38

Click here to load reader

Trabalho final v2 final

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Trabalho final v2 final

Trabalho Final Curso de Introdução

Pedro Ferreira JorgeAgrupamento 1100 - MarítimosParque das Nações

Durante esta apresentação, sempre que aparecer esta imagem, “clicka ” no rato do computador.

Page 2: Trabalho final v2 final

1 - Missão do EscutismoA Missão do Escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, partindo de um sistema de valores enunciados na Lei e na Promessa escutistas, ajudando a construir um mundo melhor, em que as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade.

Como?• envolvendo os jovens, ao longo dos seus

anos de formação, num processo de educação não-formal;

• utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o principal agente do seu próprio desenvolvimento, para se tornar uma pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida.

• ajudando os jovens na definição de um sistema de valores baseado em princípios espirituais, sociais e pessoais expressos na Promessa e na Lei.

(Fonte: site do CNE: http://www.cne-escutismo.pt/)

Fonte WOSM: http://scout.org/en

Page 3: Trabalho final v2 final

2 - Realidade do Escutismo• O Escutismo está difundido por mais de 180 países. O

movimento é reconhecido (membro da WOSM) em 160, havendo Escutismo de um modo embrionário ou não reconhecido em mais 29 países.

• Somos mais de 28 milhões entre crianças, jovens e adultos, entre rapazes e raparigas.

• Se a estes números juntarmos os efectivos das Guias (WAGGGS - World Association of Girl Guides and Girl Scouts) no final de 2008, obtinha-se um efectivo de mais de 36 milhões de elementos.

Fonte: WOSM – http://www.scout.org/en / wikiepedia -

http://en.wikipedia.org/wiki/Scouting#Around_the_world

• Como se pode verificar, a distribuição geográfica do movimento atinge os 5 continentes.

• No mundo inteiro, apenas em 6 países o Movimento Escutista não se encontra implantado, e somente por estar proibida a sua instalação enquanto movimento de jovens.

Page 4: Trabalho final v2 final

2 - Realidade do Escutismo• Actualmente a WOSM (ou OMME – Organização Mundial do Movimento

Escutista) sendo uma organização internacional e não governamental é constituída por 3 órgãos, a saber:

• Conferência Mundial do Escutismo

• Comité Mundial do Escutismo

• Bureau Mundial• A Conferência Mundial do Escutismo é o

órgão deliberativo da WOSM. Os membros desta conferência são necessariamente organizações escutistas nacionais (apenas uma organização, ou federação por país).

• A Conferência é a “Assembleia Geral” do

Movimento Escutista.

• O Comité Mundial do Escutismo é o órgão executivo da WOSM.

• É responsável pela aplicação das deliberações da Conferência Mundial.

• O Comité é composto por 14 elementos, dos quais 12 são eleitos em Conferências desfasadas no tempo. Tem que ser de nacionalidades diferentes, apesar de não estarem a representar o seu país.

• O Bureau Mundial presta serviços de secretariado à WOSM.

• O Bureau é dirigido pelo Secretário Geral da WOSM, o qual é nomeado pelo Comité Mundial.

• O Bureau está sedeado em Genebra, Suiça

Page 5: Trabalho final v2 final

2 - Realidade do Escutismo

• A nível nacional, Portugal está representado na WOSM, através da FEP – Federação Escutista de Portugal, que integra o CNE – Corpo Nacional de Escutas e a AEP – Associação de Escoteiros de Portugal.

• CNE – Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, com mais de 1.000 agrupamentos e quase 70.000 elementos

• AEP – Associação de Escoteiros de Portugal, com cerca de 130 grupos e 9.000 elementos

• AGP – Associação de Guias de Portugal, organizada em Companhias e com cerca de 3.200 elementos

Page 6: Trabalho final v2 final

3 – Finalidades Educativas

Do Regulamento Geral do CNE

ARTIGO 2º ‐ Finalidade

1. O CNE (...) tem por finalidade a educação integral dos jovens, contribuindo para o seu desenvolvimento, ajudando-os a realizarem-se plenamente no que respeita ás suas possibilidades físicas, intelectuais, sociais e espirituais, como pessoas, cristãos e cidadãos responsáveis e membros das comunidades onde se inserem.2. Por educação integral entende-se a concretização das finalidades educativas do Escutismo, que são o desenvolvimento do carácter, da saúde, da criatividade e habilidade manual e do sentido de serviço; a dimensão espiritual e a formação cristã devem estar presentes e activas.

Page 7: Trabalho final v2 final

Através do Método Escutista e de uma progressão adaptada a cada escalão etário, pretende-se que o jovem, ao alcançar o fim da sua caminhada e de acordo com o seu PPV, seja uma pessoa perfeitamente equilibrada e formada nas seguintes vertentes: do carácter (responsável, autónoma e coerente); afectivo (equilibrada, sensível, de bom relacionamento e com auto-estima); desenvolvimento espiritual (descobrindo o caminho da interiorização, dando testemunho pelas suas acções e participando activamente na vida da Igreja); físico (com bom desempenho, conhecendo as suas capacidades e os seus limites e promovendo bons hábitos alimentares e de higiene); social (solidário, tolerante, com espírito de equipa, conhecedor dos seus direitos e cumpridor dos seus deveres).

3 – Finalidades Educativas

As finalidades educativas do CNE, são transversais ao desenvolvimento do indivíduo no seu todo, e podem ser Aplicadas em 6 áreas de actuação: Físico; Afectivo, Carácter; Espiritual; Intelectual e Social.

Page 8: Trabalho final v2 final

Afinal as Áreas de Desenvolvimento são bem FÁCEIS!

F

A

C

S

I

E

F Í S I C A

A F E C T I V A

C A R Á C T E R

S O C I A L

I N T E L E C T U A L

E S P I R I T U A L

A Integração Social

O Corpo

O Sentimento e as Emoções

A Atitude

O Sentido de Deus

A Inteligência

E pretendem dar ênfase a:!

Em conclusão:A finalidade educativa do Escutismo é a educação integral e harmoniosa dos jovens em todas as suas dimensões, atendendo ás características particulares de cada um.

Page 9: Trabalho final v2 final

4 – A Lei Escuta expressa…

O Escutismo, como método educativo, utiliza o “jogo” como instrumento pedagógico privilegiado. A Lei do Escuta, determina as regras do “Jogo do Escutismo”, que cada escuteiro, livremente, aceita e promete cumprir.

A Honra do Escuta inspira confiança

O Escuta é Leal

O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção

O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas

O Escuta é delicado e RespeitadorCONFIANÇ

AVERDAD

ESERVIÇ

OAMIZ

ADE

RESPEIT

O

Page 10: Trabalho final v2 final

O Escuta protege as plantas e os animais

O Escuta é obediente

O Escuta tem sempre boa disposição de espírito

O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio

O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções

4 – A Lei Escuta expressa…

ECOLÓGIC

O

OBEDIÊNCI

ADIV

ERTID

O

ECONÓMICO

INTE

GRIDAD

E

A Lei do Escuta, funciona assim como a coluna vertebral do Corpo. É responsável pela verticalidade, pelos Valores e ao mesmo tempo cumpre como transmissora de toda a “medula” do Escutismo , na prática “operacionaliza” os Valores.

Page 11: Trabalho final v2 final

5 – Método Escutista

A finalidade do Movimento escutista é “contribuir para o desenvolvimento dos jovens ajudando-os a realizarem-se plenamente no que respeita às suas possibilidades físicas, intelectuais, sociais e espirituais, quer como pessoas, quer como cidadãos responsáveis e quer, ainda, como membros das comunidades locais, nacionais e internacionais.”Fonte: Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista, Artigo I

De que forma consegue o Movimento Escutista atingir a sua finalidade?Consegue fazê-lo através do sistema criado por B.-P., entretanto apurado e aprofundado durante quase um século, a que vulgarmente se dá o nome de “Método Escutista”. Este método, a nossa forma de educar, é único e genial.

O Método Escutista é um “caminho a seguir” num “jogo de pista” que é Finalidade Educativa, a Missão. Agora falta apenas caminhar. E o caminho possui sete características essenciais de que não podemos abdicar e que consideramos maravilhosas, por constituírem a base do Método Escutista.

Page 12: Trabalho final v2 final

5 – Método EscutistaAs “Sete Maravilhas do Método Escutista”:

Para cada Escuteiro e para a Unidade onde está inserido, a Lei do Escuta é um apelo positivo a fazer melhor.

A Promessa, por seu lado, é a resposta pessoal do jovem a este apelo.

Criar um mundo Imaginário, incentiva os jovens para a Acção.

A utilização de símbolos permite a valorização de Valores.

A natureza como cenários dos jogos, onde o ambiente é mais desafiante e menos controlado, representa um estímulo adicional.Sendo menos controlado, toma por outro lado mais aliciante pelo que os objectivos pedagógicos podem ser atingidos tanto pelo sucesso como pelo fracasso perante as dificuldades.

Page 13: Trabalho final v2 final

5 – Método EscutistaAs “Sete Maravilhas do Método Escutista”:

Aprender Fazendo, faz com que o conhecimento adquirido seja prático, logo mais sustentado.

Cargos e Competências são óptimas ferramentas para potenciar a aprendizagem.

O viver em grupo e respeitar os pares. Assumir as responsabilidades.

O sucesso do grupo, faz aumentar a auto-confiança individual.

Procurar ser cada vez melhor, e procurar novas metas. Definição de objectivos atingíveis.

Incrementa-se uma cultura de exigência e a procura do Brio.

Procurar estabelecer pontes entre o jovem e o adulto que o apoia e acompanha.

Não se deve de perder de vista o papel disciplinador e de Exemplo do adulto.

Page 14: Trabalho final v2 final

6 – Mais valia dos Valores Escutistas

Estas imagens são de quando?

Podem ter 2 anos, como podem ter 100 anos. Os valores Escutistas são intemporais. Passaram por “n” gerações, sobreviveram a guerras mundiais, resistem a revoluções tecnológicas e mantêm-se actuais.

Page 15: Trabalho final v2 final

6 – Mais valia dos Valores Escutistas

Os Valores Escutistas, não escolhem raça nem cor, não escolhem credos nem status social, não escolhem ricos nem pobres.Os Valores Escutistas são Universais.

Page 16: Trabalho final v2 final

6 – Mais valia dos Valores Escutistas

Apesar da grande e profunda alteração na sociedade desde a fundação do Escutismo até aos dias de hoje, os Valores que o Escutismo nos propõe continuam inalteráveis e inquestionáveis; sempre estiveram, estão e estarão actualizados.

À luz das orientações deixadas por Baden-Powell, o escutismo continua a cultivar nos jovens a riqueza dos valores que a sociedade de hoje está a perder.Para fazer face à alteração dos hábitos sociais, à diversidade de escolhas e motivações, a uma grande evolução tecnológica, à vida virtual, a uma profunda mudança cultural, à exposição ao mediático, ao consumismo, ao individualismo e ao “salve-se quem puder”, que são alguns dos mais significativos valores na sociedade de hoje, surge o Escutismo com as suas propostas de vida ao ar livre, de contacto com a natureza, de partilha (sistema de patrulhas), com os seus jogos e imaginários… Mantendo intactos os valores do seu fundador e adaptando-os a uma nova realidade, o Movimento Escutista surge como uma proposta de formação integral dos jovens baseada em valores de referência, contidos na Lei, Princípios e Promessa e testados durante mais de 100 anos em que, tendo-se sempre afirmado socialmente como uma mais-valia na educação dos jovens.

Page 17: Trabalho final v2 final

7 – Enquadramento Jurídico C.N.E.

O CNE tem personalidade jurídica e rege-se pelos seus Estatutos, pelo Regulamento Geral, pelos regulamentos aprovados pelos órgãos deliberativos do CNE e pelas normas de direito (civil e canónico) aplicáveis.

O Enquadramento Jurídico do CNE encontra-se definido nos respectivos Estatutos, aprovados pelo Conselho Nacional Plenário de 29 de Junho de 1991, publicados no Diário da Republica, III série, nº 156 de 9 de Julho de 1992, com as alterações introduzidas posteriormente pelos órgãos competentes.

Page 18: Trabalho final v2 final

7 – Enquadramento Jurídico C.N.E.

O CNE – associação de juventude, sem fins lucrativos, com base no método criado por Baden-Powell e no voluntariado

O CNE – afirma-se como movimento da Igreja católica.

O CNE – contribui para a formação de cidadãos, para que possam ter um papel activo na sociedade.

O CNE – é isento política e partidariamente.

O CNE – faz parte activa na Organização Mundial do Movimento Escutista (WOSM).

Page 19: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

O CNE está organizado em termos associativos, territorialmente e pedagogicamente. É composto por Órgãos Deliberativos, Executivos e Fiscalizadores. Cada Órgão é autónomo, encontrando-se, no entanto, sujeito à supervisão dos níveis superiores, de acordo com as respectivas competências.

Territorialmente está dividido por Regiões, equivalentes às áreas das Dioceses.

CNE tem ainda dois Agrupamentos fora do território nacional: em Macau, na China (Agrupamento 341) e em Genebra, na Suíça (agrupamento 1308).

Page 20: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Nas Regiões onde se verifique um elevado número de Agrupamentos, ou onde a distribuição geográfica tenha características especiais, podem os Agrupamentos de uma determinada área territorial organizar-se em Núcleos. Existem núcleos nas Regiões dos Açores, Braga, Coimbra, Lisboa e Porto.

No caso da Região de Lisboa, contamos com:

• Núcleo da Barra (Oeiras e Cascais)• Núcleo Lisboa Ocidental • Núcleo do Oeste• Núcleo Moinhos de Vento (Loures e

Odivelas)• Núcleo Oriental de Lisboa• Núcleo Serra da Lua (Amadora e Sintra)• Núcleo Solarius (Alenquer, Arruda,

Azambuja, Sobral Monte Agraço, Vila

Franca de Xira).

Page 21: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

As Regiões ou Núcleos tem como unidades base, os Agrupamentos, que normalmente correspondem à área de influência de uma Paróquia.Em resumo, o CNE encontra-se organizado em 4 níveis territoriais:

• Nacional• Regional• Núcleo• Agrupamento

Em cada nível existem Órgãos Deliberativos, Executivos e de Fiscalização (este último tipo de órgão não está presente ao nível de Núcleo e Agrupamento).

Cada Órgão é autónomo, encontrando-se, no entanto, sujeito à supervisão dos níveis superiores, de acordo com as respectivas competências.

Page 22: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Page 23: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Page 24: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Page 25: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Page 26: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Em termos Pedagógicos, a organização dentro de cada Agrupamento, obedece à constituição de 4 Secções associadas a determinadas faixas etárias.

 I Secção:os elementos são denominados Lobitos;os Lobitos estão divididos em Bandos de 4 a 7 elementos;denomina-se Alcateia a Unidade formada pelos Bandos de Lobitos;cada Alcateia tem de dois a cinco Bandos;cada um dos Bandos designa-se e distingue-se por uma das seguintes cores, escolhida pelos respectivos Lobitos e que figura no distintivo de cada Lobito e na bandeirola de Bando: branco, cinzento, preto, castanho e ruivo;o patrono da I Secção é São Francisco de Assis;a cor representativa desta secção é o Amarelo.

Page 27: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

II Secção:os elementos são denominados Exploradores;os Exploradores estão divididos em Patrulhas de 4 a 8 elementos;denomina-se Expedição a Unidade formada pelas Patrulhas de Exploradores;cada Expedição tem de 2 a 5 Patrulhas;cada Patrulha designa-se pelo nome de um animal, o Totem, cuja silhueta figura na bandeirola da Patrulha e cujas cores do distintivo distinguem os seus membros;o patrono da II Secção é São Tiago Maior;a cor representativa desta secção é o Verde.III Secção:os elementos são denominados Pioneiros;os Pioneiros estão divididos em Equipas de 4 a 8 elementos;denomina-se Comunidade a Unidade formada pelas Equipas de Pioneiros;cada Comunidade tem de 2 a 5 Equipas;cada Equipa escolhe para Patrono um Santo da Igreja, Pioneiro da Humanidade ou Herói Nacional, cuja vida os Pioneiros devem conhecer e tomar como modelo de acção;o patrono da III Secção é São Pedro;a cor representativa desta secção é o Azul.

Page 28: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

 IV Secção:os elementos são denominados Caminheiros;os Caminheiros estão divididos em Tribos de 5 a 8 elementos;denomina-se Clã a Unidade formada pelas Tribos de Caminheiros;cada Clã tem de 2 a 5 Tribos;cada Equipa escolhe para Patrono um Santo da Igreja, Benemérito da Humanidade ou Herói Nacional, cuja vida os Caminheiros devem conhecer e tomar como modelo de acção;o patrono da IV Secção é São Paulo;a cor representativa desta secção é o Vermelho

Os Escuteiros Marítimos, embora organizados de forma semelhante, com 4 secções, utiliza uma terminologia própria mais ligada ao mar.

Page 29: Trabalho final v2 final

8 – Estrutura Orgânica do C.N.E.

Escuteiros Terrestres / Marítimos.

Page 30: Trabalho final v2 final

9 – Enquadramento do Agrupamento na Paróquia

O CNE é um movimento da Igreja Católica. Assim, está ciente das responsabilidades que lhe advêm desse facto, bem como daquelas que a Hierarquia e o restante Povo de Deus têm para com a Associação.A Animação da Fé, característica do Escutismo do CNE, é feita naturalmente através do jogo escutista, vivido à luz de Jesus e do Evangelho, procurando contribuir para a formação humana e cristã dos seus associados, pelo testemunho da vida em comunhão eclesial.O Agrupamento deve participar activamente na vida da Comunidade Paroquial em que está inserido, colaborando, em partilha com os restantes grupos da Paróquia todos os momentos da vida paroquial.

Page 31: Trabalho final v2 final

9 – Enquadramento do Agrupamento na Paróquia

Os Agrupamentos devem também ter em presente que, no Escutismo, também se faz a pedagogia da Fé, encorajando os jovens a seguir o itinerário completo da sua formação cristã e participando, de forma activa, nas celebrações da Eucaristia.

O Agrupamento deverá ser um elemento activo e apresentar também propostas de actividades/acções que vão ao encontro dos interesses e/ou necessidades de todos, na prática da Comunidade, com elevado espírito de serviço e empenho. O Agrupamento deve assumir-se como uma pedra importante no edifício social e humano que é a Igreja.

Page 32: Trabalho final v2 final

10 – Exigências Pessoais de um Dirigente

Um Dirigente do CNE tem, acima de tudo, de praticar aquilo que ensina aos seus elementos: Seguir a Lei e os Princípios devem ser uma constante em todos os sítios, em todas as horas da sua vida.

O factor que mais educa é sem dúvida: o Exemplo!

O Dirigente do CNE deverá então ser um exemplo em termos de postura, testemunho, disponibilidade interior e física.Um Dirigente do CNE deve dar testemunho da sua fé, participando activa e alegremente na vida da paróquia, na Eucaristia Dominical e em todos os momentos da vida da comunidade em que a sua presença é necessária.

Page 33: Trabalho final v2 final

10 – Exigências Pessoais de um Dirigente

Um Dirigente do CNE deverá ter um espírito juvenil e aberto a mudanças, nunca supor ou dar a entender que sabe tudo, que é dono da verdade.

Deve procurar evoluir e aprender de forma a ser cada vez mais capaz, mas nunca deixar de ser humilde.

Cada vez mais, a Formação é importante e deve ser uma preocupação constante do Dirigente do CNE.

Os jovens deverão respeitá-lo pela sua sabedoria, mas nunca sentir-se inferiores ou incapazes.Um Dirigente do CNE deve estar sempre atento aos seus Escuteiros. Cada elemento é um indivíduo Único.

O Dirigente do CNE deve ter uma visão abrangente de toda a Unidade, mas deve reconhecer, trabalhar e potenciar as especificidades de cada um.

Page 34: Trabalho final v2 final

10 – Exigências Pessoais de um Dirigente

Deverá impor-se naturalmente, ser um amigo mas também um líder.

Deverá educar pela empatia e promover a unidade entre os seus elementos.

Ainda assim o Dirigente do CNE, deverá deixar sempre uma distância mínima, de modo que os elementos nunca deixem de reconhecer a sua autoridade.

Deverá ainda, e não é menos importante, dar o seu exemplo em todas as outras “pequenas” coisas, como sejam: a pontualidade, a farda impecável, a linguagem que utiliza, a maneira como é organizado nos trabalhos que desenvolve, os bons hábitos alimentares, a higiene pessoal, a boa disposição e a atitude positiva.

Page 35: Trabalho final v2 final

10 – Exigências Pessoais de um Dirigente

O Dirigente do CNE deverá saber ouvir…

O Dirigente do CNE deverá saber aconselhar…

O Dirigente do CNE deverá saber apoiar…

O Dirigente do CNE deverá saber motivar…

O Dirigente do CNE deverá saber exigir…

O Dirigente do CNE deverá saber liderar…

O Dirigente deverá ser visto pelos seus elementos como um irmão mais velho!

Page 36: Trabalho final v2 final

11 – Compromisso dentro da Comunidade

Para termos sucesso no referido exemplo, nada como basearmos a nossa conduta nos enunciados da Lei do Escuta, dos Princípios e muito particularmente na Fórmula da Promessa.

Antes de mais, do mesmo modo que o exemplo é fundamental, na relação com os escuteiros com quem trabalhamos, também para o exterior é importante.

Nunca podemos esquecer que na comunidade, representamos o movimento, e como tal, cada uma das nossas acções poderá ser vista como uma participação activa e positiva, ou pelo contrário como algo nefasto.

Porque um Escuteiro é um indivíduo de Acção, a nossa postura em termos comunitários é a de sermos proactivos, disponíveis, mas ao mesmo tempo críticos e exigentes também para com a nossa comunidade.

Page 37: Trabalho final v2 final

11 – Compromisso dentro da Comunidade

Para tal, devemos contar com algo que deverá funcionar como a motivação da nossa acção e ao mesmo tempo de inspiração: A Fé Cristã.

Em resumo, se em termos paroquiais, comunitários e civis, formos capazes de aplicar aquilo que defendemos, e tentamos aplicar com os nossos escuteiros, então seremos com certeza pessoas que iremos deixando o mundo um pouco melhor do que o encontrámos!

Senhor JesusEnsinai-me a ser generoso,A servir-vos como Vós o mereceis,A dar-me sem medida,A combater sem cuidar das feridas,A trabalhar sem procurar descanso,A gastar-me sem esperar outra recompensa,Senão saber que faço a Vossa vontade santa,Ámen

Page 38: Trabalho final v2 final

Pedro Ferreira JorgeAgrupamento 1100 -

MarítimosParque das Nações

Bibliografia:Textos Apoio Curso de IntroduçãoProjecto Educativo - Manual do DirigenteAuxiliar do Chefe Escutawww.cne-escutismo.pthttp://scout.orghttp://www.cnelisboa.org/http://moinhosdevento.lisboa.cne-escutismo.pt/Canal YouTube Agrupamento 98 Faro

Agradecimentos:A todos aqueles que me “obrigaram” a apresentar este trabalho, em particular:LauraSaraAnaNunoFernandoPe. PauloE por último, mas não menos importante:João Teixeira