19
Índice INTRODUCAO ........................................................................................................................ 2 Problema .................................................................................................................................. 2 Objetivo geral ........................................................................................................................... 2 Objetivos específicos ................................................................................................................ 2 Hipótese do estudo .................................................................................................................... 2 Metodologia.............................................................................................................................. 2 Revisão da literatura ................................................................................................................. 3 Análise de regressão.............................................................................................................. 3 Circunstâncias em que se aplica ......................................................................................... 4 Modelo de Regressão Linear Múltipla ............................................................................... 4 Pressupostos ...................................................................................................................... 4 Apresentação e Discussão dos Resultados ................................................................................. 4 Teste dos coeficientes de regressão .................................................................................... 4 Equação de regressão linear múltipla ................................................................................. 5 Analise Residual ....................................................................................................................... 5 Diagnóstico de linearidade ........................................................................................................ 5 Diagnóstico de Normalidade ..................................................................................................... 6 Análise gráfica da normalidade.......................................................................................... 6 Teste de Kolmogorov, Shapiro e Anderson-Darling para normalidade ............................... 6 Diagnóstico de Homoscedasticidade ......................................................................................... 7 Gráfico dos Resíduos versus Valores Ajustados ................................................................. 7 Teste de Breusch-Pagan .................................................................................................... 8 Diagnóstico de Independência ................................................................................................... 8 Gráfico dos Resíduos versus a Ordem de recolha de dados ................................................ 8 Teste de Durbin-Watson .................................................................................................... 9 Diagnóstico de Outlier .............................................................................................................. 9 Outliers em X .................................................................................................................... 9 Outliers em Y.................................................................................................................. 10 Resíduos Padronizados .................................................................................................... 10 Resíduos Studentizados ................................................................................................... 10 Análise da falta de ajuste do modelo ....................................................................................... 11 Pontos Influentes .................................................................................................................... 11

Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

aplicaçao da analise de regressao multivariada

Citation preview

Page 1: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

Índice INTRODUCAO ........................................................................................................................ 2

Problema .................................................................................................................................. 2

Objetivo geral ........................................................................................................................... 2

Objetivos específicos ................................................................................................................ 2

Hipótese do estudo .................................................................................................................... 2

Metodologia.............................................................................................................................. 2

Revisão da literatura ................................................................................................................. 3

Análise de regressão .............................................................................................................. 3

Circunstâncias em que se aplica ......................................................................................... 4

Modelo de Regressão Linear Múltipla ............................................................................... 4

Pressupostos ...................................................................................................................... 4

Apresentação e Discussão dos Resultados ................................................................................. 4

Teste dos coeficientes de regressão .................................................................................... 4

Equação de regressão linear múltipla ................................................................................. 5

Analise Residual ....................................................................................................................... 5

Diagnóstico de linearidade ........................................................................................................ 5

Diagnóstico de Normalidade ..................................................................................................... 6

Análise gráfica da normalidade.......................................................................................... 6

Teste de Kolmogorov, Shapiro e Anderson-Darling para normalidade ............................... 6

Diagnóstico de Homoscedasticidade ......................................................................................... 7

Gráfico dos Resíduos versus Valores Ajustados ................................................................. 7

Teste de Breusch-Pagan .................................................................................................... 8

Diagnóstico de Independência ................................................................................................... 8

Gráfico dos Resíduos versus a Ordem de recolha de dados ................................................ 8

Teste de Durbin-Watson .................................................................................................... 9

Diagnóstico de Outlier .............................................................................................................. 9

Outliers em X .................................................................................................................... 9

Outliers em Y .................................................................................................................. 10

Resíduos Padronizados .................................................................................................... 10

Resíduos Studentizados ................................................................................................... 10

Análise da falta de ajuste do modelo ....................................................................................... 11

Pontos Influentes .................................................................................................................... 11

Page 2: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

1

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

DFFITS ........................................................................................................................... 11

DFBETA......................................................................................................................... 11

Distância de Cook ........................................................................................................... 11

Análise de Colinearidade e Multicolinearidade ........................................................................ 12

Colinearidade .................................................................................................................. 13

Multicolinearidade .......................................................................................................... 13

Conclusão ............................................................................................................................... 14

Bibliografia ............................................................................................................................. 15

Anexos ................................................................................................................................... 18

Page 3: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

2

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

INTRODUCAO

Em muitos estudos estatísticos, o objetivo é estabelecer relações que possibilitem

predizer uma ou mais variáveis em termos de outras. Assim é que se fazem estudos para

predizer as vendas futuras de um produto em função do seu preço, a perda de peso de

uma pessoa em decorrer do número de dias que se submete a uma determinada dieta

e\ou tratamento.

Problema

Este trabalho se propõe a discutir se existe correlação entre a variação do peso dos

indivíduos com os diferentes fatores que estes estão expostos. Sendo assim o problema

de pesquisa pode ser entendido como: existe correlação entre a variação do peso e o

tratamento que este foi exposto e a existência da possível correlação entre o peso atual e

o anterior do individuo?

Objetivo geral

Para discutir o problema apresentado, este estudo tem como objetivo testar

empiricamente a relação entre a variação do peso com algumas variáveis do individuo.

Objetivos específicos

Os seguintes objetivos específicos foram delineados:

Investigar o efeito do tratamento

Fatores que possivelmente estão relacionados com esse efeito

Hipótese do estudo

A aplicação do tratamento para redução do peso tem um efeito significativo, isto é, com

a submissão a um dado tratamento de dieta tende se a perder o peso consideravelmente.

Metodologia

Os dados a serem usados provêm dum experimento inserido um programa dietético. A

amostra contém 150 indivíduos, do sexo masculino e feminino, randomizados em 3

grupos de tratamento (placebo, controle e tratamento). Todos os pacientes foram

observados no início do programa e após 6 meses, onde o seu peso foi medido. Diversas

Page 4: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

3

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

outras variáveis também foram medidas nas ocasiões de medição acima mencionados, a

fim de investigar sua relação com o efeito do tratamento.

Para as variáveis qualitativas procedeu se com a criação das suas dummys, sendo que

para a variável tipo de tratamento tomou se por referência o grupo de controlo e para

variável fumador foi referenciada categoria do não fumador.

Geralmente, tem-se o interesse em avaliar a relação de uma variável de interesse Y

(variável dependente ou variável resposta) em relação a k variáveis (variável

Independente), j = 1, 2,…, K. Portanto, um possível modelo para avaliar essa relação

pode ser dado por

(1)

Em que, n é o número de indivíduos, é a observação da variável dependente para o i-

ésimo indivíduo, = ( , . )′ é um vetor de observações das variáveis

independentes para o i-ésimo indivíduo, β=( ) é um vetor de coeficientes

de regressão (parâmetros) e "i é um componente de erro aleatório. Assume-se que esses

erros são independentes e seguem distribuição normal com média zero e variância

desconhecida .

O modelo (1) é chamado de regressão linear múltipla, pois envolve mais de um

coeficiente de regressão. O adjetivo “linear” indica que o modelo é linear em relação

aos parâmetros β=( ), e não porque y é uma função linear dos x′s.

Para fazer a análise utilizou-se os dados dum experimento inserido num programa

dietético, como auxílio de softwares estatísticos como Action, pacote estatístico livre R

e M.Excell 2007. Como pressuposto de análise partiu-se da fundamentação teórica que

relata a relação entre os dois pesos e o efeito do tratamento.

Para mais pormenor apresentamos abaixo a discussão dos resultados e as conclusões

que estes nos propuseram.

Revisão da literatura

Análise de regressão

Page 5: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

4

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

A análise de regressão é aplicada para compreender a dependência estatística de uma

variável em relação a outras variáveis. A técnica pode mostrar que proporção de

variação entre variáveis se deve à variável dependente e que proporção se deve às

variáveis independentes. A relação entre as variáveis pode ser ilustrada graficamente ou,

na maioria dos casos, por via de uma equação matemática.

Circunstâncias em que se aplica

Esta técnica estatística é habitualmente usada na avaliação de programas no sentido de

estimar efeitos. Os efeitos líquidos do programa sob avaliação podem ser analisados

com base na análise de regressão, atribuindo parte das mudanças observadas a variáveis

explicativas, sendo os efeitos restantes atribuídos ao programa.

Modelo de Regressão Linear Múltipla

Um modelo de regressão linear múltiplo (MRLM) descreve uma relação entre varias

variáveis independentes (explicativas) X’s e uma variável dependente (resposta) Y, nos

termos seguintes:

Onde são constantes (parâmetros) desconhecidas e é o erro aleatório.

Pressupostos

(i) Homoscedasticidade.

(ii) Os erros são não correlacionados (independência)

(iii) ~iddN (0, )

(iv) Modelo é linear

(v) Não existir outliers (pontos atípicos) influentes

(vi) Não existe Colinearidade e multicolinearidade entre as variáveis explicativas

Apresentação e Discussão dos Resultados

Teste dos coeficientes de regressão

Coeficientes

Preditor Estimativa Desvio Padrão Estat. T P-valor

Intercepto 13,4765326 2,7351833 4,927104 2,28E-06

PESO_ANTES 0,80652027 0,0354306 22,7634 2,14E-49

SEXO 3,32862563 0,6270759 5,30817 4,13E-07

Placebo -1,0898718 0,6143492 -1,77403 0,078187

Tratamento -7,0188435 0,6360836 -11,0345 7,27E-21

Fuma -2,1077327 0,5948527 -3,54328 0,000534

Page 6: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

5

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Fumava 1,25189541 0,7446168 1,681261 0,094895

Interpretação a nível de significância de 5% pode afirmar-se que os coeficientes dos

fatores sexo, tratamento, peso_antes, fumador são significativamente diferentes de zero,

e os ex-fumadores não se diferem dos não fumadores, como também os que receberam

placebo não se diferem com os de controlo em termos da variação do peso.

Equação de regressão linear múltipla

PESO_DEPOIS=13,4765326+0,80652027* +3,32862563* -1,0898718* -

7,0188435* -2,1077327* +1,25189541*

PESO_ANTES= Sexo=

Placebo=

Tratamento=

Fuma=

Fumava=

Desvio Padrão dos

Resíduos

Graus de

Liberdade R^2 R^2 Ajustado

3,063344308 143 0,8995508 0,895336199

INTEREPRETAÇÃO: O coeficiente de determinação ajustado (R square) é igual a

0,89533, este valor indica que cerca 89,533% da variação do peso depois é explicada

através do modelo de regressão linear múltipla.

Analise Residual

Diagnóstico de linearidade

Page 7: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

6

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

COMENTARIO Da figura acima podemos observar que a distribuição dos resíduos

não segue nenhum padrão, mas sim esta distribuído de forma aleatória, isto indica que o

pressuposto de linearidade não foi violado.

Diagnóstico de Normalidade

A normalidade dos resíduos é uma suposição essencial para que os resultados do ajuste

do modelo de regressão linear sejam confiáveis. Podemos verificar essa suposição por

meio do gráfico de Papel de Probabilidade e por meio de testes tais como Shapiro-Wilk,

Anderson-Darling e Kolmogorov-Smirnov.

Hipótese

Análise gráfica da normalidade

Fig. Histograma e o gráfico de Papel de Probabilidade para os resíduos do modelo linear

COMENTARIO Como os pontos seguem o comportamento da reta (não estão

distantes dela), temos indícios de que os erros são normalmente distribuídos e também o

histograma mostra uma distribuição simétrica.

Teste de Kolmogorov, Shapiro e Anderson-Darling para normalidade

Teste de Normalidade

Estatística P-Valor

Anderson-Darling 0,504754871 0,200217776

Shapiro 0,989561491 0,329712745

Kolmogorov 0,053635818 0,36304377

Page 8: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

7

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Interpretações Os testes acima apresentados vêm complementar o resultado descrito

pela análise gráfica, com base nos três testes podemos com uma confiança de 95% dizer

que os resíduos seguem uma distribuição normal com media zero e variância constante.

Diagnóstico de Homoscedasticidade

Homoscedasticidade é o termo para designar variância constante dos erros para

observações diferentes. Caso a suposição de homoscedasticidade não seja válida,

podemos listar alguns efeitos no ajuste do modelo:

Os erros padrões dos estimadores, obtidos pelo Método dos Mínimos

Quadrados, são incorretos e portanto a inferência estatística não é válida.

Não podemos mais dizer que os Estimadores de Mínimos Quadrados são os

melhores estimadores de mínima variância para, embora ainda possam ser não

viciados.

Vale ressaltar que a ausência de homoscedasticidade é chamada de

heteroscedasticidade.

Gráfico dos Resíduos versus Valores Ajustados

COMENTARIO O gráfico dos resíduos versus valores ajustados (valores preditos) é

uma das principais técnicas utilizadas para verificar as suposições dos resíduos, este

pela forma que os pontos estão distribuídos (forma aleatória) em torno da linha central

mostra que não foi violado o pressuposto de homoscedasticidade. Além da deteção de

heteroscedasticidade, esse gráfico pode indicar que não existe uma relação linear entra

as variáveis explicativas com a variável resposta por meio de alguma tendência nos

pontos.

Page 9: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

8

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Teste de Breusch-Pagan

Baseado no teste multiplicador de Lagrange, o teste de Breusch-Pagan é bastante

utilizado para testar a hipótese nula de que as variâncias dos erros são iguais

(homoscedasticidade) versus a hipótese alternativa de que as variâncias dos erros são

uma função multiplicativa de uma ou mais variáveis, sendo que esta(s) variável(eis)

pode(m) pertencer ou não ao modelo em questão. É indicado para grandes amostras e

quando a suposição de normalidade nos erros é assumida.

Breusch Pagan

Qui-Quadrado DF P-Valor

0,939774035 1 0,332335961

INTERPRETAÇÃO Em conformidade com a análise gráfica, com base no p-valor

pode afirmar a nível de significância de 5% (p-valor=0,33> 0,05) que a variância dos

termos do erro é constante.

Diagnóstico de Independência

Para verificar se os resíduos são independentes, iremos utilizar técnicas gráficas e testes.

A seguir, temos o diagnóstico de independência por essas duas formas.

Gráfico dos Resíduos versus a Ordem de recolha de dados

COMENTARIO Uma análise gráfica para verificar a hipótese de independência dos

resíduos pode ser feita por meio do gráfico dos resíduos versus a ordem da recolha dos

dados. Se avaliarmos o gráfico, não há uma tendência dos pontos, ou seja, se os pontos

têm um comportamento aleatório, isto é, ano seguem nenhum padrão na sua distribuição

em torno da linha central.

Page 10: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

9

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Teste de Durbin-Watson

O teste de Durbin-Watson é utilizado para detetar a presença de auto-correlação

(dependência) nos resíduos de uma análise de regressão. Este teste é baseado na

suposição de que os erros no modelo de regressão são gerados por um processo

autorregressivo de primeira ordem, de acordo com em que é o termo

do erro do modelo na i-ésima observação, e é o parâmetro de

auto-correlação. Testamos a presença de auto-correlação por meio das hipóteses

Teste de Independência

DW P-Valor

2,457609819 0,996238551

INTERPRETAÇÃO A nível de significância de 5%, com base no valor p pode afirmar

que há independência entre os termos dos resíduos.

Diagnóstico de Outlier

Outlier é uma observação extrema, ou seja, é um ponto com comportamento diferente

dos demais. Além de diagnosticar heteroscedasticidade, o gráfico de resíduos versus

valores ajustados também auxilia na deteção de pontos atípicos.

Se um outlier for influente, ele interfere sobre a função de regressão ajustada (a inclusão

ou não do ponto modifica substancialmente os valores ajustados).

Mas uma observação ser considerada um outlier não quer dizer que consequentemente é

um ponto influente. Por isso, um ponto pode ser um outlier em relação a Y ou aos X, e

pode ou não ser um ponto influente.

A deteção de pontos atípicos tem por finalidade identificar:

Outlier com relação a X;

Outlier com relação a Y;

Observações influentes

Outliers em X

Outliers em X são detetados por meio da matriz chapéu H. Assim, é o i-ésimo

elemento da diagonal principal da matriz H e também é chamado de leverage da

Page 11: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

10

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

observação i

Outliers em Y

Os resíduos brutos são definidos como . Entretanto, para uma melhor

deteção em outliers em Y, eles foram melhorados.

Resíduos Padronizados

Se os erros têm distribuição normal, então aproximadamente 95% dos resíduos

padronizados devem estar no intervalo de (-2,2). Resíduos fora desse intervalo podem

indicar a presença de outliers.

Resíduos Studentizados

Os resíduos studentizados tem variâncias constantes e igual a 1 o que consequentemente

torna muito prática a procura por outliers, que são observações distantes das demais.

Teste de Outliers

Observações T-Valor P-valorBonferroni

113 2,789462 0,900709263

INTERPRETAÇÃO Com base no valor p a nível de significância 5% não rejeita a

hipótese nula de que existem outliers. Se assim há necessidade de verificar os pontos

influentes para suportar a decisão de retirada destes pontos na estimação do nosso

modelo.

Page 12: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

11

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Análise da falta de ajuste do modelo

Não existem réplicas.

Pontos Influentes

Um ponto é influente se sua exclusão do ajuste da regressão causa uma mudança

substancial nos valores ajustados. Por isso, técnicas foram desenvolvidas para

identificar essas observações influentes.

DFFITS

DFFITS mede a influência que a observação i tem sobre seu próprio valor ajustado.

Assim, essa técnica mede o quanto a inclusão da observação i aumenta ou diminui seu

valor estimado.

Dizemos que um ponto outlier é influente segundo o DFFITS se

>1, para amostras pequenas ou médias.

> , para amostras grandes.

DFBETA

DFBETA mede a influência da observação i sobre o coeficiente de

>1, para amostras pequenas.

>2 , para amostras grandes

Distância de Cook

A distância de Cook mede a influência da observação i sobre todos n valores ajustados

0 50 100 150

-0.6

-0.2

0.2

0.4

DFFITS

Observações

DFF

ITS

0 50 100 150

0.00

0.02

0.04

D-COOK

Observações

D-C

OO

K

Page 13: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

12

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Fig. Gráficos com os valores de DFFITS, D-COOK e DFBETAS

INTERPRETAÇÃO Pelos resultados das Figuras verificamos que nenhum DFFITS,

D-COOK e DFBETAS é, em módulo, maior do que 1. Assim, concluímos que nenhuma

observação é um ponto influente. Sendo assim não havendo necessidade de

excluirmos os outliers.

Análise de Colinearidade e Multicolinearidade

Quando trabalhamos com mais de uma variável regressora, é muito importante verificar

se essas variáveis explicativas são correlacionadas. Desta forma, se não houver nenhum

relacionamento entre elas, dizemos que são ortogonais.

Se as variáveis forem muito correlacionadas, as inferências baseadas no modelo de

regressão podem ser errôneas ou pouco confiáveis.

Page 14: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

13

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Por isso, é necessário verificar se as variáveis são altamente correlacionadas. Na

literatura, os termos Colinearidade (Multicolinearidade) são utilizados para indicar a

existência forte de correlação entre duas (ou mais) variáveis independentes. Entretanto,

alguns autores designam de Colinearidade a existência de relação linear entre duas

variável explicativa (matriz de correlação) e de Multicolinearidade a existência de

relação linear entre uma variável explicativa e as demais.

Colinearidade

Colinearidade

PESO_ANTES SEXO Placebo Tratamento Fuma Fumava

PESO_ANTES 1 0,5873694 -0,10614 0,198399 -0,27139 0,168531

SEXO 0,58736943 1 -0,14153 0,198148 -0,09288 0,001389

Placebo -0,1061392 -0,141535 1 -0,5 -0,066 -1,7E-21

Tratamento 0,19839873 0,1981485 -0,5 1 0,160292 -0,07362

Fuma -0,271391 -0,092883 -0,066 0,160292 1 -0,47481

Fumava 0,16853135 0,0013893 -1,7E-21 -0,07362 -0,47481 1

INTERPRETAÇAO Observando os valores da matriz acima apresentada em forma de

tabela verificamos a existência de correlação muito baixa entre as variáveis explicativa,

que nos leva a concluir que as variáveis não são relacionadas.

Multicolinearidade

A multicolinearidade é um problema no ajuste do modelo que pode causar impactos na

estimativa dos parâmetros. Vamos diagnosticar Multicolinearidade por meio do VIF

(Variance Inflation Factor).

Multicolinearidade

PESO_ANTES SEXO Placebo Tratamento Fuma Fumava

1,706 1,569 1,341 1,437 1,414 1,308

INTERPRETAÇAO VIF mede a correlação da variável com todas as outras do

modelo, VIF> 5 ou VIF> 10 (depende dos autores) indicam problemas com estimação

de devido à multicolinearidade, no entanto não se verifica um VIF superior a um

desses valores, que significa que não há multicolinearidade das variáveis explicativas.

Page 15: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

14

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Conclusão

Com o uso da técnica estatística (analise de regressão) conseguimos verificar e medir a

o grau de relação e o efeito da aplicação do tratamento na variação do peso dos

indivíduos.

Podemos afirmar a 5% de significância de que existe uma relação positiva entre o peso

antes e depois do tratamento, sendo a maior parte da variação do peso depois explicada,

pela equação de regressão que é

PESO_DEPOIS=13,4765326+0,80652027* +3,32862563* -1,0898718* -

7,0188435* -2,1077327* +1,25189541*

, Onde 13,476 é o valor esperado de um individuo que tinha peso zero, do sexo

feminino que fez controlo e não fumador, 0,8065 é a taxa de variação media do peso

depois no mesmo sentido por variação unitária de peso antes mantendo outros fatores

constantes,

3,3286 Representa a diferença entre a resposta média do sexo masculino e a resposta

média da categoria referência ou do sexo feminino, isto é, os indivíduos do sexo

masculino tendem a ter maior peso que os do sexo feminino mantendo constante outros

fatores;

Se mantermos os outros fatores constantes a diferença media dos indivíduos que

tiveram placebo como tratamento em relação ao de controlo (referencia) é de -1,0897, o

sinal negativo indicando que esse tipo de tratamento influencia na perda de peso quando

os demais fatores forem constantes, mas com base no teste de hipótese dos coeficiente

feito a nível de significância 5% com base no valor p = 0,078 associado a este

coeficiente verifica-se que este em termos populacionais não é significativamente

diferente de zero, sendo assim podem, a este nível de significância afirmar que não

existe diferença entre os que receberam placebo e os de controlo (referencia);

Para os indivíduos que se submeteram ao tratamento como sua dieta apresentam uma

diferença media em relação aos de controlo (referencia) de -7,02 mantendo constante os

outros fatores, visto que estes tendem a perder mais peso em relação aos que receberam

placebo como sua dieta, estes chegando a perder cerca de 544,03% a mais, se os outros

fatores mantiverem se constantes.

Page 16: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

15

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Os fumadores chegam a perder 2,107 kg a mais que os não fumadores (grupo de

controlo ou de referencia) mantendo constante os demais fatores, diferente dos

fumadores cessantes que este estaticamente a nível de significância 5% com base no

valor p=0,094 associado a coeficiente deste, não se diferem dos não fumadores (grupo

de controlo ou referencia).

Consoante nos dados acima apresentados concluímos que a submissão do tratamento

tem um efeito significativo para a redução do peso em relação ao grupo de referencia e

que os fumadores tendem a perder mais peso que os que não fumam e/ou fumavam.

Bibliografia

Gujarati D. (1988) Basic Econometrics 2nd edition, New York, London:McGraw-Hill

Page 17: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

16

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Internet.

Page 18: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

17

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Page 19: Trabalho de analise de regressao 2012 trab2

18

Samuel orlando Nhantumbo Correio electrónico: [email protected] Cell: +258 84 52 18 145/ +258 82 93 07 582

Anexos

Passos a serem seguidos no suplemento Action+R no M.Excell 2007 para obtenção dos

outputs