior importância. Houve um grande impacto a partir

da segunda metade do século XX onde trabalhadores rurais foram atraídos para as

grandes cidades com intuito de buscar uma renda monetária mais alta e a busca de

uma vida de maiores posses e conforto. Esta transição contribuiu com a ocupação

desordenada das regiões metropolitanas, isto impactou no avanço desenfreado por

ocupação territorial formando aglomerações de moradias sem a devida estrutura,

gerando poluição e explorando de forma desenfreada e imprópria os recursos

naturais das regiões exploradas.

O Brasil é rico, pois possui um território gigantesco, com mais de oito milhões quinhentos mil quilômetros quadrados, imensas reservas e recursos naturais de causar inveja aos outros povos. Produz desde café, soja, cacau e exporta automóveis, aviões, minérios de ferro, é o primeiro país do globo em reservas de nióbio, um metal especial. Enquanto outros povos sofrem com a falta de água, o Brasil ainda se dá o luxo de desperdiçar água. Apesar do desmatamento irresponsável, as nossas florestas ainda são

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enormes. Há uma grande produção de leite, carne bovina, frango e cereais que são exportados aos milhões de toneladas. É um país maravilhoso, a sua cultura é diversificada, além de ter um rico folclore. Entretanto, por mais esforços que tenham feitos os governantes, o povo, em sua grande maioria ainda é pobre e há, ao menos, dezessete milhões de analfabetos. E, por que somos pobres? (Extraído de http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/6140/brasil_pais_rico_povo_pobre em 11.10.16)

Apesar de todo o descontrole em cima da exploração dos recursos

naturais o Brasil ainda sim é detentor de uma imensidão de recursos que não se

esgotaram, é a partir desta contra partida que entramos no questionamento: Onde

estarão as causas da pobreza da grande maioria do povo brasileiro? É necessário

compreender que atitudes são necessárias para entender o que acontece no cenário

brasileiro. Existem diretrizes e princípios que necessitam fazer parte da

compreensão da população brasileira para que a distribuição de recursos e rendas

possa ser feita de forma mais igualitária, é somente a partir da informação e

compreensão que consegue-se criar uma consciência capaz de distinguir o que

precisa ser feito para que a realidade seja modificada e o Brasil passe a ser uma

nação rica com um povo rico.

O que nos falta são atitudes, iniciativas e força de vontade de superação. Deixar de levar vantagens em tudo e não se acomodar. "Não deixar para a tarde o que puderes realizar pela manhã". Há princípios que deveríamos adotar, diariamente, e não uma vez ou outra. Ética, ser verdadeiro, honesto e íntegro. Respeitar as leis, regulamentos e o direito dos outros cidadãos. Compreender que a cada direito há um dever a ser cumprido. Amor ao trabalho. O trabalho é uma dádiva, logo, quando trabalhamos deveremos sentir que estamos colaborando para o país e para os outros e não somente para sobreviver. A grandeza da Nação depende de cada um de nós.

(Extraído de http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/6140/brasil_pais_rico_povo_pobre em 11.10.16)

Algumas das causas que tornam a nação brasileira tão desigual em

relação ao povo que possui é a gestão pública, desde os tempos remotos sempre

existiu corrupção e graves problemas de incompetências administrativas, todos

estes fatores contribuíram na falta de recursos básicos e essenciais como: educação

e infraestrutura, ambos são fatores importantíssimos para o crescimento da

economia, resultando em um povo com dificuldades básicas em diversos setores.

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A grave crise econômica vem ganhando destaque no Brasil e o sentimento de boa parte das pessoas é de que os problemas são maiores do que muita gente esperava. A população se sente traída pela atual Presidente Dilma, que durante o período eleitoral tratou o assunto como algo menor, passageiro e com certo ar de arrogância. No meio dessa grande tormenta, uma pesquisa da revista norte-americana Global Finance Magazine trouxe mais um dado alarmante: o Brasil ocupa apenas a 77ª posição no ranking dos países mais ricos do mundo. (Extraído de http://dinheirama.com/blog/2015/09/09/por-que-brasil-somente-77-pais-mais-rico-mundo/ em 11.10.16)

Contrapondo as questões econômicas do Brasil, sabe-se que é um

país que produz muita matéria prima, mas sem estrutura e com baixa tecnologia

para usa-la devidamente como na produção de bens de consumo. Apesar da

detenção da matéria prima a mesma precisa ser vendida com baixos valores e após

isso o Brasil compra bens de consumo de alto valor de outros locais. Todos esses

fatores aliados a falta de interesse por parte da nossa cultura fica-se a mercê de

terceiros em especial de países que prosperaram economicamente com uma

biodiversidade menor que a do Brasil. Com tantas dificuldades econômicas não há

hoje uma base consistente e competitiva para que haja crescimento e modificação

do cenário atual.

2.2 O CRESCIMENTO E O MEIO AMBIENTE

Preservação, a palavra chave para que se possa progredir e crescer

sem destruir o meio ambiente. Preservação não somente da natureza, mas inclusive

da raça humana, é um dever de sobrevivência, isto cabe a todos, além dos

governantes é um dever individual de cada ser humano de fiscalizar o meio

ambiente em que se vive. É necessário cuidar e zelar, a poluição das industrias, a

responsabilidade pela reciclagem, pela destinação correta de todo e qualquer

resíduo bem como correto tratamento de tudo aquilo que precisa retornar a

natureza.

O ser humano já conseguiu extinguir várias espécies de animais e

plantas isto tudo derivado do avanço progressista e desenfreado. Já é hora de se

analisar que os recursos naturais necessitam de atenção e principalmente de

preservação. Os principais agentes destruidores do meio ambiente são o avanço

tecnológico e industrial, mesmo assim não há como parar o crescimento destes

segmentos, pois os mesmos são essências. Desta forma fica claro que a

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degradação ambiental é nada mais do que consequência de uma sociedade que não

sabe utilizar explorar seus recursos.

Uma questão em grande relevo é a necessidade de preservação em países em desenvolvimento, uma vez que as grandes potências já esgotaram seus recursos, degradaram o meio ambiente e poluíram o mundo. Para os países em desenvolvimento não explorar seus recursos significa estagnação econômica, o que seria injusto. Agora que as superpotências já esgotaram seus recursos querem preservar a todo custo os recursos naturais dos outros? Uma dessas tentativas é a questão da internacionalização da Amazônia, francamente defendida pelos Estados Unidos. (Extraído de: http://br.monografias.com/trabalhos908/recursos-naturais-nao/recursos-naturais-nao2.shtml em 12.10.16)

É preciso conscientizar, através da educação e da informação é

preciso inserir ordem para que haja um desenvolvimento sustentável. Faz-se

necessário viver com olhos no futuro, porém agindo na atualidade, preservando e

cuidando da matriz que fornece esses recursos.

Se tratando das “sete matrizes ambientais”, o Brasil possui em

abundância tudo que é vital para a sobrevivência da indústria e agricultura: água,

minério, energia, biodiversidade, madeir. A reciclagem e o controle de emissão de

poluentes são de grande importância para que as questões ambientais sejam

introduzidas de forma ampla em todas as atividades da sociedade brasileira. Para

isso é necessário o despertar da consciência dos cidadãos, colocando em prática as

políticas públicas.

A preservação do nosso planeta é considerada a única solução para a salvação da raça humana, uma vez que não temos para onde ir caso não hajam recursos naturais essenciais a nossa sobrevivência. Diante disso o respeito ao meio ambiente deixa de ser uma atitude politicamente correta para um dever de sobrevivência, cabendo aos governantes e a todas as pessoas (conforme prioriza nossa Constituição de 1988) fiscalizar as indústrias poluidoras, reciclar o lixo, cuidar para que o esgoto não prejudique a saúde e o meio ambiente tratando-o da maneira adequada, e principalmente cuidando da limpeza das águas, em processo de extinção. (Extraído de http://br.monografias.com/trabalhos908/recursos-naturais-nao/recursos-naturais-nao2.shtml em 11.10.16)

2.3 A HEGEMONIA DOS ESTADOS UNIDOS E O NOVO MILÊNIO

Hoje os Estados Unidos são considerados a principal potência do

mundo, são influentes na cultura, na economia e política, porém vários fatores

contribuíram para que este se consolidasse como uma das nações mais importantes

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do planeta.

Antes de se tornarem uma superpotência, havia diversos conflitos

internos que favoreceram o desenvolvimento da indústria. Tendo grande importância

na indústria bélica, que foi bem importante para a expansão dos territórios

americanos, em busca da hegemonia não se conteve apenas em invadir territórios

da América latina, mas também se estendeu a países asiáticos e africanos. Essas

invasões de interesse econômico estenderam-se por décadas, sempre que os

Estados Unidos se sentiam ameaçados por mudanças sociopolíticas dos mais

variados países do mundo.

Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram

povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim em poucas décadas

acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias.

Com a disputa entre mercados e consumidores entre essas nações, nasceu a

rivalidade e consequentemente a primeira guerra mundial.

Inicialmente a participação norte americana na primeira guerra

mundial foi apenas comercial, forneciam suplementos para países com os qual se

simpatizavam, essa relação comercial serviu para as bases industriais americanas

se fortalecessem e seu poder econômico crescessem ainda mais a nível mundial.

Após as tropas alemãs atacarem navios americanos que levavam suplementos para

a Inglaterra, a sociedade americana exigiu que o país intervissem no conflito,

enviando tropas para lutar ao lado dos aliados, neste período os Estados Unidos

aderiram ao recrutamento em massa e selou a derrota das potências centrais.

Com o fim da 1ª Guerra mundial os países europeus estavam

devastados e dependiam dos produtos industrializados dos Estados Unidos, isso fez

com o que a indústria americana crescesse de forma frenética, surgindo muitas

oportunidades de emprego, a agricultura produzia cada vez mais e o consumo era

incentivado pela expansão do credito. Com a prosperidade norte americana criou-se

um novo estilo de vida que passou a influenciar outras nações e assim se fez a

disseminação da cultura americana.

Na segunda guerra, tendo sua participação decisiva para vitória dos

aliados os Estadunidenses se voltaram a fabricação de novas armas, entre elas a

bomba nuclear, que foi usada para atacar as cidades japonesas de Hiroshima e

Nagasaki, durante a guerra as pessoas procuravam no cinema uma forma de se

refugiarem da preocupação, ao mesmo tempo ela servia de veículo para espalhar o

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sentimento de revolta entre as pessoas. Em 1940 o cinema teve grande destaque,

ao final da 2ª guerra mundial os grandes vencedores Estadunidenses e União

Soviética formaram dois diferentes núcleos, dividindo o mundo entre capitalismo e

socialismo, iniciando assim a guerra fria, período no qual a comunicação e a

indústria tecnológica estadunidenses se desenvolveram, aumentando o alcance da

televisão e do cinema, que foram usados como instrumento para fortalecer a

imagem americana.

Contudo enquanto a Europa se encontrava em reconstrução, os

Estados Unidos fornecerem empréstimos e mercadorias, resultando num gigantesco

crescimento do PIB e se consolidando definitivamente como a maior potência

mundial.

O crescimento das multinacionais e do comercio ocorreu a partir da

segunda metade do século XX, dominando ainda mais o processo de acúmulo de

capitais, alguns exemplos das principais multinacionais norte-americanas foram:

General motors, FORD, Texaco, ESSO, Coca-cola, Gillette, mantendo relações

comerciais externo americano correspondente a 16% do total mundial.

As raízes do crescimento econômico norte-americano foram fundamentais para o seu desenvolvimento. Foram menos de quatro séculos para que os EUA passassem da condição de colônia para superpotência, um dos motivos para essa transformação rápida foi a ascensão econômica no sul, que tinha como principal atividade a produção monocultora, pois o sul possui clima de características tropicais favoráveis ao cultivo, já no norte as atividades eram distintas, esse apresenta clima temperado, no sul a economia era voltada para o comércio, possuía os principais centros urbanos, surgiram as primeiras indústrias e instituições financeiras. (Extraído de http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/euamaior-potencia.htm em 12.11.16)

Pouco depois da 2ª guerra mundial as corporações/multinacionais

eo governo, estudavam uma forma de impulsionar a economia, onde até então o

analista de venda Victor Lebow articulou a norma de todo sistema. “A nossa enorme

economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que

tornemos a compra e o uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação

espiritual a satisfação do nosso ego nos no consumo, precisamos que as coisas

sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritma cada vez

maior”.

E assim os Estadunidenses com o objetivo de manter o consumo

desenfreado, criaram as estratégias de obsolescência programada e obsolescências

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perceptiva a fim de produzirem equipamentos para ir para o lixo, segundo

LAYRARGUES (2005, p.183), obsolescência perceptiva acontece quando as

pessoas são induzidas a consumir bens que se tornam obsoletos antes do tempo,

tendo em vista que atualmente os produtos saem de fábrica com tempo de validade

“vencido”.

A moda e a propaganda provocam um verdadeiro desvio da função

primária dos produtos. Ocorre a obsolescência perceptiva e a descartabilidade são

hoje elementos vitais para o modo de produção capitalista, por isso encontram-se

presentes no plano material como no plano simbólico. (Layrargues,2005. P.184)

Segundo o filme a História das coisas, obsolescência programada é

outra forma de dizer “criado para ir para o lixo”. Grandes corporações fazem seus

produtos de omo que sejam inúteis tão rápido quanto possível para os consumidores

descartarem e voltar a comprar outro. Sendo óbvio em que sacolas ou copos

plásticos, mas agora em produtos maiores como DVD’S, máquinas fotográficas,

computadores e etc. Extraído de JUNIOR, Calors Isaias dos

Santos.<http://www.portaleducação.com.br//acesso em: 12.Out.2016>.

A mídia e a publicidade em geral contribui muito para o consumo

exagerado, somo bombardeados com mais de 3 mil anúncios por dia, tendo o

objetivo de deixar as pessoas infelizes com o que tem, por isso o que vemos para a

solução dos nossos problemas se resume em ir as compras, no consumismo.

Gerando assim um planeta em crise, toneladas de lixo, poluindo o ar, a água, o solo,

alterando o clima, em todo tempo estamos nos limites do clima e mudanças ao

decréscimo da felicidade.

Mas podemos ainda mudar esta situação, a quem diga que isso é

irrealismo, mas precisamos deixar de pensar que tudo é feito para jogar fora,

mudando nossos padrões de consumo que são impostos pela mídia e peças

grandes empresas, com certeza podemos criar algo para reduzir esse impacto.

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3 CONCLUSÃO

Contudo pela observação dos aspectos analisados somos levados a

acreditar que os processos industriais influenciados pelo capitalismo globalizante,

afetam o desenvolvimento sustentável, dando ênfase ao consumismo excessivo,

consequentemente evoluindo para a desvalorização e submissão do ser humano

gerando assim as desigualdades sociais, pois sendo um dos fatores relevantes,

quem tem mais e quem tem o melhor eleva-se na cadeia social, interferindo nas

relações e no status das classes. Entretanto o consumo em massa interfere também

no clima contribuindo para o aquecimento global que consequentemente interfere na

saúde pública pela poluição do ar, dos alimentos, pelo acúmulo de lixo e mau

destino do lixo nos aterros, contribuindo para a contaminação do solo e a água,

enfim agredindo o meio ambiente.

Portanto para que haja mudanças é necessário a criação de um

conjunto de medidas, que inclui a mundialização das políticas, ou seja, aderir a

políticas públicas, consequentemente fazendo com que obtenha mais participação

comunitária.

Tão importante quanto reduzir a agressão ao meio ambiente, deve

ser promover o uso sustentável dos recursos naturais.

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REFERÊNCIAS

MACHADO, Magela. Rosseau e a desigualdade entre os homens. Disponível em: < http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens> Acesso em: 23 set. 2016.

D’Câmara, Olav. Brasil: País rico, povo pobre. Disponível em: < http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/6140/brasil_pais_rico_povo_pobre> Acesso em:11 Out. 2016.

PEREIRA, Ricardo. Por que o Brasil é somente o 77º país mais rico do mundo?. Disponível em: < http://dinheirama.com/blog/2015/09/09/por-que-brasil-somente-77-pais-mais-rico-mundo/ > Acesso em:11 Out. 2016.

COELHO, Dayse, Ricardo Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos908/recursos-naturais-nao/recursos-naturais-nao2.shtml > Acesso em:12 Out. 2016.

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/euamaior-potencia.htm Acesso em 12.10.16

JUNIOR, Santos, Carlos Isaias. http://www.portaldaeducacao.com.br Acesso em 12.10.16

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