12
Educação Corporativa & Consultora T&D EM DOIS MUNDOS: ESTADOS UNIDOS E EUROPA L A COSTACURTA JUNQUEIRA Uma Visão Comparativa Educação Corporativa & Consultora

TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Educação Corporativa & Consultora

T&D EM DOIS MUNDOS: ESTADOS UNIDOS E EUROPAL A COSTACURTA JUNQUEIRA

Uma Visão Comparativa

Educação Corporativa & Consultora

Page 2: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

CEO do INSTITUTO MVC. Administrador pela FGV, Consultor dos Projetos de Educação Corporativa e Desenvolvimento de Talentos Humanos. Pioneiro, no Brasil, no lançamento de programas de treinamento e consultoria sobre Negociação e Universidades Corporativas. Realizou Seminários e Palestras nos EUA, Portugal, Uruguai, Aruba e Paraguai. Conferencista da ASTD, American Society for Training and Development, em 2007 e 2010.

Autor dos livros: Negociação: Tecnologia e Comportamento (27ª Edição - 180.000 exemplares) Sr. Presidente a Culpa é Sua: Desenvolvendo Talentos Humanos (4ª Edição) Administração do Tempo: Um programa de Autodesenvolvimento (7ª edição) Cada Empresa tem o Consultor que Merece (3ª edição) Tempo do Executivo: Problemas e Soluções (8ª edição)

Coautor dos livros: Falar em Público: Prazer ou Ameaça? (4ª edição), com Eunice Mendes; Comunicação Sem Medo (8ª Edição), com Eunice Mendes; Capítulos do Manual das Universidades Corporativas Capítulo do Manual de Treinamento Gerente Total (6ª edição), com Marco Aurélio Vianna; Capítulo "Marketing de Treinamento", do Manual de T&D, com JB Vilhena; Capítulo dos livros Gigantes da Liderança e Gigantes de Vendas

Palestra em DVD: "Negociação: Uma Questão de Competência", com JB Vilhena (Commit/MVC).

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

Sobre o Autor

Page 3: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

IntroduçãoTradicionalmente, nós brasileiros, utilizamos o contexto dos Estados Unidos como fonte principal de informações sobre tendências e tecnologias de T&D.

Quando examinamos nossas estratégias, programas novos, metodologias diferenciadas, pesquisas sobre T&D, a principal fonte de informações é a ASTD (American Society for Training and Development).

Como segunda opção para a “importação” de informações aparece a, também americana, SHRM (Society of Human Resources Management), mais abrangente que a ASTD e agrupando todas as funções de RH, incluindo Treinamento.

Agora, a pergunta que não quer calar:

E o contexto europeu, o que nos oferece em termos de T&D e RH? Quais os autores europeus que nos influenciaram quando buscamos novidades e informações em RH e T&D?

Testando nosso nível de “recall”, vamos mencionar Aries de Geus, Edward de Bono, Manfred Ketz de Vries, Stephan Garelli, Charles Handy. Quais deles você conhece? Quais as contribuições de cada um? Que livros ou artigos leu de cada um deles?

Antes que você se culpe, vamos listar algumas razões para que essa miopia e esse unidirecionamento aconteçam.

• Tanto ASTD como a SHRM são extremamente agressivas e “marqueteiras” (no bom sentido). O próprio CBTD, agora internacional e em parceria com a ASTD, é prova dessa afirmação.

• Mais ainda, a Europa não tem a sua ASTD, mas associações diversas na área de T&D (falamos de um continente e não apenas de um país);

• Em RH, a Europa tem várias associações mais “ativas”, mas quase sempre ligadas à SHRM, maior associação de Recursos Humanos do Mundo;

• Nossas universidades, consultorias, possuem mais profissionais “treinados” nos Estados Unidos, tradicionalmente um país exportador de tecnologia em T&D. Apenas a título de curiosidade, tente se lembrar das origens dos programas de lideranças existentes no Brasil, a partir de 1970. Liderança situacional? Modelos de Gerência? Liderança 3D? Liderança Servidora? Encontrou algum europeu?

Tradicionalmente, nós brasileiros, utilizamos o contexto dos Estados Unidos como fonte principal de informações sobre tendências e tecnologias de T&D.“

”Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 3 -

Page 4: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

Um Retrato EuropeuNa Europa existem duas escolas distintas de T&D. A escola Francesa, que abrange a maior parte da Europa e a escola Inglesa que engloba os países do Reino Unido. A primeira, mais conservadora e extremamente voltada para utilização de programas de T&D como forma de garantir a manutenção do nível de emprego, via especialização técnica e gerencial.

A escola britânica tende a ser mais direcionada para a dimensão tecnológica (mobile learning, por exemplo). Possui maiores semelhanças com a escola Americana.

Ambas as escolas “parecem” não querer se filiar à escola americana, vista pela Europa como “novidadeira” e mais superficial em suas abordagens.

Quando olhamos para T&D no contexto Europeu, identificamos algumas tendências claras:

• Uma grande orientação no sentido de não “copiar” a escola americana;

• Busca de uma diferenciação em termos de qualidade e profundidade de abordagens;

• Uma visão mais intelectualizada, acadêmica de T&D;

• Busca da customização das abordagens, respeitando as grandes diversidades culturais e econômicas;

• Programas com maior duração, na linha do life long training.

• Privilegiar os mais jovens na escolha dos participantes, em função de sua menor resistência à mudança e maior familiaridade com o lado tecnológico de T&D. Algo na linha do princípio de Pareto. Maior concentração de esforços onde se espera mais resultados.

• Utilizar a certificação como alternativa para uniformizar a comparação de competências face às demandas de diferentes países.

• Enfatizar programas in house, especialmente como forma de retreinamento;

• Utilizar o treinamento informal como alternativa de baixo custo e alto poder multiplicador;

• Ênfase, ainda muito grande, no treinamento presencial (especialmente na França). Espanha, Reino Unido e Alemanha são os países que mais utilizam o aprendizado por tecnologia.

Na Europa existem duas escolas distintas de T&D. A escola Francesa, que abrange a maior parte da Europa e a escola Inglesa que engloba os países do Reino Unido.

“”

- 4 -

Page 5: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Um Retrato Americano

Como mencionamos anteriormente, o retrato de T&D nos Estados Unidos é bem mais nítido, especialmente pela maior disponibilidade e comparabilidade de informações.

A recém divulgada pesquisa da ASTD – State of Industry 2011 nos permite uma visão clara do presente e futuro de T&D.

Um crescimento significativo, ano a ano, do mobile learning como instrumento extremamente eficaz em termos de sua abrangência do público a ser atingido (quase todo público-alvo possui “mobile devices”). Hoje o mobile learning possibilita a disseminação do conhecimento em tempo real. Persiste ainda sua grande deficiência quando se fala em seu uso para objetivos de mudança comportamental.

A duração média dos programas presenciais é de dois dias. Mudou também a natureza de utilização desses dois dias. Esse período é cada vez mais utilizado para operacionalização de um conhecimento já adquirido previamente, via mobile learning, e-learning tradicional etc.

A mesma tendência se aplica à atividade de follow-up/avaliação, cada vez menos presencial.

A despesa direta de treinamento por colaborador foi de USD $ 1228 (USD $ 1098 em 2009).

No contexto americano nota-se uma estabilização no número de horas anuais de treinamento por empregado (32 horas).

Diante das alternativas treinamento formal x treinamento informal, cresce ano a ano a segunda delas.

Apenas para uniformizarmos o conceito, treinamento informal é aquele em que a área de T&D fornece apenas os recursos logísticos e o apoio institucional para o equacionamento de um problema/ necessidade. Não há custo de instrutores ou consultores, nem qualquer interferência da área de T&D, inclusive na definição do grupo participante. A ASTD realizou uma excelente pesquisa sobre o assunto: “Informal learning”. Em médio prazo essa atividade pode representar uma pequena “ameaça” para a unidade de T&D, razão pela qual nem sempre é bem vista.

A pesquisa da ASTD mostra que, nas empresas consideradas benchmarks, cada colaborador recebeu 52 horas de treinamento (47 horas em 2009);

As despesas diretas com treinamento, em 2010, representaram 2,7% da folha de pagamento (2,2% em 2009);

Em 2010 70% do total de treinamentos realizados foram presenciais, representando um crescimento de 3% em relação a 2009;

Por outro lado o treinamento mediado por tecnologia teve uma queda de 10% em relação a 2009. Vale mencionar que a própria ASTD acha essa tendência atípica, atribuindo tal fato aos custos elevados dessa forma de treinamento.

Apesar de tudo nota-se que o treinamento baseado em tecnologia ainda é pouco disseminado. Além do item custos, já mencionado, a falta de fornecedores, a inexistência de economia de escala e a resistência das gerações mais antigas contribuem para a relativa estagnação.

Apesar dos pesares a sala de aula está, gradativamente, mudando de local, migrando do presencial para o “bolso” dos treinandos.

No contexto americano nota-se uma estabilização no número de horas anuais de treinamento por empregado (32 horas). “ ”

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 5 -

Page 6: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Uma análise comparativa Europa/EUAPara efeito do comparativo entre Europa e Estados Unidos utilizamos várias fontes de consulta (ver item 5), especialmente a Pesquisa Cegos – Treinamento na Europa, dados da OECD, site BERSIN, ILO.

A Cegos, a maior consultoria europeia em T&D realizou, em 2011, a mais importante pesquisa sobre tendências de treinamento na Europa (www.cegos.com). Realizada na Alemanha, Reino Unido, França, Espanha e Itália, essa pesquisa objetivou identificar atitudes, preferências e necessidades nos cinco países mais avançados em T&D, na União Europeia.

Os dados da pesquisa CEGOS foram acrescidos de informações coletadas em outra pesquisa realizada em maio de 2011, na ASTD, possibilitando uma comparação entre Europa e EUA.

A integra da apresentação de Jeremy Blain na ASTD, pode ser vista em www.slideshare.net/clives/cegos-2011-learning-trends-survey-draft-final-may-11

Eis alguns dados comparativos dos contextos Americano e Europeu:

• O “blended learning” está cada vez mais presente nos programas de T&D;

• Uma diferença de horas de treinamento por colaborador, com grande vantagem para os Estados Unidos. Espanha, França e Reino Unido são países com os índices mais altos da Europa;

• O foco em programas de Liderança é mais significativo nos Estados Unidos. Esses programas são vistos como forma de superar crises que se sucedem;

• O lado lúdico dos programas é muito maior nos EUA (para o bem e para o mal);

• Nos EUA o ROI é uma preocupação muito maior. Cada vez mais se procura “tirar” de T&D a responsabilidade pela avaliação dos programas de T&D. Essa função tende a ser realizada pelo cliente final do programa. Na Europa esse tema não tem a mesma importância.

• Na Europa a distancia entre os profissionais de T&D e as áreas de produção, vendas é grande. T&D ainda não é reconhecida como conhecedora do “negócio”;

• No “confronto” treinamento “tradicional” e as novas tecnologias de T&D a complementaridade é maior nos EUA;

• No “confronto” treinamento “tradicional” e as novas tecnologias de T&D a complementaridade é maior nos EUA;

• A Europa permanece pouco afeita a novidades em T&D;

• Alemanha, França, Reino Unido e Espanha são aqueles países mais próximos do que se faz em T&D nos EUA.

• O lado virtual de T&D é menos presente na Europa;

• A demanda dos colaboradores por treinamento é maior na Europa. O mesmo acontece com o nível de engajamento;

• Reino Unido e Espanha são os campeões em e-learning e blended learning;

• Treinamentos em Liderança, na Europa, são responsáveis por 24% do orçamento de T&D. A mais recente pesquisa da ABTD mostra que, no Brasil, esse percentual é de 52%. Na Europa predominam os treinamentos técnicos (26)

• O treinamento presencial ainda é o preferido pelos dois lados; a duração média dos programas é de dois dias;

• Vídeos e web conferencias tem como duração máxima duas horas;

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 6 -

Page 7: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Tanto na Europa como nos EUA, cresce exponencialmente o treinamento informal e colaborativo.“ ”

• Na Europa e EUA os cursos e-learning tem como ideal a duração de 30 a 60 minutos, por módulo;

• Na Europa e nos Estados Unidos os gerentes não tem as áreas de RH e T&D como principal fonte de informações sobre assuntos ligados a treinamento. A Intranet, os próprios superiores, os bancos de dados em T&D são as fontes predominantes. No Brasil o BD WEC (www.wec.com.br) pode ser considerado um importante indicador dessa tendência;

• Outra informação interessante das pesquisas Cegos e ASTD mostra que os empregados ao necessitarem de ajuda ou coaching tem os respectivos gerentes com a última alternativa. Os próprios colegas, o tutor, o Coach são os preferidos.

• Quanto às mídias e métodos de entrega do treinamento, o quadro abaixo mostra o que predomina em cada lado.

Eis alguns números:

Tanto na Europa como nos EUA, cresce exponencialmente o treinamento informal e colaborativo.

As “ferramentas” não presenciais mais utilizadas na Europa e nos EUA são as videoconferências e os web seminários.

A pesquisa da Cegos analisou o grau de comprometimento e engajamento. Na Europa 79% dos participantes concordariam em utilizar parte de seu tempo livre para serem treinados.

Por outro lado, 61% dos participantes concordariam em pagar parte do custo de seu treinamento. Nos EUA os percentuais baixaram drasticamente para 10% e 10%, respectivamente. Quando perguntadas sobre os diferentes métodos de treinamento a serem utilizados pelos europeus no próximo ano, a pesquisa Cegos/ASTD identificou a seguinte relação hierarquizada:

Treinamento/entrega Europa EUA

Presencial 91% 45%

On line 42% 20%

Blended 37% 29%

Coaching/mentoring 45% 6%

On the job 90%

Face to face 90%

Coaching 81%

E-learning 75%

Blended 75%

Blog/forum 70%

Jogos 62%

Mobile learning 59%

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 7 -

Page 8: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Algumas Ideias para o BrasilO que podemos aprender?A partir da visão comparativa do contexto europeu e americano, gostaríamos que o leitor refletisse sobre possíveis benchmarks a considerar.

Antes de colocarmos algumas ideias com possibilidade de aplicação à realidade brasileira é preciso ressaltar que os Estados Unidos ainda são os grandes geradores de conhecimento e tecnologias para T&D. Essa posição de liderança dificilmente será ameaçada pela Europa nos próximos 10 anos.

Nossa afirmação pode parecer leviana, mas vamos colocar argumentos que fundamentam nossa opinião:

• As universidades, consultorias, órgãos governamentais possuem orçamentos muito significativos para aplicação em pesquisa para desenvolvimento de novos produtos e tecnologias em T&D.

• A produção americana em T&D é “vendida” para grande parte dos países do mundo, facilitando a amortização rápida de qualquer investimento.

• Os americanos tem, tradicionalmente, uma postura de compartilhamento do conhecimento, o que facilita, sobremaneira, a visibilidade de seus produtos e serviços.

• O lado “tecnológico” dos americanos torna mais fácil a exploração de inúmeras formas para entrega de seus produtos e serviços de T&D.

• O fato de termos de um lado um país e de outro um continente facilita a integração das competências e experiências em T&D.

No entanto as colocações anteriores não indicam que devemos olhar para apenas um lado da moeda. Qual, então, seria esse outro lado?

Quando falamos em profundidade das abordagens em T&D, certamente devemos olhar para a Europa.

A diversidade econômica e cultural da Europa nos permite descobrir contextos e países mais próximos da realidade brasileira, possibilitando uma “importação” mais customizada de produtos e serviços de T&D.

Reino Unido, França e Alemanha são os países que mais promovem eventos e conferencias com objetivos semelhantes aos da ASTD. Vale a pena procurar por eles!

No texto, a seguir, enumeramos perguntas e sugestões retiradas de nossa experiência adquirida no convívio com essas duas diferentes realidades.

Se o treinamento presencial tem, em média, dois dias de duração talvez esteja na hora de incentivarmos a utilização maior do aprendizado mediado por tecnologia antes e depois do presencial.

Fazendo isso o processo de liberação dos participantes pelas chefias, ficará mais fácil. Também a dimensão presencial se tornará mais dinâmica, rica, bem como mais focada na utilização e operacionalização de um conhecimento adquirido previamente.

Se o calcanhar de Aquiles é nosso orçamento, por que não enfatizar o treinamento informal /colaborativo? O custo é próximo de zero. T&D só tem a ganhar com o efeito multiplicador dessa estratégia de diversificação.

Se cada vez mais o conflito de geração pode ser um grande desafio, por que não colocarmos os “pentelhos” ensinando os tios e vice-versa?

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 8 -

Page 9: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Se nosso orçamento diminui a cada ano, por que não nos dedicarmos a convencer os executivos a serem consultores internos? Eles conhecem o negócio mais do que qualquer consultor e tem a vantagem de ter custo zero. Isso sem falarmos que, para ensinar, esses executivos tem que aprender.

Se nossos fornecedores de T&D não “se conversam” ocasionando duplicações entre abordagens de determinadas competências, por que não colocamos todos juntos ao início de cada ano? Assim poderíamos alinhar os vários programas, eliminar superposições, reduzir custos e garantir o caráter de continuidade dos programas, mesmo quando executados por fornecedores diferentes

Se a mídia de T&D que mais cresce é o mobile learning, por que não pensamos em utilizá-la em alguns treinamentos de vendas (área de retorno mais rápido e mais significativo)?

Se Estados Unidos e Europa nos demonstram que a certificação é uma grande “ferramenta” para avaliação de competências (e não das qualificações) de nossos quadros, por que não institucionalizamos isso em nossos Departamentos de T&D e Universidades Corporativas? Seria o medo do que vamos encontrar?

Se nossos “irmãos” do norte são tão “bons de marketing” por que nós, de T&D, achamos que isso é pecado?

Se nós concordamos que a sobrevivência de T&D depende dos resultados das nossas ações, por que não conseguimos que o cliente final participe do desenho e da avaliação dos programas? Talvez não seja a melhor estratégia a área de T&D avaliar programas que ela própria desenvolveu.

Um dever de casaNo final desse texto gostaríamos de propor ao leitor um “dever de casa”.

Que tal pensar na implantação do Treinamento Informal/Colaborativo em sua organização? Para maiores informações procure no site www.astd.org, na Revista MELHOR edição do CONARH 2010 ou na página inicial do site www.institutomvc.com.br.

Que tal começar a pensar em Mobile Learning? Para maiores informações procure no site www.astd.org, na Revista MELHOR Edição do CONARH 2011 ou na página inicial do site www.institutomvc.com.br.

Que tal pensar no ROI-SEXTO NÍVEL? Procure na página inicial do site www.institutomvc.com.br.

Que tal pensar na Metodologia de CERTIFICAÇÃO como ferramenta para mensuração dos resultados obtidos pelos participantes de seus programas de Educação Corporativa? Procure em www.astd.org ou na página inicial do site www.institutomvc.com.br.

Por que nós de T&D temos uma visão entrópica de nossa área de atuação e de quais sejam os nossos clientes? Não seria interessante ultrapassarmos as fronteiras de nossa organização, considerando como público, fornecedores, clientes, comunidade, acionistas? Não seria sensacional termos nosso trabalho elogiado por alguém fora de nossa empresa?

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 9 -

Page 10: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Fontes de ConsultaT&D NA EUROPA E EUAwww.slideshare.net/JeremyBlain/latest-learning-trends-from-europe-2011

PRATICAS DE T&D NA EUROPAwww.slideshare.net/clives/cegos-2011-learning-trends-survey-draft-final-may-11

COMPARAÇÃO T&D EUROPA E BRASILwww.slideshare.net/JeremyBlain/learning-trends-2011-europeusbrazil

VIDEO SOBRE PANORAMA DE T&D NA INGLATERRAwww.slideshare.net/JeremyBlain/cegos-uk-and-cbi-uk-state-of-the-industry

RESUMO DO RELATÓRIO DA ASTD STATE OF INDUSTRY 2011www.astd.org/TD/Archives/2011/Nov/Free/Nov_11_Feature_State_of_the_Industry.htm

TREINAMENTO NO REINO UNIDO - RELATÓRIO BERSINwww.bersin.com/uploadedFiles/022610_ES_CLFB-UK2010_KOL_Final.pdf

RELATÓRIOS DE TREINAMENTO EM PAÍSES DA EUROPA AMÉRICA - DIVERSAS FONTESwww.reportlinker.com/report/best/keywords/training?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=Education+and+Training_ROW&gclid=CMOM9L3mu6sCFYK-zAod8kKhsQ

RELATÓRIO DA COMISSÃO EUROPEIAhttp://ec.europa.eu/education/more-information/moreinformation139_en.htm

TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA EUROPA - RELATÓRIO COMISSÃO EUROPEIAhttp://ec.europa.eu/commission_2010-2014/vassiliou/headlines/news/2011/09/20110913-oecd-event_en.htm

RELATÓRIO EDUCAÇÃO NA EUROPA - EUROPEAN UNIVERSITYwww.see-educoop.net/education_in/pdf/Executive_Summary_Trends_V.pdf

PAPEL DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA EUROPA - COMISSÃO EUROPEIAhttp://ec.europa.eu/education/more-information/doc/2011/higher_en.pdf

Educação Corporativa & ConsultoraEducação Corporativa & Consultora

- 10 -

Page 11: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Sobre o Instituto MVCHá mais de 20 anos no mercado, o Instituto MVC® é uma das mais tradicionais empresas de consultoria do Brasil.

Já atendemos mais de 1.200 empresas de diversas origens (nacionais, internacionais, públicas e privadas). Apenas nos programas de negociação o Instituto MVC® já treinou mais de 60.000 pessoas. Em outros programas, tais como Liderança, Team Building, Vendas, Atendimento, o total de participantes de nossos treinamentos chega a 250.000. Esses números não incluem nossas atividade em palestras, consultoria e coaching.

Desenvolvemos soluções para nossos clientes a partir de uma visão consultiva de suas necessidades.

Entendemos que as necessidades de Educação Corporativa das organizações são atendidas de forma eficaz a partir do conceito de “Sistema Integrado de Educação Corporativa”. Na prática, isto significa oferecer para uma mesma necessidade, diferentes propostas metodológicas e instrumentos operacionais que se constituam em alternativas válidas para a solução dos problemas de seus clientes, e quando conveniente, envolvendo os membros da cadeia de valor dos respectivos clientes.Nossas Competências

Universidade Corporativa• Estudo de Viabilidade• Benchmarking – Erros e Acertos• Auditoria de Resultados• Planejamento Estratégico• Venda da Ideia/Marketing• Metodologia Andragógica de Aprendizado• Competências Essenciais• Definições Metodológicas• Competências

• Macro Indicadores de Processos e Resultados• Eixos de atuação• Personalidade Jurídica• Assessment• Certificação• Pesquisa com Clientes Internos• Marketing do Projeto• Manual da Universidade• Implantação

Page 12: TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL

Instituto MVC - Educação Corporativa e Consultoria

Av. Paulista, 1009 - Conj. 1909 - Cerqueira César - São Paulo - SP - 01311-100 11- 3171-1645 / 3141-9487 / 9988-2309 (24h)

[email protected]: institutomvc | MSN: [email protected]

www.institutomvc.com.br