7
UMA ABELHA NA CHUVA Carlos de oliveira

Uma abelha na chuva

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Uma abelha na chuva

UMA ABELHA NA CHUVA

Carlos de oliveira

Page 2: Uma abelha na chuva

Ficha Técnica

Autor: Carlos de Oliveira

Título: Uma Abelha na Chuva

Editora: Assírio & Alvim

Ano de publicação: 2007

Data da primeira edição: 2007

Page 3: Uma abelha na chuva

Biografia do Autor

Carlos de Oliveira (1921-1981) nasceu em Belém do Pará, Brasil, e

faleceu em Lisboa. Licenciou-se na Universidade de Coimbra em

Ciências Histórico-Filosóficas. A sua obra poética e ficcional centra-

se na vida campestre. Obras poéticas: Turismo (1942), Mãe Pobre

(1945), Descida aos Infernos (1949), Terra de harmonia

(1950), Cantata (1960), Sobre o Lado Esquerdo

(1968), Micropaisagem (1969), Entre Duas Memórias

(1971), Trabalho Poético (2 vols., 1977-1978), Pastoral (1977).

Obras de ficção: Casa na Duna (1943), Alcateia (1944), Pequenos

Burgueses (1948), Uma Abelha na Chuva (1953), Finisterra (1978).

Crónicas: O Aprendiz de Feiticeiro (1971).

Page 4: Uma abelha na chuva

Resumo do livro

Este livro relata uma história de uma sociedade antiga.

Álvaro Silvestre comerciante e lavrador em Montouro (concelho de

Corgos), era casado com Maria Dos Prazeres.

Maria Dos Prazeres era filha de um fidalgo. O seu pai negociou o

seu casamento com a família Silvestre quando ela completou

dezoito anos devido a miséria e a desgraça em que viviam.

Álvaro Silvestre possuía terras deixadas pelo seu pai, agora com

cinquenta anos decide assumir todos os seus erros perante a

sociedade. Álvaro dirige-se ao Comarca de corgos (jornal da terra),

onde faz as suas declarações e pede para que estas saiam na

primeira página em letras bem grandes e visíveis, mas a sua

esposa impedi-o de tal loucura afirmando que ele sofre de alguns

distúrbios.

Maria dos Prazeres odeia o seu marido, não sente amor ou carinho

por ele. Leopoldino irmão de Álvaro vivia em África, esse sim era o

grande amor de Maria.

Page 5: Uma abelha na chuva

Resumo do livro

Maria durante a noite sonhava com leopoldino e com o seu

cocheiro, o ruivo. Numa noite como era habitual Álvaro bebeu muito

até cair para o lado. Ofendeu a sua esposa e esta pô-lo a dormir no

escritório.

Álvaro levanta-se de madrugada cheio de dores no corpo e decide

ir passear pelos os campos. Enquanto passeava pelos campos

ouviu no palheiro o riso de uma mulher. Leve e cauteloso, parou.

Aproximou-se do palheiro, sentou-se na areia e pôs-se à escuta.

No palheiro encontrava-se o seu cocheiro o ruivo e Clara filha de

um comerciante e lavrador. Os dois jovens faziam planos para o

futuro, a rapariga encontrava-se grávida mas o seu pai não

permitia tal namoro ou tal gravidez, o seu pai queria que ela casa-

se com um fidalgo. O ruivo comentava também a maneira como a

patroa, (Maria dos Prazeres) o olhava, parecia que o queria comer.

Page 6: Uma abelha na chuva

Resumo do livro

Álvaro ao ouvir tudo isto só conseguia pensar numa maneira de se

vingar do cocheiro então, decidiu contar tudo o que ouviu ao pai da

rapariga, dirigiu-se à loja do pai da rapariga e conta-lhe sobre a

gravidez da sua filha com o seu cocheiro. O pai da rapariga sem

pensar duas vezes decide matar o cocheiro e assim o fez. Clara

quando se apercebe do crime que o pai cometeu entrega-o a

policia, mas o desgosto da rapariga era tanto que ela acabou por

se suicidar.

Page 7: Uma abelha na chuva

Citações Favoritas

“ Tinha o brandy à mão, na mesinha holandesa que viera do

palacete de Alva, uma das ninharias que o sogro pudera reunir para

a prenda de casamento…” (pág.33)

“ – Onde é que há brandy nesta casa ? Onde é que há brandy

nesta casa ?” (pág.127)

“ Já sei que foi o brandy, Silvestre, já sei que os vómitos foram de

arrependimento. Deixa-me em paz.” (pág. 61)